AMIGO OU INIMIGO DE DEUS?
- desaovicente
- Jan 30, 2023
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Se há uma verdade explícita desde o princípio da Bíblia é que Deus é um Deus de relacionamento. O Próprio Deus é um Deus Trino, sendo a essência da Trindade o relacionamento perfeito entre as 3 pessoas da Divindade.
Unidade, relacionamento, interdependência, convívio e comunhão; Um Deus perfeito em todos os sentidos, que manifesta carácter, personalidade, emoção.
Não um Deus etéreo, inexpressivo, tipo tela branca onde nós podemos pintar as características que desejarmos.
Deus comunica-se a Nós, para que saibamos quem ELE é; e isto para que não sejamos nós mesmos a decidir quem ou como Ele deve ser.
Por isso vemos logo em Génesis, que Deus passeava pelo jardim ao final da tarde, buscando um tempo de convívio com o Homem que havia criado. (Gênesis 3:8)
Isto era Deus a dar-se a conhecer; Deus Criador investindo num relacionamento de amizade e amor com Sua Criação.
A ideia de Deus criar um Jardim no Éden e depois "passear" por ele, é maravilhoso, porque isto também revela que o relacionamento de Deus visa o prazer; o acto de desfrutar da Sua Criação demonstra que Deus tem amor por aquilo que faz, e que esse Amor é relacionável. Ou seja que Ele está oferecendo o Seu amor, enquanto pede amor de volta. O Amor é a única equação que se multiplica na divisão.
O Amor de Deus comunicado no Jardim foi desprezado quando o Homem se rebelou na desobediência e ingratidão. Deus oferece Amor, e recebe de volta a afronta.
Por causa do pecado toda a Humanidade se tornou inimiga de Deus, porém isso não é a realidade final para todos nós.
O Amor de Deus baseado no desejo original do Seu coração, ainda assim deseja relacionar-se connosco, e essa é a razão porque ainda há esperança de voltarmos a ver um Éden onde O Próprio Deus passeia como se fosse um de nós.
Para habitarmos um dia novamente com Ele no formato original daquele Jardim perfeito, Deus veio habitar primeiro entre nós na pessoa do Seu Filho, a Terceira e gloriosa pessoa da Trindade -Jesus Cristo O Filho de Deus;
O Filho de Deus fez-se Homem, para que nós Homens pudéssemos ser feitos Filhos de Deus. Isto é maravilhoso!
Agora o Amor de Deus comunicado na pessoa do Seu Filho nos mostra a restauração desse relacionamento, e as condições impostas por Deus.
Disse Jesus:
Se guardardes os meus mandamentos, permanecereis no meu amor; do mesmo modo que eu tenho guardado os mandamentos de meu Pai, e permaneço no seu amor.
Tenho-vos dito isto, para que o meu gozo permaneça em vós, e o vosso gozo seja completo.
O meu mandamento é este: Que vos ameis uns aos outros, assim como eu vos amei.
Ninguém tem maior amor do que este, de dar alguém a sua vida pelos seus amigos.
Vós sereis meus amigos, se fizerdes o que eu vos mando.
Já vos não chamarei servos, porque o servo não sabe o que faz o seu senhor; mas tenho-vos chamado amigos, porque tudo quanto ouvi de meu Pai vos tenho feito conhecer.
Jesus começa a falar sobre amor e amizade, ligados ao serviço a Ele, debaixo da vontade Do Pai. Jesus começa estas palavras partindo de um princípio de condição "Se", e a condição é remetida para o "guardar" os Seus mandamentos.
O Amor e o guardar mandamentos estão associados, e um leva ao outro no sentido que o Amor leva a guardar os mandamentos, assim como guardá-los em compromisso, leva a fortalecer e comprovar o Amor.
A condição apresentada é o reforço da confiança que podemos ter na "qualidade" do nosso amor dedicado. Se guardarmos os Seus mandamentos permaneceremos no amor; Esta condição nega veemente a ideia de que muitos têm que podem amar a Deus sem guardar verdadeiramente os Seus mandamentos. Jesus deixa claro que isto não é possível.
