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AS 6 CIDADES REFÚGIO SÃO JESUS

  • Writer: desaovicente
    desaovicente
  • Aug 22, 2023
  • 24 min read

Updated: Sep 22, 2023

O escritor da Carta aos Hebreus faz um belo paralelo entre a dispensação da Lei em contraste à dispensação da Graça, onde o sangue dos animais derramado em holocausto são comparados ao sangue precioso de Jesus vertido na Cruz. Aponta para a justificação temporária do antigo testamento, operada pelos homens por meio de sacrifícios e rituais que não agradavam a Deus, só para minimizá-la lado a lado com a Grandiosa obra da Justificação eterna, operada pelo sacrifício de Jesus na Cruz, perfeito e agradável.


São muitos os simbolismos e as figuras que vemos Deus transpor do velho ao novo testamento, mediante essa eterna Aliança que nos é apresentada em Jesus, O Cordeiro de Deus. Uma grande afirmação é encontrada particularmente no capítulo 6 de Hebreus, sobre a qual devemos atentar: ¹⁷ Por isso, querendo Deus mostrar mais abundantemente a imutabilidade do seu conselho aos herdeiros da promessa, se interpôs com juramento; ¹⁸ Para que por duas coisas imutáveis, nas quais é impossível que Deus minta, tenhamos a firme consolação, nós, os que pomos o nosso refúgio em reter a esperança proposta; ¹⁹ A qual temos como âncora da alma, segura e firme, e que penetra até ao interior do véu, ²⁰ Onde Jesus, nosso precursor, entrou por nós, feito eternamente sumo sacerdote, segundo a ordem de Melquisedeque. Hebreus 6:17-20 O escritor de Hebreus está a dirigir-se por carta a uma comunidade cristã composta por homens Hebreus, que tinham perfeita noção dos rituais da Lei imposta ao povo Judeu no Velho testamento. Por isso as tantas comparações entre Os termos antigos, e os novos termos, conquistados em Jesus, aqui expostos com o intuito de confirmar e fortalecer a esperança e a confiança daqueles Homens em Deus, no meio da perseguição e tribulações que passavam naqueles dias.

A leitura da carta de Hebreus por esta razão, pede perfeito conhecimento do Antigo Testamento, para melhor compreensão dos simbolismos ali utilizados.

Os versículos citados, falam de uma promessa, que parte de Deus para nós; e Fala de 2 coisas imutáveis, que partem da imutabilidade do conselho de Deus:

  • A Promessa guardada em esperança, de que somos herdeiros em Jesus;

  • O Juramento feito por Deus que essa promessa está segura e firme em Jesus;

Deus não precisava jurar nada, pois Sua Palavra é Lei, e Ele é um Deus de Verdade, contudo, ainda assim para nos reafirmar esta certeza, Ele se "interpôs em juramento" (Hebreus 6:17) para nos dar consolação, e relembrar da imutabilidade das promessas que nos foram feitas em Jesus! Ao escrever estas palavras o escritor da carta aos Hebreus (que muito provavelmente é o Apóstolo Paulo) quer demonstrar a força, dimensão, e profundidade da segurança que há em Deus, por meio de Jesus Cristo, no qual temos entrada na herança dos céus, por meio de uma promessa inabalável. Todos nós, a dada altura precisamos de ouvir mensagens de esperança, ao vivermos num mundo de desespero e angústias constantes.

Por vezes são tantos os problemas, que não sabemos para onde nos virar para encontrar refúgio e descanso. Deus tem porém, uma mensagem de esperança à frente dos nossos olhos, o tempo todo, à distância de uma Bíblia aberta. A Palavra usada para "refúgio" no versículo 18 (kataphygontes - καταφυγόντες) é a mesma usada na Septuaginta (versão grega do velho testamento) para descrever as "cidades de refúgio" que Deus institui para protecção daqueles que cometiam crimes involuntariamente, e cuja sentença era a morte por vingança. Isto está perfeitamente descrito na passagem de (Números 35). Nesta passagem do Velho testamento, O Refúgio (katapheúgō) era um escape à vingança de sangue que pairava sobre o Homem que, tinha cometido um crime de assassinato involuntariamente. Mesmo que não tivesse sido intencional, seu crime, era assim punível com morte, pois o derramamento de sangue exigia derramamento de sangue.

O Termo (pheúgō) fala de: protecção para aquele que foge, ou é fugitivo; Qualquer pessoa fugitiva buscando protecção em alguma das "cidades refúgio", assim que entrava na cidade, se dirigia directamente ao sumo-sacerdote, para que seu caso fosse julgado por ele publicamente junto com a congregação dali (Números 35:12); Se o seu crime fosse determinado sem intenção danosa, ou involuntário, ela estaria segura ali. Antigamente este costume de "Sangue por sangue" era muito popular, e não só entre o povo Hebreu, como também comum a outros povos, tribos, e Nações.

Então Deus institui a ordenança, de criar 6 cidades de refúgio para que qualquer pessoa que se encontrasse nesta condição, pudesse alcançar misericórdia; Na criação destas 6 cidades particulares, Deus tinha uma poderosa e maravilhosa mensagem para nos passar até aos dias de hoje.

