top of page

Porque a mulher não deve ensinar na Igreja congregada?

  • Writer: desaovicente
    desaovicente
  • Sep 2, 2021
  • 16 min read

Updated: Jun 2, 2024


O Apóstolo Paulo escreveu uma carta aos crentes de Corinto que era uma cidade Grega a 48km de Atenas. Nesta carta ele refere várias temáticas que dizem respeito à ordem da igreja, e a sua intenção era condenar o erro instalado de forma a que a igreja fosse edificada e estruturada de uma forma digna.


Quando O Apóstolo Paulo diz aos coríntios no âmbito da ordem em igreja: "Porque todos podereis profetizar, uns depois dos outros; para que todos aprendam, e todos sejam consolados. E os espíritos dos profetas estão sujeitos aos profetas." (1 Coríntios 14:31,32) ele logo apresenta condições limitativas, para que o termo "todos" exclua algumas pessoas naturalmente;


-Quando Paulo diz que "Todos" podem contribuir, ele não está a dar livre trânsito para que toda a congregação fale o que lhe vier à cabeça por meio do emocionalismo e desejo pessoal de contribuição. Nada disto! Imagine-se a confusão que seria e Paulo neste contexto logo diz que o nosso Deus não é Deus de confusão -1 Coríntios 14:33)

O termo "Todos" refere-se a todos que tenham legitimidade para o fazer.

Por isso diz: "E os espíritos dos profetas estão sujeitos aos profetas";


Convém ainda referir que "Profetizar" significa expor a palavra de Deus revelada, que nós hoje chamamos de "Bíblia"; A Bíblia que deixa a ideia de "visões extras" ou "revelações adicionais" à parte, como coisas do passado que não estão mais em vigor nesta dispensação da Graça: "Havendo Deus antigamente falado muitas vezes, e de muitas maneiras, aos pais, pelos profetas, a nós falou-nos nestes últimos dias pelo Filho" (Hebreus 1:1);


Em (Atos 2:17) é feita uma referência a uma passagem de (Joel 2:28) sobre visões e sonhos que diz respeito aos "últimos dias", quando o arrebatamento da Igreja ocorrer, e voltar a velha dispensação Antigo testamento. Isto é claro nos versículos seguintes (Atos 2:18-20); Portanto a Palavra de Deus é a nossa fonte legítima de revelação nestes dias.

Desta forma, é somente A Palavra anunciada (Sola Scriptura) que tem autoridade de revelação no acto de se profetizar.


-Então quem tem legitimidade para profetizar na igreja congregada que é o contexto de Paulo nesta passagem de (1 Coríntios 14:31,32)?


Paulo diz: "todos podereis profetizar, uns depois dos outros", mas isto não se compreende serem propriamente todos no sentido inclusivo de referir literalmente toda a gente, pois ele também identifica condições para isso; condições que apresentam restrições de forma a compreender "TODOS" como "ALGUNS" somente.


Ter "espírito de profeta", é a primeira condição apresentada; ou seja, que é preciso ser alguém com o conhecimento firmado e fiel na Palavra (visto que esta é a única fonte de revelação directa actual por onde Deus nos conduz à Verdade), e provado e aprovado pela Igreja como tal.

Alguém que demonstre ter o conhecimento legítimo para o fazer, e que quando o faz, a igreja é realmente edificada.

Contribuições inúteis, desmedidas, intrusórias e aleatórias deverão ser rejeitadas.


Daí que, se alguém não sente e é reconhecido entre o corpo de Cristo por ter "Espírito de profeta", essa pessoa deve ficar calada.

Se a contribuição que alguém tem em mente for reverente por meio de ordem e bom senso, O Espírito dirá quem tem legitimidade para o fazer.


Contudo, existe logo de seguida uma segunda condição que exclui automaticamente do termo "Todos" algumas pessoas.


Paulo diz que às mulheres não lhes é "permitido falar", o que apresenta uma condição de negação ao direito de "Profetizar" (ensinar, expor em pensamento, revelar com autoridade) na Igreja.

