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O PROFETA SÓ NÃO TEM HONRA NA SUA PRÓPRIA CASA

  • Writer: desaovicente
    desaovicente
  • May 29, 2024
  • 24 min read

Updated: Jun 2, 2024


Ao lermos o Antigo testamento fica evidente que os profetas que Deus levantava de entre o Seu povo, para serem a Sua voz entre os Homens, todos, acabavam sendo vistos como desprezíveis somente pelo facto de levantarem a sua voz com indignação contra o pecado instalado.


Estes Homens de Deus acabavam criando inimigos entre aqueles que deviam ser os primeiros a amá-los e a honrá-los somente por cumprirem sua função e aplicarem a autoridade que lhes havia sido dada por Deus para levar o seu povo ao arrependimento e à mudança.


Muitos heróis da Bíblia sofreram por amor a Deus e à Sua verdade e justiça.

Não é de estranhar que Deus sempre levante estes homens, e faça deles espetáculo de afrontas para que o exemplo de fidelidade permaneça em contraste à infidelidade da fé frívola e superficial sem fervor e ousadia.

Acerca destes homens e da nobreza do seu carácter e virtude firmes até à morte, lemos:


E que mais direi? Faltar-me-ia o tempo contando de Gideão, e de Baraque, e de Sansão, e de Jefté, e de Davi, e de Samuel e dos profetas, 

Os quais pela fé venceram reinos, praticaram a justiça, alcançaram promessas, fecharam as bocas dos leões,

Apagaram a força do fogo, escaparam do fio da espada, da fraqueza tiraram forças, na batalha se esforçaram, puseram em fuga os exércitos dos estranhos.

As mulheres receberam pela ressurreição os seus mortos; uns foram torturados, não aceitando o seu livramento, para alcançarem uma melhor ressurreição; 

E outros experimentaram escárnios e açoites, e até cadeias e prisões.

Foram apedrejados, serrados, tentados, mortos ao fio da espada; andaram vestidos de peles de ovelhas e de cabras, desamparados, aflitos e maltratados

(Dos quais o mundo não era digno), errantes pelos desertos, e montes, e pelas covas e cavernas da terra.

Hebreus 11:33-38


Não é à toa portanto que logo no capítulo seguinte recebamos o encorajamento a suportar as afrontas e perseguições como O Próprio Senhor nos dá testemunho.


Olhando para Jesus, autor e consumador da fé, o qual, pelo gozo que lhe estava proposto, suportou a cruz, desprezando a afronta, e assentou-se à destra do trono de Deus. 

Considerai, pois, aquele que suportou tais contradições dos pecadores contra si mesmo, para que não enfraqueçais, desfalecendo em vossos ânimos.

Ainda não resististes até ao sangue, combatendo contra o pecado.

Hebreus 12:2-4


A bíblia nos ensina a honrar aqueles que presidem entre nós no Senhor, trabalhando para a boa edificação da Igreja, mas o que vemos nos dias actuais é um completo desprezo no lugar da honra.

E rogamo-vos, irmãos, que reconheçais os que trabalham entre vós e que presidem sobre vós no Senhor, e vos admoestam;

E que os tenhais em grande estima e amor, por causa da sua obra. Tende paz entre vós.


Portanto, dai a cada um o que deveis: a quem tributo, tributo; a quem imposto, imposto; a quem temor, temor; a quem honra, honra.

 A ninguém devais coisa alguma, a não ser o amor com que vos ameis uns aos outros; porque quem ama aos outros cumpriu a lei.


O problema é que o amor dedicado à repreensão é visto por aquele que é repreendido como falta de amor, e é retribuído com ódio e inimizade.

Por isso é difícil haver paz entre os crentes nas igrejas, e isso vê-se cada vez mais, na resistência que há ao mais pequeno sinal de repreensão.


Esta ideia de amor permissivo com que estas pessoas vivem em seus relacionamentos, educam seus filhos e netos é um amor idólatra, equivocado, que tudo permite, que não aceita crítica, nem suporta disciplina e repreensão. 

O amor bíblico não fingido é este: "O amor seja não fingido. Aborrecei o mal e apegai-vos ao bem." (Romanos 12:9);


O termo "Aborrecer o mal" (apostygountes ponēron) é não deixar que o mal instalado possa descansar em paz, acomodando-se para permanecer e criar raízes.

O próprio termo (apostygéō) reflecte a ideia de enojar-se, abominar, repudiar, odiar, de ter enjoo, de horror, repugnância e aversão

Será que é assim que estes crentes que defendem o "amor" que não aponta o pecado, vêm o pecado em si e nos outros? 

O ódio pelo pecado, está intimamente ligado à santidade, na medida em que quando mais alguém progride na santificação, mais aversão ele desenvolve pelo pecado.


É nesse sentido que a bíblia nos afirma que "O Deus que é Amor", é simultaneamente um Deus que "Se ira todos os dias" (Salmos 7:11).

A ira de Deus resulta do facto de Deus olhar para o mal da mesma forma que o termo "aborrecer" descreve na escritura. 

Todos os que partilham de um coração puro à semelhança do coração de Deus, entendem como é possível amar e odiar permanecendo bíblico.


