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          Simbologia Oculta

     -Nova Era e Misticismo-

Símbolos são mecanismos criados pela mente, para identificação, associação e reconhecimento de princípios captados pela informação percepcionada. Ou Seja, "o Simbolismo" é uma forma de linguagem própria desenvolvida na comunicação de ideias e pré-conceitos estabelecidos na mente humana tanto individual como colectiva.

 

O Ser Humano é por excelência um ser social (Criado para a vida em comunidade) (Gênesis 2:18), e como tal, ao longo da história e do desenvolvimento da percepção sobre a realidade envolvente, foi criando mecanismos de comunicação diversos através dos quais desenvolveu uma consciência profundamente simbólica e conceptual do mundo. A comunicação por símbolos pode ser processada através de imagens, de estímulos estéticos, sugestão de padrões comportamentais, arte e expressão corporal, análise filosófica, e qualquer outra técnica através da qual seja possível transmitir informação activa através de um método passivo de retenção.

A sugestão por determinada linguagem simbólica, é poderosa porque ela está intimamente associada com a retenção passiva de ideias que mediante a verdade ou o engano nelas presente, pode induzir alguém a ir, onde até então não havia pensado.

O Simbolismo em si não é maligno, e vemos Deus usar de simbolismo na Bíblia inúmeras vezes, segundo muitos propósitos, precisamente porque Deus sabe como a mente humana recebe a informação, o conhecimento e a Verdade. Desta forma Deus usa também de simbolismo para nos ensinar inúmeras Verdades maravilhosas, e da mesma forma, pelo mesmo simbolismo, impedir determinadas pessoas de o obter.

Note-se:

E, acercando-se dele os discípulos, disseram-lhe: Por que lhes falas por parábolas?
Ele, respondendo, disse-lhes: Porque a vós é dado conhecer os mistérios do reino dos céus, mas a eles não lhes é dado;
Porque àquele que tem, se dará, e terá em abundância; mas àquele que não tem, até aquilo que tem lhe será tirado.
Por isso lhes falo por parábolas; porque eles, vendo, não vêem; e, ouvindo, não ouvem nem compreendem.
E neles se cumpre a profecia de Isaías, que diz: Ouvindo, ouvireis, mas não compreendereis, e, vendo, vereis, mas não percebereis.

Mateus 13:10-14

Tudo isto disse Jesus, por parábolas à multidão, e nada lhes falava sem parábolas;
Para que se cumprisse o que fora dito pelo profeta, que disse: Abrirei em parábolas a minha boca; Publicarei coisas ocultas desde a fundação do mundo.

Mateus 13:34,35

Parábolas são histórias carregadas de profundo simbolismo, contadas de forma a comunicar verdades transcendentes sobre comportamento e propósito. Jesus falava constantemente por parábolas (linguagem simbólica) comunicando aos Seus, as verdades que o mundo não podia ouvir na sua resistência e corações endurecidos (Mateus 13:15).

Para Aqueles que ouviam, Jesus diz: "bem-aventurados os vossos olhos, porque vêem, e os vossos ouvidos, porque ouvem.
Porque em verdade vos digo que muitos profetas e justos desejaram ver o que vós vedes, e não o viram; e ouvir o que vós ouvis, e não o ouviram
." (Mateus 13:16,17)

Deus usa de linguagem simbólica ao longo de toda a Bíblia o que apresenta uma enorme dificuldade para pessoas sem o auxílio Do Espírito de Deus, no que diz respeito ao entendimento das verdades nela contidas. Claramente vendo não vêem, e ouvindo não ouvem, seja a Palavra de Deus comunicada por voz (pelo evangelho ou testemunho) ou escrita (Pela Própria palavra de Deus, e por artigos e estudos legítimos que servos de Deus produzem para auxílio dos menos exercitados no entendimento).

A Verdade é que o simbolismo pode servir para comunicar mais facilmente verdades e ensinamentos, ou para obstruir e impedir que pessoas de mentalidade resistente entendam. O simbolismo carrega muitas subtilezas que só são óbvias para quem está receptivo a recebê-las. Muitos não só não estão receptivos, como ao contrário ainda estão em resistência, e por isso vemos e distinguimos facilmente à nossa volta quem são os que resistem e os que estão receptivos a aprender a reconhecer a Verdade, distinguindo-a da ilusão da mentira. Há certas pessoas que facilmente percebemos estarem formatadas para a ignorância, para combaterem, confrontarem e negarem a Verdade que não podem nunca aprender seja qual for o método de ensino (2 Timóteo 3:7), pois o problema delas não é nenhum, senão o coração formatado para a resistência à Verdade (Atos 28:27).

Diz a Bíblia através de linguagem simbólica que Jesus era A Luz do mundo; A Luz que veio e os homens amaram mais as trevas (a obscuridade da ignorância) do que a Luz (a iluminação da Verdade).

E a condenação é esta: Que a luz veio ao mundo, e os homens amaram mais as trevas do que a luz, porque as suas obras eram más.
João 3:19

O Simbolismo na Bíblia está presente de inúmeras formas: Na comunicação de profecias; condução de pensamento; Repreensão e apelo à consciência; Comunicação de Verdades absolutas restritas; Inspiração na meditação; Educação espiritual; Elevação da mente para Verdades transcendentes; Comunicação de estímulos perigosos; Alerta contra a dissimulação do engano; Identificação com atributos Divinos; e o reconhecimento da Grandeza incomunicável de Deus.

O problema do Simbolismo em aplicação maligna, é que usando de recursos subliminares retidos na consciência, pode induzir o pensamento humano a receber voluntariamente informação e conhecimento enganoso, concebido para o aprisionamento da mente humana, pelo próprio Satanás, o pai de toda a mentira e engano (João 8:44), e também "o pai" daqueles que como ele, amam o erro resistindo à Verdade.

O Espírito de Deus é O Espírito da Verdade, que infelizmente não está com todos por causa do pecado e da rebelião, mas que está com todos que Deus chamou para a Verdade.

O Espírito de verdade, que o mundo não pode receber, porque não o vê nem o conhece; mas vós o conheceis, porque habita convosco, e estará em vós.
João 14:17

Porque os que resistem sempre se tornam pessoas de perseguição, de confusão e de conflito, temos que anunciar a Verdade com amor, paciência e espírito de sacrifício. O mundo sempre falará, pensará e viverá segundo o curso livre do pecado ao qual está escravizado. A Liberdade natural do mundo é apenas para produzir más obras (as obras das trevas) e para seguir voluntariamente o erro (seu ponto natural de partida).

Filhinhos, sois de Deus, e já os tendes vencido; porque maior é o que está em vós do que o que está no mundo.
Do mundo são, por isso falam do mundo, e o mundo os ouve.
Nós somos de Deus; aquele que conhece a Deus ouve-nos; aquele que não é de Deus não nos ouve. Nisto conhecemos nós o espírito da verdade e o espírito do erro.

1 João 4:4-6

É por sermos criaturas sociais (criadas para relacionamento) que desenvolvemos empatias, criamos relações, desenvolvemos personalidade, intelectualidade, opinião, e nos é atribuída consciência individual. Daí que a nossa sociedade seja sobretudo uma sociedade de estereótipos, de padrões de comportamento, fórmulas sociais e Movimentos conceptuais de cariz empático e emocional. O reconhecimento entre nós, e a percepção da realidade colectiva produz estímulos de influência sobre a realidade individual. É aqui que o simbolismo como "arma de manipulação" pode se revelar extremamente perigoso.

As indústrias (principalmente as de tecnologia), os negócios, as Marcas, as grandes empresas, a política e toda a entidade que opere a partir da manipulação social, reconhece o poder da simbologia e do estereótipo para originar padrões de pensamento e raciocínio, transportando-os para os hábitos sociais, para desta forma orientar e conduzir/induzir consciências, moldar predisposições, impor opiniões, validar ideologias, e até para patrocinar causas e estimular ou certificar comportamentos.

 

Todo o nosso comportamento social é vítima destes hábitos mentais que desenvolvemos desde criança numa sociedade que tornou a comunicação uma indústria de consumo, uma máquina de controlo e uma arma para a destruição dos valores morais. 

A forma como nos definimos é estruturada dentro de um raciocínio comparativo com o mundo; por isso olhamos para nós em contraste e desejamos querer, ter, ser, poder, aquilo que nos é "apresentado" por sugestão. Partindo desta posição de comparação, existem duas verdades que estão em todos os seres humanos exercendo pressão. 

-Fomos Criados para relacionamento (Comunhão e partilha) (Gálatas 5:14) (Salmos 133:1) (Filipenses 2:1-4)

-Fomos corrompidos pelo pecado (Ego e super-individualismo) (Romanos 3:23) (Romanos 5:12) (Romanos 3:12)

Todo o ser humano (caído da Graça para o pecado) deseja primeiro expor-se (Socializar), para depois impor-se (dominar); esta é a primeira verdade social expressando a corrupção da comunhão originalmente criada, para dar lugar ao super-individualismo dominante causado pelo pecado (A superioridade ou supremacia).

A verdade é que Deus pretendia que O Homem (homem e mulher) como criaturas de excelência dominassem juntos sobre a natureza (Gênesis 1:26).  Por causa do pecado, e tendo a comunhão original sido corrompida, é que a ideia de "domínio" é agora imposta entre os Homens, uns para com os outros.

Uma das necessidades mais básicas do comportamento social é a afirmação para a distinção. Porque a distinção é algo que é difícil conquistar, a imposição apresenta-se necessária.

A vida social é sobretudo uma vida de fingimento e pretensão, onde as pessoas recebendo vários estímulos externos, aprendem a "imitar" ou a perseguir padrões comportamentais que lhes são a determinada altura comunicados e comunicáveis. Ou seja, nem todos os estímulos comunicados a algumas pessoas são comunicáveis, na medida em que por causa da empatia, (gerada pelos símbolos previamente absorvidos), determinados comportamentos, filosofias e ideologias sejam mais apetecíveis ou digeríveis que outros.

Assim sendo, o Homem prossegue exibindo uma parafernália de símbolos, estimulados pelo Diabo pelo ego, de forma a criar a ideia customizável de "individualidade". Sendo que os estímulos para os caminhos errados são mais apetecíveis à natureza rebelde e pecadora, é comum que esses sejam os caminhos mais seguidos e populares.

A corrupção pelo pecado, fez o homem cair da segurança espiritual (em Deus) para a instabilidade emocional (no ego), tornando-o susceptível a toda uma variedade de esquemas pelos quais satanás promove continuadamente o engano.

Por isso a maioria dos crimes cometidos pelo Homem serem chamados de crimes passionais, ou crimes por emoção, em que pessoas se deixam levar por sentimentos doentios descontrolados, girando sempre em torno dos mesmos conceitos: Possessão, auto-estima, vingança, inveja, cobiça, traição, domínio, afirmação ou imposição.

De onde vêm as guerras e pelejas entre vós? Porventura não vêm disto, a saber, dos vossos deleites, que nos vossos membros guerreiam?
Cobiçais, e nada tendes; matais, e sois invejosos, e nada podeis alcançar; combateis e guerreais, e nada tendes, porque não pedis.
Pedis, e não recebeis, porque pedis mal, para o gastardes em vossos deleites.
Adúlteros e adúlteras, não sabeis vós que a amizade do mundo é inimizade contra Deus? Portanto, qualquer que quiser ser amigo do mundo constitui-se inimigo de Deus.

Tiago 4:1-4

 

A capacidade de entender, decifrar, identificar, julgar, conhecer a realidade é um privilégio que não está ao alcance de muitos, e usualmente é ela que faz a diferença entre os que dominam e os que são dominados no mundo.

