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Só sei que nada sei

A expressão "só sei que nada sei", por vezes chamado de paradoxo socrático, é um dizer muito conhecido, que deriva da narrativa de Platão sobre o filósofo Sócrates.

Aquilo que nós presumimos saber, é sobretudo a confiança que depositamos nas informações que nos chegam pela experiência. A imprecisão da paráfrase acima, deriva do facto de o autor não estar a dizer que ele nada sabe, mas sim que não pode saber nada com absoluta certeza, mas que pode sentir-se confiante acerca de certas coisas.

 

-Então o que nos faz confiar nas nossas percepções? A intuição? a Fé? A convicção? A predisposição? A receptividade? Os factos? As evidências?

 

Existe actualmente, embora nem sempre assim tenha sido, a ideia de que através do poder da "Ciência" é possível provar, desmistificar e escrutinar tudo. Esta postura generalizada foi alimentada pelo movimento do "Iluminismo" também conhecido como "Século das Luzes". Este, foi um movimento cultural da elite intelectual europeia do século XVIII que procurou mobilizar o poder da razão, a fim de reformar a sociedade e o conhecimento herdado da tradição medieval. Abarcou inúmeras tendências e entre elas, buscava-se um conhecimento apurado da natureza, com o objectivo de torná-la útil ao homem moderno e progressista. Um dos principais objectivos deste movimento foi simultaneamente criar uma guerra directa contra a "Igreja", pela óbvia manipulação, soberania e imposição intolerante e maquiavélica da Igreja de Roma, e impulsionar também o movimento do Humanismo, colocando o Homem no centro do Universo (Em vez de Deus no centro do Universo).

 

Os pensadores iluministas (Como: Diderot, Baruch Spinoza, Voltaire, Montesquieu, etc) que contribuíram para o enriquecimento e força crescente do iluminismo tinham como ideal a extensão dos princípios do conhecimento crítico a todos os campos do mundo humano. Supunham poder contribuir para o progresso da humanidade e para a superação dos resíduos de tirania e superstição que creditavam ao legado da Idade Média. A maior parte dos iluministas associava ainda o ideal de conhecimento crítico à tarefa do melhoramento do estado e da sociedade.

O uso do termo iluminismo na forma singular justifica-se, contudo, dadas certas tendências gerais comuns a todos os "iluminismos", nomeadamente, a ênfase nas ideias de progresso e perfectibilidade humana, assim como a defesa do conhecimento racional como meio para a superação de preconceitos e ideologias tradicionais.

 

Tudo isto origina-se por um grupo de pessoas que crêem poder melhorar substancialmente a sociedade, melhorar a qualidade de vida de todo o ser humano e contribuir para um mundo melhor. Daí que logo a seguir, algures entre 1760 e 1820/40 surja a Revolução Industrial, que catapulta a sociedade para um ritmo alucinante de produção e introdução de tecnologia em todos os sectores imagináveis.

 

De repente tudo muda, e o Homem começa a confiar euforicamente no seu potencial, nas suas capacidades, e a ensoberber-se pela perspectiva de riqueza, poder, influência, relevância social e supremacia tecnológica (o tal famigerado "Capitalismo" recebe aqui a sua coroa tornando-se o alvo das Nações em busca de desenvolvimento e "progresso").

 

Eu posso. Eu quero. Eu mando. Eu tenho. Eu mereço. Eu sou. Eu faço. Eu sei.

(vem à ideia as palavras de Lúcifer descritas na passagem de Isaías: "eu subirei ao céu, eu exaltarei o meu trono, eu me assentarei... eu serei semelhante ao Altíssimo"-(Isaías 14:13).

 

Quem nunca ouviu o típico slogan "Você merece"? O marketing foi uma das grandes estratégias de divulgação e promoção de todos estes produtos que a revolução Industrial produzia a velocidades vertiginosas. O mundo estava sedento de possuir tecnologia em casa. Um aspirador, uma tv, um frigorífico, um automóvel.

Simultaneamente diziam as campanhas: "Não se prive"; "fazemos todos os seus sonhos realidade"; "Você é especial"; "Porque você merece".

Rapidamente escalou na mente emocionalmente carente e empobrecida das massas ignorantes e sedentas de "progresso" a ideia de que "Se os outros têm, porque é que eu não tenho"? E também a crescente e absoluta confiança na Ciência e na Tecnologia pelos seus méritos e êxitos progressistas divulgados agora na Tv, na rádio, nos outdoors, nos panfletos, nos jornais.

À medida em que o culto antropocêntrico se promovia pelo iluminismo/humanismo, criava-se simultaneamente o culto do materialismo e o culto dos sonhos.

A ideia de "eu sou", passou a fazer parte inseparável da ideia "eu tenho".

Nomes sonantes como "Rockefeller e Rothschild" surgiram nesta altura, fortalecendo-se nos negócios bancários, rapidamente escalando para o Petróleo e os caminhos de Ferro, onde investiam e se tornavam co-parceiros de praticamente todas as grandes oportunidades de lucro e poder de influência nas mais diversas áreas, incluindo a política.

 

Com um pouco de pesquisa histórica e conhecimento temporal da evolução social, é possível interligar estes nomes e outros (de famílias centenárias) a todas as agendas da realidade social e ideológica de hoje.

Estas pessoas literalmente controlam o mundo num pequeno sistema oligárquico de controlo (Poucos controlam muitos).

 

Da criação dos cartões de crédito, passando pela indústria do entretenimento, à implementação da imprensa mundial, aos lobbies, às sociedades secretas, ao "sponsoring" de figuras de Estado, à compra e privatização de património cultural, terrenos e países inteiros, à destruição dos direitos humanos, à manipulação bancária, à ilusão da segurança social e o sonho utópico da reforma, ao investimento desenfreado nas ciências, ao desenvolvimento tecnológico voraz e à conseguinte transformação ideológica observáveis hoje, podemos entender que aqueles já obsoletos e empoeirados desejos iluministas de paz, prosperidade e evolução progressista idolatrados pela chamada "razão e lógica" humanista, são nada mais do que a maior mentira orquestrada na História do mundo por pessoas de intenção puramente maligna.

Progresso tem a haver com aumento da dignidade humana (e acesso digno aos bens essenciais básicos) e não com avanço tecnológico, e avanço científico, como muitos podem equivocadamente pensar na sua ignorância.

A Ciência e a Tecnologia foram as grandes armas do movimento progressista e da criação e imposição de "novas verdades" no Mundo. Não é à toa que foi aqui nesta altura que surgiu e se fortaleceu o movimento Ateísta e se repensaram todos os modelos de pensamento que partiriam da inexistência de qualquer tipo de autoridade Divina. O Homem tinha agora total independência e autoridade sobre o mundo.

 

A verdade é que ninguém sabe tudo o que existe para saber, e a dada altura seja qual for o grau de intelectualidade e cultura de um indivíduo, chegará a dúvida, a incerteza ou simplesmente a ignorância.

A cada resposta que se conquista, geram-se mais perguntas, para que seja evidente que nós não somos detentores de todo o conhecimento.

Isto lembra a curiosa afirmação de Einstein que se tornou uma quote célebre:

"Duas coisas são infinitas: o universo e a estupidez humana. Mas, no que respeita ao universo, ainda não adquiri a certeza absoluta." 

 

A eterna guerra da Ciência versus Religião, foca-se sobretudo na tentativa vã de provar com factos excessivamente pragmáticos a legitimidade de ambas, mas pela natureza distinta que cada uma apresenta, não faz absolutamente sentido nenhum, haver sequer esta oposição, nem da parte dos chamados "Homens da Ciência", nem dos chamados "Homens da Fé".

Há coisas óbvias, e outras nem tanto, mas recorrentemente o que acontece é que até aquilo que nós presumimos conhecer verdadeiramente não é exactamente aquilo que se apresenta. Nem tudo o que é, parece, e nem tudo o que parece, é.

Para isso existem os campos de estudo, nos quais se integram a História, a biologia, a antropologia, a cosmologia e as ciências de todas as espécies. Estudamos para aprender mais sobre a vida e o universo que nos rodeia. O conhecimento deve ser então entendido e aplicado de modo transversal em tudo o que contempla o entendimento. 

Conhecimento tem a ver primeiro com a experiência, e é por ela que se desenvolvem as diversas áreas de estudo (estruturação do conhecimento pela experiência)

 

"A vida é curta, a arte é longa, a ocasião fugitiva, a experiência enganadora, o juízo difícil."
(Hipócrates, Aforismos, Primeira Secção, I
século IV/V Antes da Era Comum)

Basta entender que a Ciência promove o conhecimento pela razão objectiva e prática, apoiada em teorias que buscam a resolução na natureza primária das coisas, (e não na origem da Autoridade Divina) que surja de uma manifestação observável que se apresente exteriormente.

 

E a baseia-se na emoção e na percepção invisível da experiência empática com um mundo imaterial que se manifesta interiormente pelo discernimento e influência da Presença sobrenatural de Deus.

 

Aplicar a Fé na ciência é tão ridículo como apoiar a razão objectiva na Fé.

Diz o incrédulo que apoia a "ciência" para descredibilizar a Fé: "Ver para crer"! (como se ele mesmo tivesse estado presente no evento do Big Bang)

A Bíblia diz:

(Porque andamos por fé, e não por vista).
2 Coríntios 5:7

 

Mas Deus escolheu as coisas loucas deste mundo para confundir as sábias; e Deus escolheu as coisas fracas deste mundo para confundir as fortes;
E Deus escolheu as coisas vis deste mundo, e as desprezíveis, e as que não são, para aniquilar as que são;
Para que nenhuma carne se glorie perante ele.

1 Coríntios 1:27-29

 

Porque a palavra da cruz é loucura para os que perecem; mas para nós, que somos salvos, é o poder de Deus.
Porque está escrito: Destruirei a sabedoria dos sábios, E aniquilarei a inteligência dos inteligentes.
Onde está o sábio? Onde está o escriba? Onde está o inquiridor deste século? Porventura não tornou Deus louca a sabedoria deste mundo?
Visto como na sabedoria de Deus o mundo não conheceu a Deus pela sua sabedoria, aprouve a Deus salvar os crentes pela loucura da pregação.

1 Coríntios 1:18-21

 

Ninguém se engane a si mesmo. Se alguém dentre vós se tem por sábio neste mundo, faça-se louco para ser sábio.
Porque a sabedoria deste mundo é loucura diante de Deus; pois está escrito: Ele apanha os sábios na sua própria astúcia.
E outra vez: O Senhor conhece os pensamentos dos sábios, que são vãos.

1 Coríntios 3:18-20

 

O incrédulo não vê Deus quando olha para cima para a grandeza do Universo, porque a sua visão medíocre está turvada pela escuridão da "sola do Seu sapato" de onde se recusa a desviar o olhar; O Universo só é grande o suficiente para ofuscar os olhos dos pequeninos, perante o Grandioso Deus que faz do Universo a poeira dos Seus pés. (Salmos 18:9)

A beleza da Fé é que transcende a natureza básica da nossa existência e concede uma visão muito mais abrangente sobre o mundo. Não existe frustração como existe na Ciência pela falta de resposta às inúmeras perguntas que o mundo encerra. A ciência acusa recorrentemente a "Fé na Divindade de Deus" como algo ilógico, irracional e fruto de um conhecimento empobrecido sobre questões básicas da vida. Contudo isto não é verdade, e não é pelos exemplos de pessoas dementes e fanáticas que cometem atrocidades em nome das suas "pseudo crenças" que vamos agora determinar que Toda a Fé sofre exactamente o mesmo percurso, percepção e comportamento. Até porque algumas pessoas por Fé na ciência já cometeram ao longo da história atrocidades igualmente condenáveis.