Porque tu não és um Deus que tenha prazer na iniquidade, nem contigo habitará o mal. 

Os loucos não pararão à tua vista; odeias a todos os que praticam a maldade. 

Destruirás aqueles que falam a mentira; o Senhor aborrecerá o homem sanguinário e fraudulento.

Salmos 5:4-6


O temor do Senhor é odiar o mal;


Não me tenho assentado com homens vãos, nem converso com os homens dissimulados. 

Tenho odiado a congregação de malfeitores; nem me ajunto com os ímpios.

Salmos 26:4-5


Não odeio eu, ó Senhor, aqueles que te odeiam, e não me aflijo por causa dos que se levantam contra ti?

Odeio-os com ódio perfeito; tenho-os por inimigos.

Salmos 139:21-22


A verdade é que a única forma de um crente bíblico tem de viver neste mundo, é, ou estar efectivamente longe do pecado, para não poder condenar aquilo que não vê, ou então ter de viver condenando o pecado, e recebendo por isso a afronta. Fingir que não se vê o pecado, não é o "Aborrecer o mal" que vem do amor bíblico.


Se as pessoas não querem ver suas más obras sendo condenadas, então devem parar de praticar obras condenáveis.


Não só fica difícil em Igreja repreender, aplicar a justiça e a disciplina, como também em ensinar e desenvolver ligações de amor e união.

É preciso muito amor para exortar, mas é preciso muito mais amor para se deixar ser exortado.

E mais frequente do que se pretendia, é que a falta de amor não está naqueles que repreendem, mas naqueles que por teimosia, soberba e rebelião não se deixam repreender, mesmo estando errados, e o seu erro seja visível por todos.


O Apóstolo Paulo nos dá um belo testemunho do que é sofrer o dano por amor sendo também mal interpretado, desprezado, ofendido, difamado nas costas por aqueles a quem ele se dedicou a exortar para sua edificação. 


Quisera eu me suportásseis um pouco na minha loucura! Suportai-me, porém, ainda.

Porque estou zeloso de vós com zelo de Deus; porque vos tenho preparado para vos apresentar como uma virgem pura a um marido, a saber, a Cristo. 

Mas temo que, assim como a serpente enganou Eva com a sua astúcia, assim também sejam de alguma sorte corrompidos os vossos sentidos, e se apartem da simplicidade que há em Cristo.

Porque, se alguém for pregar-vos outro Jesus que nós não temos pregado, ou se recebeis outro espírito que não recebestes, ou outro evangelho que não abraçastes, com razão o sofreríeis.

Porque penso que em nada fui inferior aos mais excelentes apóstolos. 

E, se sou rude na palavra, não o sou contudo na ciência; mas já em todas as coisas nos temos feito conhecer totalmente entre vós. 

Pequei, porventura, humilhando-me a mim mesmo, para que vós fôsseis exaltados, porque de graça vos anunciei o evangelho de Deus?

2 Coríntios 11:1-7


Na primeira carta aos coríntios (1 Coríntios 4:10-21) já Paulo demonstrava o confronto e conflito que havia entre ele e os irmãos daquela igreja, tudo por causa da sua admoestação para que fossem "imitadores" do comportamento digno de um servo de Cristo; Paulo sabia que aqueles coríntios não estavam a viver uma vida justa e fiel ao Senhor dizendo por carta que: "requer-se dos despenseiros que cada um se ache fiel." (1 Coríntios 4:2)

Diz ele que era necessário "lembrar os caminhos de Cristo" (1 Coríntios 4:17) àqueles crentes que vivam "ensoberbecidos" (1 Coríntios 4:18) julgando-o injustamente (1 Coríntios 4:3).

Eles tinham Paulo por louco, fraco e vil, e eles mesmos por sábios, fortes e ilustres (1 Coríntios 4:10), invertendo a percepção da Verdade em justiça, pois eles é que eram repreensíveis ao ponto de Paulo os ameaçar em aumentar ainda mais o tom da dureza com que tratava com eles dizendo: "Que quereis? Irei ter convosco com vara ou com amor e espírito de mansidão?" (1 Coríntios 4:21)


Os profetas de Deus na bíblia sempre estiveram do lado desprezível aos olhos daqueles que tinham este espirito de resistência à Verdade, vivendo em pecado. 

Estes profetas só eram odiados, porque Deus lhes dava a função de alertar para o juízo e de condenar as obras infrutuosas das trevas entre o povo de Deus, o que por sinal é a obrigação de todos (Efésios 5:11).


Nenhum profeta alguma vez foi odiado por estar de boca calada ou por condenar pecados que não existem; e vamos ver isto nas escrituras.


A morte de Estêvão bem nos esclarece sobre este ódio que as pessoas vivendo na carne desenvolvem por aqueles que amam a justiça e a Verdade, e lemos:

Homens de dura cerviz, e incircuncisos de coração e ouvido, vós sempre resistis ao Espírito Santo; assim vós sois como vossos pais.

A qual dos profetas não perseguiram vossos pais? Até mataram os que anteriormente anunciaram a vinda do Justo, do qual vós agora fostes traidores e homicidas;

Vós, que recebestes a lei por ordenação dos anjos, e não a guardastes.