O ENGANO DO MUNDO

 

Vários estudos psico-sociais vão sendo recorrentemente feitos para identificar comportamentos e associá-los a princípios ideológicos. Aquilo que uma pessoa pensa, define a forma como se veste; as cores que prefere; os cursos que tira; os lugares que frequenta; as pessoas com que se dá; os gostos que desenvolve; as empatias que nutre; os hábitos que cria; o tipo de personalidade que expressa, e até como ela se percebe na realidade envolvente.

"Penso logo existo" é o fundamento base deste princípio na medida em que nós somos na prática aquilo que o nosso pensamento produz em teoria.

Não existem "outsiders" num mundo onde até o conceito de "outsider" está estimulado por simbolismo pré-concebido. Não há nada de novo no mundo comportamental para o Homem descobrir, senão descobrir que não há nada de novo.

Todo o comportamento humano tem sido reciclado pelas "tendências" naturais humanas, como modas que vão e vêm, mas os estímulos do pecado serão sempre os mesmos, razão pela qual cometemos ainda as mesmas barbaridades que os povos pré-históricos.

Os crimes passionais sempre estiveram "na moda" criminosa, porque a emoção do Homem sempre esteve no controlo para o descontrolo. O Homem é criminoso porque primeiro o homem é pecador; as leis dos homens são transgredidas, porque primeiro existe já transgressão contra as Leis dos Homens que foram concebidas e passadas aos Homens no sentido de refrear sua natureza rebelde.

Deus deu a Salomão, o Homem mais rico e mais sábio de sempre, sabedoria e riquezas sem comparação, para que ele retendo e aproveitando tudo isso, chegasse a uma só conclusão: "Tudo é vaidade" (Eclesiastes 1:2) (Eclesiastes 1:14);

Diz ele em toda a sua sabedoria:

Todas as coisas são trabalhosas; o homem não o pode exprimir; os olhos não se fartam de ver, nem os ouvidos se enchem de ouvir.
O que foi, isso é o que há de ser; e o que se fez, isso se fará; de modo que nada há de novo debaixo do sol.
Há alguma coisa de que se possa dizer: Vê, isto é novo? Já foi nos séculos passados, que foram antes de nós.
Já não há lembrança das coisas que precederam, e das coisas que hão de ser também delas não haverá lembrança, entre os que hão de vir depois.

Eclesiastes 1:8-11

Símbolos carregam consigo informação como ficheiros num computador. No clicar com o botão direito, acedemos às pastas e sua informação detalhada, da mesma forma como podemos encontrar nos símbolos, os detalhes do que eles representam.

Ninguém associa a um "Hippie" os detalhes reconhecidos de um "gótico", ou de um "preppie", ou "Punk" pois cada um destes estilos estéticos apresenta seus próprios clichés, e nós estamos habituados a reconhecer e a atribuir a cada um, seus determinados contornos segundo o simbolismo que eles acarretam.

  

-Agora, porque reconhecemos estes mesmos padrões generalizados no mundo e não associamos aos Góticos os padrões dos Hippies e vice-versa?

 

Porque a propriedade conceptual desses estilos tem sido desenvolvida ao longo de vários períodos de tempo pelas Indústrias de Moda e as suas tendências ideológicas, paralelamente usada pelas Indústrias da Publicidade e da comunicação e sublimada pela indústria do cinema da música e da televisão para a identificação com símbolos que transmitem "ideias" (ou ideologias) associadas passivamente.

Quem diria que "peace and love" é um lema Gótico? Claramente ninguém. Hippie porém, todos concordariam.

Os símbolos promovidos pelo mundo são de erro e engano e falsidade, centrados em poderes ocultos para aprisionar os homens à ignorância que conduz à condenação eterna. A razão porque a Bíblia nos ensina que existe inimizade entre Deus e o mundo (Tiago 4:4) é precisamente porque o mundo ama a mentira, e odeia a Verdade.

Por isso a nossa sociedade está tão repleta de símbolos de aparente "benefício" e "luz", mas que escondem perigosas agendas executadas pelo exército das Trevas do qual Satanás é feito "príncipe" deste mundo. (João 12:31)

 

Ao vermos de perto a relação entre Deus e Israel (a Nação eleita), podemos observar um registo pelo qual todo o resto do mundo pode entender o que Deus espera de Seus Filhos (Seu povo) e de todos os que pela Adopção em Cristo, passam a fazer parte da eterna família dos céus. Por muito tempo Israel se afastou de Deus indo por caminhos de superstição e idolatria adorando a falsos deuses, e a razão porque isto acontecia era por não haver verdadeiro conhecimento de Deus. Não que eles não soubessem quem Deus era, mas que não havia intimidade e relacionamento verdadeiro entre eles e Deus. A tradição e a superstição e a falsa ideia de espiritualidade reinava nos corações daqueles homens resistentes à Verdade. Os símbolos apelativos das Nações pagãs e sua falsa noção de Verdade relativizava constantemente os mandamentos e ordenanças passadas directamente por Deus.

O povo judeu mesmo estando muitas vezes na presença sobrenatural de Deus, seus olhos e entendimento estavam ainda captivos à superstição da tradição oculta que se havia instalado entre eles pela influência da "cultura" Babilónica.

Ouvi a palavra do SENHOR, vós filhos de Israel, porque o SENHOR tem uma contenda com os habitantes da terra; porque na terra não há verdade, nem benignidade, nem conhecimento de Deus.
Oséias 4:1

 

Desta mesma forma, hoje ainda existem muitos Homens (incluindo alguns que se professam filhos de Deus) cegos e captivos aos mesmos símbolos e estímulos de uma cultura Pagã milenar. O livro de Apocalipse (Cap. 18) usa a figura da Babilónia Antiga como um Símbolo para um sistema ideológico futuro (agora para nós presente e efectivo) onde o engano do relativismo e da superstição voltariam a reinar promovendo o misticismo com falsas ideias de espiritualidade.

Da mesma forma como a Babilónia antiga estava carregada de símbolos ocultos promovendo uma falsa religião, e um sistema ideológico corrupto, actualmente foram também resgatados para a nossa sociedade presente, simbolismos ocultos que por associação e empatia com o conceito de "ancestralidade" se tornaram comuns e aceites, fazendo já parte do nosso imaginário e possivelmente até das nossas convicções culturais, estéticas e ideológicas.

O resgate destes símbolos, e o uso frequente de expressão oculta na arte e na cultura é fruto de uma agenda criada na mente do próprio Lúcifer, com o único objectivo de garantir que à medida que o Homem absorve estas impressões conceptuais, cria-se simultaneamente a oportunidade de corromper e relativizar tudo aquilo que é sagrado, promovendo uma adoração mística subtil que disfarçada de "espiritualidade" conduz homens à perdição do inferno.

A NOVA ERA

Desde o iluminismo do Séc. XVIII que é promovida a ideia de que o Homem pode entrar numa "nova Era" de iluminação e entendimento, desta forma libertando-o das trevas da ignorância a que uma cultura "cristã" tinha subjugado o mundo.

Historicamente antes do movimento ideológico do "Iluminismo", vemos que a História apelida a era anterior como "a idade das Trevas". O simbolismo presente nestes movimentos de periodização histórica é evidente do que pretendemos tratar.

Subliminarmente é atribuído aos 2 períodos estímulos de subjugação e libertação, de forma a criar a ideia de que a História viveu um "progresso" ideológico substancialmente positivo, ao qual é obviamente inerente uma espécie de conquista na libertação do "sistema religioso" de antes, para um sistema de "Liberdade" de agora.

Se antes havia "subjugação" (repressão) e agora há Liberdade (estimulação), a ideia é que houve progresso.

Curioso é ainda referir que o "Iluminismo" também é referido simbolicamente como o "Século das Luzes".

Este movimento cultural da elite intelectual europeia do século XVIII procurou mobilizar o poder da razão, a fim de reformar a sociedade e o conhecimento herdado da tradição medieval. Abarcou inúmeras tendências e entre elas, buscava-se um conhecimento apurado da natureza, com o objectivo de torná-la útil ao homem moderno e progressista. Um dos principais objectivos deste movimento foi simultaneamente criar uma guerra directa contra a "Igreja", que atribui ao Cristianismo verdadeiro o rosto odioso da Igreja de Roma que havia feito bem o seu papel em revelar-se odiosa, e impulsionar simultaneamente o movimento do Humanismo, colocando o Homem (em Vez de Deus) no centro do Universo.

Os pensadores iluministas (Como: Diderot, Baruch Spinoza, Voltaire, Montesquieu, etc) que contribuíram para o enriquecimento e força crescente do iluminismo tinham como ideal a extensão dos princípios do conhecimento crítico a todos os campos do mundo humano. Supunham poder contribuir para o progresso da humanidade e para a superação dos resíduos de tirania e superstição que creditavam ao legado da Idade Média, dos quais a Igreja sincrética de Roma, agora tomava o rosto como símbolo de "Cristianismo". A maior parte dos iluministas associava ainda o ideal de conhecimento crítico à tarefa do melhoramento do estado e da sociedade.

O uso do termo iluminismo na forma singular justifica-se, contudo, dadas certas tendências gerais comuns a todos os "iluminismos", nomeadamente, a ênfase nas ideias de progresso e perfectibilidade humana, assim como a defesa do conhecimento racional como meio para a superação de preconceitos e ideologias tradicionais.

À medida que o "símbolo" do Cristianismo ia sendo substituído por símbolos de superstição mística idólatra, de ignorância, de intolerância e de tradição secular, pelas mãos da Igreja de Roma, Lúcifer ia inspirando a mente humana para creditar uma Nova vaga de símbolos e conceitos pelos quais, cada um poderia desenvolver sua forma de espiritualidade.

Madonna (uma das marionetas da Nova ordem Mundial na esfera do entretenimento) no seu Hit single dos anos 90 "substitute for love" (Substituto para o amor) termina com as seguintes palavras o seu Hino ao "amor idólatra"- "This is my religion";

Acompanhando o seu álbum "Ray of Light" (Raio de luz = símbolo de iluminação), Madonna prossegue uma tournée de estímulos centrada na ideia de uma "espiritualidade" livre de repressão. No seu videoclip "like a prayer" (como uma oração), ela busca novamente símbolos religiosos e ideológicos para os misturar com decadência e blasfémia.

Notem-se alguns aspectos da Letra e imagem do video em questão:

-Uma cruz a arder; Madonna entra em cena correndo, com um crucifixo ao pescoço;

-Começa a Letra dizendo "Life is a mystery" (a vida é um mistério)

-Seguidamente ela entra numa igreja vazia, onde se prostra perante uma estátua de um "santo" (homem)

-Ela entra naquela igreja como se chamada pelo Santo em questão, pois diz a letra: "I hear you call my name and it feels like home" (Oiço-te chamar a minha voz e sinto-me em casa);

-a letra continua -"when you call my name is like a little prayer, i'm down on my knees, i wanna take you there" (Quando chamas o meu nome é como uma pequenina oração, eu estou de joelhos e quero levar-te lá); esta frase está carregada de conotação sexual, sendo que a expressão "I wanna take you there" (quero levar-te lá), é um símbolo para a gratificação de sexo oral (e o orgasmo), apontando para a ideia de ela de joelhos pronta para o fazer. Quem já não ouviu a mesma simbologia ordinária sendo usada em filmes e séries atribuindo a oração de joelhos a sexo oral? É bastante recorrente e vulgar. 