 

Vamos ligeiramente abordar alguns pontos interessantes da perspectiva ciêntifica sobre a criação do Mundo, e a sua justificação para crerem na inexistência de uma autoridade Divina.

 

Aqueles que rejeitam a autoridade da Bíblia, rejeitam também a credibilidade das afirmações nela contidas para a criação do Mundo. A Bíblia é um Livro histórico, o mais antigo e mais credível aglomerado de informação consistente, comprovável e erudita da Antiguidade. Nela se comprovam relatos de episódios históricos do conhecimento comum, e se encontram detalhadamente informações autênticas importantíssimas para o entendimento do posicionamento geográfico e cultural do Mundo. Não existem razões óbvias para acreditar que a Bíblia seja simultaneamente um manual de registos históricos fiéis, minuciosos e credíveis, e ao mesmo tempo um amontoado de alucinações e mentiras levadas a cabo por centenas de milhares de pessoas ao longo de um vasto período de História. 

 

3 perguntas históricas pertinentes que são a origem de todas as questões existenciais do Homem, e que só fazem sentido para aqueles que rejeitam a Autoridade da Bíblia e a existência de Deus:

 

  1. De onde viemos?

  2. Porque estamos aqui?

  3. Para onde vamos?

 

"Personally, I would be delighted if there were a life after death, especially if it permitted me to continue to learn about this world and others, if it gave me a chance to discover how history turns out." (Inglês)

"Pessoalmente, eu ficaria radiante se houvesse vida depois da morte, especialmente se me permitisse continuar a aprender sobre este mundo e outros, e me desse a oportunidade de descobrir como a História se desenrolará". - Carl Sagan, Astrofísico

 

Um facto importante a considerar a partir daqui, é de que para um Cristão, a Palavra de Deus é suficiente. Tudo que nela se expressa é perfeito e se completa. A partir dela, tudo faz mais sentido e este conhecimento complementa tudo o resto de forma inteligente e natural. Os segredos que encerra, a dada altura serão revelados por Deus aquando da Sua vinda. Esta Fé em Deus não é alimentada por ignorância nem rejeição da lógica e da razão. Muitos crentes são igualmente homens da Ciência, Historiadores, pesquisadores. Para estes é interessante ponderar e reflectir sobre o desconhecido, estudar e aprender sobre o mundo e o Universo, mas nada serve para debilitar a nossa Fé em Deus, muito pelo contrário, só a fortalece. Em tudo Deus se manifesta e claramente se torna evidente a Sua autoridade sobre todas as coisas.

 

O descrente precisa de provas para justificar a sua crença em Deus, pela sua incapacidade de acreditar pela Fé, acusando a Bíblia de ser insuficiente. Precisa de factos, precisa de provas. Contudo na Ciência admite teorias nunca provadas como "dogmas"; acredita em hipóteses com a convicção firme de que assim sejam; defende verdades substanciadas em "evidências" contraditórias que resultam de bases instáveis e pouco credíveis. No entanto aplica a lógica como elemento crucial para o seu posicionamento intelectual.

Esta postura pode ou não ser apelidada de "Fé"? Se a Ciência for vista como uma espécie de "deus", quem são os seguidores mais fanáticos, mais ilógicos e irracionais?

 

Uma das questões que a Ciência julga ser absolutamente relevante e é o pilar de toda a conduta desafiante da comunidade ciêntifica contra a Bíblia, é a História da Criação do Mundo e a sua idade. Génesis, o primeiro livro da Bíblia conta de forma objectivamente poética a origem da Criação.

 

No princípio criou Deus o céu e a terra.
E a terra era sem forma e vazia; e havia trevas sobre a face do abismo; e o Espírito de Deus se movia sobre a face das águas.
E disse Deus: Haja luz; e houve luz.
E viu Deus que era boa a luz; e fez Deus separação entre a luz e as trevas.
E Deus chamou à luz Dia; e às trevas chamou Noite. E foi a tarde e a manhã, o dia primeiro.
E disse Deus: Haja uma expansão no meio das águas, e haja separação entre águas e águas.
E fez Deus a expansão, e fez separação entre as águas que estavam debaixo da expansão e as águas que estavam sobre a expansão; e assim foi.
E chamou Deus à expansão Céus, e foi a tarde e a manhã, o dia segundo.
E disse Deus: Ajuntem-se as águas debaixo dos céus num lugar; e apareça a porção seca; e assim foi.
E chamou Deus à porção seca Terra; e ao ajuntamento das águas chamou Mares; e viu Deus que era bom.
E disse Deus: Produza a terra erva verde, erva que dê semente, árvore frutífera que dê fruto segundo a sua espécie, cuja semente está nela sobre a terra; e assim foi.
E a terra produziu erva, erva dando semente conforme a sua espécie, e a árvore frutífera, cuja semente está nela conforme a sua espécie; e viu Deus que era bom.
E foi a tarde e a manhã, o dia terceiro.
E disse Deus: Haja luminares na expansão dos céus, para haver separação entre o dia e a noite; e sejam eles para sinais e para tempos determinados e para dias e anos.
E sejam para luminares na expansão dos céus, para iluminar a terra; e assim foi.
E fez Deus os dois grandes luminares: o luminar maior para governar o dia, e o luminar menor para governar a noite; e fez as estrelas.
E Deus os pôs na expansão dos céus para iluminar a terra,
E para governar o dia e a noite, e para fazer separação entre a luz e as trevas; e viu Deus que era bom.
E foi a tarde e a manhã, o dia quarto.
E disse Deus: Produzam as águas abundantemente répteis de alma vivente; e voem as aves sobre a face da expansão dos céus.
E Deus criou as grandes baleias, e todo o réptil de alma vivente que as águas abundantemente produziram conforme as suas espécies; e toda a ave de asas conforme a sua espécie; e viu Deus que era bom.
E Deus os abençoou, dizendo: Frutificai e multiplicai-vos, e enchei as águas nos mares; e as aves se multipliquem na terra.
E foi a tarde e a manhã, o dia quinto.
E disse Deus: Produza a terra alma vivente conforme a sua espécie; gado, e répteis e feras da terra conforme a sua espécie; e assim foi.
E fez Deus as feras da terra conforme a sua espécie, e o gado conforme a sua espécie, e todo o réptil da terra conforme a sua espécie; e viu Deus que era bom.
E disse Deus: Façamos o homem à nossa imagem, conforme a nossa semelhança; e domine sobre os peixes do mar, e sobre as aves dos céus, e sobre o gado, e sobre toda a terra, e sobre todo o réptil que se move sobre a terra.
E criou Deus o homem à sua imagem; à imagem de Deus o criou; homem e mulher os criou.
E Deus os abençoou, e Deus lhes disse: Frutificai e multiplicai-vos, e enchei a terra, e sujeitai-a; e dominai sobre os peixes do mar e sobre as aves dos céus, e sobre todo o animal que se move sobre a terra.
E disse Deus: Eis que vos tenho dado toda a erva que dê semente, que está sobre a face de toda a terra; e toda a árvore, em que há fruto que dê semente, ser-vos-á para mantimento.
E a todo o animal da terra, e a toda a ave dos céus, e a todo o réptil da terra, em que há alma vivente, toda a erva verde será para mantimento; e assim foi.
E viu Deus tudo quanto tinha feito, e eis que era muito bom; e foi a tarde e a manhã, o dia sexto.

                                                                                                              Gênesis 1:1-31

A Ciência usada por Homens Ateus é recorrentemente uma arma pronta a disparar os maiores disparates com o intuito de ridicularizar a Fé que acredita no Absolutismo de Deus. Alguns homens da Ciência contradizem outros grandes nomes da Ciência, havendo uma enorme e justificável controvérsia até entre eles, no que diz respeito à criação do Mundo, à evolução e outras questões relacionadas com esta temática.

Se todos são cientistas, porque divergem tanto as suas opiniões, como as afirmações que proclamam? Haverá unidade na sua posição? Se as suas declarações fossem de facto somente baseadas na racionalidade objectiva, todos os cientistas teriam exactamente a mesma postura, mesmas opiniões, e mesmas convicções no que diz respeito a esta temática, e isto não acontece, ao conrário dentro da própria comunidade ciêntifica, existe muito confronto, debates, e tentativas de se describilizarem uns aos outros.

 

Pela óbvia natureza das coisas, a Fé não tem de provar absolutamente nada no que diz respeito às verdades contidas nas Sagradas Escrituras, pois a Fé nelas, tudo justifica, e esta não precisa de provas objectivas, racionalizadas ao extremo para satisfação de métodos básicos de raciocínio. Fora da Palavra, nada pode ser proclamado que negue a sua autoridade, pois não há outra fonte remotamente semelhante a esta pela antiguidade, rigor histórico, precisão profética e conhecimento intemporal.

Agora a Ciência é forçada pela natureza objectivamente racional e analítica a provar -tudo- o que afirma. Recorrer à imaginação e desenvolver teorias sobre teorias não é o caminho objectivo e observável do método ciêntifico.

 

Contudo existem também cientistas crentes, pessoas de mérito ciêntifico, competentes e distinguidos nas suas áreas que entendem que a ciência tem como principal objectivo melhorar a qualidade de vida, proporcionar um melhor entendimento das coisas essenciais para a harmonia e a preservação da natureza, ao invés daquilo pra que tem servido ultimamente; para promover a destruição da natureza, a guerra entre o homem, e a necessidade incansável de negar a existência de Deus.

 

Carl Sagan, desenvolveu uma Obra literária "The Demon haunting world" (O Mundo Assombrado por Demónios). Nela apresenta alguns raciocínios que derivam do método ciêntifico demonstrando métodos para distinguir ciência de pseudociência e propondo o cepticismo e o questionamento ao abordar novas ideias.

 

"Your inability to validate my hypothesis is not at all the same thing as proving it is true" (Inglês)

"A sua incapacidade de invalidar a minha hipótese não é de maneira nenhuma a mesma coisa que dizer que ela é verdadeira." - Carl Sagan

 

"claims that cannot be tested, assertions immune to disproof are veridically worthless". (Inglês)

"Afirmações que não podem ser testadas, conclusões imunes ao escrutínio são veridicamente imprestáveis". - Carl Sagan

 

A ciência usa algumas artimanhas genialmente bem concebidas por homens inegavelmente brilhantes no que diz respeito ao exercício mental, e assim orquestra jogos de palavras e puzzles mentais para instalar a dúvida e a incapacidade da Fé, mas estas funcionam perfeitamente para ambos os lados. 

O exercício de pensamento crítico de Carl Sagan, "The Dragon in my garage" (O dragão na minha garagem) serve para promover o cepticismo, e a recusa a qualquer afirmação que não seja submetida a provas ciêntificas e se prove verdadeira em todos os seus contornos.

Este, metaforicamente faz uma comparação entre um dragão (Figura que presumidamente não existe) e Deus, ainda que "subtil".

Ao alguém afirmar ter um dragão escondido na garagem, outros não acreditarão à partida e exigirão provas que substanciem essa afirmação. Ao dirigirem-se à garagem em questão, quando deparados da "ausência evidente do dragão", perguntar-se-iam os incrédulos; Onde está o Dragão? O sujeito autor da afirmação, teria de apresentar as suas evidências, que tornariam o Dragão incapaz de se provar pelas propostas ciêntificas dos cépticos. Todas estas evidências, são feitas soar como desculpas inventadas na hora para evitar a constatação de que o Dragão simplesmente não pode ser provado, ou ainda que efectivamente não existe. Desta forma como distinguir o Dragão que não se pode ver, do Dragão que realmente não existe?