Nos povos pagãos, o "Sangue por sangue", era promovido sem qualquer misericórdia, até mesmo nos casos em que realmente não havia intenção criminosa de tirar a vida de outra pessoa, como era nos casos de acidente. Se alguém tirava a vida de outra pessoa, voluntariamente ou não, teria de pagar com a sua própria vida. Deus mostra-nos que até na vingança por justiça, deve haver misericórdia, e Ele mesmo se interpõe para nos ensinar isto. No velho testamento lemos então: ⁹ Falou mais o Senhor a Moisés, dizendo: ¹⁰ Fala aos filhos de Israel, e dize-lhes: Quando passardes o Jordão à terra de Canaã, ¹¹ Fazei com que vos estejam à mão cidades que vos sirvam de cidades de refúgio, para que ali se acolha o homicida que ferir a alguma alma por engano. ¹² E estas cidades vos serão por refúgio do vingador do sangue; para que o homicida não morra, até que seja apresentado à congregação para julgamento. ¹³ E das cidades que derdes haverá seis cidades de refúgio para vós. ¹⁴ Três destas cidades dareis além do Jordão, e três destas cidades dareis na terra de Canaã; cidades de refúgio serão. ¹⁵ Serão por refúgio estas seis cidades para os filhos de Israel, e para o estrangeiro, e para o que se hospedar no meio deles, para que ali se acolha aquele que matar a alguém por engano. Números 35:9-15 Porém, obviamente, caso um homem fosse homicida intencionalmente, e isso fosse evidente por testemunho, então não havia cidade para o proteger da vingança de sangue (Números 35:16-21) e julgando a congregação o seu caso, seria condenado à morte.

Nestes casos específicos, o Sumo-sacerdote não dava protecção e resguardo naquela cidade e sua morte era confirmada publicamente. Mas outro "porém", é introduzido na narrativa para a misericórdia, e é deste que vamos olhar com mais atenção: ²² Porém, se o empurrar subitamente, sem inimizade, ou contra ele lançar algum instrumento sem intenção; ²³ Ou, sobre ele deixar cair alguma pedra sem o ver, de que possa morrer, e ele morrer, sem que fosse seu inimigo nem procurasse o seu mal; ²⁴ Então a congregação julgará entre aquele que feriu e o vingador do sangue, segundo estas leis. ²⁵ E a congregação livrará o homicida da mão do vingador do sangue, e a congregação o fará voltar à cidade do seu refúgio, onde se tinha acolhido; e ali ficará até à morte do sumo sacerdote, a quem ungiram com o santo óleo. ²⁶ Porém, se de alguma maneira o homicida sair dos limites da cidade de refúgio, onde se tinha acolhido, ²⁷ E o vingador do sangue o achar fora dos limites da cidade de seu refúgio, e o matar, não será culpado do sangue. ²⁸ Pois o homicida deverá ficar na cidade do seu refúgio, até à morte do sumo sacerdote; mas, depois da morte do sumo sacerdote, o homicida voltará à terra da sua possessão. Números 35:22-28 O que lemos aqui é que acaso tivesse ocorrido uma morte acidental, sem intenção, o responsável podia se abrigar debaixo da Lei, sob o cuidado do sumo-sacerdote daquela cidade, e ali permanecia, enquanto este era vivo, havendo sido provado que seu crime teria sido involuntário. O termo "cidade de refúgio" (ÅREY MIQËLÅT) no Hebraico original idêntico à tradução grega da Septuaginta, descreve também: um lugar onde alguém se pode esconder, ou abrigar, para encontrar descanso; o encontro da paz, para quem vem em pânico; o lugar onde a vida pode ser estendida para além da morte marcada; Ou seja um lugar, onde alguém que havia sido marcado para morrer, pode por misericórdia, estender ou prolongar a sua vida. Mas com que intenção o escritor de Hebreus usa o termo "refúgio"? Que ensinamentos nos dá o contexto de (Números 35) e como podemos ver uma associação entre o texto da carta aos Hebreus e o contexto do Velho testamento, das cidades de refúgio? Fica evidente ao longo da leitura de ambas as passagens, que o plano de Deus era apontar para Jesus como Aquele refúgio que há em Deus, onde nos podemos abrigar, para por misericórdia alcançarmos o descanso para as nossas almas (Mateus 11:29) e a vida eterna (Romanos 6:22). Por isso diz que temos essa esperança que vem do refúgio que há em Jesus, como: "âncora da alma, segura e firme" (Hebreus 6:19) Nele verdadeiramente podemos confiar, e depositar a nossa segurança, como um refúgio e fortaleza.


Muitas passagens na Bíblia descrevem este sentimento de refúgio, que os Filhos de Deus alcançam no favor de Deus: ¹¹⁴ Tu és o meu refúgio e o meu escudo; espero na tua palavra. Salmos 119:114

¹ Eu te amarei, ó SENHOR, fortaleza minha.

² O Senhor é o meu rochedo, e o meu lugar forte, e o meu libertador; o meu Deus, a minha fortaleza, em quem confio; o meu escudo, a força da minha salvação, e o meu alto refúgio.