Então "Todos" inclui somente Homens por regime de exclusão de partes, e dentro dos homens, somente aqueles que têm legitimidade e conhecimento aprovado para o fazer (Os homens que não têm, devem ficar calados também).

Crentes que não têm senso comum dão sempre um péssimo testemunho, acabando inevitavelmente por se tornarem inconvenientes ao ponto até de escandalizar a Igreja. A Bíblia é clara que isto não vem de Deus: "Ai do mundo, por causa dos escândalos; porque é mister que venham escândalos, mas ai daquele homem por quem o escândalo vem!" (Mateus 18:7);


-Mas onde é que não é permitido às mulheres falar e profetizar? Em todo o lado?


Claro que Não! o versículo é claro: "Nas igrejas"!

"As vossas mulheres estejam caladas nas igrejas" (1 Coríntios 14:34)


Esta ordem é somente para as Igrejas de corinto? Não! Pois o versículo anterior especifica: "como em todas as igrejas dos santos." (1 Coríntios 14:33) no contexto das admoestações ali dirigidas.

Deus não tem mandamentos para serem obedecidos somente num determinado local.

Nós sabemos que as mulheres podem orar, profetizar, fora da igreja, e isso é bastante evidente noutras passagens bíblicas, incluindo na própria carta de Paulo aos coríntios uns capítulos atrás quando diz que: "toda a mulher que ora ou profetiza com a cabeça descoberta, desonra a sua própria cabeça" (1 Coríntios 11:5);


Paulo não se estava a contradizer, mas estava simplesmente a delimitar restrições dentro da Igreja onde deve existir uma ordem excepcional em regime de culto.


Porque existe uma "sensibilidade" cultural para acharmos ofensivo ou discriminatório algo ser negado a mulheres simplesmente baseado no facto do seu género sexual, convém referir que Paulo não era "machista", assim como esta ordem não tem nenhuma intenção de inferiorizar ninguém, muito menos todas as mulheres em particular.

A Palavra é clara que diante de Deus, como Filhos somos todos iguais:

Nisto não há judeu nem grego; não há servo nem livre; não há macho nem fêmea; porque todos vós sois um em Cristo Jesus.


Esta ordem é dada somente a "Mulheres convertidas" a um Deus e às Leis de um Reino que não é deste mundo, portanto a cultura do mundo não tem peso sobre a realidade interna de um corpo espiritual como a Igreja. Dentro da Igreja congregada, são as Leis DO REINO DE DEUS que prevalecem; Não devemos trazer a cultura do mundo para dentro da Igreja pois claramente que são opostas em natureza;


A INIMIZADE DA MULHER COM A SERPENTE


Desde o Éden que a mulher foi tornada o "alvo" preferido de satanás, ao ponto de Deus afirmar a satanás que colocou uma natural inimizade entre ambos: "E porei inimizade entre ti e a mulher" (Gênesis 3:15) por Eva ter caído em tentação e ter levado consigo Adão pelo caminho da desobediência.

Satanás não escolheu Adão como alvo para o engodo da mentira, mas Eva, pois ela foi feita a partir de adão para o completar (Gênesis 2:18) (Gênesis 2:23); Satanás viu isto como uma potencial "fraqueza" e ainda hoje ele persegue a Mulher através da emoção.


Claro que homens também podem ser "emocionais" ao ponto de serem usados igualmente pelo Diabo, contudo, foi entre A SERPENTE e A MULHER que a inimizade foi colocada por Deus!

Por isso Paulo diz na carta a Timóteo justificando a sua ordem de restringir a mulher de falar e ensinar na igreja: "Porque primeiro foi formado Adão, depois Eva. E Adão não foi enganado, mas a mulher, sendo enganada, caiu em transgressão." (1 Timóteo 2:13,14); Ainda diz mais: "Mas (como convém a mulheres que fazem profissão de servir a Deus) com boas obras. A mulher aprenda em silêncio, com toda a sujeição. Não permito, porém, que a mulher ensine, nem use de autoridade sobre o marido, mas que esteja em silêncio." (1 Timóteo 2:10-12);

Paulo é claro ao dizer que "(como convém a mulheres que fazem profissão de servir a Deus)" ou seja, a mulheres que se professam Cristãs, tementes a Deus, que convenha estarem em silêncio e sujeição.