Esta fórmula de pensamento pretende afirmar, que se não se pode provar, não existe ou não é relevante o suficiente para se lhe dar crédito algum. Desta forma, podemos questionar: Quem já provou cientificamente de onde originou o primeiro átomo? a primeira célula? os primeiros gases? a primeira matéria? desta forma toda a postura cientifica que parte daí pode ser vista segundo Sagan como "veridicamente imprestável".

 

Analisando esta linha de pensamento crítico de um ponto de vista ciêntifico e filosófico vamos enunciar algumas questões pertinentes:

 

  • Porque razão existe a emoção, a criatividade, a imaginação e a como traços evidentes da mente humana? Se a razão é a forma inquestionavelmente mais óbvia de operar a mecânica do pensamento, no processo de evolução não teria perdido o homem a dada altura a sua capacidade emotiva, artística e propensa à fantasia?

  • Pela lei da probabilidade, percebe-se que Todo o Homem é movido mais pela emoção do que pela razão (Basta olhar para o mundo). Não sabemos cientificamente que os estudos são sempre feitos pelas maiorias e não pelas minorias, de forma a traçar comportamentos e afirmações capazes de relevância? Então se o mundo é movido pela emoção, porque motivo a "razão" é tornada centro da percepção para credibilizar a Ciência e não a Fé no Divino?

  • Aquilo que nunca vi objectivamente e não provei inquestionavelmente, automaticamente não existe?

  • Porque algumas coisas que não se podem provar e que de facto não existem (exemplo do dragão), podemos entender que todas as outras coisas que sofrem o mesmo padrão de escrutínio não existem também?

  • Ou ainda, que aquilo que não existe pode ser provado e testado pelas mesmas Leis, forças, e métodos do que tudo aquilo que existe (incluindo aquilo que existe e nós desconhecemos e/ou não dominamos)?

  • Quando um método ou exercício mental é concebido pode ele estar preparado inequivocamente para contemplar planos ou realidades que lhe transcendiam por completo aquando da sua concepção? Será ainda assim este método infalível?


Para estas questões, podemos incluir algumas outras citações do mesmo Homem em contraste que evidenciam exemplos simples para a dualidade dúbia da sua postura:

 

"Imagination will often carry us to worlds that never were. But without it we go nowhere." (Inglês)

"A imaginação irá ocasionalmente lançar-nos em mundos que nunca saberemos existir. Mas sem ela, não iremos a lado nenhum." - Carl Sagan

 

"But the fact that some geniuses were laughed at does not imply that all who are laughed at are geniuses. They laughed at Columbus, they laughed at Fulton, they laughed at the Wright Brothers. But they also laughed at Bozo the Clown." (Inglês)

"Mas, pelo facto de alguns génios terem sido vítimas de gozo, não quer dizer que todos os que foram gozados são de facto génios. Eles riram de Colombo, riram de Fulton e riran dos Irmãos Wright. Mas também riram de Bozo o palhaço. - Carl Sagan

 

"Somewhere, something incredible is waiting to be known." (Inglês)

"Algures, alguma coisa incrível está à espera de ser descoberta". - Carl Sagan

Pelas citações evidenciadas acima, claramente se entendem vários príncipios de pensamento a questionar.

 

  • As verdades só são verdade quando reconhecidas como verdade? Ou uma verdade mesmo que percepcionada como mentira, continua a ser verdade? Se uma verdade for vista como mentira, passa então automaticamente a ser mentira?

  • Só existe aquilo que se prova existir? Aquilo que existia antes de ser possível ser provado era então uma ilusão?

  • Só é válido para um indivíduo aquilo que é do conhecimento comum e tornado legítimo pela ciência?

  • A ciência é a única fonte de conhecimento pelo qual se entende o mundo, e se desdobram todas as fórmulas valiosas de pensamento?

  • Sempre que a Ciência afirmou verdades, elas permaneceram verdade? Todo o certo reside absolutamente oposto ao incerto e vice versa?

  • Pode alguém que não viu tudo, contemplar teorias que impossibilitam a realidade daquilo que nunca viu? E porque não as viu é legítimo afirmar que não existem? O interesse nelas pode alterar a sua natureza?

  • Se as verdades ciêntificas se provam continuadamente evolutivas, atingindo às vezes patamares de transformação com o tempo, que a determinada altura já negam e até contrariam as primeiras fases da sua inicial afirmação, é possível apoiar-se nelas para afirmar verdades absolutas sem o auxílio da Fé pressupondo que à partida essas mesmas convicções podem até vir a ser destruídas pela sua própria natureza inconstante?

  • Aquilo que foi ontem "verdade" na Ciência, recorrentemente não se provou hoje incerto, e em alguns casos até mentira?

 

O ateu e defensor da criação espontanea da vida, Will Provine diz:

"A maior parte do que aprendi da minha área na escola onde me formei (1964–68) ou está errado ou foi alterado de modo significativo".
(Teaching about Evolution and the Nature of Science, A Review by Dr Will B. Provine; cited 18 February 1999)

 

Se a Ciência afirma que Deus não existe, que a evolução teve origem no Big Bang e que o Mundo tem 4.5 biliões de anos sensivelmente, tem como provar inegavelmente todas estas coisas? As coisas que são de facto passíveis de se provar são suficientes para simultaneamente apenas com base nisso, alguém ser capaz de negar com absoluta certeza a existência de Deus e a sua autoridade como Criador de todas as coisas?

 

A incredulidade não é uma condição da mente, mas uma condição do coração; um compromisso emocional com os desejos que obrigam a mente a racionalizar.

 

Seguem-se algumas perguntas pertinentes que a Ciência supostamente não considerou, e que trabalha incansavelmente para contornar, no que diz respeito às suas afirmações:

 

Como é que a vida originou realmente?

 

O evolucionista Prof. Paul Charles William Davies admitiu o seguinte:

“Nobody knows how a mixture of lifeless chemicals spontaneously organized themselves into the first living cell.” (Inglês)

"Ninguém sabe como uma mistura de químicos sem vida espontaneamente organizaram-se de forma a construir a primeira célula viva".

(nesta afirmação ele nem contempla o facto de que químicos sem vida nunca poderiam ser originados do nada)

 

Andrew Knoll, Paleontólogo e professor de biologia em Harvard, afirmou:

“we don’t really know how life originated on this planet”. (Inglês)

"Nós não sabemos realmente como é que a vida originou neste planeta".

(Se nem "neste" planeta se sabe, quanto mais nos outros)

 

Todas as afirmações e verdades ciêntificas são substanciadas na presunção de que as suas supostas teorias são de facto verdadeiras, e mesmo que não passem de teorias é mais lógico debruçar nelas do que na concepção de um Deus infinito.

Mas a verdade é que se formos partir da Génese de todas as coisas, a perspectiva Cristã é a mais lógica. Para os crentes em Deus, o início está definido, entendido e justificado; portanto todo o desdobramento do pensamento seguinte é substanciado nesta afirmação. Tudo segue um fio condutor consistente e como tal não há nenhuma pergunta ilógica pertinente a responder, que não se obtenha pela Fé.

A ciência ao contrário, constrói toda a sua tese de verdades teoréticas baseada na ignorância relativa ao início de todas as coisas, portanto A maior afirmação, ou a mais importante; aquela em que se podem substanciar todas as outras simplesmente é uma grande incógnita e é precisamente por ela que se percebe a fragilidade de todas as outras. O grande trunfo da Ciência, são sempre os tão convenientes "Milhões de anos", ou os recentemente fabricados e imaginados "Universos paralelos" (Ambos tão frágeis e fantasiosos como as mentes que os criaram).

 

Uma ínfima célula precisa de várias centenas de proteínas. Ainda que todo o átomo no Universo fosse uma experiência, com todos os aminoácidos correctos presentes para toda a possível vibração molecular, a probabilidade de se criarem todas as circunstâncias, nas suas mais remotas e infímas margens de sucesso, é inconsiderável. Isto é um facto matematicamente plausível. Esta suposição só pode ser ponderável pelo recurso a uma Fé tão cega e uma imaginação e receptividade tão optimista, que poria todo o "homem da Ciência" num patamar algo contraditório. A Divindade de Deus reside numa esfera de pensamentos considerados imaginários e irracionais; E esta fórmula de pensamento é considerada como?

 

Se assim é, como é que sem Design inteligente se formou quimicamente a vida com todas as suas centenas de proteínas, e estas nas condições mais impensáveis leva a cabo todo o desdobramento da vida como a conhecemos? A justificação são sempre os tais hipotéticos "Milhões de anos não observáveis". Se não é observável, como pode ser tornada relevante ao ponto de ser tornada Absoluta? Usando a razão ou a emoção? Se não é observável é imprestável! (Segundo a razão objectiva dos adeptos da "lógica" ciêntifica que desconsidera Deus pelas mesmas razões)

 

Quem vê o mundo pela objectividade da vista alcança somente os horizontes. Quem o faz pela Fé, contempla o infinito.

 

(Porque andamos por fé, e não por vista).

2 Coríntios 5:7

 

Porque nele se descobre a justiça de Deus de fé em fé, como está escrito: Mas o justo viverá pela fé.

Romanos 1:17

 

A grande verdade aqui a contemplar é que não é a Ciência em si que nega a existência de Deus, mas o Homem ateu, que a manipula.

 

Desta forma então, a Ciência tem se ocupado agressivamente com a necessidade de provar uma realidade sem propósito, sem fundamento, sem razão, justificando que tudo é obra do acaso, e para tal usa a "Razão" como forma lógica para se fundamentar. E com que propósito? (A realidade que contestam é contestada pelos mesmos princípios que eles negam - Um Absurdo)

 

Que ser humano consegue viver a sua vida sem propósito? Como é que a natureza sem propósito consegue criar criaturas que se movem exclusivamente por propósito? Como é que a falta de consciência gera consciência? Como é que a falta de empatia, emoção, sentimento de uma natureza inconsciente, sem propósito e sem fundamento gera criaturas que são predominante controladas pela emoção?

Se alguma coisa faz sentido para nós, é porque somos movidos por empatia e emoção, capazes de por consciência percepcionar com sensibilidade subtilezas infinitas na experiência. Para o ser Humano a busca incessante por respostas é prova mais que suficiente que somos completamente opostos à inércia, à apatia e ao marasmo. Por isso somos rebeldes, aventureiros, sonhadores; Por isso amamos, e sofremos; Porque a nossa condição natural é a de seguir sonhos, de procurar o desconhecido, e de viver uma história rica em propósito.

 

Uma natureza básica, sem sentido, jamais poderia originar isto fruto do acaso, sem relevância alguma para o porquê de assim o ser. Até porque cientificamente é verificável que a natureza em si não tem poder de ir além daquilo para que está preparada. Nenhum outro ser vivo se move em busca de respostas para a sua origem. Então se em Vida somos diferentes, porque razão seríamos na morte? Que respostas conclusivas, verificáveis e objectivas tem a Ciência para proporcionar neste sentido?

 

Aqui percebemos diferentes cosmovisões, e é onde o Homem se separa; Pela forma como vê o mundo.

 

A Cosmovisão é o modo particular de perceber o mundo, geralmente, tendo em conta as relações humanas, buscando entender ou definir as questões filosóficas da existência, vida após a morte, etc.

Uma concepção ou visão do mundo, do Universo, do Cosmos.

O modo também pelo qual a pessoa vê ou interpreta a realidade. É a estrutura por meio da qual a pessoa entende os dados da vida. Esta espécie de paradigma influencia e determina a maneira em que uma pessoa vê Deus, as origens, o conceito do bem e do mal, a natureza humana, os valores e o destino.

 

As diferentes "cosmovisões" que o mundo hoje apresenta foram impulsionadas na Grécia Antiga, berço da Humanidade, origem do nosso modelo actual de Sociedade.