E, ouvindo eles isto, enfureciam-se em seus corações, e rangiam os dentes contra ele.

Mas ele, estando cheio do Espírito Santo, fixando os olhos no céu, viu a glória de Deus, e Jesus, que estava à direita de Deus;

E disse: Eis que vejo os céus abertos, e o Filho do homem, que está em pé à mão direita de Deus.

Mas eles gritaram com grande voz, taparam os seus ouvidos, e arremeteram unânimes contra ele.

Actos 7:51-57


O "enfurecer-se no coração" e o "ranger os dentes contra ele"  assim com o "taparem os seus ouvidos" nos revela a intolerância para com a Verdade e a justiça aplicada nas palavras de Estevão; O problema nem era com o Homem em si, mas com as palavras que saíam da sua boca.

Provavelmente os fariseus até acusariam Estevão de não ter amor, ou de suas palavras serem demasiado duras, isto porque não foi o uso das palavras, ou o tom de voz que eles realmente odiaram, mas a Verdade inegável que eles pretendiam esconder atrás da sua aparência de Santidade.


A rebelião sempre está associada na Bíblia à dureza do coração e à incapacidade de ouvir:


Então disse ele: Vai, e dize a este povo: Ouvis, de fato, e não entendeis, e vedes, em verdade, mas não percebeis.

Isaías 6:9


Surdos, ouvi, e vós, cegos, olhai, para que possais ver.

Quem é cego, senão o meu servo, ou surdo como o meu mensageiro, a quem envio? E quem é cego como o que é perfeito, e cego como o servo do Senhor? 

Tu vês muitas coisas, mas não as guardas; ainda que tenhas os ouvidos abertos, nada ouves.

Isaías 42:18-20


O que estas palavras ditas pelo Senhor em trocadilho nos revela, é que nem todos têm olhos para ver e ouvidos para ouvir, quando se trata da VERDADE


Assim como Estêvão, vemos também João Baptista como outro profeta levantado por Deus para o mesmo fim, tendo recebido do mesmo tipo de pessoas, o mesmo ódio, e o mesmo desprezo pela mesma razão que é "não se querer ouvir a verdade" (Marcos 6:17-18).

Agora pensemos na forma como João disse a Herodes a verdade que ele não podia casar com a mulher de seu irmão? Porventura o desejo de morte que Herodes desenvolveu imediatamente, veio por João dizer a verdade de forma indirecta, suave, amorosa e subtil ou por falar assertivamente com toda a autoridade a Herodes que já havia feito da sua própria voz a autoridade maior?

Nem sempre o problema daqueles que não querem ouvir, é somente o facto de ter de ouvir a verdade, mas é principalmente o ódio pela autoridade daquele que a anuncia. 


O ódio dos fariseus por Jesus era desta forma, por isso também vemos que eles pretendiam a todo o custo questionar a Sua autoridade (Lucas 4:28-32) (Lucas 20:2).


Quando João chama os fariseus de "raça de víboras" (Lucas 3:7) à semelhança do Próprio Senhor Jesus (Mateus 23:33) logo entendemos que nenhum dos dois pretendia deixar o pecado confortável, mas sim, criar desconforto no pecado sacudindo aqueles homens na sua hipocrisia;

Este era um termo duro de se usar naqueles dias, podendo até ser considerado como um insulto directo, porém, a dureza das palavras estava de acordo com a dureza dos corações daqueles que as ouviam. Só um coração duro, exige palavras suaves!


Os fariseus podiam acusar João e Jesus de "lhes faltarem ao respeito", porém, quem ali estava a desrespeitar quem?


A parte ainda mais triste é que lemos que Herodes sabia que João era homem "justo e santo" porém ainda assim o odiou até à morte (Marcos 6:20) tal era a dureza daquele coração e o seu amor ao pecado. 


Ainda hoje encontramos pessoas assim, que odeiam a santidade e a justiça de Deus aplicada; odeiam a repreensão; odeiam a voz da autoridade de Deus condenando o pecado assim como acontecia nos dias da antiguidade com os profetas que Deus levantava.


Muitos exemplos há na bíblia e na história do povo Judeu e das nações vizinhas, entre cenários de bênção e maldição para que saibamos que Deus "ao culpado não tem por inocente" (Números 14:18); 

Por isso enquanto oramos a Deus clamando por misericórdia e perdão para todos os que estão em desobediência e transgressão, devemos também pregar o arrependimento e condenar as más obras do pecado para que façamos tudo o que de nós é pedido.


Por causa da Sua devoção a Deus e Sua obediência em cumprir a função que Deus lhes havia dado, os profetas foram perseguidos, difamados, odiados e em muitos casos até martirizados

Tudo isto para profeticamente apontar para Jesus, O Profeta de Deus enviado para este mesmo fim (Isaías 53:3-7).