- Diz ainda: "In the midnight hour, I can feel your power, just like a prayer you know i'll take you there" (Na hora da Meia-noite, consigo sentir a tua "pujança", e como uma oração, tu sabes que eu te levarei lá); A referência da "midnight hour" (a hora da meia-noite) é um símbolo místico típico da bruxaria e do oculto) (Lembre-se do "encanto" da Cinderela que terminava ao bater da meia-noite?) A referência desta hora é usada aqui como um momento de ritual carnal entre Madonna e o "santo" que ganha vida.

-Prosseguindo a música, Madonna deita-se num dos bancos ali alinhados e subtilmente passa a mão pela área genital como se estivesse a acariciar-se enquanto idealiza/sonha com o santo ganhando vida;

Porque razão um videoclip de uma cantora conhecida por sua hiper-sexualização de conteúdos, envolve crucifixos, "santos", oração, Coro Gospel e o cenário de uma igreja?

A dessensibilização para a ideia de "Santidade" e "reverência" profanando este símbolos associando-os a práticas decadentes, é pura blasfémia (para insultar a Deus), e ao mesmo tempo para nos formatar para a ideia que não existe nada de puro, ou de Santo ou de imaculado. Tudo é corrompido para que tudo seja relativizado e trivializado.

São vários os artistas a uso desta agenda que promovem nas suas músicas conteúdo semelhante.

Leonard Cohen por exemplo "imortalizou" seu Hit single "Hallelujah", que ainda hoje é tido por muitas pessoas como uma "música cristã", mas note-se alguns aspectos da letra e entenda-se a mesma simbologia usada por Madonna:

-Cohen começa falando que ouviu que havia uma melodia secreta que David cantou que agradou ao Senhor e de seguida refere "But you don't really care for music do ya?" (Mas tu não te interessas mesmo por música certo?) Como se comparasse o desinteresse pela música de David, ao desinteresse de agradar "ao Senhor".

-Seguidamente ele faz uma referência à "Minor fall and Major lift" (queda pequenina, mas grande ascensão); sendo que a queda foi a tentação do pecado ao qual David sucumbiu, e a ascensão a "erecção" de David.

-Fala sobre David perplexo compondo o tema "hallelujah" enquanto visiona Bat seba (a mulher lavando-se no terraço) que a letra descreve, como alusão ao adultério do Rei David na passagem de 2 Samuel 11;

-Toda a letra prossegue atribuindo ao termo "hallelujah" conotação sexual, em que aquela mulher com seus lábios e toque arranca de David essa exclamação em tom de prazer carnal. 

O Termo "Hallelujah" uma transliteração do termo hebraico הַלְלוּיָהּ, cuja primeira parte é "Hallelu" (הַלְּלוּ), que significa - "Louvai! Adorai!"; e a segunda parte "Yah" (Jah) (יָהּ), uma forma abreviada do nome de Deus.

Yah ou Jah constitui a primeira metade do Tetragrama - הוהי -(YHWH), o nome do Deus da Bíblia, pronunciado em português como Javé ou Jeová. Yah escreve-se com as letras yod (י) e he (ה), respectivamente a décima e a quinta letra do alfabeto hebraico. Portanto, a palavra "Aleluia" significa: "Louvem a Jah", ou "Louvai a Jah", ou "Louvado seja Jah", ou "Adorai a Jah", ou "Elogiai a Jah", e assim por diante.

É fácil entender que o êxito desta música não foi para Louvar a Deus, mas para blasfemar contra Deus.

Poderíamos ficar eternamente expondo e demonstrando o subliminarismo presente na nossa cultura, e referindo nomes atrás de nomes, mas é bastante óbvio para quem tem discernimento para ver e ouvir. Contudo sabemos que muitos vendo não vêm, nem ouvindo ouvem.

É Fácil encontrar na cultura e suas obras (músicas, filmes, Livros, séries, etc) uma constante pressão simbólica de estímulos semelhantes aos símbolos Bíblicos, mas repletos de misticismo oculto para difundir verdades diluídas e expressas blasfémias contra As Verdades de Deus passadas aos Homens.

A Nova Era veio implementar uma nova ordem de Ideias, pelas quais o mundo pode ser ordenado, estruturado e estimulado para o "progresso"; um Mundo melhor; um Brilhante mundo novo; um Novo mundo.

-Que mundo é este podemos perguntar, que o Homem, tirando Deus do centro pretende alcançar?

O mundo com Deus posto de lado é o mundo onde o Diabo reina como "príncipe" (João 16:11). Por isso A Bíblia é clara dizendo que: "todo o mundo jaz no maligno" (1 João 5:19)

 

A Nova Era é a era da Nova Ordem Mundial; O paralelismo entre o nome de ambos os movimentos é flagrante. A Nova Era é um movimento progressivo, estimulando a ideia de "progresso" e "modernidade", para promover e difundir uma ideia de "Liberdade", onde o próprio anti-Cristo, (O Homem possuído pela encarnação do Diabo restringido à Terra por Deus), governará  num futuro próximo, por tempo determinado.

A Nova Era é um momento na História, precedendo o Fim, e é o tempo onde a ideia de "espiritualidade" será construída pelo espírito do engano e do erro (1 Timóteo 4:1) (1 João 4:6).

Esta nova ideia de espiritualidade mundana onde cada um pode "cultuar" o que lhe convém, como lhe convém, é o produto de uma agenda específica, carregada de estímulos e símbolos que nas últimas décadas tem penetrado na nossa cultura para se instalar onde a Verdade tem sido corrida a pontapés. A Nova Era não tem vindo para complementar a ideia de espiritualidade, mas para substituir a Verdadeira Espiritualidade.

Seguindo esta agenda, a Nova Era tem promovido práticas e filosofias místicas e esotéricas que com ajuda dos meios de entretenimento e comunicação tem aliciado inúmeros seguidores em "adoração".

Actualmente vivemos numa sociedade aparentemente "Livre" e "eufórica", onde o Homem, por um lado crê em absolutamente nada, senão nele mesmo e nos seus méritos e potencial, e por outro lado, crê em tudo que são divindades, forças, entidades, energias, astros ou figuras místicas que chegam até nós agradavelmente comunicadas como "ancestrais" pelos símbolos ocultistas impregnando nossa referência visual e conceptual, para serem rostos de várias "Pseudo-verdades ideológicas". 

Hoje, a "espiritualidade", pode ser encontrada no Yoga, (do qual rostos como Madonna e Sting, tão fervorosamente impulsionaram) no Reiki, na Terapia Holística ou regressiva evolutiva e na Meditação transcendental, na vibração do Ohm contínuo; no culto da reencarnação; consulta de oráculosTarotChi-Kung; Tai-Chi; Cristaloterapia; Angeologia; Culto jeje-Nagô; ressonância cósmica; ciência quântica; Raelianismo; A Ordo templis orientis; Thelema; regressõesmitologia; cosmogenia; astrologia; geomância; cabalismo; candomblé; orixás; superstição; Espiritismo; Shamanismo; Necromancia; numerologia, cientologia;  e até na ocidentalização de seitas e religiões antigas como o NeoBudismo, o Taoísmo, o Hínduismo e os princípios Xinto; pode ainda ser misturada com feitiçaria wicca (bruxaria moderna), ou medicina "alternativa", para servir qualquer propósito pessoal; uma espécie experimental de "Trans-Evolução", onde literalmente, vale tudo.

"Experimento logo existo" tornou-se um dos símbolos comunicados pelos inúmeros Slogans concebidos para a euforia da experiência.

Por isso a Nova Era tem sido tão abraçada por esta geração; meditação, nirvana, estado Zen, samadhi, Climax, sublimação (há de tudo para todos); Contudo, do tudo o que há, não há nada que realmente se aproveite para a continuidade em satisfação.

Precisamente porque o acto de "experimentar" tem afundado pessoas em maus comportamentos, vícios, e experiências traumáticas, é que a ideia de "Paz e preenchimento" tem sido igualmente tão necessária em experimentar.

Nós já vivemos todos na "Nova Era" há algumas décadas, e engana-se quem pensa que "Nova Era" é um estilo de vida filosófico apenas para alguns de seus mais óbvios adeptos.

A Nova Era não está apenas na cultura Hippie, mas seus estímulos estão hoje presentes em todas as esferas comunicáveis, incluindo nas "igrejas" onde a Verdade não está sendo honrada e anunciada.

SÍMBOLOS E SIMBOLOGIA

Acompanhando o estímulo para a "experimentação", muitos têm abraçado símbolos, ainda que inconscientemente, e é por eles que se tem desenvolvido uma ideia altamente equivocada de "Benefício e legitimidade".

Um belo exemplo a considerar é o tão conhecido "Símbolo da Paz", erguido pelos movimentos hippies das décadas de 60/70 como o símbolo da União e da Paz ideológica (Sem religião e sem Cristo); também símbolo generalizado da Liberdade de expressão e da igualdade do Homem.

Este símbolo ao contrário do que se pensa, não tem propósitos de "paz ideológica", embora tivesse sido apresentado ao "ocidente" como tal e um pouco mais à frente iremos ver o que realmente representa.

Com a promoção deste símbolo veio associado um grupo de comportamentos sustentados na anarquia dos valores e a rejeição da moral religiosa, do pudor e por fim da aceitação da promiscuidade sexual como expressão de liberdade.

Partindo daí, foi um passo até as grandes campanhas de marketing das grandes Marcas lançarem slogans  como “Viver o momento”, “Viver cada dia como se fosse o último”, “Live fast, die young”(Vive rápido e morre jovem) “Live today, die tomorrow” (vive hoje, morre amanhã), "Yolo" (You only live once) (só vives uma vez), ou ainda "No regrets"; (sem arrependimentos) numa inconsequente sublimação do “Eu” (O orgulho e presunção de Lúcifer sendo despejado no coração perverso do Homem).

 

Hoje associamos estatuetas ou imagens de Shiva, Ganesha e Krishna (Divindades da cultura Hindu) a espaços Zen de espiritualidade intelectual e meditação. Assim como cristais e amuletos e mandalas às "boas energias" e à purificação do corpo através da Energia Cósmica do Universo, entre outros exemplos igualmente comuns. Associados a estes conceitos vem uma indústria de profundo Ocultismo e ritualismo satânico que regista, cataloga, promove e estereotipa espaços comerciais, objectos de decoração, literatura alternativa, mixórdia Espiritual/intelectual ocidentalizada e descontextualizada, práticas desportivas e de lazer com uma enorme cumplicidade pseudo religiosa/ideológica, e por aí fora.

 

O seu objectivo é a gratificação material e a implementação de uma cultura pobre em conhecimento. Não sabendo a maioria o que estes simbolismos na realidade representam, é possível então impregnar a sociedade com subliminarismo místico. Familiarizados com estes,  desenvolvemos maior aceitação e receptividade a tudo quanto tiver o mesmo registo. Chamamos a isto empatia passiva.

Actualmente é perceptível com o mínimo de discernimento, de que somos alvos constantes desta estratégia de desinformação e de indução de símbolos ocultos, e que os filmes e séries, as músicas, os programas de tv, as campanhas publicitárias, os videoclips, os desenhos animados para as crianças os videojogos e todo o entretenimento em geral está impregnado de Simbolismo e de manipulação.

 

Aqueles que controlam o mundo nas mais diversas áreas de visibilidade e organização social, controlados por forças espirituais ocultas, promovem uma agenda de transformação ideológica fazendo-se passar recorrentemente por homens de fé ou das ciências, pensadores, gurus, mestres nas suas áreas, figuras idóneas, Filantropos, discutindo a paz e a igualdade como homens de causas, promovendo um futuro melhor de iluminação e estabilidade através de uma nova ordem mundial de pensamento.