Por volta de 600 anos antes de Cristo os cientistas da época que eram também filósofos, Homens das artes, eruditos, já se envolviam nas mais acesas discussões sobre estes temas tão profundos. Opinavam, teciam teorias, debruçavam-se sobre o desconhecido no intuito de se afirmarem e de encontrar um posicionamento firme que os definisse. Este era verdadeiramente o seu objectivo. Estes dividiam-se sobretudo em 2 grupos distintos: Os Criacionistas, e os Naturalistas.

Actualmente no que diz respeito Às Origens e à criação do mundo, existem várias Teorias que embora possam ter contornos específicos na sua denominação, todos partem dos mesmos princípios que estas 2 posições opostas. Exemplos a considerar (Naturalismo, Evolucionismo, Darwinismo, Selecção natural, Neo-Darwinismo, Teoria sintética Moderna, Evolucionismo Teísta, Design Inteligente, Criacionismo, Criacionismo Ciêntifico, Criacionismo religioso, Criacionismo Bíblico, etc).

 

A ideia generalizada por exemplo que o termo Criacionismo acarreta hoje é sempre o de conotação religiosa, e como tal vista como um grande disparate que só pode ser contemplado por uma minoria fanática religiosa.

Mas ao analisarmos o termo "Criacionismo" verificamos pelo sufixo particular -ismo- (Com origem no Grego) que algo se entende por um Sistema ou Princípio de pensamento.

A palavra -Criação- refere-se apenas ao acto ou processo por meio do qual algo é trazido à existência.

Então entende-se por Criacionismo um conjunto de propostas ciêntificas e testáveis o qual afirma que processos naturais e leis da natureza não teriam nem poderiam ter trazido à existência o Universo, a vida, nem a complexidade neles encontrada.

Criacionismo não é portanto uma terminologia religiosa, mas ciêntifica.

Então podemos entender que o Criacionismo deve ser identificado de 3 formas pelas quais se apresenta, sendo promovido em carácter multi-direccionado ou particular. Encontramos então o Criacionismo Ciêntifico (por pesquisas ciêntificas), o Criacionismo religioso (temático) e o Bíblico (descritivo).

-Criacionismo Ciêntifico- Este preocupa-se apenas com pesquisas ciêntificas e factos/dados/evidências que provam que a Criação não é obra de um acaso inconsciente e sem propósito. Não existe por parte destes qualquer interesse em provar se Deus existe ou não, ou ainda se foi Ele o autor da Criação.

-Não trabalha com pressuposições religiosas. Possui implicações religiosas.

-Baseado apenas em evidências, lógica, leis e processos ciêntificos.

-Criacionismo Religioso- Este apresenta-se de várias formas, mas sempre tendo como alvo apresentar e justificar o método e o propósito para a existência de um determinado deus ou divindade e a causa da Criação.

-Trabalha com pressuposições religiosas de carácter amplo e multi-cultural. Não possui implicações ciêntificas.

-Não está relacionado com a Ciência.

-Criacionismo Bíblico- Este é bem diferente pois este não é temático, e apresenta-se apenas descritivo. O livro de Génesis descreve em pormenor, enunciando, a ordem, estrutura e propósito para o acto da Criação. Nele descreve-se em detalhe a ordem como todas as coisas foram criadas, mas não é proporcionada a relevância ou a pertinência do "porquê"?

-Trabalha com pressuposições religiosas. Possui implicações ciêntificas reais e credíveis.

-Aceita todas as evidências, lógica, leis e processos ciêntificos credíveis, sustentáveis, que não contradigam em registo dúbio a veracidade e a autoridade da Bíblia.

 

Se a Ciência é então a arma dos ateus contra a Palavra de Deus, é por ela que podemos também desmistificar a desinformação generalizada no que diz respeito ao acto da "Criação".

O Criacionismo Ciêntifico oferece uma proposta ciêntifica e histórica consistente e relevante sobre as origens. Aqui existe uma estrutura de pensamento e raciocínio lógico que é tão válida segundo o ponto de vista pragmático da ciência como qualquer outra. Afinal a Ciência preza por ser imparcial, e por sublimar o conhecimento que advém do estudo, da lógica e da razão fundamentadas em evidências e factos comprováveis.

 

A questão das origens não é então uma questão actual, que se tornou pertinente por acesso à Ciência e à tecnologia. Esta questão tem persistido no percurso histórico do mundo, e como tal tem acompanhado o progresso e o desenvolvimento ciêntifico até aos dias de hoje.

 

Esta temática sempre esteve dividida entre 2 grupos de pensadores distintos. Um que acreditava que a vida teria sido criada espontaneamente, e outro que acreditava que a vida nunca poderia ter originado do nada, de forma espontânea e como tal teria de haver sido criada. 

 

Analisando então a posição/discusão filosófica (não religiosa) Criacionista vs Naturalista:

 

-Naturalismo evolucionista- 

Tales de mileto (621-543 a.c) propõe esta teoria - "O mundo evoluiu a partir da água por processos naturais".

Empédocles de agrigento (492 -430 a.c) - "Sobrevive o que melhor estiver capacitado".

 

-Criacionismo-

Platão (427-347 a.c) - "As Leis da natureza demonstram uma criação racional".

Aristóteles (384-322 a.c) - "O Universo foi criado segundo um plano racional".

 

Estas duas posições tão distintas geravam toda a espécie de controvérsia e discussão na grécia Antiga, pela óbvia necessidade de encontrar respostas que satisfizessem a curiosidade ciêntifica daqueles pensadores, e ao mesmo tempo evidenciasse o propósito para a vida, necessidade primária da condição humana.

 

Leucipo (Séc V a.c) presumido o verdadeiro criador do atomismo, e autor da Obra "a grande ordem do mundo" também chamada "A Grande Cosmologia", afirmou; "Nada acontece casualmente. Existe uma razão necessária para tudo". 

 

Esta é a razão que levou naquela época, e hoje actualmente o Homem a ponderar e questionar as Origens. Platão e Aristóteles (o apelidado "Pai da lógica") apresentaram propostas lógicas ciêntificas para a razão pela qual seria mais provável e mais lógico e mais racional a Criação planeada ou o Design inteligente.

 

-Segundo a lógica de Platão-

Podemos comparar a mecânica da natureza à mecânica de um engenho, neste caso um carro. Se virarmos o volante para a direita ele vira para a direita, porque foi concebido para o fazer. Ele não vira para a esquerda, a não ser que o volante seja virado para a esquerda. Portanto este obedece a leis que o impelem a agir segundo um pré-planeamento. Quem veio primeiro? O carro ou as leis? As leis obedecem ao carro, ou o carro obedece às Leis?As Leis obviamente determinam o comportamento do carro e não o oposto. E quem criou então as Leis?

 

-Segundo a lógica de aristóteles- 

Considerar que a alguém é dada a missão de consertar um mecanismo avariado e para isso houvesse uma caixa com inúmeras e incontáveis porcas e parafusos de todas as espécies e feitios, em que apenas uma porca e um parafuso eram combinação perfeita para funcionar.

Usar porcas e parafusos diferentes iria arranjar o mecanismo?

Seria ou não necessária inteligência para entender primeiro que o mecanismo precisava ser consertado e por conseguinte que só aquela combinação da porca e do parafuso ideais poderia funcionar?

Porque razão haveria exactamente nessa caixa uma porca e um parafuso com o mesmo diâmetro e forma afim de se completarem?

Isto só poderia acontecer se assim tivesse sido concebido, planeado ou previsto. E isto porque teria de haver o propósito de os unir. Podemos comparar as porcas e os parafusos às células por exemplo.

 

A natureza foi criada a partir de "Leis". primeiro as Leis, depois a natureza. Toda a sua mecânica obedece então às leis pre-estabelecidas, e por isso é funcional; Porque segue um princípio, uma ordem, um plano.

Sem propósito, sem design, nada operaria sistematicamente, automaticamente dentro dos parâmetros ideais para que a vida surja, se mantenha, e ainda evolua. Seriam apenas processos aleatórios inconsistentes que em nada poderiam ser remotamente expressos na sincronia, variedade e complexidade magnífica da natureza, e muito menos chamados de Leis, pela sua óbvia natureza irracional e inconsistente.

Segue-se uma breve lista de alguns cientistas criacionistas que são perfeitos exemplos para desmistificar a ideia generalizada que criacionismo é apenas uma cosmovisão religiosa:

 

Francis Bacon (Filósofo/inventor do método ciêntifico/apelidado de "Fundador da Ciência moderna".

Galileu Galilei (Físico/Astrónomo)

Johannes Kepler (Astrónomo)

Blaise Pascal (Físico/Matemático)

Isaac Newton (Físico/Matemático/Astrónomo)

Willian Herschel (Astronómo / Descobridor do Planeta Urano)

Robert Boyle (Filósofo/Físico/Químico)

John Flamsteed (Astrónomo/Fundador do Observatório de Greenwich)

John Kidd (Médico/Químico/Geólogo)

John Dalton (Físico/Químico/Metereologista)

Arthur Holly Compton (Físico/vencedor do prémio Nóbel da física em 1927 pela descoberta do "Efeito Compton")

Sir Humphry Davy (Químico/Pioneiro na área da electroquímica e termocinética)

Richard Owen (Paleontólogo /Inventor do termo "Dinossauro")

Gregor Mendel (Botânico/ Conhecido como "Pai da Genética")

Louis Pasteur (Bacteriologista/Bioquímico)

Leonhard Euler (Físico/Matemático/Pioneiro na área do cálculo, e a Teoria dos grafos)

William Thomson, "Lord Kelvin" (Físico/Matemático/termodinâmica/Criador da escala Kelvin (Temperatura absoluta)

 

O que levou todos estes célebres nomes da Ciência a preferir a cosmovisão criacionista? Sendo naturalmente homens da Ciência, foram as evidências que os impeliram a optar por este posicionamento.

Sir Isaac Newton tinha sobre sua mesa um modelo do sistema solar com os planetas que giravam nas suas órbitas graças a um engenhoso mecanismo por ele construído para esse mesmo propósito. Certa Vez, um amigo ateu que o visitava ficou maravilhado com o modelo e perguntou: "Quem construiu?". Newton responde: "Ninguém. Ele simplesmente apareceu aí."

(Dá para entender a estupidez do argumento da criação da vida do nada, e não ter nem propósito nem design inteligente?)

Considerem-se as seguintes citações:

 

"Overwhelming strong proofs of intelligent and benevolent design lie around us". (Inglês)

"Uma quantidade imensa de provas contundentes de design inteligente e benevolente encontra-se ao nosso redor"  (William Thomson, "Lord Kelvin")

 

"For me faith begins with the realization that a supreme intelligence brought the universe into being, and created man. It is not difficult to me to have this faith, for an orderly, intelligent universe testifies to the greates statement ever uttered -"In the beginning God..."" (Inglês)

"Para mim Fé começa com a compreensão que uma inteligência suprema trouxe o universo à existência e criou o Homem. Não é difícil para mim ter esta Fé, pois um universo organizado e inteligente testifica a favor da maior afirmação alguma vez pronunciada -"No príncipio Deus...""  (Arthur Holly Compton)

 

Uma das técnicas mais evidentes da Comunidade Ciêntifica internacional é criar a ideia de que a falta de conhecimento ciêntifico deixa qualquer pessoa susceptível ao engano, que por conseguinte leva à crença na espiritualidade, e que claramente esta é sinal de inferioridade intelectual. 

 

Henry Margenau, (Físico/Filósofo) Co-editor da Universidade de Yale, na Obra "Cosmos, Bios, Theos" cujo conteúdo foi produzido por textos de mais de 60 cientistas mundiais, incluindo 24 vencedores do prémio Nobel, argumenta:

"...Só há uma resposta convincente para explicar a enorme complexidade e as leis do Universo - A criação por um deus omnisciente e omnipotente."

