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APOCALIPSE

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O LIVRO DE APOCALIPSE – (22 capítulos)

 

Escrito por João (Apocalipse 1:1) enquanto prisioneiro exilado na Ilha de Patmos (Apocalipse 1:9) por volta do ano 95 (D.C) no fim do reinado do Imperador Domiciano (81-96 D.C) no primeiro século da era Cristã.

O Livro de Apocalipse é um Livro de Revelações finais para fechar a Bíblia para que o cumprimento das profecias até aos dias do fim, possa ser acompanhado, entendido e contemplado por todos os filhos de Deus com discernimento, prudência e sabedoria.

 

Deus deixou-nos este último Livro, não para provocar pânico ou terror face a estes tempos que estamos a viver, na iminência do Arrebatamento e do início da Tribulação, mas para dar aos fiéis a viva esperança da redenção, assim como sacudir os mornos para os perigos do que é não ser achado aprovado ao dia do “resgate” ficando na Terra com todos aqueles a quem a tribulação visa moer para a conversão.

O Livro do Apocalipse não é um Livro para os descrentes, ímpios, que desprezam a ideia de que o mundo tem um fim, e de que Deus é a autoridade que conduz a história do mundo, e dos Homens.

É um Livro para crentes, sejam eles os que crêem pela fé do Espírito e são fiéis (os do arrebatamento) ou para os que crêem ainda superficialmente pela emoção em dureza de coração (os que serão moídos na tribulação para a conversão).

 

Todo o Livro de Apocalipse representa uma escala temporal dos momentos finais da Terra, que antecedem a tribulação (dos capítulos 1 ao 4) ao início da Tribulação (Capítulo 5 e 6), o período completo da tribulação (Capítulos 6 ao 19) e por fim ao período do início do Reino Milenar de Jesus, até à batalha final, e aos novos céus e nova terra que representam a eternidade como o formato final do plano de Deus reservado para nós (capítulos 20 ao 22).

 

Desta forma então podemos dividir o Livro de Apocalipse em momentos descritivos, ou fases cronológicas do plano de Deus para os dias do fim.

 

1º momento da narrativa (Apocalipse 1:1 a Apocalipse 4:11): Estabelece o processo de inicialização da Revelação apresentando a autoridade do Senhor Jesus, como o autor do Livro de Apocalipse e o autor das cartas às suas Igrejas; As revelações são entregues em primeira mão aos filhos do reino, dirigidas por 7 cartas a 7 igrejas particulares, por meio de saudação, exortação e doxologia, cujo propósito é apresentar a realidade iminente da Tribulação, e sacudir a Igreja para estarem preparados para o arrebatamento e a entrada nos céus.

 

2º momento da narrativa (Apocalipse 5:1 a Apocalipse 5:14): Nos céus está o Trono de Deus, onde O Cordeiro de Deus que é O Senhor Jesus está exaltado; Ele é Aquele que preparou as cartas às Igrejas para preparar o Seu povo, que agora está diante Dele, na figura de João e dos 24 Anciãos.

Neste momento a Igreja arrebatada está diante do Trono, onde Jesus coroado, passa agora a receber oficialmente a Sua autoridade como Juiz sobre toda a Terra.

O rolo com 7 selos contrasta agora com as 7 cartas enviadas às igrejas; as 7 cartas para os fiéis e obedientes, e os 7 selos para os rebeldes e resistentes.

Assim que Jesus é evidenciado como O único com poder para julgar a Terra, o louvor e a adoração enchem a sala do Trono, marcando a celebração dos Santos nos céus, enquanto na Terra haverá “pranto e ranger de dentes” no início da Tribulação e do juízo dos últimos dias.