Esta ordenança visa portanto a sujeição da Mulher segundo os princípios de ordem de que Deus é a cabeça de Cristo; Cristo a cabeça do Homem, e o Homem a cabeça da mulher (1 Coríntios 11:3).

Aliás Paulo deixa bem claro que esta posição contra a Mulher falar na Igreja não é uma "opinião pessoal" dele quando diz: "Se alguém cuida ser profeta, ou espiritual, reconheça que as coisas que vos escrevo são mandamentos do Senhor." (1 Coríntios 14:37)

Quem não obedece a estas palavras está em directa rebeldia contra a mente de Deus e Sua expressa vontade.

O Termo "MANDAMENTO DO SENHOR" devia imediatamente demover qualquer mulher bíblica, a receber a ordem com reverência e humildade, sabendo que o incumprimento de tal ordem é escândalo para a igreja congregada, e afronta directa ao Deus eterno que assim o determinou.

Quem não obedece a estas palavras está em directa rebeldia contra a mente de Deus e Sua expressa vontade.

Se só houvesse 1 ocasião singular de Paulo refrear as Mulheres a "falar" dentro do formato de culto reunido em Igreja, ainda podíamos entender isto como um caso excepcional, contudo Paulo reforça a Timóteo este mesmo princípio e di-lo em tom de Autoridade, o que nos indica sem dúvida que não há como apontar as referências aos coríntios debaixo do título "excepcional".

Mas esta vontade de Deus de reprimir a Mulher de ter participação activa na Igreja resume-se a quê propriamente? Esta vontade é exclusiva ao novo testamento?


Primeiro é claro que Deus não reprime a Mulher como inferior em coisa alguma. convém ter sempre em mente: "Porque todos sois filhos de Deus pela fé em Cristo Jesus. Porque todos quantos fostes batizados em Cristo já vos revestistes de Cristo. Nisto não há judeu nem grego; não há servo nem livre; não há macho nem fêmea; porque todos vós sois um em Cristo Jesus." (Gálatas 3:26-28)

A ordem de ter a mulher em silêncio visa a sujeição, como modelo de hierarquia.


Existe no feminismo uma guerra aberta contra aquilo que elas chamam de: "O Patriarcado";

No fundo é isto é uma disputa pela autoridade por parte das mulheres feministas que rejeitam a Ideia de o Homem dominar sobre a Mulher como Deus instituiu em génesis quando amaldiçoou Eva dizendo: "E à mulher disse: Multiplicarei grandemente a tua dor, e a tua conceição; com dor darás à luz filhos; e o teu desejo será para o teu marido, e ele te dominará." (Gênesis 3:16)


A guerra contra "O Patriarcado" como um sistema ideológico onde o Homem tem autoridade sobre a Mulher, é altamente rejeitado pelo feminismo, e actualmente por toda a cultura, que vê isto como comportamento misógino (ou seja aversão ou repulsa por mulheres). Se repararmos no que o feminismo realmente trata nos dias actuais não é sobre a igualdade de valor da mulher, mas na igualdade da mulher em autoridade.

Valor e autoridade são coisas distintas e diferentes; A autoridade que alguém exerce sobre outra pessoa de modo nenhum tem a ver com o valor que ela tem em comparação com a outra. O Patriarcado que o movimento feminista odeia, é a essência que representa a autoridade de Deus passada ao Homem lá em Génesis.


Qualquer mulher crente portanto, que tenha um grande problema em aceitar esta realidade da autoridade do Homem passada por Deus, tem um grande problema directo com sujeição, e um grande problema também com a autoridade da Vontade de Deus em atribuir este castigo em primeiro lugar.