(de notar que Henry não era Cristão, e era apenas um interessado/estudioso por religião e espiritualidade).

 

Francis Bacon quando justificou a razão que o levou a desenvolver o método ciêntifico, afirma que foi precisamente para que se pudessem facilmente separar os factos das lendas. E mesmo assim profere a seguinte afirmação:

"...Prefiro acreditar que todos os livros de lendas são verdadeiros ao acreditar que o Universo é obra do acaso".

 

A expressão da natureza é obviamente o campo onde se podem observar as capacidades e as limitações daquilo que é possível e/ou impossível. É por isso que para nós é impensável não acreditar que por exemplo determinados objectos só podem ter sido criados. Porque observando a natureza sabemos não existirem processos naturais capazes de os produzir.

Um telemóvel por exemplo não pode ser concebido naturalmente pela natureza, embora esta possua todos os materiais, forças e processos que devidamente manipulados podem originar um telemóvel. Contudo não existem árvores de telemóveis, minas de telemóveis, nem seres que dão à luz telemóveis. O Homem pode sim usar do recurso aos materiais, por manuseio das forças, e domínio dos processos, produzir telemóveis. Mas para isto necessita de inteligência.

Então cada um de nós imediatamente, naturalmente, espontaneamente e intuitivamente pode afirmar com convicção que telemóveis só podem ter sido criados por alguém. Então é óbvio que estudando a natureza, observando a natureza, pode dizer-se com base naquilo que é apenas evidente, que há coisas que a natureza pode e outras que não pode fazer.

 

Então o que a Ciência pode e deve fazer é observar os fenómenos da Natureza, e interligar os eventos que ocorrem. Determinar se a ausência ou presença de determinados factores são relevantes ou responsáveis para a condição que originou o fenómeno.

Depois de observar em detalhe todos os contornos e probabilidades, pode criar uma hipótese/proposta que vise explicar um fenómeno observável. Esta não precisa primeiramente de ser testável, mas admissível. Seguidamente tece uma Teoria que é nada mais que outra proposta analítica que vise compreender, explicar em detalhe e fazer predições sobre um fenómeno. Aqui já precisa ser testável para ser considerável. E por fim, definem-se as Leis, depois de tudo ser devidamente testado, escrutinizado e comprovado. 

 

Estas Leis não são criadas pelo Homem, mas são identificadas por ele. Há uma grande diferença entre ambas.

Na Natureza podemos identificar uma vasta variedade de "Leis" que têm sido descobertas ao longo do tempo, e que nos permitem entender como a natureza opera e funciona, e nada disto é meramente casual. As marés não são casuais e sem propósito. A rotação planetária não é trivial e inconsistente. As fases lunares não são aleatoriamente criadas, e por aí fora. Tudo se encaixa e se completa proporcionando uma harmonia natural que rege todas as coisas. Quando esta harmonia é interrompida, são evidentes as consequências que ocorrem.

 

Na natureza encontramos alguns exemplos de "Leis" conhecidas que estão de algum modo relacionadas com os diversos fenómenos que ocorrem na Criação. Estas são as Leis (exemplos):

 

-Da Conservação                                                                     -Da gravitação Universal (Leis de Newton)

-Da energia                                                                              -Do movimento planetário (Lei de Kepler)

-Do momento linear                                                              -Do movimento termodinâmico

-Do momento angular                                                          -Do corpo negro (Lei de Planck)

-Das massas (Lei de Lavoisier)                                             -Do magnetismo ( Lei de Faraday-Neumann-Lenz)

-Dos gases ideais                                                                    -Da electricidade (Lei de Gauss)

-Da radiação                                                                           -Da carga eléctrica    

-Da refração (Lei de Snell ou Descartes)                             -Da entropia

-Da Biogénese (Lei de Pasteur)                                             -Da hereditariedade (Lei de Mendel)

-Da codificação genética                                                       -Do equilíbrio químico

 

Os breves exemplos acima servem apenas para identificar que a natureza é tremendamente complexa, e a sua sincronia, emparelhamento, afinação e engenho são evidências reais de inteligência.

 

São vários os fenómenos que ocorrem no mundo que são essenciais para o entendimento da ordem organizada da natureza. A considerar os seguintes:

 

-Combustão                         -Electrólise                             -Fermentação           

-Cristalização                      -Emulsificação                      -Fertilização

-Centrifugação                    -Evaporação                           -Germinação

-Difração                              -Ebulição                                -Crescimento

-Difusão                               -Fissão nuclear                      -Fotossíntese

-Dispersão                           -Fusão nuclear                       -Transpiração

-Destilação                          -Oxidação                                -Morte

-Reflexão                              -Redução                                -Nascimento

-Refração                             -Fosforescência                      -Divisão celular

-Retracção                            -Regeneração                         -Hidrólise  

-Sedimentação                    -Fossilização                          -Osmose

 

Estes processos ou fenómenos naturais são apenas alguns dos inúmeros que se podem encontrar na natureza, e são indispensáveis para o equilíbrio da vida. Sem estes, e as funções precisas que têm, a vida como conhecemos não ocorreria. Desta forma dá para ter uma ideia prática e lógica de como ingénua e limitada é a perspectiva da Criação por obra do acaso, e podemos recorrer desta forma às Leis da probabilidade para entender que estas propostas pseudo-ciêntificas são de facto racionalmente ilógicas, desconsideráveis e segundo Carl Sagan, até imprestáveis.

Aliás a própria Natureza testifica e demonstra não só o poder de Deus, mas o Seu carácter, personalidade, e inteligência. Deus não é uma força mística, etérea, sem forma, sem expressão física, que cada um pode adorar como lhe apetece. A natureza explica-nos que em Deus há estrutura, planeamento, propósito. Isto são sinais evidentes de Inteligência. Esse Deus Triúno, gerou todas as coisas, e colocou-as à nossa disposição para que por si só fossem suficientes para que não pudessemos afirmar que Ele é ausente, ou nos é estranho ou distante e por isso inescusáveis nas nossas desculpas para justificar o porquê de não O procurarmos nos nossos corações.

Porquanto o que de Deus se pode conhecer neles se manifesta, porque Deus lho manifestou.
Porque as suas coisas invisíveis, desde a criação do mundo, tanto o seu eterno poder, como a sua divindade, se entendem, e claramente se vêem pelas coisas que estão criadas, para que eles fiquem inescusáveis;
Porquanto, tendo conhecido a Deus, não o glorificaram como Deus, nem lhe deram graças, antes em seus discursos se desvaneceram, e o seu coração insensato se obscureceu.
Dizendo-se sábios, tornaram-se loucos.

Romanos 1:19-22

A própria natureza evidencia uma estrutura complexa, detalhada, minuciosa que em tudo aponta para a Centralidade da Divindade Trina de Deus. Por exemplo, As própria leis da natureza têm uma das grandes características de Deus inegáveis para qualquer Homem que as contemplar; São imutáveis. Leis que não mudam, portanto podem ser estudadas por nós, centenas, milhares ou milhões de anos depois de terem sido criadas, e isto é o melhor sinal que podemos observar da Expressão Eterna de Deus. As Leis também não são palpáveis, passíveis de conter ou transformar. As Leis tudo o que fazem é determinar o porquê de as coisas serem como são, por isso são para nós transcendentes, assim como Deus também o É.

Em todas as características que podemos observar na Natureza e nas Suas leis, encontramos também características conhecidas do Deus Vivo, especialmente as Evidências inegáveis da Sua Identidade Trina, ou Trindade Divina. Porque Ele é o autor das Leis, estas expressam também a Sua Natureza. Observando a natureza e as Leis gerais da Vida, e da Criação, encontramos sinais evidentes que confirmam as Escrituras e o Deus que elas Revelam.

Na natureza temos o Tempo - Passado, presente e futuro, 3 em 1; Temos o Espaço - Altura, largura e profundidade, 3 em 1; a base da Matéria (átomos) - Protões, neutrões, electrões, (base de cada um também é composta por 3 quarks), 3 em 1; estados básicos da Matéria - Sólido, Líquido, Gasoso, 3 em 1; até nas expressões artísticas como a Música - Melodia, Harmonia e Ritmo, 3 em 1; Equação básica da Existência - Nascimento, envelhecimento, e morte, e por aí fora.

Onde, senão nas Escrituras Sagradas, podemos encontrar Um único Deus Trino capaz de espelhar as Suas características na Sua Criação desta forma?

O raciocínio é fundamental para o Conhecimento e por isso é que é válido em qualquer perspectiva de vida, contemple ela uma abordagem ciêntifica, cultural ou simplesmente pessoal. No processo do Conhecimento, devemos meditar recorrentemente, e se possível com recurso a um leque vasto de informação diversificada, analisando e comparando-a transversalmente. Esta é uma abordagem racional, que deve ser também acompanhada por um enriquecimento emocional equilibrado. Nem sempre um raciocínio lógico denuncia uma verdade, e por isso a importância da emoção e da sensibilidade perceptiva.

 

O conhecido "Paradoxo de Zeno (ou Zenão)" prova com uma dicotomia interessante que embora um raciocínio possa ser evidentemente lógico, nem sempre está correcto. Dessa forma pretende provar a inconsistência dos conceitos de multiplicidade, divisibilidade e movimento.

Este exemplo é apenas um que denuncia a fragilidade de algumas afirmações ciêntificas, baseadas em raciocínios lógicos que são excessivamente racionalizados.

 

Exemplo disso é a afirmação de que as camadas geológicas da Terra emparelhadas umas em cima das outras (Coluna geológica) teriam sido produzidas ao longo da história do planeta. Este raciocínio é lógico, mas está correcto? Ao analisar estas camadas geológicas foram encontrados em diversas regiões geográficas do planeta aquilo que se chamam de "Fósseis poliestratificados", que são nada mais que árvores fossilizadas na vertical, provavelmente ainda ramificadas, que atravessam várias destas camadas. Então é fácil entender que um raciocínio pode ser lógico e apresentar-se evidente até que se prove inevitavelmente erróneo.

Outro exemplo interessante no que diz respeito às evidências quando se tecem teorias é um exercício matemático bem simples. Para encontrar a raíz quadrada de um número basta encontrar um número que multiplicado por ele mesmo dê o valor daquele número que se pretende achar a raíz quadrada (exemplo: a raíz quadrada de 100 é 10 (10x10=100). Mas se alguém quiser apresentar um método mais fácil para se obter a raíz quadrada de um número de 4 algarismos que vá de 1000 a 9999 pode enunciar esta fórmula que se apresenta evidente:

A raíz de 2025 = 45 - se o número for dividido em 2 números de 2 e somado, dará o resultado (20+25=45).

A raíz de 3025 = 55 - (30+25=55)

A raíz de 9801 = 99 - (98+01=99)

Nestas 3 exemplos existem evidências inegáveis da funcionalidade deste raciocínio. Seria no entanto possível determinar que este método é infalível para se determinar a raíz quadrada de todos os números de 4 algarismos que vão de 1000 a 9999? Se esta metodologia for estudada de uma forma mais aprofundada, podemos encontrar alguns números que apresentam dentro das evidências, resultados diferentes.

Por exemplo:

A raíz de 1024 = 34 - na verdade está errada pois o resultado correcto é - 10+24 = 32

A raíz de 2500 = 25 - na verdade está errada pois o resultado correcto é - 25+00 = 50

A raíz de 5929 = 88 - na verdade está errada pois o resultado correcto é - 59+29 = 77

 

Na verdade os primeiros 3 números são os únicos números de 1000 a 9999 que de facto podem ser contemplados por este método alternativo. As evidências estão lá, e são lógicas, mas nem por isso são suficientes para se afirmarem verdades generalizadas.