Se repararmos, conseguimos colocar lado a lado a história e ver os paralelos entre o velho e o novo testamento nesse sentido:

  • -O povo Judeu que se dizia povo Santo temente a Deus desprezavam os profetas entre eles (2 Crónicas 36:16)

  • -Os Fariseus como falsos religiosos desprezaram O Senhor Jesus da mesma forma (João 7:43-49)


  • -O povo odiava os profetas simplesmente por dizerem a verdade que não queriam ouvir (Isaías 30:11

  • -Os fariseus odiaram Jesus por Ele dizer a Verdade que os condenava (João 8:44-49).


Os fariseus de antigamente conheciam as Escrituras e ainda assim rejeitaram a Jesus. Os fariseus dos dias actuais, dizem conhecer a Jesus, mas ainda assim rejeitam as Escrituras.


A história repete-se e o perfil dos Homens continua sendo exposto em 2 lados, os que estão do lado da Verdade, e os que odeiam a Verdade.


Nos dia antigos, muitas pessoas morriam por amor a Cristo, Hoje, infelizmente muitos têm é dificuldade em viver para Cristo.


Os profetas que o povo amava eram os falsos profetas que profetizavam palavras agradáveis aos seus ouvidos, e diziam mentiras para satisfazer os seus desejos de permanecer no pecado e numa falsa ideia de segurança e aprovação diante do Senhor (Jeremias 29:8-9) (Ezequiel 22:28) (Miquéias 3:5) (Isaías 30:9-10).


De estas pessoas que rejeitam o conselho do justo, para buscarem conselhos noutro lugar onde está a impiedade, diz O Senhor em tom de Juízo:

Ai dos filhos rebeldes, diz o SENHOR, que tomam conselho, mas não de mim; e que se cobrem, com uma cobertura, mas não do meu espírito, para acrescentarem pecado sobre pecado;

Isaías 30:1


Então quem eram os profetas e quais eram as suas funções, e principalmente como nós devemos aprender a ver a Deus na vida destes homens:


 O PERFIL DO PROFETA

• Eram fiéis, e sua mensagem não era baseada em opinião pessoal mas em revelação de Deus.(Amós 3:7) (Números 12:6-9) (Hebreus 1:1)

• Eram pessoas tementes para obedecer a Deus e não aos Homens em primeiro lugar (Jeremias 42:2) (1 Samuel 15:22)

• Eram homens na maioria das vezes ignorados, perseguidos e odiados (Mateus 23:34-35)

• Eram homens que permaneceram firmes ainda que para isso tenham acabado sozinhos e desamparados por todos (1 Reis 19:14) (2 Timóteo 4:15-16)

• Eram homens que traziam exortação e juízo sobre o povo desviado do caminho do Senhor (Ageu 1:7) (Zacarias 1:3-4

• Eram homens usados para apelar para o arrependimento (Jonas 3:1-4) (Isaías 55:6-7) (Mateus 3:1-3)

• Eram homens chamados por Deus para condenar publicamente o pecado instalado (Ezequiel 23:27-30) (Isaías 47:1-4) (Oséias 4:1-3)


O CARÁCTER DO PROFETA

• Eram pessoas inflexíveis e intransigentes para com o pecado com discursos duros de ouvir (Isaías 1:2-4) (1 Samuel 15:25-28) (Amós 7:12-17) (Mateus 3:7-10)

• Se indignavam profundamente com o desvio da Verdade de forma a que preferiam a afronta e a solidão ao comparticipar do pecado (Jeremias 15:15-17) (Salmos 69:7-12)

• Eram afligidos por viverem uma vida de constante batalha espiritual ao serviço do Senhor (1 Reis 19:4) (Isaías 32:32) (Números 16:2-5)

• Eram homens que Deus capacitou com robustez de carácter e ousadia para falar mesmo contra toda a resistência (Ezequiel 2:3-7) (Êxodo 16:7-8)

• Focalizavam sua atenção na falha da moralidade, na falha do cumprimento da lei e no aspecto interno da justiça (Miquéias 6:8) (Naum 3:1-6)


Da mesma forma que muitos se escandalizavam em Jesus, hoje muitos também se fazem de escandalizados ao ouvir a Verdade que seus ouvidos não suporta. 


E escandalizavam-se Nele. Jesus, porém, lhes disse: Não há profeta sem honra, a não ser na sua pátria e na sua casa.

Mateus 13:57


O termo grego (skandalizo) também usado por Pedro em (1 Pedro 2:8) fala de vergonha e afronta de modo a que entendemos que o problema destas pessoas é que a Própria pessoa do Senhor Jesus os lhes causava incómodo e ultraje.


Vemos que há aqui um contraste interessante; Estas pessoas em vez de ter vergonha do seu pecado e sofrerem a afronta por causa disso, ao invés, elas se sentiam afrontadas pela santidade, justiça, autoridade e Verdade de Jesus que as envergonhava.


Esta inversão dos valores na bíblia sempre serve para contrastar as diferenças que há na oposição entre dois lados distintos.

A ideia de que alguém que partilhava a mesma natureza humilde, a mesma pátria, a mesma pobreza e experiências, pudesse de repente se provar tão distinto deles em carácter, conhecimento e Verdade, os levava a repudiar Jesus sentindo-se afrontados por Ele.