 

3º momento da narrativa (Apocalipse 6:1 a Apocalipse 16:21): A abertura dos 7 selos marca o início da Tribulação. A partir daqui a Igreja só aparece no capítulo 19 como “A Esposa” vindo gloriosa nos céus com O Senhor Jesus; os 7 selos são apresentados como o início dos juízos Divinos, e são seguidos pelas 7 trombetas, e por fim as 7 taças da Ira com 7 pragas percebendo-se um tom de juízo crescente, até explodir na vinda gloriosa de Jesus nos céus para “pisar o lagar da ira de Deus”.

 

4º momento da narrativa (Apocalipse 17:1 a Apocalipse 18:24): Entra em cena a condenação da “grande prostituta”, ou a “Grande Babilónia” como o sistema religioso ecuménico liderado pelo Falso profeta associado ao governo do Anticristo. A vingança de Deus, dos santos mortos às mãos desta falsa igreja universal, trará juízo e destruição a todos quantos não saíram dela a tempo, incorrendo em suas pragas. O juízo deste falso sistema religioso, dá início à recta final de oportunidades que Deus dá aos que habitam na terra, de se arrependerem, antes que venha o Juízo final.

 

5º momento da narrativa (Apocalipse 19:1 a Apocalipse 20:6): Ainda haverá salvação durante todo o período da Tribulação, até ao momento da vinda gloriosa de Jesus diante de toda a Terra, mas Sua vinda, trará o Juízo final, e também a separação final entre os que entrarão no Milénio, e os que serão lançados no inferno. Este é o momento da Batalha do Senhor Jesus contra as Nações congregadas do Armagedão, e Sua vitória sobre eles. O Diabo será preso por mil anos, e começa então o reino do Milénio, um reino de justiça e equidade debaixo da autoridade do Senhor Jesus.

 

6º momento da narrativa (Apocalipse 20:7 a Apocalipse 20:15): Após terminar o Milénio o Diabo será solto, produzindo uma nova rebelião entre aqueles que durante mil anos viviam debaixo do reino Milenar de Jesus porém sem serem verdadeiramente convertidos de coração a Ele. Esta última rebelião será esmagada pelo Senhor Jesus permanentemente, lançando agora o Diabo no lago de fogo, dando lugar ao grande julgamento do Trono Branco onde o Diabo e todos os seus seguidores serão lançados fora no inferno em tormento eterno.

 

7º momento da narrativa (Apocalipse 21:1 a Apocalipse 22:21): Entram os Novos céus e Nova Terra, e a descrição da Nova Jerusalém, a cidade eterna, e todo o seu esplendor. O Senhor Jesus e a Sua Glória demonstram um reino eterno concedido a todos os Seus salvos. A partir deste momento entra a Eternidade em Glória e todos os mistérios dos planos de Deus para nós.

Capítulo 3 -Vers. 1 a 11
Capítulo 3 -Vers. 12 a 22
Capítulo 4 -Vers. 1 a 11
Capítulo 5 -Vers. 1 a 14
Capítulo 22 -Vers. 1 a 10

Um breve resumo de todo o Livro de Apocalipse nos permite enquadrar melhor o plano eterno de Deus marcado nestes 22 capítulos de estudo e o conteúdo de cada um de modo sucinto:

 

- Apocalipse 1 - Introdução apresentando Jesus como a autoridade não só das revelações dadas, mas a autoridade sobre a Igreja e o mundo em geral. É feito um apelo de alerta para a vinda iminente do Senhor, e as 7 Igrejas da Ásia (Éfeso, Esmirna, Pérgamo, Tiatira, Sardes, Filadélfia, e Laodicéia ) recebem o Livro de Apocalipse inteiro, como mensagem de auto-examinação e preparação para os últimos tempos revelados profeticamente.

Isto é também uma mensagem de aviso para a igreja dos últimos dias para estar preparada e vigilante para se encontrar com O Senhor por meio do arrebatamento!

- Apocalipse 2 - As cartas às Igrejas de Éfeso, Esmirna, Pérgamo e Tiatira são registadas com avisos e alertas, assim como promessas feitas mediante a aprovação ou reprovação da prestação dos servos ao Seu Senhor.