O problema não é indignação por injustiça, ou desonra da parte de Deus, ou um atentado aos direitos humanos das mulheres; O problema é FALTA DE SUJEIÇÃO; Ora a falta de sujeição é rebeldia; A mesma rebeldia que levou Eva a comer do fruto da árvore proibida; (Fica óbvio que ainda hoje, todas as mulheres têm de lutar contra a Eva interior, como cruz a carregar);

Todos nós carregamos cruzes de igual natureza, e Deus pede de cada um de nós que carregue a sua (Mateus 10:38) (Lucas 9:23)

O problema aqui em questão não é a "igualdade" em querer uma cruz igual; o problema não está na cruz, mas na conformidade em alguém saber que tem de carregar a cruz que lhe é imposta.

O PAPEL DAS MULHERES NO VELHO TESTAMENTO


Se formos transportados até ao Velho testamento, comprovamos que decididamente as mulheres já haviam naquele tempo tomado um papel silencioso e ausente no que diz respeito à participação da "adoração" no templo em Jerusalém. Nunca houve mulheres sacerdotisas na Bíblia a prestar o serviço no templo. Nunca houve um Sumo-sacerdote mulher, nem nunca haverá. Na antiguidade, o papel de mulher sacerdotisa, era comum nas religiões pagãs e místicas que cultuavam outros deuses estranhos, e não no culto ao Deus de Israel, O Único DEUS.


Também vemos que quando Deus deu directrizes específicas ao seu povo para a construção da tenda da congregação, não vemos uma única mulher incluída naquelas tarefas. Isto não eram "ordens de homens" machistas, mas a expressa vontade de Deus. Deus deu instruções ao detalhe de tudo quanto havia de ser feito, e não deu a mulher alguma nenhum papel a desempenhar. Até o cozer, pespontar e reparar da tenda da congregação (um trabalho que seria sem dúvida mais bem desempenhado por mulheres hábeis nesses papéis), havia sido dado exclusivamente a homens entre os 20 e os 50 anos. Aos Homens foi dada a responsabilidade de fazer todas as vestes sacerdotais, incluindo as do Sumo-sacerdote; Foi também dado o trabalho de artífice de bordar em ouro, construir os utensílios, e todos os objectos para a obra que Deus lhes havia designado (Êxodo 28:1-3) (Êxodo 35:10) (Êxodo 39:32) (Êxodo 39:42).

"Filhos de Israel" (BËNEY YSËRÅEL) é usado no masculino plural, para se referir literalmente a "Filhos homens";

"Todos os sábios de coração" (VËKHÅL-CHAKHAM-LEV) na 3ª pessoa do Masculino Plural (Tanto na palavra "Todos" -VËKHÅL- como na Palavra "Sábios" -CHAKHAM-), para se referir a todos os homens inteligentes, capacitados;


Vemos que mulheres participaram na oferta dos recursos juntamente com o povo (Êxodo 35:21-29) mas a obra de executar as tarefas, apenas Homens distintos recebiam Do Senhor (Êxodo 28:1-3) (Êxodo 35:30-35).

Desde o princípio que vemos por toda a Bíblia evidências que Mulheres não estavam destinadas a Liderar assumindo papéis de autoridade sobre os Homens:

Na criação, Deus estabeleceu o homem como cabeça e a mulher como auxiliadora (Gênesis 2:18) (Efésios 5:23). No Antigo Testamento, a liderança do povo de Deus era formada de Anciãos e Sacerdotes, não de anciãs e sacerdotisas e isso é evidente, assim como quando olhamos para Apocalipse para vermos os 24 anciãos sentados nos tronos (Apocalipse 4:4) não se encontra lá nem uma única mulher referida.

Os 24 Anciãos são na totalidade homens: 12 príncipes de Israel, sem princesas; 12 Apóstolos, sem apóstolas;

Jesus escolheu 12 Homens, e nem uma única mulher, ainda que várias mulheres o seguiam (Mateus 27:55); Mais tarde, Os apóstolos seguiram a mesma orientação submetendo a Deus a escolha de Matias no lugar de Judas (Atos 1:23-25) e nenhuma mulher foi posta em consideração. Também ainda, na escolha dos diáconos, os apóstolos escolheram particularmente 7 homens, não pensando em nenhuma mulher para ser diaconisa (Atos 6:3-6).