Então é fácil entender que as evidências podem ser manipuladas, e sobretudo enganosas. Portanto quando analisamos a informação que nos é apresentada por muito apelativa, racional ou lógica que seja, é preciso saber aprofundá-la com pesquisa rica, credível e diversificada para que seja bem mais fácil distinguir aquilo que é mais provável daquilo que é menos provável. Isto sim é ciência.

 

Porque a um pelo Espírito é dada a palavra da sabedoria; e a outro, pelo mesmo Espírito, a palavra da ciência;                                                                                                       1 Coríntios 12:8

 

É comum acreditar-se que a comunidade ciêntifica é que apresenta a melhor proposta para a origem da Criação, e que as probabilidades de uma criação espontânea são maiores que a probabilidade de Deus existir. Contudo não só é mais provável, como mais lógico e mais evidente a expressão da Divindade de Deus na natureza, na orquestração do Universo e na vida em geral.

 

A maioria das pessoas aprendeu na escola ou foi informada que o processo da evolução é algo que é evidentemente comprovado pelo registo fóssil disponível.

-Então dentro do contexto da Criação, o que é que a Paleontologia, a Paleobotânica, a Geologia, a arqueologia, a datação radiométrica e a datação incremental têm a dizer sobre a origem da vida?

 

A diferença das cosmovisões criacionista e naturalista é sobretudo a linha de tempo distinta de cada uma. A linha de tempo da cosmovisão naturalista aplicada na sua teoria precisa de longas eras para ser credível e sustentável.

A linha de tempo Criacionista consegue os mesmos resultados numa teoria que envolve uma muito mais curta linha de tempo.

 

A teoria da evolução só resulta pelo Uniformitarismo dos seus pressupostos; ou seja, todo o processo lento das micro-evoluções faz sentido num meio ambiente que também muda em registo semelhantemente lento.

Esta teoria assume certas questões que são questionáveis.

 

1- Ao longo do percurso de evolução do mundo quantas catástrofes ocorreram? Algumas delas à escala mundial de magnitude propensa à extinção? Podemos abordar apenas o evento que supostamente levou à extinção dos dinossauros. Aquando desta catástrofe, o embate de um meteorito daquela presumida dimensão chocando com a crosta terrestre, haveria produzido uma onda de impacto que por si só esmagaria qualquer forma de vida por centenas de kilómetros de distância. O seu impacto seria acompanhado de fortes explosões, e a deflagração exposta de toda a fauna e flora na imediação próxima do seu impacto. Esta reacção seria semelhante ao choque de centenas de bombas atómicas explodindo consecutivamente à medida que penetrasse na crosta terrestre. Este Impacto provocaria também o deslize das placas tectónicas, que por sua vez originaria toda a espécie de terremotos, erupções vulcânicas, e expulsão de gases tóxicos libertos na atmosfera. A magnitude deste evento, resultaria em enormes nuvens de fumo, nuvens piroclásticas, cinzas, e gases que se alojariam nas camadas superiores da atmosfera impedindo a precipitação, e bloqueando a luz solar por meses a fio. Tendo noção que este foi o evento que supostamente extinguiu os dinossauros, e sabendo também que têm sido encontrados registos fósseis destas criaturas pré-históricas em todos os continentes, só é lógico afirmar que este evento teve um impacto mundial, envolvendo toda a magnetosfera em fortes tempestades eléctricas, tornados destructivos, tsunamis devastadores, chuvas ácidas, e outros fenómenos igualmente colossais. Este reset na vida daquela era primordial seria retomado como? Que animais teriam sobrevivido? Que condições teriam sido viáveis para que houvesse alimento, sustentabilidade e reprodução e para a que a linha da evolução até ali tivesse continuado incólume? que Período de tempo seria igualmente necessário nestas mesmas condições para que não só sobrevivessem espécies, como houvesse evolução das mesmas?

 

Comparado com um evento recente do qual temos registos muitíssimo mais evidentes como a explosão do Vulcão Krakatoa na Indonésia, no dia 26 de Agosto de 1883 podemos ter uma breve ideia da sua magnitude. Esta é considerada a 2ª erupção vulcânica mais fatal da História e a 6ª maior erupção do mundo. A sucessão de erupções e explosões durou 22 horas e causou mais de 36 mil mortos. A sua explosão atirou pedras a aproximadamente 27 km de altitude e o som da grande última explosão foi ouvida a cinco mil quilômetros, na ilha de Rodrigues. O barulho chegou também até a Austrália, Filipinas e Índia. Os efeitos atmosféricos da catástrofe, como poeira e cinzas circundando o globo, causaram estranhas transformações na Terra, como súbita queda de temperatura e transformações no nascer e pôr do Sol por aproximadamente 18 meses e levando até anos para voltar ao normal. Todas as formas de vida animal e vegetal da ilha foram destruídas. Por causa das explosões, vários tsunamis ocorreram em diversos pontos do planeta. Perto das ilhas de Java e Sumatra, as ondas chegaram a mais de 40 metros de altura. A cratera do vulcão era monstruosa, possuía aproximadamente 16 km de diâmetro. O vulcão não parou de cuspir lava e houve ainda outras erupções durante todo o ano.

 

Para os Criacionistas é possível que a Terra tenha apenas alguns milhares de anos sensivelmente. Um dos elementos observáveis que contribuem para esta afirmação é a observação do invólucro magnético da terra que tem vindo a diminuir substancialmente nos últimos 30/40 anos de observação. Neste tempo tem sido medido de forma muito precisa, e foi precisamente por esta medição bipolar, quadropolar e octopolar que foi possível determinar que este não terá mais que no máximo 40.000 anos. Este facto contrapõe directamente a noção de uma terra de idade tremendamente longa.

 

Debruçando agora do ponto de vista da Paleontologia, o estudo dos fósseis propõe que:

-Os fósseis contam uma história de morte, e não de vida, não evidenciando o desenvolvimento da vida, mas o seu desaparecimento.

-Os fósseis são prova de que os processos naturais não produzem um aumento em complexidade, mas em diversidade.

-Os fósseis são prova de que a complexidade sempre fez parte da vida existente na terra.

 

Toda a ideia da evolução ligada ao registo fóssil vem directamente da Estratigrafia que é o ramo da geologia que estuda os estratos ou camadas de rochas, buscando determinar os processos e eventos que as formaram. Basicamente segue o princípio da sobreposição das camadas. Pela observação recorrente de algumas camadas rochosas e pelos fósseis nelas encontrados foi evidenciado que nas camadas inferiores eram encontrados fósseis de peixes; nas seguintes, fósseis de anfíbios; de seguida, de répteis; por fim de mamíferos, aves, répteis, etc. Desta forma presumiu-se que as camadas contariam uma história do passado até ao presente do processo evolutivo das espécies. Mas a coluna geológica é melhor interpretada como um sistema classificatório e não cronológico. 

Os fósseis são então o ponto crucial que substancia esta teoria. Podemos encontrar fósseis em lugares diversos a considerar:

 

1- Fósseis em rochas sedimentares

- (Seres humanos; animais; plantas; pegadas; objectos...)

- preservação em registo parcial

- Muito comum

 

2- Fósseis petrificados/vulcânicos

- (Seres humanos; animais; plantas; objectos...)

- Preservação da forma

- Pouco comum

 

3- Fósseis em âmbar

- (Insectos; sementes; pólen; flores; pequenos fragmentos de plantas...)

- Preservação completa

- Raro

 

4- Fósseis em Gelo

- (Seres humanos; animais; plantas...)

- Preservação completa

- Raro

 

Foram encontrados inúmeros exemplos de fósseis cuja datação radiométrica é inconsistente, como o célebre mamute congelado de Berezovka na Sibéria datado em 44.000 anos, que foi encontrado com uma planta tropical na boca e outras tantas no estômago ainda não processadas, que denunciam que tenha sido congelado quase instantaneamente. Ou o insecto em âmbar em que o animal em si teria uma idade, e a resina outra excessivamente distante para ser coerente.

 

-Os fósseis ao contrário do que se pronuncia erroneamente, não precisam de milhões de anos para se formar, até porque os processos normais de decomposição orgânica não o permitiriam.

-A maior parte dos fósseis são encontrados em rochas sedimentares, o que implica terem sido enclausurados por muita água e lama num soterramento rápido que levou à morte por asfixia.

-Fósseis são encontrados em todas as regiões do planeta, em todos os continentes.

 

É mais que evidente e cientificamente viável a ideia de que possivelmente a Terra já tenha estado por alguma razão totalmente submersa em água. E onde se pode encontrar informação histórica relativa a semelhante episódio que dê respostas a estas incógnitas que a ciência não consegue por si só responder?

 

E durou o dilúvio quarenta dias sobre a terra, e cresceram as águas e levantaram a arca, e ela se elevou sobre a terra.
E prevaleceram as águas e cresceram grandemente sobre a terra; e a arca andava sobre as águas.
E as águas prevaleceram excessivamente sobre a terra; e todos os altos montes que havia debaixo de todo o céu, foram cobertos.
Quinze côvados acima prevaleceram as águas; e os montes foram cobertos.
E expirou toda a carne que se movia sobre a terra, tanto de ave como de gado e de feras, e de todo o réptil que se arrasta sobre a terra, e todo o homem.
Tudo o que tinha fôlego de espírito de vida em suas narinas, tudo o que havia em terra seca, morreu.
Assim foi destruído todo o ser vivente que havia sobre a face da terra, desde o homem até ao animal, até ao réptil, e até à ave dos céus; e foram extintos da terra; e ficou somente Noé, e os que com ele estavam na arca.
E prevaleceram as águas sobre a terra cento e cinquenta dias.

                                                                                                                       Génesis 7:17-24

 

A Palavra de Deus tem como este outros exemplos que comprovam a veracidade da Ciência ao invés de a contradizer. Aliás centenas de anos antes de qualquer cientista afirmar verdades sobre a estrutura do universo e do planeta já a bíblia fazia afirmações com imenso rigor ciêntifico.

Outros exemplos a considerar:

 

- Em génesis Deus refere-se à terra como a "porção seca" e não as porções secas. Esta é uma prova ciêntifica comprovável da existência de um inicial supercontinente que todos conhecemos como Pangéia.

 

E disse Deus: Ajuntem-se as águas debaixo dos céus num lugar; e apareça a porção seca; e assim foi.
                                                                                                                       Génesis 1:9

 

- No Livro de Jó, encontra-se uma referência à qualidade da Terra estar suspensa sobre o nada, pairando no vácuo do Universo. Esta é sem dúvida alguma a mais antiga referência de cariz astronómico relativa ao formato da Terra.

 

O norte estende sobre o vazio; e suspende a terra sobre o nada.
                                                                               Jó 26:7

 

- No livro de Salmos encontramos uma poética afirmação detalhada e fiel que descreve o movimento de rotação e translação da Terra, e a função do sol.

 

A sua linha se estende por toda a terra, e as suas palavras até ao fim do mundo. Neles pôs uma tenda para o sol,
O qual é como um noivo que sai do seu tálamo, e se alegra como um herói, a correr o seu caminho.
A sua saída é desde uma extremidade dos céus, e o seu curso até à outra extremidade, e nada se esconde ao seu calor.      
                                                                                                Salmos 19:4-6

 

- Evidências do conhecimento sobre o formato da Terra, que precedem as teorias de Pitágoras que teorizava que, sendo a Lua e o Sol esféricos, a Terra também tinha de ser uma esfera. Mais tarde, Aristóteles (quarto século a.C) concordou, explicando que os eclipses lunares provavam a esfericidade da Terra. A sombra da Terra na Lua é curva. O profeta Isaías assim o escreveu, e pode bem ter sido esta afirmação que despoletou o pensamento crítico que levou às teorias ciêntificas sobre esta verdade.