Nos dias actuais em que a fé se tornou uma barganha emocional para muitos, quando um crente cresce em santidade e conhecimento de Deus, rapidamente se torna evidente a falta de crescimento naqueles que à sua volta estagnaram na fé permanecendo na superficialidade das aparências.


Havia um espírito de confusão e inveja entre aqueles ali na pátria do Senhor Jesus que ainda hoje é visível quando alguém se distingue em santidade. (algo que o mundo simplesmente não suporta).


Por isso da mesma forma que os falsos religiosos e fariseus desonraram a Jesus, chegando até ao ponto de o acusarem de estar imbuído de poder demoníaco (Lucas 11:15) hoje também vemos os profetas de Deus serem desonrados, e a serem objecto de escândalo não só no mundo lá fora, mas principalmente dentro das Igrejas onde o amor à santidade está escasso.


Se voltarmos uns versículos antes e uns versículos depois, logo vemos a motivação e a origem desse "escândalo".

Lemos: "E, chegando à sua pátria, ensinava-os na sinagoga deles, de sorte que se maravilhavam, e diziam: De onde veio a este a sabedoria, e estas maravilhas?" (Mateus 13:54).


A primeira reacção à sabedoria e à autoridade do conhecimento de Deus, por parte destas pessoas é sempre de espanto ou de "maravilha"; Contudo, o problema da mediocridade humana em pecado, é atentar pouco para o conteúdo do ensino, e focar demasiado nas aparências da pessoa em si que o divulga.

Isto foi o que o povo logo fez logo de seguida acerca de Jesus; Não interessa quão maravilhosa ou valiosa fosse a mensagem e a óbvia e inexplicável sabedoria de Jesus, pois logo o povo passou a julgá-lo segundo regras medíocres de juízos de valor carnais.


Como tinham pouco para apontar acerca de Jesus e do Seu carácter, logo passaram a focar no facto de ele ser "o filho de um carpinteiro" (Mateus 13:55)  ou como fizeram os fariseus, julgando-o somente por vir de uma "terra desprezível" (João 7:52).


Como ousava Ele fazer aqueles milagres, deter aquele conhecimento, e falar com tanta autoridade sendo Ele um "zé ninguém", era provavelmente o pensamento colectivo daqueles que se escandalizavam.

Até é normal que os atributos de Deus em nós sejam odiados pelo mundo lá fora, o triste é quando eles provocam o mesmo sentimento dentro do povo que diz ter conhecimento de Deus mas sem entendimento.


Ainda hoje nas igrejas, não interessa quão valiosa é a mensagem ou necessária a exortação; Não interessa quão importante ou útil é a admoestação, pois os homens justos de Deus são julgados o tempo todo por carnalidades e mesquinhez que pouco importam.


A expressão "quem és tu para me julgar", normalmente tem como intenção diminuir a autoridade daquele que julga.

Não é à toa que esta seja uma das expressões mais ouvidas dentro das igrejas e no meio dos crentes.

Enquanto defendem o direito de não serem julgados, eles mesmos correm para exercitar um juízo falso sobre quem os corrige.


Na ausência de algum título de "Pastor" ou "Teólogo" ou cargo de relevância não há também honra nem respeito àquele que Deus usa para anunciar a Verdade, quando ela é necessária.

Quando lemos logo de seguida a consequência de aquelas pessoas desprezarem O Senhor Jesus na Sua própria pátria, logo entendemos que a mediocridade espiritual só leva à perda de bênção: "E não fez ali muitas maravilhas, por causa da incredulidade deles." (Mateus 13:58)


A incredulidade assim como a mediocridade, têm origem na ignorância da Rebelião e é o que faz com que muitas pessoas se recusem a valorizar e honrar aquilo que é puro, justo e verdadeiro vivendo vidas espirituais vergonhosas e empobrecidas em Verdade, santidade e justiça.

A vida do Senhor Jesus e Seu exemplo de vida nos confirmam isto; e lemos:


E a condenação é esta: Que a luz veio ao mundo, e os homens amaram mais as trevas do que a luz, porque as suas obras eram más.

Porque todo aquele que faz o mal odeia a luz, e não vem para a luz, para que as suas obras não sejam reprovadas.

Mas quem pratica a verdade vem para a luz, a fim de que as suas obras sejam manifestas, porque são feitas em Deus.

João 3:19-21


O "odiar a Luz" e o "não vir para a luz" referem-se a um confronto espiritual directo entre as trevas e a luz, entre o bem e o mal, entre os que praticam a justiça e os que defendem a injustiça, os que desejam a Santidade, e os que se protegem na impiedade.

Esta inimizade é inevitável e por isso este conflito é permanente, pois a postura de ambos é contrária e oposta.


O Senhor Jesus fala a respeito disto mesmo dizendo:

Não cuideis que vim trazer a paz à terra; não vim trazer paz, mas espada; 

Porque eu vim pôr em dissensão o homem contra seu pai, e a filha contra sua mãe, e a nora contra sua sogra;

E assim os inimigos do homem serão os seus familiares.

Quem ama o pai ou a mãe mais do que a mim não é digno de mim; e quem ama o filho ou a filha mais do que a mim não é digno de mim.