A condição de permanecer no Amor de Deus, está no "Guardar os mandamentos"; Desta forma quem diz que ama e não guarda, está em contracenso. Na Vida Cristã, é assim que se separa o Trigo do Joio; através do amor declarado a Deus, no compromisso com a Sua Palavra.
No capítulo anterior (Cap.14) Jesus foca algumas vezes no acto de "guardar a Palavra" associado ao "amor" genuíno a Ele portanto há um seguimento no Seu ensino:
"Se me amais, guardai os meus mandamentos." (João 14:15)
Um pouco à frente Ele logo a seguir encaixa a realidade do Amor em retorno revelando que o Amor de Deus sempre pede retribuição, cumplicidade, relacionamento; E diz: "Aquele que tem os meus mandamentos e os guarda esse é o que me ama, e aquele que me ama será amado de meu Pai, e Eu o amarei, e me manifestarei a ele." (João 14:21)
Uma Terceira vez ainda Jesus foca novamente no acto de amar e guardar a Palavra dizendo: "Se alguém me ama, guardará a minha palavra, e meu Pai o amará, e viremos para ele, e faremos nele morada. Quem não me ama não guarda as minhas palavras" (João 14:23,24)
A repetição de 3 vezes desta mesma verdade que associa o Amor ao guardar da Palavra e mandamentos, aponta para o Amor entre a Trindade; O Amor de Deus comunicado é a perfeição do Amor exactamente como existe entre as 3 pessoas da Divindade. Por isso vemos que o Amor de Jesus pelo Pai levou-o a uma completa sujeição e obediência; Jesus como o Segundo Adão, veio fazer aquilo que o primeiro Adão não fez.
Por isso Jesus termina o discurso deste capítulo falando do Seu testemunho dizendo: "para que o mundo saiba que Eu amo O Pai, e que faço como O Pai me mandou" (João 14:31)
O Amor que vem de Deus ao ser recebido por nós, primeiro leva-nos a Amá-Lo incondicionalmente. O Amor de Deus não nos leva a amar os outros em prioridade, fazendo Deus ficar para segundo plano, sem que Ele seja amado em primeiro lugar como O principal sempre do nosso coração.
E não vale a pena fingir que "amar os outros" também é uma forma de "amar a Deus", se esse amor claramente nos faz falhar aos nossos compromissos para com Deus repetitivamente. O Amor que prefere qualquer outra coisa, antes do serviço e obediência à Palavra de Deus, é um amor idólatra.
O Grande mandamento da Lei é Amar ao Senhor Acima de todas as coisas, de toda a alma, de todo o coração e todo o entendimento (Mateus 22:37) que é uma referência de (Deuteronômio 6:5) aos tempos da Lei. O uso destas 3 regiões internas do Homem - Alma - Coração - Entendimento - é no sentido de nos fazer entender que é de uma forma plena e completa.
Alma (PSYCHÉ) A alma que é a essência eterna em nós; o corpo é perecível mas a alma permanece; tudo aquilo que em nós é reconhecido como "identidade própria" está associado como gravado na alma ou impresso no nosso âmago;
Este termo refere-se ainda ao acto de respirar, de existir, sendo usado para descrever que o nosso amor a Deus deve ser um amor investido do centro da nossa identidade, até à nossa capacidade de respirar; da mesma forma que é impossível viver sem respirar, também é impossível viver sem amar a Deus plenamente.
A alma aqui também representa a profundidade do ser;
Coração (KARDIA) O coração que é o centro da nossa vida física, do nosso vigor e vitalidade; na Bíblia o coração também é a fonte de todos os sentimentos emocionais, desejos, paixões, afectos, dependências, propósitos, que expressam a vontade que move mais facilmente os impulsos do comportamento.
O coração aqui também representa a superficialidade do ser;
Entendimento (DIANOIA) Fala da Mente como a capacidade de raciocinar e de produzir equações mentais onde a lógica e a razão se aplicam à realidade da escolha; O discernimento entre o bem e o mal estão aqui incluídos;
O entendimento aqui também representa a dualidade do ser;
Então devemos amar a Deus assim, investindo Tudo que faz parte da nossa identidade superficial ou profunda, tendo a habilidade de entender a dualidade da nossa natureza carnal de estarmos divididos entre a carne e o espírito, mas ainda assim usando de discernimento, para amar a Deus em todas as boas escolhas que nos são possíveis tomar.