¹⁰ Torre forte é o nome do Senhor; a ela correrá o justo, e estará em alto refúgio. Provérbios 18:10 ⁷ Em Deus está a minha salvação e a minha glória; a rocha da minha fortaleza, e o meu refúgio estão em Deus. Salmos 62:7 ¹ Deus é o nosso refúgio e fortaleza, socorro bem presente na angústia. Salmos 46:1 ⁹ O Senhor será também um alto refúgio para o oprimido; um alto refúgio em tempos de angústia. ¹⁰ Em ti confiarão os que conhecem o teu nome; porque tu, Senhor, nunca desamparaste os que te buscam. Salmos 9:9,10 ¹ SENHOR, tu tens sido o nosso refúgio, de geração em geração. Salmos 90:1 Claro que sem Jesus não há esperança de refúgio em Deus; Não é à toa que nos é dito que O Deus Pai quis "congregar todas as coisas em Cristo" (Efésios 1:10) "exaltando-O soberanamente" (Filipenses 2:9). Jesus é o "Resplendor da Sua Glória e a Expressa imagem da Pessoa de Deus" (Hebreus 1:3). Jesus é a Graça de Deus comunicada aos Homens perdidos.


Por isso a Bíblia, antes da boa notícia da Graça, quer revelar a nossa desgraça, como transgressores da Lei e inimigos de Deus.

Só a consciência da depravação total da miséria humana, pode conduzir o Homem em sujeição perfeita, à glória e Majestade da autoridade Divina que há em Jesus. Todos nós somos "criminosos" diante de Deus, homicidas, pessoas a quem "a vingança de sangue era destinada"; mesmo que nossos crimes diante de Deus sejam muitas vezes "involuntários", contudo nós permanecemos culpados. Ainda que por ignorância, no Velho testamento, o pecado cometido, tinha de ser expiado nessa dispensação da Lei, debaixo da ordenação e orientação de Deus (Números 15:27-28) (Levítico 4:27-28) (Levítico 5:17-19); O Senhor, porém era sensível às intenções do coração dos Homens, e à ignorância em relação à Sua Lei, estando disposto a proporcionar perdão debaixo da misericórdia.

Por isso lemos já na dispensação da Graça que: "Deus, não tendo em conta os tempos da ignorância, anuncia agora a todos os homens, e em todo o lugar, que se arrependam;" (Atos 17:30) Jesus é o perdão e a misericórdia de Deus sendo estendidos a um mundo de criminosos rebeldes (do qual nós também fazíamos parte); Só Nele há perdão e misericórdia (Daniel 9:9). Devemos lembrar contudo, que da mesma forma que se alguém nos dias antigos, debaixo desse "refúgio", se afastasse da cidade, e do sumo-sacerdote, perdia o seu direito à protecção (Números 35:26-28), assim nos é relembrado por figura, que a nossa protecção está somente na presença de Jesus o nosso Grande Sumo-Sacerdote, quando nós realmente nos consideramos permanentemente cidadãos da cidade celestial, separados do mundo lá fora, não retornando a ele de novo em busca da nossa vida passada, e de tudo o que ficou para trás. Por isso o escritor de Hebreus uns capítulos à frente diz: ¹⁹ Tendo, pois, irmãos, ousadia para entrar no santuário, pelo sangue de Jesus, ²⁰ Pelo novo e vivo caminho que Ele nos consagrou, pelo véu, isto é, pela sua carne, ²¹ E tendo um grande sacerdote sobre a casa de Deus, ²² Cheguemo-nos com verdadeiro coração, em inteira certeza de fé, tendo os corações purificados da má consciência, e o corpo lavado com água limpa, ²³ Retenhamos firmes a confissão da nossa esperança; porque fiel é o que prometeu. Hebreus 10:19-23 E logo de seguida faz a mesma associação simbolizada em Números 35: ³⁸ Mas o justo viverá pela fé; E, se ele recuar, a minha alma não tem prazer nele. ³⁹ Nós, porém, não somos daqueles que se retiram para a perdição, mas daqueles que crêem para a conservação da alma. Hebreus 10:38,39 O verdadeiro filho de Deus convertido, NÃO RECUA! NÃO VOLTA ATRÁS! NÃO RETORNA AO MUNDO!

Aliás o simbolismo do recuar, que estava presente no aviso para aquele que se refugiava na cidade, de não sair para fora (Números 35:26-27), está também presente na carta de Hebreus na figura de "abandonar a congregação" (Hebreus 10:25); Se aquele que abandonava a cidade de refúgio, logo caída nas mãos do Vingador, Leia-se o que acontece àqueles que recuam da fé, abandonando o corpo de Cristo nos versículos seguintes: "Porque, se pecarmos voluntariamente, depois de termos recebido o conhecimento da verdade, já não resta mais sacrifício pelos pecados, Mas uma certa expectação horrível de juízo, e ardor de fogo, que há de devorar os adversários." (Hebreus 10:26,27) (repare-se que até o número dos versículos coincidem entre Hebreus 10 e Números 35)


"O Vingador" está preparado para recompensar com morte, a todos quantos desprezam o sacrifício de Jesus (Hebreus 10:29); O acto de "abandonar a congregação", não é só o sair de uma igreja para outra; A expressão que fala em "Pecar voluntariamente" logo associada, refere-se a alguém estar na presença da santidade e santificação, que uma congregação cristã verdadeira proporciona, e decidir que, o que "está lá fora no mundo" (fora da cidade) ainda assim é melhor.