- Apocalipse 3 - As cartas às Igrejas continuam agora dirigidas às últimas 3 igrejas de Sardes, Filadélfia, e Laodicéia e são registadas igualmente com avisos e alertas, assim como promessas feitas mediante a aprovação ou reprovação da prestação dos servos ao Seu Senhor.

Destas 3, duas estão espiritualmente mortas e equivocadas acerca do seu préstimo aprovando-se a si mesmas, sendo reprovadas pelo Senhor; A Igreja de Filadélfia no meio das duas, porém é louvada, e das 7 igrejas recebe uma promessa exclusiva de escapar às Tribulações descritas dos tempos que se seguem, na figura do "Arrebatamento".

- Apocalipse 4 - João após os avisos às Igrejas sobre seu préstimo e as realidades da Tribulação e Arrebatamento, como consequências da aprovação ou reprovação , é feito exemplo para demonstração da fidelidade de Deus no cumprimento das Suas promessas, sendo Ele mesmo arrebatado ao terceiro céu, onde se encontra diante do Trono e da Sua Majestade em Glória. 

Ali João passa a testemunhar em primeira mão, do Louvor no céu, da exaltação e da ordem e estrutura da Hierarquia Eterna;

4 seres sobrenaturais e 24 Anciãos apresentam total rendição, submissão e adoração à Santidade de Deus Pai que Reina sobre todos! A descrição destes 2 tipos de adoradores esclarece que tanto os seres celestiais como os seres humanos foram todos criados para servir e adorar ao Deus eterno. A Majestade, Autoridade e Santidade de Deus são postas aqui em evidência.

- Apocalipse 5 - É apresentado um "Livro selado por 7 selos", apresentando a lista dos Juízos de Deus preparados para serem despejados sobre a Terra; A Majestade, Autoridade e Santidade de Deus apresentadas no capítulo anterior são agora espelhadas directamente na Pessoa de Jesus O Cordeiro, o único que pode abrir os selos e aplicar a Justiça na forma dos Juízos.

Jesus apresenta a graça e o arrependimento até ao capítulo 3 na figura das Igrejas e mensagem a elas dirigida; A partir do capítulo 4, as Igrejas não são mais referidas, e havendo a figura do arrebatamento passado, fica somente a ideia de Jesus como Justiceiro dando início ao período da tribulação onde a graça vai se extinguindo à medida que a ira vai aumentando. Agora todo o Louvor e adoração é dirigido especificamente a Jesus O Deus Filho que exerceu tanto o papel de Salvador e Redentor dos Homens, como exercerá agora o papel de Vingador e Justiceiro.

- Apocalipse 6 - Começa a abertura dos Selos, sendo que o primeiro selo aberto, marca o Início do período da Tribulação como os últimos 7 anos da Terra antes da volta do Senhor para se levantar sobre as Nações rebeldes e instituir o Reino do Milénio.

O Primeiro selo trata de um período onde 4 cavaleiros se tornam símbolos que marcam diversos eventos destinados a submeter a Terra a toda a espécie de provações, adversidade e juízos. Neste capítulo 6 selos são abertos marcando uma intensidade de desgraças e catástrofes, que assolam a Terra.

- Apocalipse 7 - 4 Anjos são agora postos em evidência com poder de "danificar a Terra", porém, antes que apliquem seus juízos, vemos outro Anjo levantar-se para proteger e selar separando 144 mil homens, na quantidade de 12.000 de cada Tribo de Israel particularmente escolhidos por Deus para constituir um sacerdócio celestial eterno.

João recebe ainda a visão de uma grande multidão de pessoas nos céus, vindos da Tribulação, diante do Trono de Deus, louvando e adorando juntamente com os Anjos, os 4 seres viventes, e os 24 Anciãos.

- Apocalipse 8 - O último dos 7 Selos é aberto no céu, e o "Silêncio" que provoca é sinal da mudança de tom, marcando um aumento considerável dos Juízos de Deus, agora que muitos dos santos já partiram da Terra estando protegidos nos céus.