O que diz a Bíblia sobre isto? Quem são estas pessoas, que agenda é esta, e que futuro está no fim desse caminho?

 

-Quem são estes?

 

Acautelai-vos, porém, dos falsos profetas, que vêm até vós vestidos como ovelhas, mas, interiormente, são lobos devoradores.
Por seus frutos os conhecereis. Porventura colhem-se uvas dos espinheiros, ou figos dos abrolhos?
Assim, toda a árvore boa produz bons frutos, e toda a árvore má produz frutos maus.
Não pode a árvore boa dar maus frutos; nem a árvore má dar frutos bons.

Mateus 7:15-18

 

-Que agenda é esta?

 

E Jesus, respondendo, disse-lhes: Acautelai-vos, que ninguém vos engane;
Porque muitos virão em meu nome, dizendo: Eu sou o Cristo; e enganarão a muitos.
E ouvireis de guerras e de rumores de guerras; olhai, não vos assusteis, porque é mister que isso tudo aconteça, mas ainda não é o fim.
Porquanto se levantará nação contra nação, e reino contra reino, e haverá fomes, e pestes, e terremotos, em vários lugares.
Mas todas estas coisas são o princípio de dores.
Então vos hão de entregar para serdes atormentados, e matar-vos-ão; e sereis odiados de todas as nações por causa do meu nome.
Nesse tempo muitos serão escandalizados, e trair-se-ão uns aos outros, e uns aos outros se odiarão.
E surgirão muitos falsos profetas, e enganarão a muitos.
E, por se multiplicar a iniquidade, o amor de muitos esfriará.
Mateus 24:4-12
 

-Que fim é este?

 

E, logo depois da aflição daqueles dias, o sol escurecerá, e a lua não dará a sua luz, e as estrelas cairão do céu, e as potências dos céus serão abaladas.
Então aparecerá no céu o sinal do Filho do homem; e todas as tribos da terra se lamentarão, e verão o Filho do homem, vindo sobre as nuvens do céu, com poder e grande glória.

Mateus 24:29,30

Como identificar então o ocultismo e reconhecer as formas com que se apresenta?

 

São inúmeras as figuras, símbolos, amuletos, estatuetas, objectos que têm origem no oculto e no ritualismo pagão, inseridas na sociedade através da arte, da música, da televisão e do entretenimento cultural.

O uso frequente e intensivo desses símbolos permite sustentar o engano e a confusão generalizada em relação à espiritualidade correcta, exaltando Satanás e seus caminhos (A porta larga) (Mateus 7:13) e tudo aquilo que contraria a Santidade de Deus.

 

Criadas por estas Elites, as "Teorias da conspiração", vieram à partida servir como artifício para criar a ideia de "fabricação paranóica", deixando espaço para que seguramente se escondam atrás da falta de interesse e incredulidade das massas. Desta forma foi possível ao longo de vários séculos colocarem-se estrategicamente nas esferas mais altas da sociedade, criando uma rede de controlo capaz de mudar não só o curso da História como re-escrevê-la para sua própria conveniência.

De entre as fórmulas de engano e dissimulação comuns à conspiração mundial, identificamos vários símbolos ocultos que são hoje do reconhecimento de todos nós, ainda que apenas muito poucos saibam seu real significado e propósito.

OCULTISMO

 

Oculto é tudo aquilo que é secreto, escondido, que não se deixa ver. Está associado a tudo que está encoberto, de natureza misteriosa, escondida.

Em filosofia, a palavra oculto refere-se às causas que não podem ser conhecidas em si mesmas e só são reveladas em consequência dos efeitos que causam.

 

Nas ciências ocultas, a expressão oculto refere-se a um "conhecimento não revelado" ou "conhecimento secreto", em oposição ao "conhecimento ortodoxo" ou que é associado à ciência convencional.

 

No uso comum e nas práticas profanas, oculto refere-se ao "conhecimento do paranormal", em oposição ao "conhecimento do mensurável", geralmente referido como ciência.

"Ciências ocultas" são as áreas de estudo cujo conhecimento e práticas estão envoltas em mistérios de cariz transcendente, (a astrologia, a magia, o tarot e a cartomância, a alquimia, a cabala, a meditação transcendental etc).

Comum a estas práticas encontra-se recorrentemente o termo "arcano", que também significa oculto, secreto, mágico, cabalístico.

Servindo o propósito de ilustrar e apresentar devidamente alguns dos símbolos comuns no nosso inconsciente colectivo, vamos distinguir alguns símbolos que têm penetrado a nossa cultura em formato de logótipos, imagens de impressão, customização de adereços, adornos e referências estéticas.

Imagens e símbolos típicos/comuns de carácter pagão propagados pelas Ciências ocultas do mundo:

(da vastíssima variedade de símbolos ocultos e pagãos iremos escolher apenas os mais comuns para exemplo)

1. A pirâmide "Illuminati" com o olho (de Hórus) e os raios de luz (Gnosis ou iluminação pelo conhecimento);

 

Presente em praticamente todas as áreas do entretenimento e da moda, é bem conhecida por constar na nota do Dólar americano. A pirâmide representa o número 3 da trindade satânica (O dragão, A besta ou Anti-Cristo e o falso profeta); O olho representa "o olho que tudo vê" simbolismo do "grande arquitecto do Universo" que curiosamente aparece (no dólar) acompanhada da expressão, "In God we trust", mas que pela óbvia natureza e origem, se entende não ser o Deus Cristão (O Criador dos céus e da Terra). Encontra-se também associado ao símbolo as seguintes mensagens: "Annuit coeptis" ou "anunciando a concepção", sendo a América o berço da Nação que mudaria o mundo pela transformação ideológica. "Novo ordo Seclorum", ou "Nova ordem secular" que se apresenta como a agenda mundial para a formação de uma nova sociedade e uma nova ordem mundial. Uma só moeda (Crypto-currency) um só governo (Globalismo) e uma só religião (Ecumenismo).

A pirâmide está bastante introduzida como imagem em estamparia têxtil, prints de toda a espécie, e serve esta é um grande símbolo de poder místico dentro do ocultismo. Todos os seus adeptos professam culto à pirâmide publicamente (expressa ou subliminarmente);

Pesquise; (Katy Perry vídeo (Dark horse); (Beyonce-Sweet Dreams - live Glastonbury HD) como referência;

2. O olho de Hórus, ou "Udyat" é um símbolo, proveniente do Antigo Egipto que significa poder e proteção, relacionado ao deus Hórus. Era um dos mais poderosos e mais usados amuletos no Egipto em todas as épocas;

No ocultismo está associado também ao "grande arquitecto do Universo" sendo também apelidado de olho de Lúcifer. Muitas celebridades apresentam em suas campanhas de marketing o gesto de usar a mão para tapar um só olho e deixar o outro exposto, simbolismo de prática comum entre as sociedades secretas e seus adeptos;

Confira: (Covering one eye)

3. O "olho que tudo vê" pode ser utilizado dentro de um triângulo equilátero (3 lados iguais) que são também  equiangulares, isto é, todos os três ângulos internos são congruentes um com o outro e medem precisamente 60º. 3 ângulos de 60º aqui representados como (60º+60º+60º) ou 6+6+6 =666, o número da Besta (Anti-Cristo).

A simbologia do olho ligado aos raios da Gnósis aparece várias vezes sobre símbolos semelhantes mas distintos, contudo têm a mesma representação - O conhecimento oculto; Este é o conhecimento pelo qual seus adeptos se entendem por "iluminados", (a quem o diabo promete o domínio sobre o mundo e a conquista da fama, dinheiro e poder).

4. "o Ohm", é o mantra mais importante do hinduísmo e outras religiões asiáticas. É considerado o corpo sonoro do Absoluto, Shabda Brahman (o "Espírito Divino e Infinito"). O Ohm é o som do universo e a semente que "fecunda" os outros mantras. A Mandukya Upanishad (as escrituras hindus que fundamentam o Vedanta que é uma tradição espiritual filosófica) contém uma descrição detalhada do Ohm, dando sua interpretação simbólica:

"Ohm, aquele imutável, é tudo o que existe. O que foi, o que é e o que será, tudo é realmente a sílaba Ohm; e tudo o que não está submetido ao tempo triplo é também, realmente, a sílaba Ohm."

O ocultismo deste símbolo está directamente ligado também à trindade hindu, ou "Trimurti" (representado por um gesto das mãos (Mudrá) com 3 dedos esticados em forma de tridente) que é a parte manifesta tripla da "divindade suprema" para os hindus, além das representações do Brahman, fazendo-se tripla no intuito de liderar os diferentes estados do universo.

A trimúrti é composta pelos três principais deuses do hinduismo: Brahma, Vishnu e Shiva, que simbolizam respectivamente a criação, a conservação e a destruição (por essa mesma ordem).

A prática do Yoga é uma das grandes estratégias para promover e ocidentalizar este culto místico. 

Pesquise: (Ohm contínuo)

5. "O símbolo da paz" é o símbolo da União e da Paz ideológica (Sem religião e sem Cristo como acabou sendo descrito pelos activistas que o levantaram como estandarte), tornado conhecido pelo movimento Hippie dos anos 60, supostamente adoptado para a Campanha Britânica pelo Desarmamento Nuclear. A Inspiração do "autor" (Gerard Holtom) envolvia o círculo e várias sugestões de uma espécie de cruz inserida interiormente, que após várias discussões e mudanças, acabou sendo usada de forma quebrada e invertida. Sabendo que sua primeira imagem inicial era realmente de uma cruz, segundo o próprio testemunho do seu autor, e sabendo ainda que a maçonaria sempre tomou conta das áreas da cultura, e tendo em conta as semelhanças que tem com a Runa teutónica da Morte, invertida (Algiz -z) outras agendas não são para desconsiderar.

As runas teutónicas são símbolos místicos e esotéricos de origem presumidamente nórdica/celta e compõe um alfabeto de 24 letras de cariz "mágico" apelidado de Fuþark como acontece no caso do hebraico e do Ogham. temos por referência que a cruz invertida é um símbolo adoptado e frequente no Satanismo; Juntando o facto de este símbolo ser extensivamente promovido e ser um dos mais utilizados na indústria da Moda, na cultura pop art, no cinema, e pelas bandas e artista de rock, podemos contemplar a ideia de que este símbolo não é apenas um símbolo de "Paz". Seria ingénuo presumir de que não há nada de obscuro na utilização deste símbolo em conteúdo que nada tem relacionado com o propósito inicial para o qual foi "ocidentalizado" na nossa cultura.

6. O "Símbolo Wicca" é representado por um pentáculo. É principalmente o símbolo da espiritualidade Wiccan. O Pentáculo (um pentagrama inscrito num círculo), é um símbolo há muito tempo associado à Magia e ao Ocultismo, ocupando papel de destaque na Wicca ou Bruxaria Moderna. Está directamente ligado ao paganismo e ao culto da Natureza. Simboliza a união dos Quatro Elementos (Terra, Água, Fogo e Ar) ao Quinto Elemento, a Quintessência, ou Princípio Vital (Gaia);

Simboliza também o ser humano, com os dois pés (as pontas inferiores) plantados no solo, os braços abertos em louvor (as pontas intermediárias) e a cabeça voltada ao céu (a ponta superior).

Neste caso, o pentagrama simboliza todos os atributos do homem em comunhão com os Elementos da Terra, ou seja com o mundo material, o corpo físico. Pela analogia feita, o Pentáculo com a ponta para cima pode ser facilmente identificado com o corpo humano.