Quem abandona uma igreja Cristã por desprezo ou desinteresse, não abandona somente uma congregação de pessoas, mas ao Próprio Corpo de Cristo, do qual Ele é a cabeça! Isto é um grande pecado aos olhos de Deus que pede VINGANÇA (Hebreus 10:30)!


O "Novo e vivo caminho" que Ele nos "consagrou pelo Véu" que é a "Sua carne" (Hebreus 10:20), é a entrada no refúgio, para que diante Dele haja protecção e descanso. A morte do Sumo-Sacerdote dava absolvição da culpa àquele que havia buscado o refúgio, dando-lhe liberdade para voltar ao mundo (Números 35:28), mas em Jesus Sua morte nos deu liberdade (João 8:36) para "vencer o mundo" (1 João 5:4-5) (não para voltarmos para ele).

Nós "Não somos deste mundo, como Ele do mundo não é" (João 17:16); Por isso aguardamos que Ele nos venha de cá tirar (João 14:3) Para que um dia possamos retornar a este mundo, já liberto da vingança sobre o pecado, para a nossa terra de possessão eterna! (Hebreus 9:11-17)


O Véu aqui é o "Corpo de Jesus", usado como referência ao véu que no Tabernáculo dividia o lugar santo, do "Santo dos Santos", onde só o Sumo-Sacerdote podia entrar 1 vez por ano (Hebreus 9:7).

Então pela morte sacrificial de Jesus nós agora entendemos que esse véu foi rasgado (Mateus 27:51) permitindo o acesso directo ao lugar mais Santo (À própria presença de Deus), e não somente ao Sumo-Sacerdote, mas a todos os que por Jesus foram consagrados.

Esse lugar que era um lugar de morte para todos os que ousassem lá entrar sem o estatuto de sumo-sacerdotes, agora se tornou possível, sendo por Jesus o nosso refúgio e fortaleza!

Mas o mais fascinante, é perceber que, as "cidades refúgio" dos tempos antigos só se tornavam um lugar seguro, para "criminosos involuntários"; ou seja, elas só proporcionavam segurança para quem realmente se provasse ter cometido o "homicídio" sem essa intenção danosa de atentar contra a integridade do outro.

Todavia, através de Jesus, Deus recebe, não só aqueles que cometem pecado contra Ele por ignorância (os criminosos involuntários), mas ainda todos aqueles que abertamente e intencionalmente levaram o Seu filho à morte de Cruz!

Não há criminoso tão grande diante de Deus, que a obra da Cruz não tenha o poder de redimir, e justificar! (2 Coríntios 5:18-21).

O refúgio que há em Jesus É BEM MELHOR do que aquele das 6 cidades da antiguidade:


² Porque um tabernáculo estava preparado, o primeiro, em que havia o candeeiro, e a mesa, e os pães da proposição; ao que se chama o santuário.

³ Mas depois do segundo véu estava o tabernáculo que se chama o santo dos santos,

⁴ Que tinha o incensário de ouro, e a arca da aliança, coberta de ouro toda em redor; em que estava um vaso de ouro, que continha o maná, e a vara de Arão, que tinha florescido, e as tábuas da aliança;

⁵ E sobre a arca os querubins da glória, que faziam sombra no propiciatório; das quais coisas não falaremos agora particularmente.

⁶ Ora, estando estas coisas assim preparadas, a todo o tempo entravam os sacerdotes no primeiro tabernáculo, cumprindo os serviços;

⁷ Mas, no segundo, só o sumo sacerdote, uma vez no ano, não sem sangue, que oferecia por si mesmo e pelas culpas do povo;

⁸ Dando nisto a entender o Espírito Santo que ainda o caminho do santuário não estava descoberto enquanto se conservava em pé o primeiro tabernáculo,

⁹ Que é uma alegoria para o tempo presente, em que se oferecem dons e sacrifícios que, quanto à consciência, não podem aperfeiçoar aquele que faz o serviço;

¹⁰ Consistindo somente em comidas, e bebidas, e várias abluções e justificações da carne, impostas até ao tempo da correção.

¹¹ Mas, vindo Cristo, o sumo sacerdote dos bens futuros, por um maior e mais perfeito tabernáculo, não feito por mãos, isto é, não desta criação,

¹² Nem por sangue de bodes e bezerros, mas por seu próprio sangue, entrou uma vez no santuário, havendo efetuado uma eterna redenção.

¹³ Porque, se o sangue dos touros e bodes, e a cinza de uma novilha esparzida sobre os imundos, os santifica, quanto à purificação da carne,

¹⁴ Quanto mais o sangue de Cristo, que pelo Espírito eterno se ofereceu a si mesmo imaculado a Deus, purificará as vossas consciências das obras mortas, para servirdes ao Deus vivo?

¹⁵ E por isso é Mediador de um novo testamento, para que, intervindo a morte para remissão das transgressões que havia debaixo do primeiro testamento, os chamados recebam a promessa da herança eterna.

¹⁶ Porque onde há testamento, é necessário que intervenha a morte do testador.

¹⁷ Porque um testamento tem força onde houve morte; ou terá ele algum valor enquanto o testador vive?

