Escravos da Liberdade
- desaovicente
- Sep 28, 2021
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Updated: Sep 29, 2021
"Você não contribui com nada para a Sua salvação, a não ser com o pecado que a tornou necessária". (Jonathan Edwards)
Nascemos pecadores, herdeiros do pecado de Adão, cometido não só em liberdade de consciência, mas em Liberdade de natureza também (Adão foi o Único Homem que nasceu sem pecado e que entrou no pecado por sua própria decisão livre.)
Se Adão nascido sem pecado, criado perfeito directamente pelas Mãos Do Criador, não soube tomar a decisão de permanecer debaixo da obediência e Sujeição a Deus; Você que nasceu já pecador, acha que pode fazer melhor confiando em seus próprios méritos e decisões pessoais?
Nós, os herdeiros do pecado de Adão, fomos ofertados com o dom da vida somente pela salvação que há em Cristo Jesus pela graça imerecida (Efésios 2:5) (Efésios 2:8) (Romanos 11:6) (Romanos 5:17) (Romanos 6:23)
Porque Deus não nos destinou para a ira, mas para a aquisição da salvação, por nosso Senhor Jesus Cristo,
Esta é a herança de Jesus Cristo para nós, a vida eterna;
Bendito seja o Deus e Pai de nosso Senhor Jesus Cristo que, segundo a sua grande misericórdia, nos gerou de novo para uma viva esperança, pela ressurreição de Jesus Cristo dentre os mortos,
Para uma herança incorruptível, incontaminável, e que não se pode murchar, guardada nos céus para vós,
Na Salvação recebemos um novo conceito de liberdade, uma nova visão sobre o tempo, um novo propósito no pensamento, uma mais honesta percepção na consciência, uma nova forma de domínio sobre a emoção e por fim, uma nova vida pela experiência.
A Salvação que faz um pecador receber o perdão dos seus pecados, não o impede de cometer novos pecados enquanto ele ainda está preso à carne nascida em pecado, mas confere-lhe o domínio sobre os seus pecados para não se deixar dominar por eles. Esta é a nova liberdade:
Todas as coisas me são lícitas, mas nem todas as coisas convêm. Todas as coisas me são lícitas, mas eu não me deixarei dominar por nenhuma.
A liberdade dada a um escravo do pecado na salvação procede directamente do Santo Espírito de Deus:
Ora, o Senhor é o Espírito; e onde está o Espírito do Senhor, aí há liberdade.
Considere-se:
-LIBERDADE: Um dos desdobramentos da Liberdade é a consequência na medida em que a acção pede reacção. A Liberdade opera segundo a natureza colectiva, e não segundo somente a natureza individual;
A liberdade gera consequências que vão muito além da nossa realidade pessoal, e também ao nosso controlo sobre ela, portanto ela é limitada. Uma liberdade que tem de obedecer a limites não é livre.
A natureza daquele que é Livre determina a extensão da sua Liberdade na Vontade aplicada. Se a natureza humana está escravizada ao jugo do pecado, então a extensão que ela tem para agir está subjugada à condição da qual parte (em pecado) A Natureza de Adão era imaculada, e mesmo assim ele pecou; Adão não pecou porque era pecador, mas pecou porque tinha liberdade para pecar. Nós ao contrário sem o auxílio do Espírito Santo que liberta a nossa consciência da carne, nada podemos fazer senão pecar.
A nossa natureza é pecadora, para que percebamos que não somos "livres" enquanto o pecado opera livremente na nossa consciência. Adão tinha um leque maior de escolha, pois ele estava sem pecar e escolheu submeter-se ao pecado; Nós porém estamos sobre o pecado e não podemos escolher não pecar, visto que o pecado opera o seu jugo sobre nós. Por isso foi criada a Lei (Romanos 3:19,20) (Romanos 5:6-21), com o intuito de consciencializar o Homem para a sua natureza e para as consequências do afastamento que a nossa vontade natural produz em relação à Vontade de Deus.