 

Porventura não sabeis? Porventura não ouvis, ou desde o princípio não se vos notificou, ou não atentastes para os fundamentos da terra?
Ele é o que está assentado sobre o círculo da terra, cujos moradores são para ele como gafanhotos; é ele o que estende os céus como cortina, e os desenrola como tenda, para neles habitar;
O que reduz a nada os príncipes, e torna em coisa vã os juízes da terra.

                                                                                                                        Isaías 40:21-23

- Referências evidentes da noção de que a vida está no sangue. Outra verdade ciêntifica comprovável actualmente.

 

Porque a vida da carne está no sangue; pelo que vo-lo tenho dado sobre o altar, para fazer expiação pelas vossas almas; porquanto é o sangue que fará expiação pela alma.
                                                                                                                         Levítico 17:11

 

Tantas outras se seguem neste mesmo sentido que reforçam a credibilidade do conhecimento contido nas Escrituras.

A verdade da Evolução que tem sido defendida por uma suposta evidência fóssil é tudo menos evidente. A verdade é que quando um peixe morre, ele não vai para o fundo do mar, ele bóia, até se decompor e então desce ao fundo do mar. Um animal quando morre para ser fossilizado nessas condições presumidas nestas afirmações, teria de ser soterrado por toneladas de terra mais rapidamente que o seu natural processo rápido de decomposição. Então é lógico, racional e evidente afirmar que o processo de fossilização é um processo rápido que ocorre em situações anormais. As condições normais fariam o quê acontecer? Forçariam obviamente o animal ou a planta a se decompor.

Se alguém pegar num animal e o enterrar perto de sua casa, o que é mais provável de acontecer? Ele ser consumido e decomposto no prazo de 1 mês apenas, ou ser fossilizado nesse mesmo período? O que é mais lógico?

 

A Ciência nestes casos quando afirma estas verdades incoerentes, é aplicada segundo uma interpretação subjectiva, que parte de evidências imaginárias. 

75% dos fósseis encontrados mundialmente são de animais que ainda estão vivos nos dias de hoje. Um exemplo perfeito das evidências imaginárias é o Celacantus, um peixe que teria vivido há cerca de 350 milhões de anos segundo a datação radiométrica, extinto há 70 milhões, e que teria sido o elo de ligação entre o peixe e o anfíbio por causa das suas barbatanas ósseas. Entretanto foi descoberto o primeiro espécime vivo na África do sul em 1938. Um segundo foi encontrado em Madagáscar em 1952, e entretanto foram fotografados primeiro 1 cardume completo em 1987 e outro em 1995 tanto na áfrica do Sul como na Indonésia. Curioso ainda de observar que o Celacantus dos fósseis é idêntico aos Celacantus vivos actualmente, sem demonstrar nenhuma evidência de evolução.

Outro exemplo semelhante é o da Tuatara um réptil com fósseis datados em 225 milhões de anos, presumidamente extintos há 135 milhões de anos, que vivem na Nova zelândia nos dias de hoje, permanecendo iguais aos fósseis do período Mesozóico denunciando que não houve nenhuma alteração estrutural ou anatómica, e portanto uma óbvia falta de evolução observável. Já existem perto de mais de 600 fósseis vivos encontrados que demonstram actualmente a ausência de evolução considerável para sustentar a teoria da evolução como a conhecemos. Estes fósseis vivos são apenas 2 exemplos numa já ampla variedade de evidências ciêntificas que contrapõe e derrubam algumas verdades evolucionistas. 

 

Não é evidente que ocasionalmente as evidências que se apresentam evidentes são de facto falsas percepções, alimentadas por uma imaginação fértil e uma predisposição excessiva em acreditar que assim o seja? é esta a mesma "ciência" que presume ter legitimidade para contestar a Existência de Deus e a autenticidade da Bíblia?

 

Estas inconsistências, algumas erroneamente professadas, outras fabricadas com o intuito de defender uma causa perdida são cada vez mais frequentes, e só alguém que não acompanhe a história e a ciência com conhecimento verdadeiramente aprofundado é que pode continuar a acreditar em Teorias que são tão frágeis como as mentes que as criaram.

 

Charles Lyell, Geólogo Britânico, foi o maior defensor da idéia controversa do uniformitarianismo, de que a terra foi moldada praticamente inteiramente por forças lentas agindo por um longo período de tempo, contrastando com o catastrofismo, uma idéia que postulava que a maior parte das modificações eram abruptas, pela idade da Terra inferida através da cronologia da bíblia. O seu trabalho incidiu particularmente no campo da estratigrafia. Lyell expressou que se via como o "salvador da geologia que iria libertar a ciência da influência de Moisés". Curiosa esta afirmação, de suposta abordagem ciêntifica que é tudo menos imparcial, como a verdadeira ciência assim o exige. Esta afirmação é proferida pela razão ou pela emoção?

 

Porque, se vós crêsseis em Moisés, creríeis em mim; porque de mim escreveu ele.

Mas, se não credes nos seus escritos, como crereis nas minhas palavras?       João 5:46-47

 

Utilizar a razão para credibilizar afirmações de "Homens da Ciência" que demonstram inegável parcialidade, pouca objectividade e excesso de emoção é um contracenso.

São inúmeras as evidências que têm sido descobertas recentemente que contrapõe a perspectiva da "evolução dos milhões de anos". Nos últimos 150 anos desde que se teceu esta "Teoria" e se professou ser absoluta, mesmo que frágil e muito pouco substanciada, têm ocorrido descobertas geológicas, paleontológicas etc, que têm contribuído para um repensar destas convicções. Infelizmente para a comunidade ciêntifica fica difícil admitir que errou, e como tal, têm sido criadas todas as estratégias de prolongar esta maré de ignorância e desinformação o máximo possível até ser inevitável a constatação da sua veracidade.

Segundo a Lei da Parcimónia (Em termos ciêntificos, é a preferência pela explicação mais simples para uma observação. Esta geralmente é considerada a melhor maneira de julgar as hipóteses) vamos analisar as seguintes evidências e factos actuais.

Evidências para uma terra Jovem:

 

  • Glóbulos vermelhos e hemoglobina foram encontrados dentro de ossos de dinossauro (20 July 2000, specimen JRF 115H or "Leonardo", a fully articulated and partially "mummified" skeleton of a subadult Brachylophosaurus, was discovered by Dan Stephenson). Estes nunca poderiam durar mais do que alguns milhares de anos – certamente nunca os 65 milhões de anos defendidos pelos evolucionistas como a data em que o último dinossauro desapareceu da Terra. Isto só pode levar a duas conclusões : 1) Ou o sangue de dinossauro de alguma forma contradisse as expectativas e sobreviveu 80 milhões de anos. 2) Ou o fóssil de dinossauro não é tão antigo como se pensava.

 

  • O campo magnético da Terra e o seu estado contínuo de degradação testifica através de estudos observáveis, e contínuos de que a Terra não poderia ter mais do algumas dezenas de milhares de anos.

     

  • A atmosfera atual possui apenas 0,04% de todo o Hélio que teria sido produzido por uma Terra com bilhões de anos. Acredita-se que 90% do calor produzido internamente pela Terra é resultante da desintegração de Urânio e Tório. (Nitrogênio 78,0842% - Oxigénio 20,9463% - Argónio 0,93422% - Dióxido de Carbono 0,03811% - Vapor de água aprox. 1% - Hélio 0,000524%) O Processo de Difusão do Hélio (Migração de átomos de Hélio em cristais de zircão) tendo em conta (As Forças no Retículo Cristalino; a equação da Difusão; os defeitos no Cristal: Impureza, Deslocamento, etc; os Coeficientes de Difusão; demonstram pelas tabelas de estudo avaliadas pela "Division of Geological and Planetary Sciences" que apenas um período entre 4.000 - 14.000 seria necessário para a difusão do Hélio como se observa actualmente pelos dados existentes.

 

  • A lua está a afastar-se lentamente da Terra a uma velocidade de 4 cm por ano (e esta taxa era maior no passado). Mesmo que a lua tivesse iniciado a sua recessão practicamente encostada à Terra, ela atingiria a posição actual em cerca de 1,37 mil milhões de anos. Isto dá uma idade máxima possível para a lua – e não a idade actual. Isto são idades contraditórias para a evolução e os teoréticos “milhões de anos” da Terra. (Especialmente se levarmos em conta o que a datação radiométrica “atribui” às rochas lunares).

 

  • Outra questão está relacionada com a quantidade de sal nos oceanos. Considerando os processos pelos quais a água do mar se torna salgada mesmo tendo em conta os processos de dissolução não seria congruente com a idade prevista na Teoria evolucionista. Se o sal está a ser depositado nos mares há “milhões de anos”, nem de perto nem de longe os mares têm a salinidade prevista. Mesmo concedendo assumpções generosas para os crentes nos supostos e teorizados “milhões de anos”, os mares nunca poderiam ter mais do que 62 milhões de anos matematicamente falando. Aqui mais uma vez não se apresentam nenhumas "evidências" objectivas e comprováveis, a não ser novas teorias de cariz hipotético.

 

  • A datação radiométrica só foi desenvolvida no início do século 20, altura em que uma grande parte da população mundial havia já aceite a "Teoria" dos “milhões de anos”. É recorrente o aparecimento de exemplos de artigos publicados em revistas ciêntíficas onde se observam instâncias destes métodos de datação a atribuírem idades na ordem dos milhões de anos a rochas formadas nas últimas centenas de anos como o exemplo do Vulcão Kilauea no Hawai que daria a cada camada geológica de lava decrescente uma idade cada vez mais avançada, sendo que as últimas já estariam na ordem dos milhões de anos, embora se saiba cientificamente que este vulcão tem apenas 1000 anos de existência (1ª Camada a 550 metros=220mil anos / 3ª camada 2590 metros=42,9 milhões de anos / 6ª camada 5000 metros=19.5 milhões de anos). Ou fósseis descobertos de aves com toda a evidência de penas datados em 220 milhões de anos, quando supostamento os dinossauros viveram há 200 milhões de anos, e é sabido pela escala evolutiva, que as aves descenderam dos dinossauros. Exemplo disso é o célebre Archaeopteryx que é supostamente o elo de ligação entre ambas as espécies que viveu durante o período Jurássico à cerca de 150-148 milhões de anos. Também recentemente vários cientistas do projecto RATE levaram a cabo pesquisas experimentais, teoréticas e prácticas para desmascarar mais evidências deste tipo (ex: diamantes que os evolucionistas afirmaram ter “milhões de anos” foram datados com carbono 14 e foi verificado que possuíam apenas alguns milhares de anos). Vários estudos mostram ainda que as taxas de decaimento eram maiores no passado, o que encolhe as datas dos milhões de anos para milhares de anos. Os métodos de datação são sobretudo baseados em pressuposições questionáveis, e em escalas parciais. As idades medidas são relativas e não absolutas. São vários os métodos de datação usados, para medir a quantidade de elementos químicos radioactivos presentes em algo; Estes são isótopos de elementos que se se desintegram com o passar do tempo, em que se medem as proporções dos mesmos para chegar a uma idade aproximada, não apresentando geralmente resultados coerentes entre eles. Na escala de urânio-Chumbo por exemplo, as maiores quantidades de chumbo numa rocha apontam para uma maior idade temporal, pois sabe-se que o chumbo é o resultado da desintegração do Urânio, Portanto quanto maior a quantidade de chumbo, maior a extensão de tempo. É mais ou menos assim que funciona a datação em termos gerais. Algumas rochas basálticas do Grand canyon foram medidas por 3 métodos distintos de datação, todas apresentando idades diferentes. Então pelo método Urânio-chumbo a idade encontrada foi de 2,6 Biliões de anos; Pelo método rubídio-estrôncio previu-se uma idade aproximadamente entre 1,27 biliões de anos a 1,39 Biliões de anos; Pelo método Potássio-Argónio verificou-se uma idade compreendida entre 10 mil anos a 117 milhões de anos. Então será seguro dizer que a idade destas rochas podem ir de 10 mil anos a 2,6 biliões de anos. Qual é a idade correcta então? Dentro desta linha temporal, qualquer data serve. Outros métodos de datação radioactiva são os Métodos de: (Samário-Neodímio / Rénio-Ósmio / Rubídio-Estrôncio / Potássio-Argónio / Lutétio-Háfnio / Tório-Chumbo / Urânio -Chumbo). Outros exemplos ainda são os métodos de datação incrementais: Método de datação por varvitos; datação por magnetismo terrestre; datação pela dendrocronologia (anéis internos das árvores); Datação por ressonância de Spin electrónico (RSE); datação por termoluminescência, etc. 

