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SACUDI A POEIRA DOS VOSSOS PÉS

  • Writer: desaovicente
    desaovicente
  • Sep 22, 2024
  • 25 min read

Muitas pessoas conhecem e usam a expressão "sacudir a poeira dos pés" usada pelo Senhor Jesus em Mateus 10, mas não sabem devidamente o contexto, nem o verdadeiro significado que essa expressão tem na forma como Jesus a diz. 

A passagem de Mateus 10 marca o início da obra que seria a base prática da grande comissão dada pelo Senhor Jesus mais tarde à Sua Igreja em (Mateus 28:19-20).


Se repararmos, há uma continuidade de acções práticas ensinadas pelo Senhor Jesus na preparação dos Seus discípulos desde o momento em que Ele é Baptizado por João o Baptista, o que é importante observar, antes de se meditar na mensagem de Mateus 10 e o significado desta expressão em maior profundidade.


Um resumo breve dos capítulos 3 ao 10 do Livro de Mateus nos ensina o seguinte:


Resumo de Mateus 3 - Jesus é Baptizado e reconhecido publicamente por Deus Pai e Pelo Espírito Santo como O Filho de Deus em autoridade (Mateus 3:16-17); Ele, a Sua doutrina, graça e justiça representam O "Reino" que João anunciava no deserto no início do capítulo (Mateus 3:2). 

Jesus é apresentado como O Messias prometido do Velho testamento, e o cumprimento das Escrituras a Seu respeito (Mateus 3:11-12).


Resumo de Mateus 4 - Jesus é tentado pelo Diabo para revelar o que o capítulo anterior deixou claro; Jesus é 100% Homem e 100% Deus, tendo na maior fraqueza resistido a todas as tentações do Diabo sem pecado. Esta é a forma que aprouve a Deus usar para demonstrar a irrefutável Divindade de Jesus.

Isto era importante tornar evidente, antes da obra da Cruz ser consumada, para que entendamos porque razão só Ele pode perdoar pecados

Por isso, primeiro Ele é provado ser de origem Divina como Filho de Deus no Baptismo, para de seguida ser comprovado perfeito e sem pecado em sua interação com o Diabo no deserto.

Neste capítulo 4, a confirmação de que Ele é O Messias, a Luz do Mundo, permanece para acentuar a Legitimidade e a autoridade de Jesus como Mestre e Redentor (Mateus 4:14-16); 

Logo depois de se demonstrar na prática que Ele era quem havia de ser, Ele começa imediatamente a pregar O Evangelho (Mateus 4:17) e a recrutar Discípulos como pescadores de Homens (Mateus 4:18). 

Repare-se que até Jesus nas escrituras nos revela que o carácter de alguém é demonstrado na realidade prática da obra, dando Ele mesmo o exemplo! 

Primeiro é importante alguém ser identificado, por quem ele é, mas logo de seguida, aquilo que ele faz, certifica com integridade ou não, quem ele afirma ser.  


Se você diz que é filho de Deus, crente, convertido, nascido de novo, mas não se comporta como tal, você é uma fraude, um impostor, um mero religioso, como os fariseus a quem Jesus se opõe desde o princípio do Seu Ministério.

Esta era a primeira lição que os discípulos deviam aprender! A nossa legitimidade e credibilidade para sermos aprovados para a Obra, vem da demonstração prática e pública das qualidades que de nós são pedidas. 

Porque Jesus foi aprovado pelo Pai, e comprovado pelo Profeta João publicamente, Ele agora pode aprovar Seus discípulos e seguidores, dando-lhes também uma obra a fazer em Seu nome! 

Tudo que Jesus faz é feito com ordem e propósito visando um exemplo perfeito a seguir. 

Agora faz mais sentido ler as palavras Dele ditas a João, no capítulo anterior dizendo: "assim nos convém cumprir toda a justiça" (Mateus 3:15). O mundo diz: "Faz o que eu digo mas não faças o que eu faço". Jesus nos diz: "Façam o que eu digo, e façam o que Eu faço"!


Resumo de Mateus 5 - Reunindo aqueles que O seguiam diante de Si, Jesus estabelece uma perfeita visão do Reino anunciado, Um Reino de Verdade e de Justiça, pureza e paz, apresentando as bem aventuranças no Seu sermão do monte (que é o grande sermão desta passagem), de modo a fortalecer o carácter dos Seus seguidores evidenciando ainda que a obra requer sacrifícios, entrega e sujeição, por meio do sofrimento e perseguição que viriam, dos quais também vem a recompensa espiritual e a Glória (Mateus 5:1-12). 

Jesus não persuade Homens a segui-lo apresentando somente uma versão de bênção e facilidade (como muitos falsos pregadores o fazem por engano), mas na Verdade, que a obra para a qual Ele nos chama, tem também a sua dose de dificuldades e sacrifícios que de nós é pedido (João 16:33) (Mateus 10:22). 