Surgem agora 7 Anjos com 7 Trombetas, e 4 deles tocam seus instrumentos causando grandes cataclismas, trazendo verdadeira devastação à Terra; 

- Apocalipse 9 - O quinto e sexto Anjo tocam as suas trombetas aqui, e novamente vemos um aumento da intensidade e severidade dos Juízos de Deus! Fica evidente que à medida que os filhos de Deus partem da Terra, e o período da Graça nestes dias está preste a terminar, que mais acentuados e potentes são os castigos de Deus; por certo para trazer ainda até, o mais duro dos resistentes ao arrependimento por meio da misericórdia; Porém também é evidente que para a grande maioria da Terra, nem este aumento de sofrimento os demove da sua rebelião para se converterem ao Deus eterno.

- Apocalipse 10 - Um Anjo forte aparece nos céus apresentando semelhanças com O próprio Senhor Jesus (demonstrando uma autoridade hierárquica superior) e por meio da sua interação, 7 vozes nos céu emitiram 7 trovões; Um segredo é então anunciado a João, que por ordem Divina, foi impedido de registar para que o seu conteúdo permaneça oculto

Há um clima de tensão sobre o que está para ser revelado, e João recebe por meio de símbolos a ordem de profetizar ainda a muitos Povos, Línguas e Nações.

Isto indica que no meio de toda a aplicação da Justiça de Deus por meio da Ira, o amor de Deus e Sua Graça ainda alcançarão muitos nestes dias.

- Apocalipse 11 - Aqui é feita uma retrospectiva cronológica, em que voltando atrás até ao início do tempo da Tribulação na Terra e ao tempo dos 4 cavaleiros do Apocalipse informações adicionais são reveladas para se entender o estado do mundo nesses dias de um ponto de vista cultural, político e ideológico.

Há uma associação directa entre o aumento de intensidade dos Juízos de Deus e o aumento das afrontas daqueles que praticam a iniquidade diante de Deus.

A invasão de Jerusalém, a oposição do mundo à autoridade das 2 Testemunhas, a união global na celebração do pecado, marcarão os eventos que andarão de mão dada com os Juízos de Deus em resposta.

Após a morte das 2 testemunhas, a abertura do 7º selo, prepara o cenário da Terra para a rota final dos conflitos entre os homens na terra, e entre os Homens e Deus!

- Apocalipse 12 - Novamente há uma retrospectiva cronológica seguida de uma profecia futura neste capítulo, fornecendo informações que nos levam a alguns momentos históricos decisivos dentro do plano eterno de Deus: (1) Primeiro uma visão do passado com a queda de Satanás e dos anjos que o seguiram no princípio da criação antes do Éden; (2) Depois, a inimizade de Satanás em oposição ao plano glorioso de redenção em Jesus, em referência directa à tentativa falhada do passado de atentar contra a vida de Jesus menino por meio de Herodes; (3) Depois, no futuro com a visão da queda de Satanás e seus exércitos dos céus, sendo precipitados na terra, possuindo o Anticristo na metade do tempo da Tribulação; (4) Por fim no tempo futuro da segunda metade da Tribulação ainda a visão da protecção de Israel no deserto durante a perseguição do Anticristo em que fará guerra contra o povo santo, e ao remanescente dos salvos entre as Nações da Terra.

- Apocalipse 13 - No seguimento das retrospectivas cronológicas, João recebe também a visão futura da ascensão do Anticristo no cenário Mundial; O princípio do capítulo trata do momento algures no meio da Tribulação, quando o Anticristo será ferido de morte por blasfemar contra O Deus de Israel por meio da abominação da desolação profetizado por Daniel, e for aparentemente "ressuscitado" pelo próprio Satanás que possuirá neste momento o seu corpo. A partir deste momento o perfil do Anticristo de Homem de paz, mudará para o de um tirano, virando-se contra o povo Judeu e as Nações que lhe conferiram o poder do governo Mundial.