3 referências a mulheres são sempre feitas quando se pretende defender equivocadamente a ideia de mulheres líderes nas Igrejas, assumindo o papel de Pastores e dirigentes: Débora (Juízes 4:4), Miriã (Êxodo 15:20) e Hulda (2 Reis 22:14) profetizaram, mas não exerceram ensino autoritário diante do povo, nem tampouco se tornaram referências notórias entre as Histórias de Israel como Líderes.


Débora foi Juíza em Israel por causa da omissão masculina, e não porque Lhe foi dado esse papel particularmente em primazia aos homens. Todavia, ainda assim, ela não convocou o povo para a batalha, mas encorajou Baraque a fazê-lo e quando este insiste na presença de Débora, ela o repreende para que ele assuma a sua função de cabeça demonstra a falta de honra na omissão do seu papel como Homem (Juízes 4:6-9). Na história de Débora, ainda é conveniente falar que a palavra “julgava” (SHAPHAT) não significa governar, nem ensinar, mas decidir controvérsias.

Os filhos de Israel subiam a Débora para este fim; Ela não estava a governar ou a ensinar particularmente um grupo, mas a julgar questões controversas das disputas do povo debaixo de uma palmeira (Juízes 4:5). Débora não liderou a batalha assumindo o papel de Líder; Sua presença foi mais um reforço emocional para um homem omisso às suas responsabilidades; Baraque o fez, embora a sua honra tenha sido retirada dele, em vergonha (Juízes 4:9).

Por isso, mais tarde só é feita referência a homens, lembrando esse evento, e Débora é omitida; um bom exemplo disto está na passagem de (Hebreus 11:32) onde Baraque é referido e Débora não.

Na Verdade, Mulheres e crianças como cabeças, ocupando o papel de homem no poder, na Bíblia, são sinal de vergonha dos homens, e do juízo de Deus sobre o seu povo, ao qual Deus lamenta com repúdio e pesar.

Os opressores do meu povo são crianças, e mulheres dominam sobre ele; ah, povo meu! Os que te guiam te enganam, e destroem o caminho das tuas veredas.


Miriã foi uma profetisa irmã de Moisés e Arão que aparece no evento do êxodo quando Deus destrói os Egípcios no Mar vermelho; Aí Miriã é referida como liderando "as mulheres" no Louvor (Êxodo 15:20,21); Miriã é uma personagem Bíblica que está associada à vergonha de como "profetisa" tentar competir com a autoridade de Moisés (Números 12:2) e foi castigada com Lepra durante 7 dias (Números 12:2-10); portanto este é outro péssimo exemplo a considerar para justificar a autoridade das Mulheres em relação aos Homens;


Hulda foi uma profetisa também semelhantemente no contexto da vergonha de uma Nação entregue à idolatria estando desviados de Deus, e que sua conduta pedia juízo da parte de Deus; Ela aparece na narrativa consultada por outro profeta (homem) que se preocupou após a leitura do Livro da Lei descoberto na Casa do Senhor. Aqui prova-se a negligência do sacerdote Hilquias, e de todos os homens que tinham a autoridade para fazer cumprir toda a vontade do Senhor conforme o Livro da Lei expressava.

Eles estavam em falta, por isso Hulda é usada por Deus para profetizar as palavras de Juízo contra eles. (2 Reis 22:8-17)


Se nos lembrarmos de que (Isaías 3:12) expressa que Mulheres e crianças com autoridade sobre homens é sinal de vergonha, então fica fácil perceber que nenhum destes casos tem realmente bases sólidas para defender a Tese de Mulheres com autoridade sobre Homens para liderar.


A MULHER É O VASO MAIS FRACO

A Bíblia refere, ainda que isto incomode muitas pessoas, que a mulher é "o vaso mais fraco" (1 Pedro 3:7); esta declaração não pretende inferiorizar as mulheres, mas revelar que espiritualmente sua ligação à serpente pela maldição de génesis, a tornou mais vulnerável e não "de menos valor".