Se a sua vida cristã portanto não sofre aflições nem a perseguição do mundo, se você não é afrontado por anunciar e viver a Verdade, algo de errado se está a passar na sua vida espiritual, pois Jesus apresentou uma vida ao Seu serviço diferente da que você viveNo Cristianismo verdadeiro, só usa a coroa, quem carrega a Cruz, e Ele mesmo nos dá o exemplo.

Jesus também não persuade ninguém a segui-lo apresentando liberdade para cada um servir conforme lhe apetece ou servi-lo somente em palavras ditas da boca para fora, mas em cumprimento prático e obediente (Lucas 6:46-49). Confirmando isto, Tiago diz: "E sede cumpridores da palavra, e não somente ouvintes, enganando-vos a vós mesmos." (Tiago 1:22)

Para isto Jesus apresenta no fim da passagem uma longa lista de situações, onde distingue a espiritualidade verdadeira, daquela que vem do ritualismo da religião (Mateus 5:13-48). Isto é propositado para constranger e evidenciar a distinção real que existe no Cristianismo verdadeiro, da espiritualidade falsa e religiosa que muitos vivem enganando-se a si mesmos.

Isto nos ensina portanto, que reconhecer Jesus, seguir a Jesus, e viver como Jesus, inevitavelmente, criará uma divisão entre os Homens, distinguindo-os e separando-os segundo o seu perfil espiritual.


Resumo de Mateus 6 - A lista que distingue a Espiritualidade verdadeira da Religião falsa do capítulo anterior, continua aqui neste capítulo seguinte, e O Senhor Jesus persiste fervorosamente em definir situações comuns onde o carácter da obra define o carácter do Homem e a integridade do coração diante de Deus (Mateus 6:1-23). 

Para isto Ele desconstrói a ideia de moralidade que a religião tem, distinta dos valores morais que Deus realmente tem e pede de nós (Mateus 6:14-34). 

Havendo ensinado isto, a meio do Seu discurso nos dá o modelo perfeito de oração (Mateus 6:9:13) como resposta à sensação de vazio que fica quando o Homem se apercebe que seu sentido de justiça moralista e a sua religião idólatra não são nada diante de Deus (Isaías 41:29). 

A oração serve o propósito de nos fazer chegar a Deus para que Ele nos ensine a Sua justiça em Verdade. E nenhum momento é melhor, do que aquele em que nós somos enfrentados com a realidade da nossa miséria espiritual e da pobreza da nossa religião fingida. 

O homem tem necessidade de ver a sua verdadeira miséria sendo exposta, de modo a que a saída da vergonha e vulnerabilidade, seja somente a oração em súplica

Havendo feito isto, suas orações a Deus podem agora ser feitas com o coração correcto e predisposto à entrega e sujeição em verdadeiro arrependimento.

As orações de homens que não entenderem ainda a sua miséria espiritual diante de Deus, em vez de serem de sujeição em acção de graças e súplica por perdão e misericórdia, são somente listas de desejos em momentos de necessidade pessoal, como se Deus fosse um génio da Lâmpada criado para servi-los.

A oração modelo de Jesus é um exemplo e lição perfeitas de sujeição, humildade, reverência, dependência de Deus, confiança em Seus desígnios, obediência e desejo de Santidade

Tudo aquilo que os Homens enganados pela religião e o falso evangelho devem aprender depois de serem libertos pelas Verdades que Jesus ali lhes anuncia (João 8:32).


Resumo de Mateus 7 - Jesus no terceiro capítulo seguido continua a fazer uma distinção entre o comportamento dos religiosos, e a conduta que Deus pede dos Seus Santos, de modo a que os discípulos e todos os Seus seguidores possam entender a diferença real que há entre eles, e também procurem distinguir-se e separar-se daqueles que Jesus reprova em Suas palavras (Mateus 7:1-15); Novamente a distinção foca-se na parte prática dos frutos produzidos (Mateus 7:16-20).

Depois Jesus remata no final desta mensagem, o fim ou o "final" daqueles que seguem a religião sem relacionamento com Deus, e daqueles que investem em firmar sua fé e espiritualidade somente em Jesus o único fundamento no qual se devem construir quaisquer obras de empreendimento pessoal (Mateus 7:21-27).


Resumo de Mateus 8 - De seguida, para rematar as aulas "teóricas" de exemplos de conduta passados àqueles que O seguiam, Jesus passa para a parte "prática" que os discípulos de carácter renovado, passarão também a praticar em Seu nome quando Ele lhes munir dessa autoridade posteriormente. 

Para isto Jesus opera vários milagres e feitos diante do povo (Mateus 8:1-16) em testemunho vivo, novamente cumprindo profeticamente aquilo que as Escrituras falavam a Seu respeito (Mateus 8:17). 

De seguida começam agora os exemplos de como a obra que Deus nos dá para fazer, rapidamente enfrenta desafios, como a hipocrisia (Mateus 8:19:22) a incredulidade (Mateus 8:26) e a resistência em oposição (Mateus 8:33-34).