Seria necessário que Deus se vingasse também de nós, por todos os crimes cometidos por nós, contra Ele, crimes esses, que levaram Jesus ao Calvário; Todos os pecadores de todos os tempos, e épocas são culpados da morte de Jesus (de forma voluntária ou involuntária). Quando submetidos aos factos e evidências, na "cidade de refúgio" as nossas intenções seriam usadas contra nós para nos condenar a todos à morte.

O sumo-sacerdote dos dias antigos não intercederia a nosso favor, mas Jesus o nosso grande Sumo-sacerdote (Hebreus 6:20) (Hebreus 8:1) intercede por nós, apesar de sermos verdadeiramente culpados, para nos dar a esperança da protecção eternamente. Por isso a Bíblia nos diz que Deus: "Não nos tratou segundo os nossos pecados, nem nos recompensou segundo as nossas iniquidades." (Salmos 103:10), mas usa connosco de Misericórdia (Salmos 103:8); Nós fomos os Homicidas, que por meio de nosso pecado e inimizade contra Deus, levamos O Seu Filho à morte. Seria só justo, que Deus se quisesse vingar de nós.

Ao contrário Deus "DEU" o Seu Filho, por amor a nós (João 3:16) , sendo nós ainda Seus inimigos, pecadores, mortos em ofensas e pecados (Efésios 2:1-5) (Romanos 5:6-8) Agora entendemos o que eram os sacrifícios de sangue do velho testamento, e a razão porque o escritor de Hebreus diz: "E quase todas as coisas, segundo a lei, se purificam com sangue; e sem derramamento de sangue não há remissão." (Hebreus 9:22);

"Sangue pede sangue" diz o mundo; Jesus nos ensina em (Mateus 5:38) que o que se ouve por costume é: "Olho por Olho e dente por dente", segundo o princípio de Talião do código de Hamurabi, um texto antigo de mais ou menos 1750 A.C, que ensina a retaliação ou a retribuição na mesma moeda. Jesus faz essa citação, com o objectivo de demonstrar que a misericórdia e a justiça de Deus são maiores que o sentido de justiça e misericórdia dos Homens! Jesus estava a falar Dele mesmo, e do que Ele veio fazer à Terra, trazendo não a retaliação, mas a paz para todos os que estavam em inimizade para com Deus (Isaías 53:5) (Romanos 5:1). Indo então até o Livro de Números, vemos 6 cidades serem escolhidas estrategicamente em círculo ao redor de todo o território que Deus havia dado ao Seu povo, separadas em distância umas das outras de modo a haver fácil acesso a qualquer uma delas em qualquer momento que fosse necessário o tal "refúgio a quem fugia da vingança para a morte". Mesmo que houvessem 6 cidades cuidadosamente espalhadas pelo território para dar aos necessitados um refúgio perto de si, nem sempre era possível alguém se refugiar a tempo. O "Vingador" por vezes apanhava-os mesmo à porta da cidade.

Em Jesus porém, é possível alcançar refúgio ao alcance de uma Oração ou de uma súplica, porque o sangue de Jesus derramado na cruz, está acessível a todos os que invocarem o Seu Nome: "Mas agora em Cristo Jesus, vós, que antes estáveis longe, já pelo sangue de Cristo chegastes perto." (Efésios 2:13); "Porque todo aquele que invocar o Nome do Senhor será salvo" (Romanos 10:13). Jesus deixa bem claro que O Seu refúgio é melhor do que aquele proporcionado pelo Sumo-sacerdote dos tempos antigos; Jesus pela Sua obra redentora na Cruz, anula a necessidade de um julgamento da congregação, suplantando até as maiores evidências da sua culpa, absolvendo-o de imediato, mediante a fé, e o arrependimento, dizendo: "Na verdade, na verdade vos digo que quem ouve a minha palavra, e crê naquele que me enviou, tem a vida eterna, e não entrará em condenação, mas passou da morte para a vida." (João 5:24); "Arrependei-vos, pois, e convertei-vos, para que sejam apagados os vossos pecados, e venham assim os tempos do refrigério pela presença do Senhor," (Atos 3:19)

O SIMBOLISMO DE JESUS NAS 6 CIDADES DE REFÚGIO Acerca destas 6 cidades lemos: "Três destas cidades dareis além do Jordão, e três destas cidades dareis na terra de Canaã; cidades de refúgio serão" (Números 35:14) Porém aqui não é determinado ao detalhe quais as cidades escolhidas para este fim; No Livro de Josué (Josué 20:1-6) existe um relato semelhante às ordenanças passadas por Deus ao povo no que diz respeito às cidades de refúgio. Aqui existem mais detalhes, e as cidades são todas referidas por nome, as quais passaremos a identificar: As 6 cidades de refúgio eram:

  • Quedes (ou Cades) na Galiléia, na montanha de Naftali (Josué 20:7)

  • Bezer, no deserto, na campina da Tribo de Rúben (Josué 20:8)

  • Siquém, na montanha de Efraim (Josué 20:7)

  • Quiriate-Arba (esta é Hebrom), na montanha de Judá (Josué 20:7)

  • Ramote, em Gileade da tribo de Gade (Josué 20:8)

  • Golã, em Basã da Tribo de Manassés (Josué 20:8)

6 cidades, representam a intervenção de Deus sobre o pecado dos Homens para o resgate. O Número 6 é o número que simboliza a queda e o pecado, de forma a que a criação das 6 cidades, demonstram da parte de Deus, o desejo de intervir sobre a condição caída dos Homens de forma a conceder misericórdia para a salvação.