Amar o próximo, vem logo de imediato, pois se Deus é amor, e Ele nos ama, sendo nós miseráveis pecadores, é inevitável que nós constrangidos por Seu amor, sejamos também revestidos de amor pelos outros. Ninguém pode realmente amar outra pessoa com um amor puro e altruísta, se esse amor não partir primeiro da chama de um amor fervoroso dedicado a Deus.
Por isso Jesus cita também logo o segundo mandamento do amor ao próximo, o amor pelo qual Deus nos amou também, sendo nós Seus inimigos. E o segundo, semelhante a este, é: Amarás o teu próximo como a ti mesmo.
Jesus, no contexto do Amor obediente, fala de um sentimento de "Amizade" que Ele, como Senhor, estava a oferecer aos discípulos como servos.
AMIGOS DE DEUS
Vós sereis meus amigos, se fizerdes o que eu vos mando.
Já vos não chamarei servos, porque o servo não sabe o que faz o seu senhor; mas tenho-vos chamado amigos, porque tudo quanto ouvi de meu Pai vos tenho feito conhecer.
Mas note-se que antes é colocada outra condição em destaque: "Vós sereis meus amigos, se fizerdes o que eu vos mando."
Novamente o termo "Se" torna a condicionar a "Amizade" do Senhor àquele que O serve, e a está interligada mais uma vez à obediência e sujeição. A Amizade de Jesus não anula e dissolve o estatuto de servidão daqueles a quem Ele entrega a Sua amizade. A palavra “amigo” (Philous) usada aqui, é um termo grego que tem um significado relevante no texto, pois sua tradução literal fala de "um amigo na corte" e descreve o "círculo mais íntimo" ao redor de um rei ou um governante.
Num outro momento acerca de Jesus sendo "O Noivo" da Igreja é usado o termo "Amigos do esposo" com o simbolismo de "padrinhos do Rei" a quem é atribuído esse papel pelo Noivo, fruto de uma intimidade pessoal com Ele.
Aquele que tem a esposa é o esposo; mas o amigo do esposo, que lhe assiste e o ouve, alegra-se muito com a voz do esposo. Assim, pois, já este meu gozo está cumprido.
Repare-se bem no tom do versículo logo a seguir: "É necessário que ele cresça e que eu diminua." (João 3:30) apresentando de imediato a ideia de obediência e sujeição. O Senhor cresce, e o Servo diminui. Isto para que fique evidente que o estatuto de amigo não deve destruir a hierarquia de obediência, e a noção de serviço pedido.
É perfeitamente possível sermos servos e amigos simultaneamente, embora muitos infelizmente, debaixo do estatuto de "filhos" ou de "amigos", tenham esquecido o seu papel de "servos".
Estes "amigos" descritos por João Baptista à semelhança do termo usado por Jesus, eram aqueles que desfrutavam da sua intimidade e que poderiam até conhecer seus segredos, mas ainda assim passa a ideia de que nunca deixavam de ser em primeiro lugar seus súbditos a quem era concedido esse estatuto, permanecendo assim ainda que amigos, ao Seu serviço.
-Temos nós recebido a "Amizade" de Deus em Jesus, através de um serviço obediente e digno?
-Temos nós noção de que a Graça que nos permite esta proximidade com Deus, vem de mãos dadas com uma responsabilidade de compromisso sério? A passagem de (João 3:29) que refere o "amigo do noivo", diz que ele é quem: " lhe assiste e o ouve".
Se você diz que ama a Jesus e O chama de Senhor, você sente que O tem assistido e ouvido conforme se pretende de si? Talvez por isso Jesus tenha dito a dada altura noutra ocasião: "E por que me chamais, Senhor, Senhor, e não fazeis o que eu digo?" (Lucas 6:46); Ele sabia que muitos se fariam de Seus servos, mas não O assistiriam devidamente nem O iriam ouvir de Verdade.
Portanto, não existe aqui conflito algum entre ser amigo e ser servo de Jesus. E também de modo nenhum, um estatuto anula o outro.