O Falso Profeta, será levantado também para lhe atribuir a autoridade religiosa implementando uma espécie de "califado religioso" por meio da "marca da besta" que será um sistema de controlo e vigilância global debaixo de uma lei de adoração imposta ao Anticristo em submissão total

Por meio deste sistema de opressão o Anticristo perseguirá mundialmente todos os que professarem resistência, fazendo primeiramente guerra aos Santos nestes dias que serão martirizados.

- Apocalipse 14 - Novamente há uma referência aos 144 mil homens selados, agora ao lado de Jesus O Cordeiro trazendo o leitor de volta da retrospectiva que havia sido feita, à sequência dos capítulos 7 e 8 com o final das 7 trombetas, passando no capítulo 15 agora para as 7 taças da Ira.

Esta continuidade foi interrompida para mostrar eventos passados e futuros para contexto, sendo que agora a rota final de eventos toma de novo o seu curso cronológico.

Uma última oportunidade de receber a Graça é dada por meio agora de um Anjo que proclama o Evangelho eterno a todo o mundo.

Logo e quase paralelamente há um momento de Juízo em que Jesus aparece para "pisar o lagar da ira de Deus" descrevendo a hora em que O Próprio Jesus brevemente começará a aplicar pessoalmente o Juízo que O Pai Lhe deu em autoridade sobre toda a Terra. O primeiro alvo do Juízo do Senhor a abater é a "grande Babilónia" como o sistema religioso governado pelo falso Profeta (o sistema ecuménico e Diabólico de união de todas as religiões);

- Apocalipse 15 - Os 7 Anjos e as 7 últimas Taças da ira de Deus são colocados em evidência perante um ritual cerimonial no céu em que O Senhor Deus é glorificado em poder e autoridade terrível, aludindo para o contraste em que havia na autoridade do Anticristo no capítulo 13; Se as pessoas temiam este homem terrível, agora é evidenciado que o temor a Deus deve ser maior, pois Seu poder e Sua vingança é muito mais temível.

- Apocalipse 16 - Este capítulo torna evidente que muitos dos eventos que acontecem entre o capítulo 14, 15 ,16, 17, 18 e 19 são paralelos; Aqui vemos progressivamente a sentença das 7 Taças da Ira derramadas sobre os que tomaram a marca da Besta do capítulo 13; O ajuntamento das Nações rebeldes congregando-se para a Batalha final do Armagedão; e o Juízo da "grande Babilónia" prestes a começar.

- Apocalipse 17 - A "grande Babilónia" é condenada e sua destruição é justificada nos actos da perseguição e morte dos santos, na fornicação e abominação da prostituição religiosa com que contaminaram a terra no cenário religioso, político, e ideológico; Os 7 montes localizam o centro do seu poder em Roma e apontam para a Igreja católica Romana; É evidenciado que sua influência parte da sua mistura com a política e o estado, amontoando riquezas terrenas com as quais se posicionou no controle da religião mundial.

Deus proverá a sua destruição da mão do próprio sistema político do Anticristo, quando este governo mundial se virar contra ela nestes dias.

A guerra das Nações mundiais contra Jesus O Cordeiro, também produzirá guerra entre eles, uns com os outros, mas a vitória final sobre todos será do Rei dos Reis, Jesus e do Seu povo Santo, onde está a verdadeira supremacia.

- Apocalipse 18 - Continuação da descrição da queda da "grande Babilónia" e a vergonha e o escândalo que produzirá mundialmente quando a sua opulência for abatida até ao chão pelo Senhor que a Julga. 

- Apocalipse 19 - Imediatamente, assim que os reinos da Terra se viram contra a "grande Babilónia", e ela arde até ao chão, unidos com o auxílio da Besta se viram para fazer guerra contra O Senhor Jesus num embate frente a frente.

Entre os capítulos 16 até ao 19 há um imediatismo dos eventos em sequência sendo capítulos paralelos que descrevem o estado de tensão destes dias convergindo na batalha do Armagedão citada no capítulo 16.