As lições cada vez se tornam mais reais e práticas, para que os discípulos reparem a sintonia e a coerência que há entre as palavras e ensinamentos de Jesus com a realidade espiritual deste mundo caído.

Este recrutamento de Jesus desde o capítulo 4, tem vindo a aumentar em lições práticas, e testemunhos públicos, para que fique evidente que é assim que o progresso espiritual do crente deve seguir para se tornar habilitado para toda a boa obra (2 Timóteo 3:17) que é o fim de todas as lições que a Palavra de Deus apresenta para nós -o serviço real.


Resumo de Mateus 9 - Este capítulo é um resumo dos capítulos anteriores colocado em prática, e igualmente a última lição que os discípulos iriam testemunhar na sua preparação, para de seguida irem enfrentar os mesmos desafios pessoalmente. 

A hipocrisia, incredulidade, resistência, oposição, e confronto da religião para com Jesus nos dá a visão correcta de como é a vida de um Filho de Deus que se dedica a fazer a obra que lhe é proposta. 

Aqui vemos um contraste alternado entre Jesus operando milagres na demonstração da Graça, provocando a oposição do Legalismo religioso incrédulo e hipócrita (Mateus 9:1-34). 

No final da passagem é apresentada a visão do mundo onde os obreiros estão em falta, e esta é de miséria e perdição em ignorância; O mundo precisa de obreiros voluntários e dispostos a sacrificar-se por amor a Deus e ao Evangelho


Na realidade da Igreja que você frequenta quantos você pode identificar como verdadeiros Obreiros preparados para a Seara?


O Mundo precisa de pessoas que façam aquilo que falam, que coloquem em prática os valores que supostamente defendem, que possam agir de acordo com a integridade do serviço que proclamam ter recebido do Seu Senhor.

Isto porque de crentes impostores, estão as igrejas cheias.


Jesus remata evidenciando a necessidade de que muitos Homens se façam discípulos, e partam activamente para a obra, fazendo cada um a parte que lhe cabe como servo obediente (Mateus 9:36-38) O fim do servo útil e do servo inútil, são apresentados pelo Senhor mais tarde na passagem de (Mateus 25:14-46).


MATEUS 10


Aqui neste capítulo vamos ver agora o seguimento dos capítulos anteriores, e o contexto na realidade prática dos ensinamentos de Jesus. 

Logo no início do capítulo e após as várias lições e exemplos práticos, vemos O Senhor Jesus escolher agora 12 discípulos para começar aquilo que seria a base da Igreja e o Ministério da pregação da Graça na Terra (Mateus 10:1-4).


O Número 12, representa a perfeição do plano de Deus para a realidade eterna.

A razão porque são 12 Homens escolhidos, é para nos passar a ideia de que Jesus busca Homens para O Servirem eternamente.

O serviço é para sempre, e como tal, é e também a sujeição e a obediência e estas começam no momento em que alguém se define como "Seguidor de Jesus".


Seguindo a ordem do plano de Deus eterno, O Senhor Jesus determina aos 12 discípulos que o Ministério comece primeiro pela casa de Israel, o povo Judeu, e não pelos gentios (Mateus 10:5-7). 


Há vários ensinamentos a tirar desta decisão do Senhor Jesus passada aos 12.

Se alguém tem um coração segundo a ordem e a justiça de Deus, deve sempre atentar para fazer o bem àqueles que lhes são mais próximos em primeiro lugar. 

Quando o amor e a justiça são perfeitos em santidade, há uma sensibilidade e ordem particular de pensamento e acções. 

Não é natural que alguém ame ou honre mais os estranhos do que os seus próximos, e quando isto acontece, logo entendemos que há um problema na "qualidade" do amor professo.

Paulo também reafirma esta ordem de prioridade aos Gálatas por carta, mostrando a coerência do amor aplicado dizendo: "Então, enquanto temos tempo, façamos bem a todos, mas principalmente aos domésticos da fé." (Gálatas 6:10).


Paulo sabia que havia muitos corações ingratos no meio dos gálatas, de desprezarem aqueles que entre eles mereciam ser honrados, para honrarem aqueles que deviam ser desprezados.

Até Paulo se viu na mira da ingratidão e insensatez dos Gálatas neste sentido quando a consideração que eles tinham por Paulo rapidamente havia dado lugar a uma resistência em inimizade (Gálatas 4:16). 

Tudo isto por causa de começarem a honrar homens de fora, que os desviavam da verdade noutro tipo de doutrina e Evangelho (Gálatas 1:6-7) (Gálatas 3:1) criando uma Igreja dividida. 

A ingratidão de não reconhecer onde a honra deve ser dirigida, é o que levou os Gálatas a ouvirem "outro evangelho" a e seguirem doutrinas diferentes das que tinham aprendido de Paulo. 

Se realmente eles tivessem mantido a mesma consideração por Paulo e por os ensinamentos que ele lhes passou, nunca os "anátemas" de (Gálatas 1:8-9) se tinham introduzido no seio da igreja para os enganar.