O facto de Deus permitir que a nossa liberdade nos conduzisse ao pecado serve para percebermos que precisamos de Deus para tudo, incluindo e principalmente no exercício das nossas liberdades. Isto aponta directamente para a dualidade de 2 princípios no nosso relacionamento para com Deus e de Deus para connosco:
-A Sujeição à Soberania. Se as pessoas quiserem a Liberdade, têm racionalmente de aceitar as consequências que lhe são inerentes. Nunca existirá a liberdade que a mente humana pecaminosa deseja, que é sinónimo de rebeldia. A nossa liberdade sempre deve estar sujeita à vontade de Deus exercendo domínio sobre ela. Desta forma a nossa liberdade só é exercida na totalidade quando ela pretende alinhar-se totalmente à vontade de Deus para nós. A "liberdade humana" para fazer cumprir os desejos da carne é rebelião.
Nós somos até certo ponto livres para fazer valer a nossa própria vontade, mas não somos livres em momento algum para determinar as consequências que ela produz.
Só Deus é verdadeiramente Livre para exercer sua soberania na concretização da Sua vontade, e também na realidade das consequências subsequentes. Ele é Soberano para determinar também as consequências da Sua Vontade, coisa que nenhum de nós pode fazer. Por isso só quando alguém se faz munir do poder de Deus pela graça, é que tem poder para agir contra a sua própria natureza e vencer o pecado que ela nos instiga a cometer. Quando agimos contra a nossa própria natureza pecadora, dominados Pelo Espírito e não pela carne (Gálatas 5:17) (João 3:6) (Gálatas 6:8), aí sim somos Livres, e as consequências geradas estarão de acordo com a vontade de Deus em nós e para nós.
Porque os que são segundo a carne inclinam-se para as coisas da carne; mas os que são segundo o Espírito para as coisas do Espírito.
-TEMPO: Ter tempo para perseguir a nossa vontade é algo que Deus determinou pontualmente, para que percebamos que a nossa Liberdade é limitada e que a nossa gestão do tempo é tendenciosa, dominada particularmente pela carne. Só O domínio do Espírito trabalhando na salvação pode demover um homem a fazer-se usar do tempo de outra forma que não para a satisfação da vontade carnal em pecado. Por isso existe uma abismal diferença na forma de encarar o tempo por um Filho de Deus e um homem perdido que ainda é escravo ao pecado; O tempo é determinante tanto na vida do crente como na vida do ímpio, e por isso foi criada a Morte (que acompanha o pecado desde o início) Quando diz Deus em relação à desobediência e ao pecado -"certamente morrerás" (Gênesis 2:17) Ele estava a dizer a Adão que a liberdade tem consequências, e que o pecado introduziria limitações na sua liberdade, que até então era perfeita dentro da realidade da imortalidade que Deus havia concedido.
Porque o salário do pecado é a morte, mas o dom gratuito de Deus é a vida eterna, por Cristo Jesus nosso Senhor.
O Tempo é o "calcanhar de Aquiles" da Liberdade, que comprova a insuficiência, impotência, efemeridade e fragilidade das nossas vontades. As vontades do homem em pecado são Limitadas, constrangidas ao tempo que sempre aponta para um iminente prestar de contas. (Mateus 18:23) (2 Coríntios 5:10)
De maneira que cada um de nós dará conta de si mesmo a Deus.
Como a Liberdade e o tempo estão subjugados um ao outro na condição Humana, enquanto Deus não determina o fim e o prestar de contas, devemos viver com a consciência que o tempo urge, e que a nossa liberdade sem Deus é escravidão ao pecado; Nós somos escravos da nossa própria liberdade; embora nos crentes a liberdade e o tempo trabalhem ao serviço do reino dos céus e Do Senhor Jesus Cristo na obra da Fé e testemunho do Evangelho para a glória eterna, no descrente, somente para a satisfação de vontades miseráveis cujo fim é a a consequente perdição.
Quem é injusto, seja injusto ainda; e quem é sujo, seja sujo ainda; e quem é justo, seja justificado ainda; e quem é santo, seja santificado ainda.
E, eis que cedo venho, e o meu galardão está comigo, para dar a cada um segundo a sua obra.
-PENSAMENTO: Pensar, discernir, meditar, reflectir, sonhar, desejar, sentir, são acções naturais livres que procedem da liberdade de consciência na emoção experiente. O pensamento é um fenómeno mental orquestrado no âmago das emoções pela vivência da realidade física.