E quem não toma a sua cruz, e não segue após mim, não é digno de mim.

Mateus 10:34-38


Esta oposição e inimizade que resulta em falta de paz, tem como principal causa a referida "espada" que Jesus veio trazer, como tratando-se da "Verdade". 

É na VERDADE que as pessoas se separam; Por isso Paulo diz: "Nada podemos contra a Verdade senão pela verdade" (2 Coríntios 13:8).


Note-se o que O Senhor Jesus fala de seguida ao referir esta inimizade por causa da Verdade, fazendo uma referência directa aos profetas: "Quem vos recebe, a mim me recebe; e quem me recebe a mim, recebe aquele que me enviou. Quem recebe um profeta em qualidade de profeta, receberá galardão de profeta; e quem recebe um justo na qualidade de justo, receberá galardão de justo." (Mateus 10:40-41).


Isto é um alerta, e também um convite, a honrarmos os profetas e os homens justos entre nós, reconhecendo que eles são enviados por Deus para a nossa edificação e bênção.

Jesus era o profeta desprezado, que sabia bem o preço que aqueles homens iriam pagar por não ouvirem a Sua voz.

Da mesma forma todos os profetas de Deus com discernimento sabem o preço que aqueles que lhes resistem irão pagar eventualmente caso persistam na dureza do seu coração.


Note-se porém como os falsos religiosos embora saibam bem reconhecer as qualidades de um profeta verdadeiro, ainda assim se recusam a honrá-lo, tendo sempre um espírito de resistência e hipocrisia, como acontecia com os fariseus em relação ao Senhor Jesus:

E enviaram-lhe os seus discípulos, com os herodianos, dizendo: Mestre, bem sabemos que és verdadeiro, e ensinas o caminho de Deus segundo a verdade, e de ninguém se te dá, porque não olhas a aparência dos homens.

Mateus 22:16


Os fariseus elogiavam O Senhor, mas seu coração estava cheio de oposição e malícia e cheios de dois pesos e duas medidas (Provérbios 20:10), fazendo-se de tementes a Deus por um lado, e por outro vivendo somente na hipocrisia do legalismo e da aparência (Romanos 2:17:24), sendo desobedientes e reprovados para toda a boa obra (Tito 1:16).


Eles próprios reconheceram que O Senhor Jesus tinha uma postura séria não se preocupando com o que as pessoas pensavam a Seu respeito. O termo "e de ninguém se te dá" é um elogio à forma como Jesus não precisava de delicadezas e subtilezas, conforme muitas pessoas esperam que os crentes sejam, sempre falando com "paninhos quentes" e "palmadinhas nas costas".


OS PROFETAS ERAM LEVANTADOS PARA RESTAURAR OS VALORES INVERTIDOS


Algumas referências dos profetas do Antigo testamento bem nos revelam o carácter reprovável daqueles que são a razão porque Deus levanta profetas no seu meio.


Na Bíblia todas as vezes que vemos Deus levantar profetas é por causa dos valores invertidos, do pecado instalado e do conforto na impiedade, é por causa do abandono ou desprezo pela verdade, e da prática da injustiça.


Deles é dito: "A vós que odiais o bem, e amais o mal" (Miquéias 3:2); "que abominais o juízo e perverteis tudo o que é direito" (Miquéias 3:9) "Odeiam na porta ao que os repreende, e abominam ao que fala sinceramente" (Amós 5:10); "O escarnecedor não ama aquele que o repreende, nem se chegará aos sábios." (Provérbios 15:12); O que justifica o ímpio, e o que condena o justo, tanto um como o outro são abomináveis ao Senhor." (Provérbios 17:15); Ai dos que ao mal chamam bem, e ao bem mal; que fazem das trevas luz, e da luz trevas; e fazem do amargo doce, e do doce amargo!" (Isaías 5:20);


Sempre que Deus levanta profetas no meio dos Homens, Seu objectivo é demonstrar que existe uma carência de autoridade escriturística em algum meio, de ignorância ou negligência condenáveis, e na necessidade de direcção ou redirecção.


Quando O Senhor Jesus afirma que "Não há profeta sem honra, a não ser na sua pátria e na sua casa." (Mateus 13:57) Ele está a evidenciar que a maioria das vezes os Homens que Deus levanta são mais honrados por estranhos, do que por aqueles que lhe são mais próximos.

A proximidade impede o discernimento das pessoas verem a bênção e a edificação espiritual que Deus proporciona através destes Homens. 


No início, até "os seus" criam que Jesus estava "fora de si" (Marcos 3:20-21) e lemos ainda que seus familiares "não criam Nele"  (João 7:5). "Ele veio para o que era Seu e os Seus não o receberam" (João 1:11)

Hoje muitos homens que Deus levanta como profetas também são tidos por loucos, menosprezados e não são bem recebidos nas igrejas.


No episódio da morte da panela de (2 Reis 4:38-40), Eliseu foi literalmente o único ali que fez a diferença entre a vida e a morte, para que saibamos discernir os profetas de Deus como Homens valiosos para termos ao nosso lado; É por eles muitas vezes que a bênção e a protecção de Deus é entregue. 