Se você está sem Jesus, saiba que "O Vingador" já saiu ao seu encontro, e é só uma questão de tempo até que o encontre. O resgate à "morte marcada" na vingança de sangue, revela o plano eterno de Deus Pai, em Jesus. O Episódio do "Anjo do Senhor", segundo o papel de vingador, passando pelo Egipto, trouxe a morte a todas as casas que não tinham sido marcadas pelo Sangue do Cordeiro (Êxodo 12:12-13) Por isso vemos nestas 6 cidades, em cada uma delas, características específicas que apontam directamente para Jesus e o aspecto do refúgio que Ele nos proporciona. 1ª CIDADE A primeira cidade apontada era Quedes (ou Cades) na Galiléia, na montanha de Naftali (Josué 20:7); Seu Nome traduzido (QEDESH) significa: Santidade ou santificar; consagrar ou dedicar; ou ainda purificar ou desposar; Jesus é Aquele a quem devemos correr em direcção, o Sumo-sacerdote que nos santifica, para nos consagrar a Deus Pai, como Ele mesmo foi consagrado; Ele nos chama para o Seu refúgio para que lá, separados temporariamente do mundo, como Igreja, nos possamos purificar, como uma Noiva, dedicada a Ele (Efésios 5:26-27). A bíblia nos ensina que: "sem a Santificação ninguém verá O Senhor" (Hebreus 12:14); Nós fomos chamados para nos santificarmos ao Seu serviço, como Paulo diz aos Romanos: "Mas agora, libertados do pecado, e feitos servos de Deus, tendes o vosso fruto para santificação, e por fim a vida eterna." (Romanos 6:22); Nós somos a Igreja como Noiva, que Cristo: "a si mesmo se entregou por ela, Para a santificar, purificando-a com a lavagem da água, pela palavra, Para a apresentar a si mesmo igreja gloriosa, sem mácula, nem ruga, nem coisa semelhante, mas santa e irrepreensível." (Efésios 5:25-27) 2ª CIDADE A segunda cidade, Bezer, no deserto, na campina da Tribo de Rúben (Josué 20:8); Seu nome traduzido (BETSER) significa: Força ou vigor; fortaleza; Um dos traços mais facilmente esperados de alguém fugitivo, alguém que teme pela sua vida, é o de fraqueza, de medo e de bloqueio; Quando alguém chega deste modo a Jesus, logo encontra no Seu refúgio, força e fortaleza: "Por que, quem é Deus, senão o Senhor? E quem é rochedo, senão o nosso Deus? Deus é a minha fortaleza e a minha força, e Ele perfeitamente desembaraça o meu caminho." (2 Samuel 22:32,33); Acerca de Jesus, Paulo fala aos Colossenses deste fortalecimento que eles também receberam Dele nas suas vidas dizendo: "Para que possais andar dignamente diante do Senhor, agradando-lhe em tudo, frutificando em toda a boa obra, e crescendo no conhecimento de Deus; Corroborados em toda a fortaleza, segundo a força da sua glória, em toda a paciência, e longanimidade com gozo;" (Colossenses 1:10-11). A ideia de fortaleza é um lugar impenetrável, de alta defesa, construído para resistir a qualquer ataque; é um lugar de resistência, o último lugar a cair. No mundo muitas fortalezas resistem, mas eventualmente caem no fim. Em Jesus, o nosso alto refúgio e fortaleza, nunca cairemos, pois Ele é Torre eterna, que permanecerá levantada na Terra para Sempre; Se você está fugindo de alguém, ou até de você mesmo, corra para Jesus: "Torre forte é o nome do Senhor; a ela correrá o justo, e estará em alto refúgio." (Provérbios 18:10) Os Homens constroem fortalezas para se protegeram, mas sua protecção não é inabalável (A cidade de Jericó é um belo exemplo disso); Os Homens confiam uns nos outros, na sua própria força, na ciência, nos seus diplomas, no dinheiro, mas caem como todos os outros a dada altura. Só quem está refugiado em Jesus, debaixo da Protecção de Deus, é que recebe a força da Sua mão poderosa para vencer qualquer problema: "Agora sei que o Senhor salva o seu ungido; Ele o ouvirá desde o Seu santo céu, com a força salvadora da Sua mão direita. Uns confiam em carros e outros em cavalos, mas nós faremos menção do nome do Senhor nosso Deus. Uns encurvam-se e caem, mas nós nos levantamos e estamos de pé." (Salmos 20:6-8). A promessa que recebemos é que embora caídos, Deus nos levanta do chão até aos céus: "Dá força ao cansado, e multiplica as forças ao que não tem nenhum vigor. Os jovens se cansarão e se fatigarão, e os moços certamente cairão; Mas os que esperam no Senhor renovarão as forças, subirão com asas como águias; correrão, e não se cansarão; caminharão, e não se fatigarão". (Isaías 40:29-31). 3ª CIDADE A terceira cidade Siquém, na montanha de Efraim (Josué 20:7) Seu nome traduzido (SHËKHEM) literalmente significa: ombros; Alusivo à região geográfica em que situava, que ficava entre o monte Ebal e o monte Gerizim. Jesus é Aquele que carrega nos Seus ombros a carga que era nossa, suportando sobre Ele o peso do nosso pecado.