Por isso Paulo os persuade à gratidão e consideração correctas dizendo: "E o que é instruído na palavra reparta de todos os seus bens com aquele que o instrui." (Gálatas 6:6) redirecionando a honra mal dirigida dos Gálatas para aqueles que entre eles faziam o papel que Paulo também fez.


Nos dias de hoje isto ainda acontece, quando dentro das nossas igrejas vemos irmãos e Pastores serem desonrados, por outros irmãos que seguindo pastores da internet ou seu próprio coração em vez da palavra de Deus, são levados por qualquer vento de doutrina (Efésios 4:14), não se deixando instruir e admoestar em profunda resistência à Verdade; Pessoas que não reconhecem os Ministros de Deus entre eles, e as palavras de sabedoria que eles lhes transmitem por admoestação. Estes são os "insensatos gálatas" dos dias de hoje.


O Senhor Jesus sabe que a coerência e integridade de um carácter verdadeiro firmado em amor e justiça, tem as prioridades e ordem bem definidas!

Da mesma forma como os discípulos tinham que ter em consideração em primeiro lugar o povo Judeu, hoje nós em Igreja, devemos ter os nossos irmãos em Cristo, em consideração maior acima dos "gentios" da fé, que são os ímpios que não conhecem a Deus.

Infelizmente vemos é o oposto nos dias actuais, em que os irmãos da fé, têm menos valor aos olhos dos outros crentes, que os ímpios lá fora.


João diz: "Todo aquele que crê que Jesus é O Cristo, é nascido de Deus; e todo aquele que ama ao que o gerou também ama ao que Dele é nascido." (1 João 5:1)

Leiam-se as palavras de Paulo a Timóteo neste sentido: "Mas, se alguém não tem cuidado dos seus, e principalmente dos da sua família, negou a fé, e é pior do que o infiel." (1 Timóteo 5:8).

O Senhor Jesus coloca o povo Judeu em primeiro lugar por isto mesmo, porque foi com eles primeiro que a Aliança foi feita em amor e fidelidade (Génesis 12:2-3) (Jeremias 32:38) (Ezequiel 36:24-28).

O Senhor Jesus veio nascer no meio do Povo que Ele mesmo elegeu, contudo foi desonrado e desprezado por eles, como diz João: "Veio para o que era Seu, e os seus não o receberam." (João 1:11).

Jesus honrou o Seu povo, mesmo sabendo que iria ser desonrado por eles no fim. Isto é o amor de Deus na sua maior manifestação de integridade!

Então logo vemos no capítulo 10 que várias directrizes são passadas pelo Senhor àqueles que agora são enviados pelas cidades de Israel a Evangelizar e a operar milagres e maravilhas em Seu nome:


-"pregai, dizendo: É chegado o reino dos céus."- (Mateus 10:7) - Isto é a responsabilidade de todo o crente, seja ele ouvido ou não, bem ou mal recebido; Toda a obra, ou Ministério ao serviço ao Senhor Jesus deve começar com a pregação do Evangelho (Mateus 10:27) (1 Pedro 2:9) (Romanos 10:15) a tempo oportuno ou inoportuno como Paulo diz a Timóteo: "Que pregues a palavra, instes a tempo e fora de tempo, redarguas, repreendas, exortes, com toda a longanimidade e doutrina. Porque virá tempo em que não suportarão a sã doutrina; mas, tendo comichão nos ouvidos, amontoarão para si doutores conforme as suas próprias concupiscências; E desviarão os ouvidos da verdade, voltando às fábulas. Mas tu, sê sóbrio em tudo, sofre as aflições, faz a obra de um evangelista, cumpre o teu ministério." (2 Timóteo 4:2-5)

-"Curai os enfermos, limpai os leprosos, ressuscitai os mortos, expulsai os demónios; de graça recebestes, de graça dai "- (Mateus 10:8) - A obra daquele que serve ao Senhor Jesus deve ser fundamentada em frutos práticos no exercício da Graça. 

Cada um deve fazer bom uso dos dons, qualidades, recursos e oportunidades, para fazer o que pode para testemunhar publicamente do poder de Deus, visando não o nosso próprio benefício, mas a Glória de Deus no benefício daqueles a quem a obra é dirigida (2 Coríntios 9:6-8) (Efésios 2:10) (Colossenses 3:23-24) (Filipenses 2:12-15).


Os versículos de (Mateus 10:9-10) revelam que a obra deve ser feita totalmente na confiança e dependência de Deus, de forma humilde e sujeita ao Senhor, para suprir todas as nossas necessidades tanto materiais como espirituais.

Outra grande lição é que a obra deve ser pela graça e gratuita. O "negócio da fé", como O Papa Leo X descreveu, referindo-se às indulgências praticadas pela Igreja católica destinadas a encher os cofres do Vaticano, são abominações aos olhos de Deus. 


Por isso os Discípulos de Jesus eram enviados por Ele segundo a ordem de não levar recursos materiais ou confiando em bens de sustento, mas tão somente na provisão de Deus segundo a graça dispensada àqueles a quem o evangelho seria pregado (Mateus 10:9-10).