Esta leitura simbólica torna fácil a associação do pentagrama com Leonardo da Vinci (Maçon por excelência) que, ao propor seu estudo das proporções humanas, o faz inserindo um homem dentro de uma figura circular, criando assim o "homem perfeito".

Pesquise: (leonardo da vinci homem vitruviano) e veja como o Símbolo Wicca é usado sincreticamente entre inúmeras e variadas referências da nossa cultura.

7."pentagrama e o sinete de Baphomet"O Sinete de Baphomet é um dos símbolos de eleição do satanismo. é um pentáculo ou pentagrama invertido com uma cabeça de bode incorporada no design da estrela. Em algumas representações, as duas pontas superiores formam os chifres do bode e a ponta inferior forma o focinho ou queixo do bode.

O pentagrama é uma estrela de cinco pontas e como símbolo satânico é usado invertido, apontando para baixo, com duas pontas para cima. O pentagrama assemelha-se ao Sinete de Baphomet que, com três pontas descendentes, simboliza a queda da Trindade cristã e a ascensão do diabo, representado pelas duas pontas ascendentes que representam os chifres do Bode. Costuma ser rodeado em círculo por várias runas de grande poder mágico.

8. "Estátua de Baphomet". Uma das principais características de Lúcifer é a de usurpador. Pretende imitar Deus em tudo o que faz, subvertendo ou corrompendo as coisas Santas, concedendo uma assinatura profana em tudo o que faz. Na adoração Luciferina é feita a analagia às características gregas do Amor conferindo-lhe outros atributos: Ágape (ἀγάπη); Philos (φιλία); Eros (ἔρως). Agape (LúciferPhilos (Sophiae) e Eros (Vénus) (os 3 amores tipicados pelos arquétipos de lúcifer) são desejos de adoração e devoção fundamentais na Via draconiana. Estes, manifestam-se em três níveis que interagem entre si: Agape é o amor a nível espiritual e universal (coração de Lúcifer); Philos, a nível psicomental (cabeça de Lúcifer); e Eros, a nível etérico-material e sexual (genitália de Lúcifer). É também muito comum nestes rituais a adoração do "Falo" (pénis erecto), pelo simbolismo sexual inerente. Baphomet é uma divindade que personifica o Diabo, andrógino e de cariz sexual. Está directamente ligada a várias vertentes das artes mágicas profanas, como o Paganismo, o  Satanismo, a Cabala draconiana e a revolução luciferina.

O "falo" é representado aqui pelo bastão com as duas serpentes enroladas (Caduceu de Hermes também símbolo da Hermética), representando na figura a dualidade entre o bem e o mal.

A estátua ou imagem apresenta sempre a cabeça de bode, como uma sátira ao "Cordeiro de Deus" (Jesus Cristo); Também está associado à "cabra de Mendes" (figura ligada à adoração do deus Baal na feitiçaria do Antigo Egipto) e ao deus Pan nos cultos pagãos wicca. As asas simbolizam a natureza de "anjo caído" de Lúcifer; as 2 Luas representam o "Príncipe das trevas", que assim como a lua é uma falsa fonte de luz.

Historicamente acabou por ser associada aos Templários que a adoravam nos seus rituais ocultistas pela altura da Inquisição. A origem da palavra Baphomet especula-se que origine numa composição do nome de três deuses pagãos: Baph, que seria ligado ao deus BaalPho, que derivaria do deus Moloch; e Met, advindo do deus egípcio, SetEstá muitas vezes ligada em simbolismo pelas ilustrações que o acompanham à cruz invertida que é um dos símbolos satânicos medievais. A cruz de cabeça para baixo era uma maneira de representar uma aversão a todas as ideologias e crenças cristãs. A cruz invertida é frequentemente usada como um símbolo do anti-cristo.

9. "Compasso maçónico" símbolo da Maçonaria, abreviatura comum de franco-maçonaria. É uma sociedade ou fraternidade de agenda secreta e ordem ecuménica. De visibilidade social discreta e por essa característica, entende-se que se trata de acção reservada, e que interessa exclusivamente aos seus membros. De carácter universal, apresenta-se também como uma associação iniciática e filosófica.

A maçonaria teve influência decisiva em grandes acontecimentos mundiais, tais como a Revolução Francesa e a Independência dos Estados Unidos.

O lema, ou o símbolo, "Liberdade, Igualdade, Fraternidade" supostamente exprime as aspirações teóricas do culto maçónico. Este lema seria de origem revolucionária e introduziu-se na cultura maçónica através do Imperador Napoleão. Os maçons estruturam-se e reúnem-se em células autónomas, designadas por oficinas, ateliers ou (como são mais conhecidas e designadas) lojas.

Embora defendam valores de cariz filantrópico, pronunciem-se defensores dos mais nobres valores humanistas, a sua verdadeira agenda é oculta, ritualística e ligada à magia, ao misticismo, à mitologia, ao Gnosticismo e à hermética. Na Tradição Hermética usada na estrutura hierárquica dos maçons, cada pessoa tem o potencial de tornar-se Deus, esta idéia ou conceito de Deus é percebido como interno e não externo. O "Grande Arquiteto" é também uma alusão ao universo criado do observador. Nós criamos nossa própria realidade, por isso nós somos o arquiteto.

Grande Arquiteto do Universo' ou "G.A.D.U." é uma designação maçónica para uma força superior, criadora de tudo o que existe, atribuída também a Lúcifer, que é cultuado por eles em diversas formas de adoração.

10. "Gilgul" é um símbolo da Cabala (Kabbalah em hebraico: קַבָּלָה). Este é um método esotérico com ligações directas ao Hermetismo ou hermética; disciplina e escola de pensamento que se originou no judaísmo. Um cabalista tradicional no judaísmo é chamado de Mekubal.

A partir de sua origem religiosa, como parte integrante do judaísmo, integra-se facilmente nas práticas e filosofias da Nova Era e suas adaptações sincréticas ocultistas. A Cabala é um conjunto de ensinamentos esotéricos que procura definir a natureza do universo e do ser humano, a natureza e o propósito da existência, e diversas outras questões ontológicas. (é a parte da metafísica que trata da natureza, realidade e existência dos entes.)

O Zohar (comentários místicos sobre a Torá (os cinco livros de Moisés) escritos em aramaico e hebraico medieval) registra o ciclo de morte e renascimento chamado "Gilgul", ("roda" ou "transformações"), ensinando que cada reencarnação é uma missão especial que inclui lições a aprender, ordens a cumprir e feitos a executar para equilibrar possíveis erros cometidos em existências anteriores. O propósito mais importante do gilgul é a purificação da alma e sua libertação do ciclo de vidas terrenas. O Zohar propõe que a alma humana possui três elementos, nefeshru'ach, e neshamah. "Nefesh" - A parte inferior ou animal da alma; Está associada aos instintos e desejos corporais. "Ru'ach" - A alma mediana; o espírito. Contém as virtudes morais e a habilidade de distinguir o bem e o mal. "Neshamah" - A alma superior, ou super-alma. Esta, separa o homem de todas as outras formas de vida. Está relacionada ao intelecto e permite ao homem aproveitar e beneficiar da pós-vida (reencarnação).

11. "A Árvore da Vida" é um sistema cabalístico hierárquico em forma de árvore, dividida em dez Sefirot (partes ou frutos), que tanto podem ser interpretadas como os estágios do Todo (Universo), ou como os estados de consciência.

As Sefirot são consideradas como emanações de Ain Soph (A natureza oculta e ilimitada de Deus), que permanece não manifestado e é incompreensível à inteligência humana. Segundo a cosmologia cabalista, as dez Sefirot correspondem também a dez níveis de criação. Estes níveis da criação não devem ser entendidos como dez diferentes divindades, mas como maneiras ou níveis diferentes de revelar Deus. Os Sefirot emanados são, na sequência: Kether (Coroa); Chokmah (Sabedoria); Binah (Entendimento); Chesed - Misericórdia; Geburah - Julgamento; Tipareth - Beleza; Netzach - Vitória; Hod - Esplendor; Jesod - Fundamento; Malkuth - Reino.

A Árvore da Vida pode ser usada tanto para explicar a criação do Universo quanto para hierarquizar o processo evolutivo do homem. O seu percurso começa em Kether, a centelha divina, a causa primeira de todas as coisas. Esta centelha desce na árvore tornando-se cada vez mais densa. A décima sefirah é Malkuth, a matéria densa, e representa o último estado das coisas. Subindo na Árvore, partindo de Malkuth, o homem eleva seu estado de consciência, aproximando-se cada vez mais de Kether.

A Cabala está também íntrinsecamente ligada à Guemátria (numerologia judaica), que é sobretudo um método hermenêutico de análise das palavras bíblicas, de origem assírio-babilônica, que atribui um valor numérico definido a cada letra do Torá (Pentateuco). A cada letra do alfabeto hebraico é atribuído um valor numérico. Os valores guemátricos das 22 letras hebraicas têm um papel importante no ritualismo místico e esotérico desta prática.

Pesquise: (World tree) ou (Yggdrasil) e veja como é frequente sua presença mística oculta em muitas áreas da nossa cultura estética e de entretenimento.

12. "A Triquetra", é um símbolo similar a um tríscele e pode ser interpretada como uma representação do Infinito nas três dimensões ou a Eternidade. Ocasionalmente também é ilustrado com um círculo inserido na trama. Tem sua origem ligada aos povos indo-europeus (que deram origem aos Celtas e Nórdicos), havendo achados arqueológicos que lhe remetem para uma idade superior a 5.000 anos (3.000 a. C). Entre os celtas era um símbolo directamente ligado ao fluxo das estações, já que eles, só contavam três ; Primavera, Verão e Inverno.

Era também um símbolo reverenciado por presumidamente ser um talismã de protecção. Encontrado inscrito em pedras, capacetes e armaduras de guerra, era interpretado como a interconexão e interpenetração dos níveis Físico, Mental e Espiritual. 

Como símbolo pagão simboliza a continuidade e está directamente ligado às energias tríplices - o magnetismo, electricidade e neutralidade; Aos planos de existência - físico, mental e espiritual; Ao aspecto de família - Pai, Mãe e Filhos. A processos da existência - Vida, Morte e Renascimento. Para a cultura Wicca, representa os aspectos da Deusa - Virgem, Mãe e Anciã. 

Perceba o simbolismo de triplicidade, partindo da Trindade de Deus, mas de aplicação mística ocultista (Verdade profanada); este esoterismo tríplice constante como já vimos também acima na "Trimurti" hindu é evidência de que todo o ocultismo parte da mesma raíz, que depois se vai transformando pela superstição humana por influência de Satanás no universo imaginário dos homens susceptíveis ao engano. Note o exemplo do símbolo do Trimurti usado em forma de tridente na marca de carros -Maserati, assim como a triquetra explícita na marca -Mitsubishi.

Este símbolo já esteve ligado a várias religiões e até já foi associado a uma vertente cristã pagã (pelos celtas) a dada altura, pelo anacronismo simbólico ao peixe cristão que significa "pescadores de homens". Foi transmitida da cultura pagã para o satanismo mais tarde pela semelhança estrutural da forma que parecem três números 6 estilizados (número da besta). Aleister Crowley (fundador da igreja de Satanás), resgatou este símbolo pela sua força mística e oculta, tornando-o actualmente reconhecido como um dos inúmeros símbolos de influência satânica. Foi também adoptado gradualmente por várias figuras e instituições de cariz notoriamente ocultista (A banda de rock Deicide, os Beatles, Ozzy osbourne, a World future Society, a Comissão Trilateral de David Rockefeller, etc).