Se pensarmos no privilégio de receber este estatuto de "amigo de Deus", não há como não nos maravilharmos no amor de Deus.
Receber este estatuto vem de uma escolha pessoal de Deus, para que saibamos que não somos nós que nos atribuímos a nós mesmos este privilégio.
Por isso depois de nos chamar de "Amigos" logo diz: "Não me escolhestes vós a mim, mas eu vos escolhi a vós (João 15:16)
É contudo necessário referir que quem não está debaixo do estatuto de "Amigo de Deus", é considerado por ELE um inimigo. Não há um lugar neutro para Deus onde alguém pode permanecer qualquer outra coisa.
Por certo, muitos haverão que se assistem a si mesmos, ouvindo somente a voz do seu próprio coração. A estes a amizade de Deus não é dirigida.
INIMIGOS DE DEUS
-Quem faz parte deste círculo intimo de amizade a que O Senhor Jesus se refere?
Quem cumpre os mandamentos, O Assiste e O ouve; Jesus diz que seríamos seus amigos se fizéssemos o que Ele manda. Isto não quer dizer que devemos fazer obras para alcançar este estatuto, mas que quem alcança este estatuto, fará as obras.
Lembremos sempre que a salvação não vem das obras (Efésios 2:9) mas as Obras acompanham a Salvação (Tiago 2:17-24);
Isto não é um princípio de negação da Eleição de Deus, mas ao contrário, fortalece a ideia de que os eleitos serão capacitados para fazer tudo isto, por causa do Amor de Deus gravado em seus corações. (Romanos 5:1-5)
A base deste comportamento condicional para se ser "Amigo" segundo Jesus, é um amor sincero, verdadeiro, de entrega voluntária a Deus em obediência. Outro amor fora destes parâmetros, não é o amor espiritual de Deus, mas o amor pervertido da cultura, no coração que ama o mundo em primeiro lugar.
Este é o Amor da Inimizade contra Deus descrito por Tiago: "Adúlteros e adúlteras, não sabeis vós que a amizade do mundo é inimizade contra Deus? Portanto, qualquer que quiser ser amigo do mundo constitui-se inimigo de Deus. Ou cuidais vós que em vão diz a Escritura: O Espírito que em nós habita tem ciúmes?" (Tiago 4:4,5)
O Amor da Amizade a Deus vem da fidelidade e não do adultério nas figuras de um relacionamento amoroso figurativo entre "a noiva" (a Igreja) e "o Filho do Rei" (O Senhor Jesus); Os ciúmes do Espírito apontam para este sentido do termo "amigos" (Philous) usado por Jesus e João Baptista; Amigos em relacionamento íntimo, conforme também está descrito em tom de inimizade por Jesus aos Homens de Mateus 7.
Nem todo o que me diz: Senhor, Senhor! entrará no reino dos céus, mas aquele que faz a vontade de meu Pai, que está nos céus.
Muitos me dirão naquele dia: Senhor, Senhor, não profetizamos nós em teu nome? e em teu nome não expulsamos demônios? e em teu nome não fizemos muitas maravilhas?
E então lhes direi abertamente: Nunca vos conheci; apartai-vos de mim, vós que praticais a iniquidade.
O termo "conhecer" (Ginosko) usado por Jesus dizendo: "Nunca vos conheci" (Mateus 7:23) é um termo usado para o casamento no acto de um Homem conhecer intimamente a sua mulher, descrevendo o acto sexual.
Como é óbvio, esta intimidade descrita por Jesus não está associada ao sexo em si, mas à unidade referida em génesis de o Homem e a mulher serem "uma só carne" (Gênesis 2:24).
Isto fala da união do corpo à cabeça (a igreja a Cristo) no sentido idêntico ao descrito pelas próprias palavras de Jesus:
Para que todos sejam um, como tu, ó Pai, o és em mim, e eu em ti; que também eles sejam um em nós, para que o mundo creia que tu me enviaste.
E eu dei-lhes a glória que a mim me deste, para que sejam um, como nós somos um.
Eu neles, e tu em mim, para que eles sejam perfeitos em unidade, e para que o mundo conheça que tu me enviaste a mim, e que os tens amado a eles como me tens amado a mim.