Quando Jesus diz: "Porque digno é o operário do seu alimento" (Mateus 10:10) Ele está a reforçar a ordem de que aqueles que recebem o evangelho da graça e são salvos, devem estar atentos às necessidades daqueles que se dedicam particularmente à obra do Senhor.

Das Igrejas pede-se que ninguém seja "vagaroso no cuidado" mas "fervoroso no espírito" tendo o discernimento para identificar as necessidades e agir atempadamente para supri-las (Romanos 12:11)


-"E, em qualquer cidade ou aldeia em que entrardes, procurai saber quem nela seja digno, e hospedai-vos aí, até que vos retireis. E, quando entrardes nalguma casa, saudai-a; E, se a casa for digna, desça sobre ela a vossa paz; mas, se não for digna, torne para vós a vossa paz."- (Mateus 10:11-14) - A primeira coisa que convém tomar em análise é o cuidado em procurar quem numa cidade ou aldeia "é digno" para que os discípulos possam pedir hospitalidade. 


O termo "Digno" em grego é (Àxios) e aponta para alguém que tem peso ou é pesado como tendo algo em comum; a ideia de pesado numa balança aponta para o equilíbrio dos 2 pratos, tendo pesos semelhantes

Isto referindo-se a pessoas, trata de evidenciar a necessidade que os filhos de Deus têm de provar-se a si mesmos, e aos outros, de modo a sabermos com quem nos devemos dar, e a quem devemos evitar para passar tempo em intimidade. 

Os Filhos de Deus devem pesar sempre todos os seus relacionamentos e interações com o mundo, de modo a encontrar um balanço de igualdade em valores e conduta.

Se não há balanço, não deve também haver interação prolongada além do absolutamente necessário.


Ora se os discípulos iriam passar a noite e hospedar-se em casa de pessoas que não conheciam, eles deviam provar se ao fazê-lo não se estariam a misturar com pessoas cujas vidas estavam contaminadas na impiedade do pecado, de modo a que sua desonra, fosse depois associada com eles, quando partissem pelas ruas a evangelizar.


Spurgeon disse um dia o seguinte: "A cumplicidade com o erro tirará dos melhores homens o poder de entrar em qualquer protesto bem sucedido contra o erro." Neste sentido fica evidente que nós pregamos o evangelho aos ímpios, e aos perdidos deste mundo, mas nós o fazemos do lado de fora do erro, como alguém que está num barco sem furos, apelando aos que permanecem no barco a meter água para saírem de lá.

Ora se eu for para o barco a afundar dizendo aos outros que saiam, ninguém vai entender porque eu estou lá com eles em primeiro lugar.


Quando o cristão está no mundo com os mundanos, ele não tem legitimidade nenhuma para lhes dizer que o mundo jaz no maligno (1 João 5:19) (2 coríntios 6:14-18); da mesma forma que se o cristão amar o mundo, não pode pregar que não devemos amar o mundo nem o que no mundo há (1 João 2:15).

Um Cristão sem integridade e coerência, é como um megafone na boca de um mudo; Não serve rigorosamente para nada.


O Senhor Jesus também diz, é que se alguém que receber um discípulo Seu, e for digno, na medida em que seus valores e conduta forem aprovados, a paz de Deus deve ser-lhes concedida, para seu benefício. 

O que isto quer realmente dizer no sentido original, é que um filho de Deus deve ter a sensibilidade de reconhecer em alguém a receptividade ao Evangelho e sintonia com os valores cristãos, e assim tratá-lo como alguém apto a receber as bênçãos espirituais que ele tem para dar; A paz de Deus é concedida, na reconciliação que há pela fé, na mensagem do evangelho bem recebida (Romanos 5:1).


Se alguém nos recebe atenciosamente, e genuinamente predispostos a receber a mensagem do Evangelho que temos para anunciar (Efésios 6:15), nós devemos investir nelas deixando-lhes a paz de Deus que há em nós por meio de Cristo.

Devemos pagar de volta com aquilo que temos de mais precioso como moeda de troca. Naquele caso, os discípulos recebiam a hospitalidade, a refeição e uma cama para dormir, e eles pagavam essa benevolência com algo bem mais precioso, que é a Paz de Deus que excede todo o entendimento (Filipenses 4:7) na pregação da Verdade que liberta, que só há em Jesus.


O curioso é que Jesus vá depois referir em particular uma condição de negação à Paz, por meio do que Ele evidencia "não se ser digno" dizendo: "mas, se não for digna, torne para vós a vossa paz." (Mateus 10:13).

Ora o que vemos aqui é uma professa manifestação do carácter de Jesus que não tem interesse nenhum em "beneficiar ou abençoar a prática do mal".