A sua construção é também invulgarmente semelhante aos símbolos da Energia Nuclear e da Toxicidade que parecem ter vindo buscar à triquetra a sua inspiração. Actualmente foi bastante inserido na cultura pop de agenda subliminar e oculta, com outros símbolos como o Ankh e o Horbehutet (disco alado egípcio).

Curiosamente a última e recente versão da Bíblia King James (Apostatada) vem com este símbolo gravado na capa, sinal mais que evidente de que a sua tradução foi corrompida para servir o propósito da agenda ocultista em atacar directamente a Palavra de Deus com as suas heresias pagãs e profanas.

13. A "Hamsá" em árabe: خمسة, chamsa – literalmente traduzido “cinco”, (referindo-se aos cinco dedos da mão) é um talismã pagão com a aparência da palma da mão com cinco dedos estendidos, usado por praticantes do Judaísmo e do Islão como um amuleto contra mau-olhado. Também é conhecida pelos nomes chamsá, mão de Deus, mão de Fátima, olho de Fátima, mão de Miriam ou mão de Hameshh.

Ela é uma mão simétrica, cujo polegar e o mindinho são idênticos e apontam para os lados e para o horizonte, e o dedo médio é o eixo de simetria. Há hamsás com vários motivos ilustrados, havendo frequentemente ilustrações de olhos, estrelas de david, pombas, mandalas incorporadas, flores de lótus, luas e o símbolo Ohm.

Em certas hamsás existem algumas inscrições em hebraico, árabe, ou sânscrito.

Existem evidências arqueológicas do uso da hamsá como um escudo contra o mau-olhado já antes do Judaísmo e do Islão. Há indícios históricos de que a hamsá seria de facto um símbolo fenício, associado a Tanit, deusa-chefe de Cartago cuja mão ou vulva afastava o mal. O seu simbolismo contra o mau-olhado vem combater o chamado, olho do mal (evil eye), antigamente associado à cobiça ou inveja causada por aqueles que se incomodam com o sucesso alheio. Este mau-olhado era uma espécie de olhar penetrante causado por pessoas de má índole, ou causado pelo uso ritualístico propositado do Olho de Hórus egípcio na antiguidade.

Posteriormente, o símbolo foi adoptado pela cultura árabe, que o passou para os judeus. A chamsa também aparece no Budismo e no Hinduísmo; é chamada de Abhaya Mudra e possui conotação semelhante, significando a dissipação do medo.

14. "Tei-gi Yin e Yang", Este símbolo explica os dois conceitos básicos do taoismo que expõem a dualidade de tudo que existe no universo. Descrevem as duas forças fundamentais opostas e complementares que se encontram em todas as coisas: o yin é o princípio feminino, a água, a passividade, escuridão e absorção. O yang é o princípio masculino, o fogo, a luz e actividade.

Segundo essa ideia, cada ser, objecto ou pensamento possui um complemento do qual depende para a sua existência. Esse complemento existe dentro de si. Assim, se deduz que nada existe no estado puro: nem na actividade absoluta, nem na passividade absoluta, mas sim em transformação contínua.

Os exemplos acima não incluem qualquer juízo de valor, e não há qualquer hierarquia entre os dois princípios. Assim, referir-se a yang como positivo apenas indica que ele é positivo quando comparado com yin, que será negativo. Esta analogia é como a carga elétrica atribuída a prótons e eléctrons: os opostos complementam-se, positivo não é bom ou mau, é apenas o oposto complementar de negativo.

O diagrama do tei-gi simboliza o equilíbrio das forças da natureza, da mente e do físico. Yang (branco) e yin (preto) integrados num movimento contínuo de geração mútua, representam a interação destas forças.

Esse símbolo reflecte o estado de interdependência das duas polaridades universais do universo. Uma está contida na outra, girando em torno de si, completam-se e integram-se numa formação que transcende a dualidade, chamada TAO.

Simbolizando a equivalência, a natureza de um está contida no outro, evidenciando a interdependência e complementaridade, a curvatura que os divide, em "S", não é casual, mas simboliza uma flexibilidade de limites entre as polaridades e ao mesmo tempo dá a ideia de rotação e movimento como se uma penetrasse na outra fundindo-se na rotação. Esta ideia procede da tentativa de idealizar o bem e o mal como a mesma coisa, e portanto só existem na percepção pessoal atribuída. (relativismo moral)

O resultado desta crença pagã é uma visão relativa do conceito do bem e do mal, em que o mal é necessário para equilibrar o bem, e vice-versa. Para os Taoístas ambas as forças são necessárias para a harmonia do universo.

16. "Ankh", Símbolo pagão conhecido também como cruz ansata, era na escrita hieroglífica egípcia o símbolo da vida e da fertilidade. Conhecido também como símbolo da vida eterna (reencarnação). Os egípcios usavam-na para indicar a vida após a morte. O símbolo também representa o Kemetismo, uma religião neopagã que cultiva as crenças do Egito Antigo.

A forma do ankh assemelha-se a uma cruz, com a haste superior vertical substituída por uma alça ovalada. Em algumas representações primitivas, possui as suas extremidades superiores e inferiores bipartidas.

Após a cristianização do povo egípcio a partir do século III, os egípcios convertidos ficaram conhecidos como Cristãos Cópticos, e o ankh (por sua semelhança com a cruz utilizada pelos cristãos) manteve-se como um de seus principais símbolos, apelidado de Cruz Cóptica.

No final do século XIX, o ankh foi integrado nos movimentos ocultistas que se propagavam, além de alguns grupos esotéricos e as tribos hippies do final da década de 60 pelo poder ritualístico simbólico que acarreta. É utilizado por bruxos contemporâneos e shamans em rituais que envolvem saúde, fertilidade e divinação; ou como um amuleto protetor supersticioso. O ankh também foi incluído na simbologia ocultista da "Ordem Rosa-Cruz", representando a união entre o reino do céu e a terra e a imortalidade.

17. "A Suástica" é uma das representações mais antigas e tornou-se um símbolo universal, com presença na cultura Hopi, Jain, Azteca, Budista, Islâmica, Celta, Hindu, grega, Nórdica, etc. A suástica, também chamada de cruz gamada sempre foi utilizada como um símbolo místico em muitas épocas; o desenho possui detalhes gráficos que diferem de uma cultura para outra, mas em todas existe sempre uma referência pagã, de adoração oculta. A palavra vem do sânscrito svasti “boa fortuna”. Usado desde a antiguidade pelos hindus e budistas para representar felicidade e salvação. Para o movimento Nova Era simboliza o movimento cósmico, uma espécie de hélice que mantém a energia do Universo em movimento (várias imagens usadas para hipnotizar usam o mesmo sistema giratório). É bem conhecida a sua conotação com a pessoa de Adolf Hitler e o movimento nazi durante a Segunda Guerra Mundial. A cruz suástica foi estimulada a Hitler por Chamberlain, um vidente satânico que operava como seu conselheiro. Foi ele que inspirou a Hitler as idéias de um reino de terror e poder. Ele juntamente com Albert Speer influenciaram Hitler a adoptar vários símbolos ocultos em seu legado histórico; Speer, chefe-arquitecto para o partido Nazi, comissionado por Hitler para construir em Nuremberg uma obra para demonstrar ao mundo seu poderio e reunir seus parceiros de guerra, ergue uma estrutura semelhante ao Templo de pérgamo ("O Trono de Satanás" referido em -Apocalipse 2:13), mais tarde conhecido por Zeppelintribüne. O uso destas referências símbolicas repletas de ocultismo não são meras trivialidades.
A suástica é um símbolo ocultista que foi usado na Teosofia desde a época da sua fundadora Helena Petrovana Bbravastky, e pelos satanistas. Foi adotada por Adolf Hitler, em 1920, tornando-se juntamente com os "Raios da SS" (Símbolo que representava a Schutzstaffel (SS), a força policial de Heinrich Himmler (1900-1945), os símbolos de todo o movimento ideológico da supremacia da Raça Ariana. Curioso que os Judeus (Povo escolhido por Deus) foram o target de eleição deste movimento, e se pararmos para ver Hitler como uma das muitas figuras do Anti-Cristo levantadas no mundo conforme descrito profeticamente nas Escrituras (1 João 2:18) sua agenda não se trata de meras coincidências levadas a cabo por um homem alucinado circunstancialmente, e sim um plano profético, originado no coração do próprio Diabo, com o único desejo de levar a cabo o plano da Nova ordem Mundial para a perseguição do povo de Deus. Se virmos de perto também o simbolismo associado à suástica dos raios da SS, vemos que são literalmente 2 relâmpagos, símbolo iconográfico usado para definir Satanás na pessoa do Anti-Cristo homem (2 em 1) (Lucas 10:18) (Isaías 14:12) que "curiosamente" também obedecem à mesma estética das runas teutónicas Sig no alfabeto celta Fuþark que simbolizam esotericamente o poder dos raios e trovões na origem da criação. Repare como o símbolo do relâmpago também aparece como logótipo da marca de carros -Opel ou ainda no nome da banda de rock AC/DC que muitos não sabem mas que representa a mensagem -"Anti-Christ/ Death to Christ". Não fosse o seu maior Hit o tema "Im on a highway to hell" (estou indo para o inferno de auto-estrada).

O Evento da Guerra Mundial, pelas mãos de Hitler e seus associados secretos foram apenas os ensaios necessários para testar aquela que virá a ser futuramente a Grande Guerra pelo controlo mundial, pelas mãos do Anti-Cristo caindo na Terra como um relâmpago para fulminar toda a vida.

15. "Sociedade Teosófica"; Este símbolo representa uma organização internacional fundada para promover os ensinamentos antigos da teosofia; a sabedoria relacionada ao divino que era a base de outros movimentos do passado, como o neoplatonismo, o gnosticismo, e as Escolas de Mistérios do mundo clássico.

O lema da Sociedade foi inspirado no do Marajá de Benares: "Satyât nâsti paro Dharma", traduzido como Não há Religião superior à Verdade.

O selo ou brasão da Sociedade Teosófica, expõe facilmente o seu cariz ecuménico e ocultista. Os triângulos entrelaçados com o Ankh no centro são uma clara alusão à dualidade da Trindade Divina (de cor branca e virada pra cima) e a Trindade Satânica (de cor negra e virada para baixo) e ainda mantêm semelhança com a estrela de David/Salomão (símbolo do Judaísmo). O Ankh reforça a ideia da Eternidade, por analogia à eterna batalha entre o bem e o mal; a serpente (ouroboros) é outra alusão à verdadeira forma do Diabo, e a sua forma em círculo mordendo a própria cauda demonstra o seu poder abraçando o mundo. Esta forma também simboliza a eternidade e está relacionada com a alquimia. A serpente e seu uso simbólico remete para o poder de Satanás desde o princípio e sua influência e poder sobre o mundo. A serpente está colocada em muitas imagens do nosso quotidiano. Repare no logotipo da Marca Alfa Romeo por exemplo (a serpente e a Cruz) e agora medite sobre o nome da marca: Alfa = o primeiro, e Romeo = sedutor; O primeiro sedutor é quem senão satanás?

O Ohm, é alusivo à evolução do Universo através da criação, conservação e destruição. A suástica é um dos símbolos universais místicos mais antigos presentes com algumas variações de forma em praticamente todas as culturas pagãs.

Toda esta miscelânea de conceitos ilustra simbolicamente e resume os pontos centrais da Teosofia e o seu cariz visivelmente ecuménico, aludindo, entre outros conceitos, à "Trindade", à Unidade de toda a vida, a dualidade Espírito-Matéria e a permanência e imortalidade da vida.