Pensamos porque sentimos; O conteúdo dos nossos pensamentos porém, depende muito mas do que sentimentos; O que sentimos pode ser manipulado ou induzido de forma a que o pensamento obedeça à emoção. Por isso é importante o conceito de Verdade, que engloba, informação e conhecimento alheio à nossa realidade interior.
Por isso é que a palavra de Deus diz que "a fé é pelo ouvir, e o ouvir pela palavra de Deus." (Romanos 10:17); Sem conhecimento da verdade, o nosso pensamento está perdido nas concupiscências da carne (desejos ilícitos para afrontar a Deus).
O Pecado introduziu-se na mente pela tentação da serpente; Hoje ainda por conta do pecado, somos seres emocionais, cujo pensamento sempre parece estar subjugado aos sentimentos predominantes. Eva experimentou o pecado e induziu Adão a segui-la porque não se firmaram na Verdade, deixando-se levar pelo emocionalismo desviante induzido pelas palavras da serpente:
Então a serpente disse à mulher: Certamente não morrereis.
Porque Deus sabe que no dia em que dele comerdes se abrirão os vossos olhos, e sereis como Deus, sabendo o bem e o mal.
E viu a mulher que aquela árvore era boa para se comer, e agradável aos olhos, e árvore desejável para dar entendimento; tomou do seu fruto, e comeu, e deu também a seu marido, e ele comeu com ela.
"O desejo de ser igual a Deus", é o ponto alto do emocionalismo, e isto porque o conceito de Deus transmite a ideia de uma vontade soberana, de liberdade sem regras e poder para experimentar sentimentos exclusivos.
Eva queria saber a diferença "entre o bem e o mal" porque pensava que através deste conhecimento sua liberdade não seria mais subjugada à vontade de Deus. Ser igual a Deus determinaria uma realidade onde sua vontade não tivesse de ser reprimida por regras. Ainda hoje muitos homens rebeldes e incrédulos negam a existência de Deus baseados somente na ideia de que a realidade de Deus "lhes impede de serem felizes" perseguindo a satisfação dos seus desejos desenfreados.
Um crente convertido por Jesus, tem uma nova mente (1 Coríntios 2:16) e um novo coração (Ezequiel 36:26); Todo o homem porém, na sua natureza pecadora está entregue à vaidade, na efemeridade do pensamento (Salmos 94:11); A diferença de pensamento de um homem convertido e salvo, e de um ainda morto em pecado, está na consciência entre o bem e o mal, conforme a serpente aludiu Eva a experimentar. O Homem em pecado não sabe discernir entre o bem e o mal de forma a que entenda a natureza do pecado em oposição à Santidade de Deus. Um homem pecador não regenerado sempre amará o pecado, de forma a que seus conceitos de bem e mal, sejam altamente relativistas de forma a contemplar uma realidade conveniente ao pensamento pervertido. O Homem que experimentou a liberdade de pensamento do Espírito, superior às emoções carnais, sabe bem distinguir uma da outra.
Os pensamentos dos justos são retos, mas os conselhos dos ímpios, engano.
Confia ao Senhor as tuas obras, e teus pensamentos serão estabelecidos.
Ora, o homem natural não compreende as coisas do Espírito de Deus, porque lhe parecem loucura; e não pode entendê-las, porque elas se discernem espiritualmente.
Mas o que é espiritual discerne bem tudo, e ele de ninguém é discernido.
-CONSCIÊNCIA: O pensamento e a consciência são coisas notoriamente diferentes, pois num, residem processos padrão que nascem da emoção ainda que ordenados por raciocínio, dedução e lógica; e na outra, existem pesos sobrenaturais que foram colocados por Deus segundo valores morais absolutos, originados não na natureza humana, mas no carácter Santo de Deus. A consciência é o espelho onde o pecado é reflectido de volta ao pensamento. A consciência é a Némesis da Liberdade humana, pois ela acusa a nossa natureza pecadora muito além do pensamento; Muitas vezes o pensamento é conduzido a justificar obras que a consciência naturalmente condena. Daqui procede toda a ideia de culpa que o homem experimenta.