Aliás na bíblia é claro que A paz de Deus não cai sobre os ímpios quando lemos: "Mas os ímpios não têm paz diz O Senhor". (Isaías 48:22); "Não há paz para os ímpios diz o meu Deus" (Isaías 57:21) e ainda: "Não conhecem o caminho da paz, nem há justiça nos seus passos; fizeram para si veredas tortuosas; todo aquele que anda por elas não tem conhecimento da paz." (Isaías 59:8)


Se alguém não é digno, como já vimos pelo termo grego usado (Àxios), isso significa, não haver qualquer sintonia entre o carácter dos discípulos e sua mensagem e aqueles a quem os discípulos se dirigiam.

A entrega da Paz, vem mediante a boa recepção do Evangelho, em sintonia com aquilo que os Filhos de Deus têm como precioso para dar em troca em suas interações sociais. 


Se alguém não é pesado digno na medida da sintonia com um filho de Deus e sua mensagem, fica evidente que não há nada para partilhar entre ambos, e a interação entre os 2 deve terminar quanto antes, para se evitar o inevitável confronto e afronta que daí resulta. 

Quando lemos :"Se for possível, quanto estiver em vós, tende paz com todos os homens." (Romanos 12:18), nós entendemos nem sempre ser possível haver paz, especialmente e particularmente por causa da oposição espiritual que divide os Homens


Se a pregação da Verdade for fiel e honesta, sem subterfúgios e esquemas designados a moldar-se à expectativa de quem ouve, ela irá criar confronto e inimizade, por quem odeia ouvir a verdade, e tem Deus como inimigo. 

Portanto para sermos realmente eficazes a provar se alguém é digno ou não, Jesus um pouco à frente na passagem nos comanda a sermos "prudentes como as serpentes e inofensivos como as pombas" (Mateus 10:16) num mundo repleto de lobos.

Se alguém tem alguma dúvida do que Jesus quer evidenciar, é que quem não é ovelha é lobo, e na natureza a observação óbvia é que ambos são animais que não se dão, pois são inimigos mortais.

O termo "prudentes" (Phrónimos) fala de: astutos, sagazes, capazes de olhar e ver exactamente o que está ali para ser visto; como alguém que tem discernimento para provar com margem infalível de erro, se alguém é ovelha ou lobo.

A outra característica de se ser "Inofensivo" (Akéraios) literalmente quer dizer: Puro, sem mistura; referindo-se à mente, sem nos misturarmos com qualquer mal interno ou externo.

Só é possível entregarmos a paz de Deus a quem nos ouve, se primeiro nós estamos em paz com Deus, e uma coisa é certa; Quem está em paz com o seu próprio pecado, jamais pode estar em paz com Deus.


Isto porque quando alguém tem paz com Deus verdadeira, ele está em inimizade com o mundo. Da mesma forma aprendemos nas escrituras, de quem está em paz com o mundo, está em inimizade contra Deus (Tiago 4:4). 

Da mesma forma que nós não nos devemos conformar com este mundo (Romanos 12:2) o mundo também não se conforma com a santidade que há em nós, razão pela qual Jesus nos diz que seríamos perseguidos, como Ele também foi (João 15:18-21).


A falta de sintonia e balanço de igualdade de valores (Àxios) entre um cristão e aqueles que vivem na decadência do mundo irá inevitavelmente criar confronto e separação.


Não só os ímpios terão desejo de se afastar dos crentes e condená-los por odiarem a Santidade que há neles, mas também os Cristãos devem ter desejo de se separar dos que não recebem bem a Verdade do Evangelho, preferindo viver no pecado e em condenação. (Amós 3:3) (2 Coríntios 6:14-18)


Por isso o versículo seguinte logo passa a esclarecer a realidade prática desta interação. E repare-se que o tom não é de sugestão mas de ordem directa do Senhor Jesus.


"E, se ninguém vos receber, nem escutar as vossas palavras, saindo daquela casa ou cidade, sacudi o pó dos vossos pés." - (Mateus 10:14Aqui vemos que o gesto de sacudir o pó dos pés como símbolo de desistência, vem mediante uma acção que parte primeiro daqueles a quem os discípulos se aproximavam para provar dignos ou não.


No livro de Lucas lemos a passagem paralela e sua tradução complementa o tom da mensagem aqui comunicada, e lemos: "E se em qualquer cidade vos não receberem, saindo vós dali, sacudi o pó dos vossos pés, em testemunho contra eles." (Lucas 9:5)


O "Testemunho contra eles" é nada mais de que uma postura firme da parte dos Apóstolos de esclarecer, que a condenação pendente sobre as suas cabeças, não é por falta de oportunidade, ou por Deus não lhes conceder o conhecimento da Verdade, mas por sua própria decisão de resistir e negar a Graça que lhes foi dirigida. 

O testemunho contra eles é uma afirmação de que o filho de Deus deve deixar claro a consequência imediata à resistência, que é o afastamento do crente daquele que resiste, e igualmente a consequência final, que é o juízo e a condenação eterna da parte de Deus que os observa.

O acto de beneficiar alguém que abertamente nos vê como inimigos, ou está em oposição a nós ou à nossa mensagem da Graça, é na bíblia descrito como uma acção que Deus regista contra eles para ser colocado em Juízo no dia em que prestarão contas.