O jugo era um instrumento que se colocava nos ombros dos bois colocando-os lado a lado para partilharem a carga. Quando estamos lado a lado com Cristo, Ele toma sobre Si as nossas cargas, e coloca sobre nós um jugo suave, e um fardo leve. Jesus está a afirmar-se "O Siquém" das nossas vidas, quando Ele mesmo diz: "Tomai sobre vós o meu jugo, e aprendei de mim, que sou manso e humilde de coração; e encontrareis descanso para as vossas almas. Porque o meu jugo é suave e o meu fardo é leve" (Mateus 11:29,30). Nós somos a ovelha perdida que Ele saiu ao encontro, para nos socorrer, trazendo-nos de volta ao refúgio da protecção; numa parábola Ele próprio descreve que é aos Seus ombros, de volta a casa, que é o nosso lugar: "Que homem dentre vós, tendo cem ovelhas, e perdendo uma delas, não deixa no deserto as noventa e nove, e vai após a perdida até que venha a achá-la? E achando-a, a põe sobre os seus ombros, jubiloso;" (Lucas 15:4,5); É em Jesus que há o ombro amigo, o refúgio para nos reclinarmos; Sobre os Seus ombros está o Principado, pelo qual somos também feitos família real de Deus (Isaías 9:6); 4ª CIDADE A quarta cidade Quiriate-Arba (esta é Hebrom), na montanha de Judá (Josué 20:7); O Nome Hebrom (CHEVËRON) traduzido, significa: Comunhão ou Confederação no sentido de Aliança de coisas comuns; Aliar-se, Unir-se, associar-se; Jesus quer criar uma Aliança eterna connosco, de comunhão, para a intimidade, quando corremos a Ele para refúgio do mundo. A comunhão que partilha das mesmas coisas, dos mesmos interesses, do mesmo propósito. É por Jesus somente que é possível a comunhão com Deus em Espírito. Quando Jesus nos recebe como Sumo-Sacerdote, Ele retém-nos ao seu lado, para estarmos onde Ele está, e como Ele vive para Sempre, é ao Seu lado que permaneceremos. A comunhão com Jesus (A Luz), impede-nos de voltar a ter comunhão com o Mundo (as Trevas), por isso lemos: "Se dissermos que temos comunhão com ele, e andarmos em trevas, mentimos, e não praticamos a verdade." (1 João 1:6). A bíblia nos ensina que: "fomos chamados para a comunhão de seu Filho Jesus Cristo nosso Senhor." (1 Coríntios 1:9); A comunhão que depois de andarmos na Luz, também é partilhada uns com os outros em Igreja: "Mas, se andarmos na luz, como Ele na luz está, temos comunhão uns com os outros, e o sangue de Jesus Cristo, seu Filho, nos purifica de todo o pecado" (1 João 1:7). Às vezes no mundo, pode nos faltar a comunhão em família, ou entre amigos, mas Jesus garante através do Seu corpo e Seu sangue, que nunca nos faltará mais a comunhão com Deus (1 Coríntios 10:16). A referência ao "véu" feita na passagem de (Hebreus 6:19) e (Hebreus 10:20), fala disto mesmo, de Jesus destruir as inimizades, e as barreiras que haviam entre nós e Deus (Efésios 2:14-16), para nos dar essa perfeita comunhão com Ele que depois naturalmente nos leva à perfeita comunhão uns com os outros (1 João 1:3) (Actos 2:42). 5ª CIDADE A quinta cidade Ramote, em Gileade da tribo de Gade (Josué 20:8); Seu nome traduzido (RÅMOT) significa: lugar alto ou exaltado; pode ainda significar Rocha nas alturas, ou lugar alto e rochoso; Jesus é a nossa "Rocha eterna" (Isaías 26:4); a "Rocha da nossa salvação" (Salmos 95:1); A ideia de Elevação, e glória nas alturas descrevem não só o carácter de Deus em Jesus, como a sua posição de domínio sobre tudo e todos (Salmos 33:13-14); Por isso lemos: "O Senhor está exaltado, pois habita nas alturas;" (Isaías 33:5); "Exaltado está o Senhor acima de todas as nações, e a sua glória sobre os céus. Quem é como o Senhor nosso Deus, que habita nas alturas? O qual se inclina, para ver o que está nos céus e na terra!" (Salmos 113:4-6); Um dos nomes de Deus em Hebraico é El-Elyon (Deus altíssimo); Todos os que corriam para as cidades refúgio, haviam caído de alguma forma, perdido sua segurança, seu estatuto, sua honra, movidos somente pelo desejo de sobrevivência. É assim que muitos chegam até Jesus, depois de caírem até ao chão, e só lá é que descobrem, que só Jesus o Eterno Sumo-Sacerdote, lhes pode socorrer, para salvar a sua vida. Enquanto que o mundo nos quer fazer cair, Jesus ao contrário, nos quer levantar, edificar, erguer e exaltar até aos céus; Isto é o que Paulo diz aos Efésios: "Estando nós ainda mortos em nossas ofensas, nos vivificou juntamente com Cristo (pela graça sois salvos), E nos ressuscitou juntamente com ele e nos fez assentar nos lugares celestiais, em Cristo Jesus;" (Efésios 2:5,6). Leia-se sobre este desejo de Deus exaltar os miseráveis para lhes dar honra: "Levanta o pobre do pó e do monturo levanta o necessitado, Para o fazer assentar com os príncipes, mesmo com os príncipes do seu povo" (Salmos 113:7,8). Jesus é O Deus da Glória cujo desejo é elevar o Homem de volta ao lugar que havia sido proposto a Adão; o oposto de satanás, que desde o Éden queria fazer o Homem cair no pecado e na desgraça. A promessa de exaltação que nos está reservada diz: "Este habitará nas alturas; as fortalezas das rochas serão o seu alto refúgio, o seu pão lhe será dado, as suas águas serão certas. Os teus olhos verão o rei na sua formosura, e verão a terra que está longe." (Isaías 33:16,17) e ainda: "O Senhor é a minha força e o meu escudo; nele confiou o meu coração, e fui socorrido; assim o meu coração salta de prazer, e com o meu canto o louvarei. O Senhor é a força do seu povo; também é a força salvadora do seu ungido. Salva o teu povo, e abençoa a tua herança; e apascenta-os e exalta-os para sempre." (Salmos 28:7-9) 6ª CIDADE A sexta cidade Golã, em Basã da Tribo de Manassés (Josué 20:8); Seu nome traduzido (GÅLON) significa: Alegrar-se, regozijar, festejar; celebração; pode ainda significar descoberta ou revelação; Jesus é a alegria perene das nossas vidas, o patamar máximo da plenitude interior. Quem descobre Jesus, descobre a vida eterna, a alegria inesgotável, e a paz com Deus. A revelação de Jesus e da Sua glória, quando mediante a Fé descobrimos Nele o refúgio, nos enche de alegria e propósito.