A consciência é necessária para nos levar ao arrependimento e por isso foi criada a Fé; Por ela somos atraídos a Deus para a Justificação e a Vida Eterna em Cristo -NELE (João 17:3); Por ela (A Fé) (Romanos 1:17) descobrimos a Espiritualidade (Noção da transcendência), e nos é dada a graça de contemplar uma realidade onde o plano de Deus em acção contra o pecado está em curso. O "despertar da consciência" vem do conhecimento do plano e obra eternas de Deus centrados em Cristo para o resgate do homem em pecado de volta para a Graça. Por isso Jesus disse:
E conhecereis a verdade, e a verdade vos libertará.
O arrependimento é direcionado à consciência e não propriamente ao pensamento.
O Evangelho é um apelo à consciência, porque embora o pensamento esteja formatado pelo pecado para a aceitação do mal, a consciência livre tem a moralidade de Deus gravada na alma. O problema é que o pensamento constantemente entregue à prática do mal contamina a consciência para ignorar até a lógica, promovendo uma visão dormente em relação à Verdade de Deus.
Todas as coisas são puras para os puros, mas nada é puro para os contaminados e infiéis; antes o seu entendimento e consciência estão contaminados.
A Liberdade da Consciência é uma espécie de "correia" presa aos nossos pés, que nos deixa andar por vastas distâncias distraídos e aparentemente desprovidos de restrições, até que passados os limites da sua extensão, sentimos o "puxão" que nos acorda para a realidade de nossa "Liberdade limitada". A limitação dada por Deus à consciência é a Lei que serve para evidenciar o pecado (Romanos 5:13) (Romanos 7:7) (Romanos 3:19,20);
A Lei dada por Deus a Moisés introduz limites À consciência humana, mas a Lei dada por Deus à consciência precede a Lei de Moisés, para que todos os homens que vivem estejam inescusáveis (Romanos 1:20).
Porque os que ouvem a lei não são justos diante de Deus, mas os que praticam a lei hão de ser justificados.
Porque, quando os gentios, que não têm lei, fazem naturalmente as coisas que são da lei, não tendo eles lei, para si mesmos são lei;
Os quais mostram a obra da lei escrita em seus corações, testificando juntamente a sua consciência, e os seus pensamentos, quer acusando-os, quer defendendo-os;
No dia em que Deus há de julgar os segredos dos homens, por Jesus Cristo, segundo o meu evangelho.
-EMOÇÃO: O Homem gosta de defender a razão e a lógica para se definir como ser "pensante" e "consciente" ainda assim percebendo-se uma criatura primariamente emocional.
Por causa do pecado, somos todos muito mais emocionais do que racionais. A espiritualidade como forma de pensar é a maior e mais nobre forma de pensamento inteligente, pois ela contempla toda a realidade interior em discernimento. Falamos de espiritualidade Bíblica (a mente de cristo) (1 Coríntios 2:16)
A verdade é que a razão e a emoção embora se pretendam trabalhando em conjunto, elas são inimigas dentro da realidade interior de todo o homem pecador.
As emoções não são originadas no pensamento, mas na consciência, pois estas são características sobrenaturais (Por isso satanás tem tanto poder sobre elas no homem pecador). O pensamento porém é o condutor da consciência, e é ele que dá livre trânsito à emoção através de um coração rebelde e idólatra. O coração e a consciência ambos são responsáveis pelas emoções; A consciência gera as emoções, e o coração as conduz ao pensamento. Se o coração estiver corrompido pelo pecado, ele é enganoso, de forma que sua tendência natural será sempre de levar o pecador à satisfação, ainda que por meio de uma falsa lógica pretensiosa. O coração pecador induz pensamentos de amor e defesa do pecado.
Enganoso é o coração, mais do que todas as coisas, e perverso; quem o conhecerá?