Esta maldição caiu sobre Eva e sobre todas as mulheres até aos dias actuais, razão porque continua a ser necessária obedecer.

A ideia de "modernidade" cultural não deveria interferir com a Palavra de Deus, e o feminismo como activismo social não deveria ser usado para denegrir a razão justificável com que a mulher é restringida de assumir autoridade na liderança espiritual.

Afinal em lado nenhum a Bíblia pretende fazer esta distinção por algum outro motivo que não espiritual e somente dentro do contexto da reunião da "Igreja".

É muito claro que o propósito de Deus de restringir a autoridade das mulheres em geral foi o de alcançar todas as gerações em todas as épocas. O uso das Mulheres em lugares de autoridade porém como já vimos é em tom excepcional e para vergonha dos Homens negligentes.

A Bíblia continua actual na rejeição de mulheres para papéis de autoridade sobre realidades onde há Homens disponíveis, e nela Deus não deixou orientações a pastoras, presbíteras e diaconisas, mas a pastores, presbíteros e diáconos:

Aquele que for irrepreensível, marido de uma mulher, que tenha filhos fiéis, que não possam ser acusados de dissolução nem são desobedientes.


Os diáconos sejam maridos de uma só mulher, e governem bem a seus filhos e suas próprias casas.


Convém, pois, que o bispo seja irrepreensível, marido de uma mulher, vigilante, sóbrio, honesto, hospitaleiro, apto para ensinar;


A referência ao cargo Ministerial de ser "marido de uma mulher" é mais que evidente que se refere a Homens sem excepção.

Os termos Bíblicos (PRESBYTEROS) presbítero ou ancião; (EPÍSKOPOS) bispo; (DIAKONÓIS) diácono; (HÉGEOMAI) Pastor que lidera; são sempre cargos que dizem respeito a Homens e não a mulheres. Por isso vemos que os anjos das cartas do Apocalipse eram pastores, homens; Os pronomes referidos a estes estão todos no masculino começando em (Apocalipse 2:1) até (Apocalipse 3:14). O termo "Ao Anjo da Igreja", refere-se a Homens Pastores, assim como se refere a Anjos do céu que são todos Homens; Não existe um único Anjo na Bíblia do sexo feminino, o que por sinal deixa claro esta natureza selectiva de Deus de não incluir Mulheres nestes papéis.

É disto que Paulo trata na carta aos Coríntios, de deixar claro que a inversão destes papéis vem da cultura dos homens, e não dos desígnios de Deus.


O apóstolo Paulo deixa claro que não era permitido às mulheres falarem na igreja por ser vergonhoso (1 Coríntios 14:35) e não que a liberdade da mulher necessitava de ser reprimida em relação aos homens, somente por serem mulheres.

O termo grego traduzido por vergonhoso é αισκρος (aischros); um termo que é usado comumente para falar de algo "extremamente sujo", "baixo", "desonroso" de onde vamos buscar a ideia de "asqueroso" ou "repulsivo" de forma a mostrar que é algo bastante desagradável de se ver dentro da igreja congregada em formato de culto.

E isto porque não agrada a Deus que tem em memória Eva persuadindo adão a comer da árvore proibida.


⁠(em grego original)

EI DE TI MATHEIN THELOUSIN (e, se querem aprender alguma coisa) EN OIKÔ TOUS IDIOUS ANDRAS (interroguem em casa a seus próprios maridos) EPERÔTATÔSAN AISKHRON (Porque é vergonhoso) GAR ESTIN GYNAIKI (que as mulheres) LALEIN EN EKKLÊSIA (Falem na Igreja)

λαλέω ou -LALEIN- é o verbo usado aqui para referir a ideia de "falar"; Lalein é sinónimo de "Lego" (Apresentar diante de; representar em palavras) que aqui usado no tempo "Infinitivo" expressa exactamente a ideia de: Falar abertamente, proferir palavras; discursar, dizer, pregar, proclamar, dirigir ou comunicar ideias; conversar; uma extensa forma de arranjar pensamentos em discurso;

Veja uma aplicação directa desta palavra (lalein no grego original) segundo o mesmo propósito noutro momento:

E, entrando num dos barcos, que era o de Simão, pediu-lhe que o afastasse um pouco da terra; e, assentando-se, ensinava do barco a multidão.