Pedro diz: "Que mediante a fé estais guardados na virtude de Deus para a salvação, já prestes para se revelar no último tempo, Em que vós grandemente vos alegrais, ainda que agora importa, sendo necessário, que estejais por um pouco contristados com várias tentações, Para que a prova da vossa fé, muito mais preciosa do que o ouro que perece e é provado pelo fogo, se ache em louvor, e honra, e glória, na revelação de Jesus Cristo; Ao qual, não O havendo visto, amais; no qual, não O vendo agora, mas crendo, vos alegrais com gozo inefável e glorioso; Alcançando o fim da vossa fé, a salvação das vossas almas." (1 Pedro 1:5-9); Quem tem Jesus tem motivos permanentes para festejar a alegria da Salvação, e louvar a Deus pela vida eterna por Ele concedida; lembrando que éramos todos "fugitivos criminosos", mas agora alcançamos a misericórdia pela qual a nossa vida é poupada, e estendida à eternidade; "Mas alegrem-se os justos, e se regozijem na presença de Deus, e folguem de alegria. Cantai a Deus, cantai louvores ao seu nome; louvai aquele que vai montado sobre os céus, pois o seu nome é Senhor, e exultai diante Dele." (Salmos 68:3,4); "Este é o dia que fez O Senhor; regozijemo-nos, e alegremo-nos Nele." (Salmos 118:24); Esta é a razão porque Paulo diz: "Regozijai-vos sempre no Senhor; outra vez digo, regozijai-vos." (Filipenses 4:4) Todas as Cidades escolhidas para que se refugiasse o fugitivo, nos tempos antigos, revelam aspectos particulares do refúgio que há em Jesus o Eterno Sumo-Sacerdote (Hebreus 6:20) a quem devemos correr para socorro ainda hoje.

Nunca devemos pensar que a Bíblia tem conteúdo desactualizado e não aplicável às nossas vidas; O Velho testamento tem muitas passagens como estas, onde estão escondidas valiosas lições registadas por Deus para a nossa edificação e crescimento na fé.


O Juramento de Deus, é uma convicção reforçada para o mais deprimido dos Homens, para levantá-lo dos escombros de uma vida caída, e exaltá-lo em Jesus!


Lembre-se que só há 2 tipos de Homem a considerar: Aqueles que fogem do mundo, e aqueles que fogem de Deus!


Ainda que esta seja uma mensagem de força e esperança para os filhos de Deus se deleitarem na firme confiança de Deus é fiel para cumprir as suas promessas, fica a lembrança que todo aquele que não tem Jesus, está ainda na mira do "Vingador"...


Lembrando as palavras deixadas àqueles que recuam para deixar o refúgio em Jesus, buscando-o de volta no mundo, exortamos à Livre consciência de cada um:

²⁹ De quanto maior castigo cuidais vós será julgado merecedor aquele que pisar o Filho de Deus, e tiver por profano o sangue da aliança com que foi santificado, e fizer agravo ao Espírito da graça? ³⁰ Porque bem conhecemos aquele que disse: Minha é a vingança, eu darei a recompensa, diz o Senhor. E outra vez: O Senhor julgará o seu povo. ³¹ Horrenda coisa é cair nas mãos do Deus vivo. Hebreus 10:29-31




 
 
 

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Jesus Cristo é o único Salvador. Ora vem Senhor Jesus. Maranatha.

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