Leia-se:

Se o teu inimigo tiver fome, dá-lhe pão para comer; e se tiver sede, dá-lhe água para beber; Porque assim lhe amontoarás brasas sobre a cabeça; e o Senhor to retribuirá.


Não vos vingueis a vós mesmos, amados, mas dai lugar à ira, porque está escrito: Minha é a vingança; Eu recompensarei, diz O Senhor

Portanto, se o teu inimigo tiver fome, dá-lhe de comer; se tiver sede, dá-lhe de beber; porque, fazendo isto, amontoarás brasas de fogo sobre a sua cabeça.


Uma coisa que muitos cristãos actuais pensam, é que aqueles que rejeitam o Evangelho abertamente, são inocentes, e vítimas dos decretos de Deus de não lhes dar uma chance de se arrependerem, sendo esta a única razão porque não chegam ao conhecimento da Verdade. Mas isto é má doutrina a roçar a heresia e a blasfémia


A chance que Deus lhes dá está na pregação do Evangelho, e da Verdade que eles rejeitam publicamente e abertamente em oposição e resistência.

Em toda a Bíblia, sempre que vemos o tom de juízo de Deus afirmando que Ele não dá aos Homens a oportunidade de serem salvos, vem como resultado consequente da rebelião professa contra a graça concedida; Sempre de anarquia e oposição à autoridade de Deus que adverte e urge os homens ao arrependimento (Isaías 55:6-7).

A rejeição dos homens a Deus é a razão porque Deus os rejeita de volta (Oséias 4:6), e nunca o contrário.

Mesmo quando Deus afirma amar ou odiar os Homens ou de os eleger ou não, ainda antes que o mundo existisse, a condição é baseada na Sua presciência e conhecimento de todas as coisas, incluindo ainda as que não aconteceram no tempo cronológico.

Por isso vemos a ordem do Senhor Jesus aos discípulos que envia, conter um tom duro de ameaça em testemunho contra sua postura rebelde, e diz:

Mas em qualquer cidade, em que entrardes e vos não receberem, saindo por suas ruas, dizei:

Até o pó, que da vossa cidade se nos pegou, sacudimos sobre vós. Sabei, contudo, isto, que já o reino de Deus é chegado a vós.


Lemos ainda: 

E digo-vos que mais tolerância haverá naquele dia para Sodoma do que para aquela cidade.

Ai de ti, Corazim, ai de ti, Betsaida! Porque, se em Tiro e em Sidom se fizessem as maravilhas que em vós foram feitas, já há muito, assentadas em saco e cinza, se teriam arrependido.

Portanto, para Tiro e Sidom haverá menos rigor, no juízo, do que para vós.

E tu, Cafarnaum, que te levantaste até ao céu, até ao inferno serás abatida.

Quem vos ouve a vós, a mim me ouve; e quem vos rejeita a vós, a mim me rejeita; e quem a mim me rejeita, rejeita aquele que me enviou.


Quando vemos Jesus associar as maravilhas feitas por Ele e pelos discípulos, fazendo homens se arrependerem em alguns lugares, e noutros os homens permanecerem em resistência e oposição, nós entendemos que é a postura dos Homens face à manifestação da Graça que produz homens salvos ou homens perdidos.

Os que bem recebem são salvos, e os que resistem permanecem em condenação.


Esta é a razão porque também vemos O Senhor Jesus privar alguns homens de maravilhas em alguns dos lugares que visitou e lemos: "E não fez ali muitas maravilhas, por causa da incredulidade deles." (Mateus 13:58).


Os exemplos de Corazim, Betsaida, e Cafarnaum em particular são lugares onde Jesus e os Discípulos fizeram milagres e maravilhas publicamente, capazes de levar qualquer perdido ao arrependimento. 

A razão porque eles não foram impactados e transformados, vem da sua resistência, que como a passagem nos revela, traz em consequência Juízo rigoroso da parte de Deus e condenação ao inferno.


O Reino anunciado e rejeitado é a condição pela qual vem a condenação!

A condenação não vem de Deus não dar o conhecimento da Verdade! A condenação vem de Deus dar o conhecimento da Verdade, e dos Homens o rejeitarem, o que por conseguinte pode fazer Deus decidir negar o acesso à verdade permanentemente


Qualquer outra ideia que ilibe os homens de qualquer oportunidade mediante decretos divinos em que o homem está perdido por vontade de Deus somente é pura heresia.


-O QUE QUER DIZER ENTÃO "SACUDIR A POEIRA DOS PÉS"?


Numa primeira análise mais superficial, o significado mais comum é que não devemos deixar que o pó da indiferença ou da falta de boa vontade com a Palavra anunciada, seja um peso a mais para nós carregarmos.

Uma vez encerradas todas as possibilidades de anunciar a Palavra, não nos resta outra coisa senão continuar anunciando a outros que estejam dispostos a aceitá-la, deixando para trás, aqueles que desprezaram a graça que em nós havia disponível para partilhar.