Quem sabe a vida e a morte espiritual das igrejas não esteja muita vez directamente ligada à forma como os seus crentes lidam com os profetas entre eles.


Eliseu nesta passagem de 2 Reis 4, muito nos ensina como um Homem de Deus verdadeiro pode trazer tanta bênção sobre aqueles à sua volta, e como é necessário fazermo-nos rodear de pessoas assim.


3 Exemplos de bênção directa são colocados nesta passagem ligados a Eliseu para que entendamos como os profetas de Deus são usados para abençoar o Seu povo:

1º Exemplo - "A multiplicação do Azeite da viúva" - (2 Reis 4:1-7) A mulher confiou em Eliseu como Homem de Deus e sua confiança não foi mal colocada, trazendo prosperidade e bênção sobre a sua casa.

2º Exemplo - "A honra da mulher de Suném" - (2 Reis 4:8-37) A honra que a mulher deu a Eliseu, tornou-se em honra para si na bênção de um Filho.

3º Exemplo - "A sopa e a morte na panela" - (2 Reis 4:38-44) A presença de Eliseu e sua prudência e discernimento, livrou aqueles homens da morte inevitável.


A sujeição e a obediência da mulher viúva em ouvir e atentar para o que Eliseu lhe disse, ainda que parecesse não fazer sentido nenhum, nos ensina que ela reconhecia que ele era "um homem de Deus" e isso lhe foi suficiente para confiar em suas palavras e recorrer a ele para ajuda (2 Reis 4:1) (2 Reis 4:7)


O reconhecimento da mulher Sunamita de que Eliseu era "um santo Homem de Deus" (2 Reis 4:9) com o intuito de honrá-lo e abençoá-lo, foi o que deu início à Bênção sobre a sua própria vida. 

A Valiosa lição da construção de um "quarto permanente" para Eliseu (2 Reis 4:10), demonstra a necessidade de deixarmos que os "Homens santos de Deus", que trazem a Verdade com eles em forma de Bênção, façam "morada" fixa nos nossos corações. 


Por fim, em Gilgal nós vemos uma "fome" (2 Reis 4:38) que simboliza a fome espiritual, como carência de conhecimento de Deus e de Verdade. O último exemplo nos esclarece sobre o carácter de um verdadeiro profeta de Deus, e como a sua ausência pode ser muitas vezes a causa da nossa ruína.


Quando as pessoas desprezam os profetas de Deus por causa dos juízos, admoestações, exortação e conselhos, eles estão a afastar a bênção e a pedir de Deus punição.

Leia-se: "Não havendo sábios conselhos, o povo cai, mas na multidão de conselhos há segurança." (Provérbios 11:14) Por isso também lemos: "Buscai o bem, e não o mal, para que vivais; e assim o Senhor, o Deus dos Exércitos, estará convosco, como dizeis. Odiai o mal, e amai o bem, e estabelecei na porta o juízo." (Amós 5:14-15)


Todo o cristão, obreiro de Deus, é sacerdócio santo (1 Pedro 2:5), portanto, pregadores, evangelistas e mestres, ou seja, todos que ensinam e pregam o evangelho com um Dom ou chamado atribuído por Deus para essa obra são profetas de Deus na Nova Aliança e merecem de nós todo o respeito e consideração (Efésios 4:11-13) (1 Timóteo 2:7) (1 Tessalonicenses 5:12-13).


Quando lemos: "Não toqueis os meus ungidos, e aos meus profetas não façais mal." (1 Crónicas 16:22) que quer isto dizer propriamente?


Muita gente usa este versículo para permanecer intocável como se ninguém pudesse levantar nenhuma crítica contra ele, ou questionar sua conduta, mas isto é errado. Nenhum Homem, seja ele considerado profeta de Deus ou não está imune ao erro, e como tal, se for repreensível, deve ser repreendido. 

O problema está em determinar com legitimidade se ele realmente é ou não repreensível, pois muitas pessoas não têm o discernimento para julgar todas as coisas na recta justiça conforme de nós é pedido olhando somente a aparência das coisas (João 7:24).


Esta ordem de Deus é muito séria, e ela no contexto bíblico, está de acordo com Israel ter muitos inimigos que querem a sua destruição, não reconhecendo que eles foram eleitos e escolhidos por Deus de entre as nações.

Isto está de acordo com a promessa de Deus feita a Abraão, e diz: "E abençoarei os que te abençoarem, e amaldiçoarei os que te amaldiçoarem; e em ti serão benditas todas as famílias da terra." (Génesis 12:3).


Israel tornar-se-ia uma Nação abençoada por Deus, e por ela, todas as Nações seriam benditas.

Todos os que estão contra Israel, são malditos, assim como todos os que se levantam contra os Filhos de Deus andando em Verdade e justiça.


Leia-se ainda a outra vez que esta ordem é citada nas escrituras e diz:


Ele É O Senhor nosso Deus; os Seus juízos estão em toda a terra.

Lembrou-se da Sua aliança para sempre, da palavra que mandou a milhares de gerações.

A qual aliança fez com Abraão, e o Seu juramento a Isaque.