E, quando acabou de falar, disse a Simão: Faze-te ao mar alto, e lançai as vossas redes para pescar.

Lucas 5:3,4

(Repare-se que no versículo 3 directamente revela que o termo "Falar" do versículo 4 estava associado ao acto de "ensinar")

(Outro pormenor interessante do termo "Lalein" é que atribui ao acto de falar uma acção de "Autoridade" ou "convicção", razão pela qual a mulher é refreada de falar dentro da Igreja congregada em culto e somente aí). Por isso Paulo vai ao detalhe de referir: "que a mulher ensine, nem use de autoridade sobre o marido" (1 Timóteo 2:12); A punição de Deus a Eva ainda hoje perdura nas mulheres, assim como a maldição entregue ao homem naquele contexto também persiste.

Paulo já no fim do capítulo remata:

Se alguém cuida ser profeta, ou espiritual, reconheça que as coisas que vos escrevo são mandamentos do Senhor.

Mas, se alguém ignora isto, que ignore.

Portanto, irmãos, procurai, com zelo, profetizar, e não proibais falar línguas.

Mas faça-se tudo decentemente e com ordem.

1 Coríntios 14:37-40

Se devemos procurar profetizar com Zelo, então devemos atender à Vontade e ordem Do Senhor a respeito de como fazê-lo. Se alguém considera A autoridade do Senhor, tem de considerar que a mulher deve ficar calada. Nenhum feminismo ou movimento do pensamento moderno podem desconstruir ou relativizar a vontade de Deus que está em vigor. Qualquer mulher cristã que tenha O Espírito Santo, sabe que é amada Por Deus em primeiro lugar e que é amada dentro das igrejas dos santos, e respeitada, e honrada, e valorizada; Não é porque uma mulher deve ficar calada no culto que aquilo que ela poderia dizer fosse mais ou menos importante ou correcto; A ordem não tem a ver propriamente com o que a mulher pode ou não pode dizer de valioso, mas naquilo que DEUS DISSE que vale muito mais.

EI TIS DOKEI PROPHÊTÊS EINAI (Se alguém cuida ser profeta) Ê PNEUMATIKOS (ou espiritual) EPIGINÔSKETÔ A GRAPHÔ UMIN OTI (reconheça que as coisas que vos escrevo) KURIOU ESTIN ENTOLÊ (são mandamentos do Senhor.)

Entolé: uma injunção, ordem, comando

Palavra original: ἐντολή, ῆς, ἡ

Uso: uma ordenança ou Lei a cumprir; usada como intenção de "chegar ao fim; consumação; cumprimento; focado no resultado final de um mandamento. Depreende a acção directa de Ouvir e cumprir;

"KURIOU" vem de Kyrios (Senhor), portanto é uma ordem directa Do Senhor, e não de Paulo. Se alguém chama Paulo de "Machista", é a Cristo que o chama.

A Autoridade deste "Senhor" ao qual devemos obedecer aqui descrito é melhor compreendida uns capítulos atrás quando Paulo diz:

ALL ÊMIN EIS THEOS O PATÊR (Todavia para nós há um só Deus, O Pai) EX OU TA PANTA KAI ÊMEIS EIS AUTON (de quem é tudo e para quem nós vivemos;) KAI EIS KURIOS IÊSOUS KHRISTOS (e um só Senhor, Jesus Cristo) DI OU TA PANTA KAI ÊMEIS DI AUTOU (pelo qual são todas as coisas, e nós por Ele)

(1 Coríntios 8:6)


As palavras de Jesus ecoam nos ouvidos...

E por que me chamais, Senhor, Senhor, e não fazeis o que eu digo?




 
 
 

Comentários


Jesus Cristo é o único Salvador. Ora vem Senhor Jesus. Maranatha.

bottom of page