O coração idólatra que busca "deuses" dentro de si para atribuir legitimidade Às perversões que busca está verdadeiramente condenado à ignorância;
Embrutecido é todo o homem, no seu conhecimento;
Mark Twain disse: "é mais fácil enganar as pessoas do que convencê-las de que foram enganadas"; (Isto só é possível em homens cuja emoção se sobrepõe à razão)
A emoção é a grande inimiga da Verdade, porque ela dita suas próprias verdades segundo as inúmeras abominações do coração rebelde à autoridade de Deus. Ainda que a consciência tenha "pesar" na conduta, a emoção do coração enganoso entregue ao pensamento buscará satisfazer-se em primeiro lugar. Esta é a razão porque todas as pessoas de Fé emocional apenas, são as que mais combatem a Verdade e proferem enganos. Talvez por isso a Bíblia refira que: "Pois do que há em abundância no coração, disso fala a boca." (Mateus 12:34)
O Espírito Santo de Deus é a arma que o crente tem contra as emoções carnais. É Ele que nos dá moderação (2 Timóteo 1:7) para agirmos segundo a Verdade de Deus e não segundo as verdades pessoais que buscam a satisfação da carne. Por isso é notório que os verdadeiros Filhos de Deus amam e defendem a Verdade, ainda que ela esteja contra a sua própria natureza carnal. Um filho de Deus sente prazer na Verdade de Deus que o condena, porque sabe que também é por ela (a verdade) que ele é absolvido dos seus pecados. Este é o negar que Jesus pede a cada um de nós:
E dizia a todos: Se alguém quer vir após mim, negue-se a si mesmo, e tome cada dia a sua cruz, e siga-me.
-EXPERIÊNCIA: Deus revela-se a nós pelo Seu Amor em todas as coisas, e nos acompanha desde o segundo que somos gerados, cuidando que reconheçamos Nele toda a autoridade e poder. Ele manifesta-se na Natureza, nas condições e circunstâncias à nossa volta e nos sentimentos que Ele brota em cada coração soberanamente, para contrastar com a mediocridade do nosso coração pecador. Ninguém ouve a voz de Deus directamente senão na consciência pesando o fruto do pensamento em contraste com a Sua Palavra que é a Verdade (João 17:17) (2 Coríntios 4:2). Porque Ele respeita a nossa "liberdade" (autonomia consciente), criou a Fé, instituiu a Lei e determinou o Tempo para que cada um de nós tivesse em consciência tudo o necessário para nos aproximarmos Dele e reconhecermos que Dele é toda a Criação, e que O Senhor Jesus é Senhor sobre todas as Coisas. É na consciência livre e não no "livre-arbítrio" que isto acontece; primeiro porque, a consciência é livre, mas o homem não é. Nós somos livres para livremente fazermos escolhas, mas não somos livres para determinar as consequências das escolhas que fazemos. Segundo porque, arbitrar supõe neutralidade, e o Homem não está num estado neutro, ou imparcial em relação ao seu próprio pecado, mas ao contrário o seu estado natural é caído, tendencioso, corrompido, morto em pecado. (Tiago 1:15) A experiência é o resultado do Tempo agindo na consciência; A experiência serve o propósito de provar ao pensamento se o coração está oferecendo os estímulos certos através de emoções coerentes. A experiência é o tempo que Deus nos dá para descobrirmos quantos metros ou quilómetros tem a "correia" que ELE mesmo atou nas pernas de cada um de nós até ao "prestar de contas":
De maneira que cada um de nós dará conta de si mesmo a Deus.
A experiência é o último cerco à consciência pela qual Deus apelará no dia do Juízo a cada um de nós, no tempo que Ele mesmo determinou singularmente na consciência que todos temos por "Livre".
Se você se tem por "Livre" para fazer somente o que lhe convém segundo o curso desenfreado e voraz da sua experiência, saiba que terá de dar contas no fim pela sua liberdade ao qual você se fez escravo. A correia que Deus colocou aos seus pés fará você livre até ao limite da extensão que Ele determinou. Enquanto houver alcance você é livre para andar, e até correr se quiser, mas só até você sentir que o perímetro terminou.
De tudo o que se tem ouvido, o fim é: Teme a Deus, e guarda os seus mandamentos; porque isto é o dever de todo o homem.
Porque Deus há de trazer a juízo toda a obra, e até tudo o que está encoberto, quer seja bom, quer seja mau.

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