18. "Horbehutet" (Disco Solar alado) A sua origem é de facto Suméria. Foram os sumérios que criaram a divisão do ano em 12 meses lunares, bem como do dia em 12 horas duplas e na divisão dos 12 signos astrológicos. A astrologia e o interesse no Universo era para eles já de facto uma ciência, tanto que o mapa astrológico mais antigo que se tem conhecimento é do rei babilónico Sargão I de 2.350 A.C. Este fascínio alimentou a mitologia e folclore sumério, tendo sido a Babilónia o berço de muitos dos mitos pagãos, seitas heréticas e religiões místicas que persistiram na história até hoje. A partir de uma representação suméria astrológica os egípcios criaram este símbolo, adaptando-o às divindades que cultuavam, especialmente o sol. Os egípcios acreditavam na vida após a morte e tinham símbolos muito fortes para a morte e o renascimento: a Fénix e o escaravelho sagrado por exemplo.

Era portanto comum observar-se à entrada dos seus templos, talhado na pedra, o símbolo de Horbehutet; um simples disco com duas grandes asas, ou seja, o disco alado, a divindade solar que acompanha o Deus na sua travessia diária pelo Egipto. Este símbolo entende-se como um Guardião que simboliza a proteção espiritual. Também é representado com dois Uraeus (serpentes) (latim: Uraeus; em grego: οὐραῖος;), um em cada lado do disco. Novamente vemos a figura da serpente utilizada de forma estilizada em simbolismo iconográfico. Para quem não se deu conta repare nos logótipos de marcas de carros como Mini, Chrysler, Bentley e Aston Martin para encontrar o culto ao Horbehutet bem explícito.

Este símbolo era por vezes caracterizado com as coroas do Alto e do Baixo Egipto, assim referindo-se às divindades do norte e do sul, Uazit e Nekhebt. Este símbolo pode apresentar-se também com o escaravelho sagrado (Khepra) com asas movendo um disco (Sol), tendo o mesmo significado. (O deus Khepra na mitologia Egípcia criou-se a partir da matéria primordial ao dizer o seu próprio nome, e em seguida originou os deuses Shu Tefnut, formando a primeira trindade (Novamente a ideia de Triplicidade em uso profano e místico). De Shu e Tefnut nasceram Geb e Nut).

Comparando as imagens acima é evidente as semelhanças: Estas representações denunciam a adoração do Sol como Divindade, associada a inúmeras personificações comuns a cada período e dinastia. A origem mais antiga, do seu simbolismo encontra-se na história da fénix, cuja lenda afirma que ao sentir a morte, voava para a pira do Deus em Heliópolis (cidade do Sol) e lá deixava-se consumir pelo fogo para então renascer.

Para os egípcios, ela é mais uma representação da busca pela "divindade = imortalidade" (Deus-Sol) através do renascimento, reencarnação. Mas a origem comum de todas essas simbologias está em Hórus, o Falcão Celeste, simbolizado também por uma ave, que no topo da sua cabeça tem o disco solar e nas suas garras duas esferas de metal. Interessante notar que ao longo das dinastias, a figura de Hórus se funde com Rá, surgindo então o wedjat/Udyat ou como é mais conhecido "olho de Hórus". Se compararmos essa fusão com a descrição de Horbehutet que seria um disco alado acompanhando constantemente Rá, fica fácil compreender como essas duas divindades acabaram por se fundir. Hórus é filho de Isis que assumiu na mitologia egípcia muitos dos papéis da deusa Hathor, sendo representada com dois chifres de vaca na cabeça e sobre ela um disco solar. Era a deusa associada à fertilidade, sexualidade, maternidade; protectora da natureza e da magia; Uma de suas representações mais comuns é exactamente a Isis alada, associada ao seu filho mitológico, o falcão celeste Hórus. Os primeiros registos escritos acerca de sua adoração surgem pouco depois de 2500 a.C, durante a V dinastia egípcia. A deusa Ísis, mãe de Hórus, foi a primeira filha de Geb, o deus da Terra, e de Nut, a deusa do Firmamento.

Eventualmente, o seu culto difundiu-se além das fronteiras do Egipto. Durante os séculos de formação do cristianismo, a religião de Ísis obteve conversos de todas as partes do Império Romano. Na própria península Itálica, a fé nesta deusa egípcia era uma força dominante. Em Pompeia, as evidências arqueológicas revelam que Ísis desempenhava um papel importante. Em Roma, templos e obeliscos foram erguidos em sua homenagem. Em muitos locais, especialmente em Biblos (cidade Fenícia), o seu culto assumiu o lugar da deusa semita Astarte, aparentemente pela semelhança entre ambas. Astarte era Astarote, (A "Rainha dos céus") (Jeremias 7:18) Filha de Baal e sua sacerdotisa, (Juízes 2:13) irmã de Camoesh (Quemós) (1 Reis 11:33) (2 Reis 23:13) e esposa do deus Tamuz referenciado na Biblia em (Ezequiel 8:14).

Ishtar para os acádios, Semíramis para os fenícios, Ísis para os egípcios, Afrodite para os gregos, Yemanjá para os sul-americanos e Inanna para os sumérios. O relacionamento entre Hórus e Ísis, e as respectivas características deles, correspondem notavelmente ao relacionamento e às características dos babilónios Tamuz e Ishtar.

A igreja de Roma faz culto pagão ainda hoje a Semíramis que segundo a mitologia suméria apresenta a concepção do seu filho Tamuz como o libertador prometido e assim começa a ser adorado juntamente com sua mãe, dando início a uma prática de adorar o filho salvador e a mulher escolhida para concebê-lo. As similaridades com o Cristianismo servem para dissimular uma adoração verdadeiramente abominável e idólatra.

Veja o culto subliminar à rainha dos céus nas seguintes referências:

-Katy Perry - Dark Horse - (https://www.youtube.com/watch?v=0KSOMA3QBU0)

-Madonna - "Future" - (https://www.youtube.com/watch?v=VG3WkiL0d_U)

-Beyoncé - Run the world - (https://www.youtube.com/watch?v=A4r5XvENj8o)

-Beyoncé - "Mother" - (https://www.youtube.com/watch?v=ZhdTAwkDu1Q)

-Lady Gaga- "Born this way" - (https://www.youtube.com/watch?v=wV1FrqwZyKw)

-Lady Gaga- "Applause" - (https://www.youtube.com/watch?v=pco91kroVgQ)

Todos estes símbolos resgatados para a nossa sociedade moderna impregnando a nossa cultura servem o propósito de anunciar uma Nova Era de misticismo e "adoração" profana a Satanás, através do entretenimento e do relativismo ideológico. A Ideia de que todas as ideias são válidas acompanha esta estimulação simbólica de que "A vida é um mistério", para cada um meditar e descobrir como lhe convém.

 

MEDITAÇÃO

A ideia de "meditação" comum ao pensamento actual depreende um estado interior de "recolhimento dos sentidos". Os Hindus chamam a isto de "pratyahara", um estado de controlo através de canalização de "energia" para o foco dos sentidos. Uma espécie de treino mental que parte primeiro da abstracção para se alcançar a concentração.

-O que a Bíblia ensina sobre meditar?

Meditar na Bíblia é contemplar os propósitos e desígnios de Deus manifestos aos Homens. O Apelo à Meditação por parte de Deus é para entregar o pensamento aos ensinamentos por Ele passados, e de noite e dia recorrer às Escrituras para orientação e aconselhamento aprofundando o conhecimento de Deus para uma vida próspera e digna. Meditar na Bíblia é aprender a identificar a Vontade de Deus.

Não se aparte da tua boca o livro desta lei; antes medita nele dia e noite, para que tenhas cuidado de fazer conforme a tudo quanto nele está escrito; porque então farás prosperar o teu caminho, e serás bem sucedido.
Josué 1:8)

Devemos buscar em Meditação todos os princípios pelos quais podemos permanecer agradáveis a Deus (Salmos 19:14). Meditação deve estar centrada na Palavra de Deus que é a revelação da Verdade (Salmos 119:148).

Meditar deve contemplar os preceitos de Deus e Sua vontade para nós ao contrário da nossa vontade para nós mesmos (Salmos 119:15).

O que é que a meditação do mundo tem contrariamente à Meditação segundo a Palavra de Deus?

A Meditação Bíblica é centrada em Deus; a meditação do mundo é centrada no Homem.

O Yoga como prática trazida para o ocidente veio promover a meditação oriental como método de encontro com o "eu superior". A Meditação tornou-se uma forma de alguém " se encontrar", e o Yoga um exercitar interior para a produção de energia positiva trabalhando para a sintonia e equilíbrio entre o "eu" e o "universo".

Ou seja, Deus não tem papel nenhum a cumprir senão o de servir de estímulo externo para o "encontro interno" do homem com ele mesmo.

Nada podia ser mais diabólico do que a ideia de que não precisamos de Deus para nos encontrar. A Verdade é que o homem não pode olhar para dentro de si mesmo para se ver como ele é, se Deus primeiro não lhe abrir a porta.

Chegai-vos a Deus, e ele se chegará a vós. Alimpai as mãos, pecadores; e, vós de duplo ânimo, purificai os corações.
Tiago 4:8

A minha alma tem sede de Deus, do Deus vivo; quando entrarei e me apresentarei ante a face de Deus?
Salmos 42:2

Clama a mim, e responder-te-ei, e anunciar-te-ei coisas grandes e firmes que não sabes.
Jeremias 33:3

Ao contrário do mundo, a meditação bíblica deve produzir busca por Deus, em que o Homem perdido pode se encontrar, encontrando a Deus primeiro.

Foi Christopher Isherwood e a Sociedade Teosófica que trouxeram ao ocidente o budismo zen e o yoga do oriente. Místicos por excelência, estes homens não trouxeram estas práticas para a cultura ocidental com o intuito de "ajudar pessoas" ou promover estilos de vida saudáveis. Ao contrário, a integração destas práticas ocultas milenares na nossa sociedade moderna, visa a proliferação de práticas de controlo demoníaco para aprisionar os Homens aos grilhões da superstição pelos quais o Diabo e seus anjos caídos detêm poder sobrenatural para conduzir o mundo.

YOGA

-Qual é a base principal do Yoga? Exercício físico? Melhor respiração? Correcção de postura? Estimulação corporal? Relaxamento dos sentidos?

O que muitas pessoas desconhecem é que embora o Yoga como prática promova todas estas coisas, anunciando grandes melhorias no bem estar físico e na saúde do corpo, o Yoga não trata nada destas coisas como prioridade.

O Yoga é uma prática mística de cariz religioso e não como muitos dizem ser uma prática "bioenergética".

o Yoga é composto em prática pelo "ashtanga sádhana" - ou prática em 8 partes = asht (8) e anga (parte) + Sádhana (prática) em sânscrito. (alguns ramos do Yoga aligeiram esta prática para ser mais comercial mas os princípios retidos são os mesmos embora simplificados) Nela encontram-se exercícios específicos reconhecidos como:

1. mudrá (gestos reflexológicos feitos com as mãos);
2. pújá (sintonização com o arquétipo; retribuição "ética" de energia);
3. mantra (vocalização de sons e ultra-sons);
4. pránáyáma (expansão da bioenergia através de exercícios respiratórios);
5. kriyá (actividade de purificação das mucosas do corpo);
6. ásana (técnica de performance  e controlo corporal);
7. yôganidrá (técnica de descontração e relaxamento);
8. samyama (concentração, meditação e hiperconsciência).

O que muitas pessoas não sabem é que Mudrás são catalisadores de Energia mística, mantras são cânticos de adoração a Divindades do Hinduísmo, Pujá é sintonização com espíritos ocultos e por aí fora. 