Este é o Amor de Deus, na amizade como Unidade, cumplicidade, relacionamento, comunhão. Os Homens de Mateus 7 ouviram palavras duras porque não havia unidade entre eles e Jesus; não havia relacionamento íntimo mas meramente superficial. Isto é a pura religiosidade aqui colocada em inimizade contra Deus. A religiosidade por si só não salva, e os que a praticam continuam na prática da iniquidade como Jesus assim o declara dizendo: "apartai-vos de mim, vós que praticais a iniquidade"!!
Jesus diz a cada um de nós que a prova desta amizade como obediência e sujeição, relacionamento e conhecimento íntimo, é o conteúdo do que Ele mesmo revelou enquanto esteve com eles, ou seja, Jesus revelou toda a vontade do Pai acerca desta unidade em amor.
Já vos não chamarei servos, porque o servo não sabe o que faz o seu senhor; mas tenho-vos chamado amigos, porque tudo quanto ouvi de meu Pai vos tenho feito conhecer.
Jesus fez-nos conhecer tudo isto na própria forma de Viver, no Seu comportamento e Obra.
Ao abrir o coração aos seus amados amigos, Jesus demonstrou que a vontade do Pai é este amor fidedigno e fiel.
Lembremo-nos sempre que a amizade de Deus vem por meio de um amor espiritual pois tudo o que é da carne está em inimizade contra Deus:
Porque os que são segundo a carne inclinam-se para as coisas da carne; mas os que são segundo o Espírito para as coisas do Espírito.
Porque a inclinação da carne é morte; mas a inclinação do Espírito é vida e paz.
Porquanto a inclinação da carne é inimizade contra Deus, pois não é sujeita à lei de Deus, nem, em verdade, o pode ser.
Portanto, os que estão na carne não podem agradar a Deus.
Vós, porém, não estais na carne, mas no Espírito, se é que o Espírito de Deus habita em vós. Mas, se alguém não tem o Espírito de Cristo, esse tal não é dele.
O Espírito de Cristo que é O Espírito de DEUS é O Espírito do Amor em União e Unidade; é O Espírito que levou Jesus à total rendição, obediência e Sujeição a vontade do Pai, e que agora leva todos os que são DELE a assumir o mesmo papel sacrificial.
Se você não tem este Espírito movendo-o mais e mais a ser conformado à imagem de Cristo no papel de "Servo", saiba com toda a certeza, de que não pode passar a "Amigo" porque você NÃO É DELE!
Nós recebemos o estatuto de "Amigos" acima de servos: "porque o servo não sabe o que faz o seu senhor" (João 15:15) E Jesus quer compartilhar connosco da Sua mente para que a intimidade que nós temos, esteja totalmente alinhada com a Vontade do Pai, a quem Também Jesus está totalmente sujeito (João 5:30) (João 6:38)
A Mente de Cristo de que Paulo fala (1 Coríntios 2:16) revela de que nós recebemos todas as instruções para saber exactamente o que O nosso Senhor faz, e o que Ele pretende no fim da Sua Obra.
A Amizade de Deus é a maior bênção e privilégio jamais pensado; Ter aberta essa porta de intimidade e cumplicidade com O Deus Eterno, Senhor do Universo, é a última honra a alcançar no patamar da evolução interior. Não há como não se encher um coração de plenitude sabendo Deus tem a mão estendida para dar a criaturas miseráveis e indignas como nós, tamanha honra.
A única coisa que o pode impedir de alcançar este estatuto de "Amigo de Deus" é a sua amizade para com o mundo.
A Palavra à qual devemos por "condição" "guardar" como forma de Amor a Deus pelo qual passamos de servos a amigos diz ainda que Deus toma vingança contra os seus inimigos:
O Senhor é Deus zeloso e vingador; o Senhor é vingador e cheio de furor; o Senhor toma vingança contra os seus adversários, e guarda a ira contra os seus inimigos.
Tenha cuidado, porque do outro lado do estatuto de "Amigo de Deus" pelo amor, está o estatuto de "Inimigo de Deus" pela justiça.
-Trema e medite: Qual deles tem sido você?

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