O peso das caras feias, retorcidas, descrentes e hipócritas, da resistência em ofensa, ou da indiferença e desconsideração que encontramos na missão de evangelizar, não deve ser levado connosco como um peso a carregar.

Por vezes sofremos a indignação do desprezo a Deus como algo pessoal feito a nós porque amamos a Deus e sofremos em vê-Lo desprezado e relativizado quando O anunciamos a Si e à Sua Glória em Jesus e as pessoas reagem como se não houvesse valor nenhum naquilo que anunciamos.


A rejeição à pregação do evangelho e das Verdades bíblicas, não deve aumentar o peso de nossa própria cruz.

Por isso, sacudindo o pó das sandálias, deixemos para trás os insucessos, e seguimos em frente, onde Deus nos envia a ir. 

Isto foi o que fizeram também Paulo e Barnabé depois de serem desprezados por pregarem o Evangelho (Actos 13:51) e novamente um pouco à frente numa circunstância semelhante em (Actos 18:6).


O Verbo "Sacudir" (ektinássō) usado (ektinaxate) como "sacudir de cima", na realidade é usado para descrever a ideia de alguém ter algo que o prende, e sacudindo-se se desprenda para fazer aquilo que está sobre ele, caia para longe de si.

O uso deste termo é interessante, porque também simboliza a ideia de que ao fazê-lo a pessoa que se sacode, manifesta simultaneamente: desprezo ou desconsideração, podendo ser traduzido também por desapreço, descaso, frieza, indiferença, detração, desamor ou desdém.

Normalmente nós não associamos este sentimento a um cristão face a outra pessoa, mas é exactamente o tom com que é dito pelo Senhor Jesus face à situação.

Assim como Ele também fez noutro momento referindo-se aos Fariseus que se escandalizavam Nele (Mateus 15:14).


Muitas pessoas têm dificuldade em ver O "Deus do Amor" descrito em (1 João 4:16) como O "Deus que se ira todos os dias" (Salmos 7:11), mas ambos são O mesmo Deus!


Um crente portanto não deixa de ser menos crente quando se indigna com o pecado, e com as afrontas para com Deus desde que se ire sem pecar (Efésios 4:26).

É perfeitamente possível um Crente amar e se irar simultaneamente se as circunstâncias assim o pedem.

Quando um Cristão está revestido da Santidade de Deus e ama-O acima de todas as coisas, ainda que ele tenha amor pelas almas perdidas, ele também sente profunda indignação por toda a rebelião e desprezo dos homens contra Deus (Salmos 69:9).


Não é por isso estranho de ver a indignação surgir na Bíblia em diversas ocasiões em que homens de Deus como Elias (2 Reis 2:23-24) Eliseu (1 Reis 18:27David (Salmos 139:20-22) João o Baptista (Mateus 3:7) e até O Senhor Jesus  (Mateus 12:34) (João 2:14-17) tiveram reacções que os religiosos que pouco ou nada conhecem da bíblia não acham ser de "cristão".


O gesto em si de sacudir os pés era um gesto bastante comum na cultura dos Judeus, e era usado para manifestar desagrado e desdém ou violentamente demonstrar desfavor


-O que isto nos ensina a nós como Igreja dos dias actuais? 


A nossa postura deve ser firme e decisiva quando combatemos as forças das Trevas; devemos nos posicionar devidamente do lado oposto àqueles que estão contra nós, para que seja notório que não comunicamos com as obras infrutuosas das trevas, mas antes as condenamos! (Efésios 5:11).

Nunca foi tão urgente e necessário haverem crentes com ousadia para proclamarem a Verdade sem medo, ou de abertamente condenar o mal, sem temerem ser odiados por isso!

Os cristãos de hoje abundam em neutralidade e passividade disfarçada de mansidão, confundindo a cumplicidade com o pecado com o amor de Deus; Não vivem fervorosamente a sua fé, e não se comportam como bons soldados de Cristo (2 Timóteo 2:3-5) na guerra espiritual que é a caminhada cristã num mundo abominável e decadente onde as hordas das trevas se amontoam à nossa volta. 


-Você quer um bom testemunho de fé quando o Seu amor em Jesus parecer não trazer bons frutos À sua volta?

Experimente indignar-se por Jesus!


Às vezes a única coisa que lhe resta fazer para sacudir alguém da sua mornidão, é você virar-lhe as costas, e sacudir de si mesmo o pó em testemunho contra eles!


E se em qualquer cidade vos não receberem, saindo vós dali, sacudi o pó dos vossos pés, em testemunho contra eles.


E vós, irmãos, não vos canseis de fazer o bem. Mas, se alguém não obedecer à nossa palavra por esta carta, notai o tal, e não vos mistureis com ele, para que se envergonhe. Todavia não o tenhais como inimigo, mas admoestai-o como irmão.



 
 
 

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Jesus Cristo é o único Salvador. Ora vem Senhor Jesus. Maranatha.

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