E confirmou o mesmo a Jacó por lei, e a Israel por aliança eterna,

Dizendo: A ti darei a terra de Canaã, a região da vossa herança.

Quando eram poucos homens em número, sim, mui poucos, e estrangeiros nela;

Quando andavam de nação em nação e dum reino para outro povo;

Não permitiu a ninguém que os oprimisse, e por amor deles repreendeu a reis, dizendo:

Não toqueis os meus ungidos, e não maltrateis os meus profetas.

Salmos 105:7-15


O que Deus está a dizer nessa ordem bem específica, é que qualquer que se levantar com inimizade e ódio a um "Ungido do Senhor" ou a algum dos Seus "Profetas" está a travar uma batalha directamente com Ele.


Já vimos que aqueles que honram um profeta como ele merece ser honrado (Mateus 10:41-42) receberão um galardão semelhante ao do profeta que honram. 

-Agora a pergunta a fazer, é que tipo de retribuição recebem aqueles que desonram os Seus profetas?

-Que receberá em troca aquele que desprezar ao Senhor Jesus?

A resposta está em (Hebreus 10:29-31).


O tom de ameaça na ordem do Senhor a que ninguém toque nos Seus ungidos e maltrate os Seus profetas devia causar temor e prudência, de modo a evitarem a maldição que Deus prometeu como retribuição.


O povo Judeu em rebelião recusava-se a ouvir a Deus por meio de Moisés Seu profeta, e logo colhia de Deus severos castigos, razão porque só a descendência daquela gente que saiu do Egipto chegou à Terra prometida, enquanto que o resto pereceu no deserto.


Não é à toa que a carta aos Hebreus apelando à exortação mútua diz: "exortai-vos uns aos outros todos os dias, durante o tempo que se chama Hoje, para que nenhum de vós se endureça pelo engano do pecado" (Hebreus 3:13) e logo de seguida faz comparação ao povo Judeu no deserto no tempo de Moisés dizendo: "Enquanto se diz: Hoje, se ouvirdes a sua voz, Não endureçais os vossos corações, como na provocação. Porque, havendo-a alguns ouvido, o provocaram; mas não todos os que saíram do Egito por meio de Moisés. Mas com quem se indignou por quarenta anos? Não foi porventura com os que pecaram, cujos corpos caíram no deserto?" (Hebreus 3:15-17)


Não ouvir a voz dos profetas de Deus é a mesma coisa que não ouvir a voz de Deus, porém o povo quando desprezava Moisés não entendiam que era ao Senhor que eles desprezavam.

A voz de Moisés, como a voz de qualquer profeta deve representar a voz do Próprio Senhor Jesus, que já havia sido profetizado ao povo rebelde naqueles dias.


O Senhor teu Deus te levantará um profeta do meio de ti, de teus irmãos, como eu; a Ele ouvireis; 

Conforme a tudo o que pediste ao Senhor teu Deus em Horebe, no dia da assembléia, dizendo: Não ouvirei mais a voz do Senhor teu Deus, nem mais verei este grande fogo, para que não morra.

Então o Senhor me disse: Falaram bem naquilo que disseram.

Eis lhes suscitarei um profeta do meio de seus irmãos, como tu, e porei as minhas palavras na sua boca, e ele lhes falará tudo o que Eu lhe ordenar. 

E será que qualquer que não ouvir as minhas palavras, que Ele falar em meu nome, Eu o requererei dele.

Deuteronómio 18:15-18


Os profetas que Deus levanta devem ter o mesmo espírito de obediência que havia em Jesus para tão somente falar aquilo que Deus determinou em Sua Palavra.

Quem julgará os Homens é a Palavra pregada e ouvida que no último dia servirá de peso contra todos os que a desprezarem.

As palavras do Senhor dizendo "Eu o requererei dele" devia atemorizar e convidar qualquer rebelde à humildade e ao tremor para ouvir.


O profeta que fala, não responderá por ninguém se tiver cumprido a sua função como profeta; mas todo o que desprezar a mensagem por ele anunciada, tem contas a prestar.

Jesus não deixou nada por dizer, e Suas palavras persistem até aos dias de Hoje para aqueles que dizem tê-lo por Senhor, façam o que Ele diz (Lucas 6:46-49)


E se alguém ouvir as minhas palavras, e não crer, eu não o julgo; porque eu vim, não para julgar o mundo, mas para salvar o mundo.

Quem me rejeitar a mim, e não receber as minhas palavras, já tem quem o julgue; a palavra que tenho pregado, essa o há de julgar no último dia. 

Porque eu não tenho falado de mim mesmo; mas o Pai, que me enviou, ele me deu mandamento sobre o que hei de dizer e sobre o que hei de falar.

E sei que o seu mandamento é a vida eterna. Portanto, o que eu falo, falo-o como o Pai mo tem dito.

João 12:47-50


Ainda que o profeta deixe de falar, a palavra do Senhor tem voz sobre o silêncio!






 
 
 

1 Comment


Ginny da Graça
Ginny da Graça
May 29, 2024

Sorry truth 🙎🤦

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Jesus Cristo é o único Salvador. Ora vem Senhor Jesus. Maranatha.

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