Aqui é então descrito o momento glorioso em que os céus se abrem para revelarem O Senhor Jesus em toda a Sua Glória, e Seus Anjos e Igreja glorificada ao Seu lado fazendo um contraste entre os exércitos da Terra insignificantes contra os exércitos dos Céus servindo ao Senhor dos Exércitos, Jesus O Rei dos Reis e Senhor dos Senhores! Este é o momento em que a Graça após ter alcançado os últimos santos, termina para dar lugar ao Juízo sobre todos os que não têm Jesus como Senhor e Salvador.

Os 7 anos da tribulação terminam, havendo os 7 dias da celebração das bodas do Cordeiro no céu, dado lugar às Bodas, e à última ceia do Cordeiro; Assim sendo, acaba a festa e começa a exterminação com a ceia da carne dos ímpios, para limpar a Terra e dar início ao Reino Milenar de Jesus na Terra.

O Anticristo e o Falso Profeta são lançados vivos no Lago de fogo, O inferno Final sendo julgados imediatamente, e estreando aquele lugar.

- Apocalipse 20 - O sétimo Milénio da Terra, ou o Reino Milenar de Jesus começa com o aprisionamento de Satanás durante mil anos; O governo Mundial do Anticristo, um reino de terror e morte é substituído agora por uma Teocracia, onde Deus Reinará na Terra e Seu Filho Jesus implementará um reino de justiça, paz e prosperidade, trazendo a utopia que o mundo perdido desejava e nunca verá. 

Após os mil anos terminarem, Satanás será solto uma última vez para a guerra final de Gogue e Magogue que é a segunda fase do Armagedão, estando ligadas simbolicamente pela rebelião mundial, unida na afronta a Deus.

O Senhor derrotará Satanás permanentemente lançando-o no Lago de fogo para se juntar ao Anticristo e o Falso Profeta; 

Destruirá também todos os rebeldes, que durante o Milénio nasceram da carne dos últimos homens da Terra que não foram glorificados na vinda final de Jesus e seguiram Satanás nesta batalha desprezando o reino de Jesus e Sua autoridade. 

Um último exemplo de Graça andando de mão dada com o juízo da "vara de ferro" deixará evidente que o pecado não está somente na influência de Satanás (até então preso), mas na própria carne do Homem rebelde

O Grande Julgamento do Trono Branco tomará lugar, abrindo-se os Livros da História da Terra e da vida de todos os Homens perdidos, sendo julgados todos os que seguiram a carne e satanás até ao  Lago de fogo eterno, os que a Bíblia afirma não terem o seu nome escrito no Livro da vida. A morte e o inferno são também lançados neste lugar, e é o fim da era do pecado.

- Apocalipse 21 - O fim do Milénio chega, e também o fim da afronta. A partir daqui entra a Eternidade através da criação dos Novos céus e Nova Terra

A cidade dos céus, a "nova Jerusalém" desce até à nova Terra criada e a sua descrição aponta para a Glória de Deus e o galardão da fidelidade em prosperidade eterna

Este é um lugar exclusivo aos filhos de Deus onde o pecado jamais entrará para todo o sempre!

- Apocalipse 22 - A Glória da eternidade continua a ser descrita nos detalhes de nova Terra e Cidade permanente na qual os salvos andarão à Luz do Cordeiro!

A árvore da vida e a vida eterna estão evidenciadas como o cumprimento das promessas de Deus e o restauro ao formato do Éden original.

É feita uma última advertência sobre a autoridade e supremacia de Jesus como O Alfa e O Ómega, para que a bíblia termine na revelação que Ele é O Princípio e O fim de todas as coisas até à Eternidade e que Sua volta está para breve!

A última mensagem aponta para a credibilidade confiável da Palavra de Deus e o perigo que é alguém querer fazer para si qualquer outra Verdade que não aquela que Deus já revelou!

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