Portanto o grande pressuposto evolucionista parte sobretudo de 2 príncipios base que assume: permanência dos fenómenos e Constância das condições. Cientificamente falando, é actualmente do conhecimento comum que isto não acontece, e que portanto estes métodos são falíveis, e é essa a razão porque já se ouve actualmente da comunidade ciêntifica internacional indícios de que o tão conhecido Método do Carbono 14 será no futuro próximo descartado. Porque as evidências já são demasiadas para suportar algum tipo de credibilidade contínua. Surgirá outro método provalmente, até que se prove novamente falível.

O Método do carbono 14 foi criado por Willard F. Libby em 1955 que pretendia avaliar a idade de uma amostra que contivesse carbono. Este valor é então comparado com uma escala de pressupostos pré-definidos, e então estima-se a idade da amostra fóssil em questão. Para isto existe uma equação básica da formação do carbono por hidrógenio e outra para a sua decomposição/decaimento também por hidrogénio. Na natureza para cada trilhão de átomos de carbono, 1 é carbono 14, pois é resto é transformado em hidrogénio. O que acontece é que a nossa atmosfera tem naturalmente hidrogénio, e a radiação do sol penetra o campo magnético da terra (magnetosfera) entrando em contacto com as moléculas de hidrógenio, quebrando a molécula de N2, e um dos nitrogénios é bombardeado e transforma-se em carbono 14. Este carbono 14 fica agora liberto na atmosfera até entrar em contacto com 2 átomos de oxigénio, e quando tal acontece surge o CO2 (dióxido de carbono). Este C02 é agora ou absorvido pelas plantas (através do processo de fotossíntese) ou pela respiração de seres vivos e ingestão de água. Desta forma pela absorção destas moléculas qualquer ser vivo contém em si carbono 14. Quando um animal morre, cessa a entrada de carbono 14 no seu organismo. Se for possível saber a quantidade exacta de carbono 14 em determinado animal aquando da sua morte há milhares/milhões de anos atrás, e saber a quantidade que tem actualmente é então possível determinar quanto tempo se passou entre a morte do animal e o presente dia. Ora ninguém pode saber que quantidade de carbono 14 teria um animal há 100 milhões de anos se não esteve lá para medir, então este teste é baseado apenas na informação do carbono medida hoje, presumindo que as condições e a quantidade de carbono na nossa atmosfera continuam as mesmas que naquela altura, e cientificamente falando, está provado que assim não acontece. Basta agora equacionar diferentes percentagens (%) de carbono temporalmente, para se obterem valores completamente diferentes dos que estão ser defendidos pelas teorias evolucionistas que apontam e defendem os supostos milhões de anos.

 

O que se pretende salientar aqui não é a necessidade de se provar se a Terra é longa ou curta, se é possível ou não provar a existência de Deus, ou apresentar dados para criar guerras intelectuais, ou dissensões que promovam a discórdia e a presunção. O importante é saber distinguir Ciência de pseudo-Ciência, para que não sejemos ludibriados com desinformação e meias-verdades centradas em factos reais.

 

"Ó Timóteo, guarda o depósito que te foi confiado, tendo horror aos clamores vãos e profanos e às oposições da falsamente chamada ciência,"                                          1 Timóteo 6:20

 

Todos temos muito a aprender uns com os outros, e é inegavelmente válida a contribuição da Ciência para o conhecimento do mundo! Mas, a sabedoria das coisas deste mundo é incontornavelmente limitada, e as nossas percepções enganosas, especialmente quando alimentadas por estados emotivos parciais, que nos cegam para as Verdades que se apresentam.

 

Enganoso é o coração, mais do que todas as coisas, e perverso; quem o conhecerá? 

                                                                                                    Jeremias 17:9

 

Devemos permitir a nós mesmos a receptividade para que Deus se expresse segundo o conselho da Sua vontade. Devemos ser humildes para entender que sabemos pouco sobre a vida, e quanto mais aprendemos mais somos forçados a constatar a nossa condição insignificante e limitada, face aos grandes mistérios do Universo.

"Que sabe o peixe sobre a água em que nada a vida inteira" (Einstein)

 

A considerar as seguintes afirmações:

-Eu aprovo a desaprovação. Eu desaprovo a aprovação. Eu aprovo a aprovação. Eu desaprovo a desaprovação.

-Eu tolero a ignorância. Eu ignoro a tolerância. Eu tolero a tolerância. Eu ignoro a ignorância. Eu intolero a intolerância.

Qual destas afirmações está correcta? Estarão todas certas, ou todas erradas?  Quando é que estas podem ser aprovadas ou reprovadas, e sobre que modelo de justiça? Como pretende a ciência, como forma pragmática e objectiva de ver o mundo forçar verdades objectivas num universo claramente misterioso e muito pouco objectivo.

 

A Palavra de Deus é imutável; As suas verdades permanecem absolutas ontem, hoje e amanhã. Não sofrerão mudança nem sombra de variação. Só assim pode haver certeza, confiança e segurança na inevitabilidade da morte. Quem não vê a vida por intermédio da Fé, tem de encarar a dúvida, a incerteza e a incredulidade em relação a tudo, incluindo ele próprio.

 

Passará o céu e a terra, mas as minhas palavras não hão de passar.

                                                                                            Lucas 21:33

 

As questões envoltas em dualidade, incapazes de serem absolutamente e inegavelmente comprováveis da parte da Ciência são irrelevantes para os que são movidos pela Fé. Porque a Fé é exclusiva à espiritualidade de Deus, e como tal só podem ser aplicadas nas coisas que lhe dizem respeito. Para a Ciência resta o escrutínio, a lógica racional e a necessidade objectiva e implacável de exigir todas as provas, todas as respostas, e todas as evidências inquestionáveis para as verdades que professa. 

A idade da terra, a sua origem, o processo da sua criação, ou o propósito da sua existência é algo que não pode ser testado ao escrutínio por cientista algum em tempo algum. Podemos sim entender processos e fenómenos reais que fazem parte da mecânica da vida, e ganhar conhecimento sustentável que nos permita dominar a natureza até um certo ponto, tirando partido do conhecimento para viver uma vida rica, plena e consciente. 

Alguém poderia dizer com garantia que “a única forma segura de se saber a idade de algo, é saber quem a construiu e, assumindo que é uma pessoa séria, perguntar-lhe”.  Ou isso, ou estar presente na altura em que tal foi feito.

No que toca à idade da Terra, o Cristão não tem necessidade de ficar sujeito a qualquer “vento de doutrina”.

 

Para que não sejamos mais meninos inconstantes, levados em roda por todo o vento de doutrina, pelo engano dos homens que com astúcia enganam fraudulosamente.
                                                                                            Efésios 4:14

 

Ou acreditar em “fábulas artificialmente compostas” uma vez nós temos o Testemunho Escrito Daquele que estava Presente quando a Terra surgiu. Aliás, não só Ele estava Presente, como Ele é o Autor.

 

Porque não vos fizemos saber a virtude e a vinda de nosso Senhor Jesus Cristo, seguindo fábulas artificialmente compostas; mas nós mesmos vimos a sua majestade.
                                                                                            2 Pedro 1:16

 

Escolher acreditar numa força Inteligente e Divina com identidade própria capaz de operar tamanha grandiosidade, ou escolher acreditar de que do nada se origina tamanha complexidade com o maior rigor técnico e uma infinidade de informação estética, mecânica e molecular, são apenas questões de fé. Ambas as hipóteses precisam de fé, predisposição e receptividade para processar as verdades que afirmam.

É a Inteligência Espiritual (discernimento) ganho através da influência do Espírito Santo de Deus em nós que nos ajuda a crescer na Fé para processar e entender as coisas que não vemos.

 

Isaac Newton (1643), Sigmund freud (1856), Louis Pasteur (1822), Antoine Lavoisier (1743), Albert Einstein (1879), Charles Darwin (1809), Gregor Mendel (1822), Johannes Kepler (1571), Nicolaus Copernicus (1543), Galileo Galilei (1564), Benjamin franklin (1706), Nikola Tesla (1856) Marie Curie (1867), Dmitri Mendeleev (1907), e por aí fora, são nomes dos mais brilhantes e notórios génios da Ciência na História da Civilização. Todos têm algo em comum (menos de 500 anos de existência).

Muitas das Verdades hoje conhecidas, foram descodificadas e apresentadas ao mundo pelas mãos destes génios. Nenhum viu o príncipio da Criação e no entanto acreditam naquilo em que depositam a sua fé pessoal. Com base nos factos, nos estudos, nas teorias, nas suposições, o Homem tece a sua rede de "Conhecimento", válida até ao ponto em que o desconhecido se apresenta. Aí reside precisamente a fé; a ponte ao invisível.

 

O Homem ateu (que se acusa racional) acredita apenas aquilo que pode provar, com todas as evidências comprovadas em laboratório, à mercê dos engenhos que a tecnologia proporciona. O Cristão acredita naquilo que se apresenta lógico, racional e evidente, comprovado na vida real do dia-a-dia, segundo os princípios e Leis Divinos presentes na Palavra de Deus que é para si a maior e mais credível fonte de conhecimento. 

O cristão não tem fé, porque lhe foram apresentadas provas inegáveis, testadas e tornadas acessíveis pelo conhecimento comum. Acredita sem as provas, contudo, elas estão lá para seu crescimento intelectual, emocional e Espiritual, e é por isso que se fortalece e obtém um discernimento superior sobre as coisas que vê e ouve.

Porque só a Deus é dado o poder do conhecimento absoluto, da inteligência infinita e a percepção completa de todas as coisas, pois Nele e por Ele foram criadas todas as coisas. O nosso papel no mundo, é viver para Sua glória, reconhecendo Nele a autoridade sobre todas as coisas. A ciência, assim como as artes e a cultura em geral são necessárias para o desenvolvimento social da nossa espécie, e como tal deve ser incentivada, promovida e respeitada. Mas estas não devem, nem podem ser artifícios para negar a existência de Deus, corromper as Verdades absolutas da Existência e alimentar uma cosmovisão efémera do mundo e do cosmos.

 

"Mas nada há encoberto que não haja de ser descoberto; nem oculto, que não haja de ser sabido."
                                                                                                         Lucas, Cap. 12:2

 

Passará o céu e a terra, mas as minhas palavras não hão de passar.
E olhai por vós, não aconteça que os vossos corações se carreguem de glutonaria, de embriaguez, e dos cuidados da vida, e venha sobre vós de improviso aquele dia.
Porque virá como um laço sobre todos os que habitam na face de toda a terra.
Vigiai, pois, em todo o tempo, orando, para que sejais havidos por dignos de evitar todas estas coisas que hão de acontecer, e de estar em pé diante do Filho do homem.

                                                                                                        Lucas 21:33-36

 

 

Jesus Cristo é o único Salvador. Ora vem Senhor Jesus. Maranatha.

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