Por exemplo as mandalas que são desenhos geométricos estilizados em forma de círculo, estruturados com alguma beleza e detalhe, são na verdade símbolos de invocação que servem como uma espécie de portal energético para trazer espíritos para o mundo material. Quando pessoas na sua ignorância "abrem estas portas", estão literalmente a dar poder a forças ocultas em esferas transmateriais, para incorporarem ou influenciarem aqueles que se submetem a elas.

Todo o propósito do Yoga gira em torno do objectivo de despertar a "Kundaliní" (energia sexual criadora) estilizada como uma serpente enrolada em torno da coluna vertebral e de abrir o "terceiro olho" como símbolo de hiperconsciência ou iluminação sobre o estado divino. Claramente por estes conceitos, depreende-se a natureza religiosa desta prática.

o Yoga partilha da mesma cosmovisão do Hinduísmo o que é impossível de se dissociar seja qual for a forma como ele seja comunicado.

A Meditação do yoga pode ainda apresentar-se num patamar mais elevado e "especializado" como -Meditação transcendental.

O criador deste tipo de meditação foi o "guru" indiano Bhagwan Shree Rajneesh (1932-1990), também conhecido como “Osho”. Mas foi o guru indiano Maharishi Mahesh Yogi que introduziu esta prática no mundo ocidental.

A Meditação Bíblica envolve um pensamento concentrado, dirigido, focado mas desperto, que medita nas leis, obras, preceitos, palavra e pessoa de Deus. “Medite Nele”, é a mensagem das Escrituras. A meditação mística cultua o próprio ser como uma manifestação interior de "deus". 

Nós os Filhos de Deus devemos rejeitar firmemente toda a ideia e noção de uma espiritualidade centrada em nós mesmos, para meditar somente nos feitos grandiosos do nosso Deus e Senhor Eterno.

Eu me lembrarei das obras do Senhor; certamente que eu me lembrarei das tuas maravilhas da antiguidade.
Meditarei também em todas as tuas obras, e falarei dos teus feitos.

Salmos 77:11,12

REIKI

Outra prática ocultista de cariz religioso e místico bastante promovida pela Nova Era, é a prática do Reiki.

O fundador do Reiki, Mikao Usui, foi um monge budista Japonês com conhecimento de várias técnicas de saúde holísticas. Usui estudou, quando jovem, Kiko (a versão japonesa do Chi Kung – uma arte oriunda da China para melhorar a saúde através de meditação, exercícios de respiração e exercício em movimento). O problema com o Chi kung, é que utilizando a "energia vital" canalizada, aquele que canaliza para curar, é desvitalizado precisando depois se "restaurar" energeticamente falando.

Mikao Usui procurando uma forma de "aprimorar" esta técnica, teve a sua experiência de Satori ("Iluminação", ou expansão dos sete principais centros energéticos do corpo humano supostamente entrando em contacto directo com o "conhecimento universal", onde aprendeu a forma "correcta" de utilizar a energia vital (ki ou chi) para a cura sem desvitalização. A "força vital" é um dos grandes apelos da Nova Era, e um marco de distinção para identificar filosofias místicas de inúmeros falsos mestres, apelando para cura, iluminação e evolução do corpo e da mente.

Todos estes princípios presentes na "iluminação de Mikao Usui são princípios esotéricos, portanto não é muito difícil chegar à conclusão de que O ocultismo é a base do Reiki.

O Reiki alega segundo a página oficial do Centro Internacional de Formação Reiki que o seu método é semelhante ao poder de cura dos profetas, e de Jesus! Esta afirmação apenas é escandalosa na medida em que está alinhada com o tipo de mensagem dos típicos falsos profetas, e mestres do engano espiritual - O de competirem com a autoridade sobrenatural de Jesus.

O Reiki ensina muitas práticas diabólicas tais como invocação de "entidades superiores" para permissão protecção e agradecimento pelos tratamentos; o ensino do Karma (retribuição de vidas passadas); Reencarnação; o culto à mãe Terra ou Mãe natureza (paganismo e panteísmo); e ainda que nós somos Filhos do Universo iguais às árvores, e às estrelas;

O mau uso da expressão "energia" carregada de conotação espiritual é o que denuncia o carácter místico desta prática. Sim somos feitos de energia (composto de matéria e moléculas que se encontram em toda a vida), mas estas moléculas das quais somos feitos não são responsáveis por nossa "iluminação" ou aperfeiçoamento, nem tampouco são mecanismos para sintonizar espiritualidade.

Diz a Bíblia:

Todos vão para um lugar; todos foram feitos do pó, e todos voltarão ao pó.
Eclesiastes 3:20

Dando-lho tu, eles o recolhem; abres a tua mão, e se enchem de bens.
Escondes o teu rosto, e ficam perturbados; se lhes tiras o fôlego, morrem, e voltam para o seu pó.
Envias o teu Espírito, e são criados, e assim renovas a face da terra.

Salmos 104:28-30

​Ora, nós, cristãos, sabemos primeiro que a única entidade que devemos invocar seja para pedir, seja para agradecer é a Deus (1 Reis 18:24) (Salmos 105:1) (Isaías 12:4); Esta prática é muito semelhante aos princípios da Goetia ou Ars Goetia, que refere-se a uma prática que inclui a invocação e evocação de “anjos caídos" ou "espíritos" que não seguem linhas evolutivas (algo profundamente satânico por sinal).

Segundo, que só existe uma vida à qual teremos todos de responder na morte, e não a ideia de múltiplas vidas passadas (Hebreus 9:27); Terceiro, que não podemos nos limpar de nenhum pecado ou "força negativa", senão pelo sangue precioso do Cordeiro de Deus, Jesus Cristo, derramado na Cruz do Calvário para remissão dos pecados e purificação da alma e do corpo (Apocalipse 1:5) (Colossenses 1:14); Quarto, que não existe coisa como "Mãe Terra", ou consciência no Universo, senão a autoridade de Deus Pai, Filho e Espírito que Criou os céus e a Terra (Isaías 42:5) (Deuteronômio 10:14); Quinto, que somos filhos do Deus Altíssimo, Aquele que criou o Universo e que não somos iguais às árvores ou às estrelas, mas que somos o alvo do amor de Deus para um relacionamento especial como Seu povo (Jeremias 30:22) (Isaías 43:7). Foi a nós que Deus sujeitou a natureza e ordenou que cuidássemos dela (Gênesis 1:28);

Quando as pessoas rejeitam a autoridade de Deus, e buscam centradas nelas próprias sensação de preenchimento ou de satisfação, rapidamente qualquer coisa apetecível e comunicável é aceite e abraçada.

O Reiki assim como o Yoga são práticas que rapidamente seduzem muitos adeptos pois elas apresentam estímulos misteriosos e interessantes ligados à ideia de "plenitude".

Numa sociedade de conflitos e desgaste, muitas pessoas buscam encontrar alguma espécie de escape; dizem alguns "carregar as baterias", e é neste princípio que a ideia equivocada de "energia", vem aliciar pessoas profundamente ignorantes a acreditar que existam "benefícios" nestas práticas.

Brincar com coisas sérias e envolver a saúde do corpo, da mente e do espírito em práticas perigosas de cariz "espiritual", é um risco na medida em que o envolvimento pessoal da entrega que alguém processa, é semelhante ao abrir de uma porta onde a "energia" penetra dois mundos (o material para o metafísico).

Daqui não contamos apenas com o exercício da nossa própria força somente, mas estamos competindo numa esfera onde nós somos míseras criaturas à mercê de entidades de poder bem acima do nosso controlo.

No dia a dia batalhamos uns contra os outros por causa da competitividade e rivalidade social, o que nos desgasta e destabiliza muitas vezes, mas isso é o que faz parte da nossa vivência em sociedade. Lidar uns com os outros pode ser difícil para muitos de nós, mas imagine-se ter de lidar também ainda com forças ocultas que nós invocamos e trazemos voluntariamente para a nossa realidade diária. Que sabe realmente uma pessoa comum sobre o que se passa nas esferas invisíveis de um mundo que transcende a nossa percepção limitada?

Diz a Palavra de Deus o seguinte:

Porque não temos que lutar contra a carne e o sangue, mas, sim, contra os principados, contra as potestades, contra os príncipes das trevas deste século, contra as hostes espirituais da maldade, nos lugares celestiais.
Efésios 6:12

A verdadeira guerra que existe dentro de cada um de nós é uma guerra espiritual, travada entre essas entidades místicas ocultas pelo prémio das nossas almas. 

Abrir portas e deixar entrar deliberadamente este tipo de poderes ocultos é loucura que pode resultar em coisas terríveis, ainda que num primeiro momento possa trazer sensação de plenitude e benefício.

Diz ainda as Escrituras:

Há um caminho que ao homem parece direito, mas o fim dele são os caminhos da morte.
Provérbios 14:12

Todas estas práticas ocultas recebem voluntariamente a visita de "espíritos" que uma vez instalados corrompem a psique humana para a dependência. Se uma determinada pessoa se encontra "vazia" de Deus, longe da Sua autoridade e domínio, ela está muito mais susceptível a receber a presença destas entidades obscuras.

O mundo actualmente está num estado de profunda decadência e conflito precisamente porque esta última geração precedendo o fim tem abraçado e desejado este tipo de práticas e rituais.

É urgente condenar e abandonar estas práticas, e dirigir as pessoas em ignorância Às Escrituras para que possam descobrir a Verdade e desprenderem-se dos terríveis laços do Diabo. Se o vazio não é preenchido com Deus na pessoa de Cristo, mas ao invés é preenchido de "adornos" de auto-indução e distracções relativistas de pseudo-espiritualidade, então nada resta senão a total subjugação aos exércitos das Trevas para a eterna condenação.

Notem-se as seguintes palavras de Jesus referidas em relação a um homem a quem tinha sido expulso um demónio:

E, quando o espírito imundo tem saído do homem, anda por lugares áridos, buscando repouso, e não o encontra.
Então diz: Voltarei para a minha casa, de onde saí. E, voltando, acha-a desocupada, varrida e adornada.
Então vai, e leva consigo outros sete espíritos piores do que ele e, entrando, habitam ali; e são os últimos actos desse homem piores do que os primeiros. Assim acontecerá também a esta geração má.

Mateus 12:43-45

Símbolos comunicados pelas forças ocultas são algemas, âncoras e grilhões nos pés dos homens ignorantes, enquanto que a Palavra de Deus viva são asas nas costas dos homens para os elevar a um estatuto de verdadeira iluminação em Cristo, A Luz do mundo.

Falou-lhes, pois, Jesus outra vez, dizendo: Eu sou a luz do mundo; quem me segue não andará em trevas, mas terá a luz da vida.
João 8:12

E a condenação é esta: Que a luz veio ao mundo, e os homens amaram mais as trevas do que a luz, porque as suas obras eram más.
João 3:19

É portanto absolutamente necessário reconhecer e identificar todos estes símbolos, a sua origem e principalmente o seu significado oculto, para que nos possamos proteger, e evitar que estas coisas de natureza maligna se apoderem de nós pela ignorância do relativismo ou da superstição. A nossa devoção ou adoração ou confiança devem ser depositados exclusivamente nas mãos de Deus, na pessoa de Jesus Cristo.

As estátuas, as figuras, os amuletos, os símbolos, os conceitos, as práticas místicas, os apelos esotéricos, sejam eles ornamentados das mais belas subtilezas, esculpidos nos mais ricos materiais, com os propósitos mais bem defendidos e comunicados, todos são sem excepção, infame idolatria e afronta ao Deus vivo.

O Apóstolo Paulo, um dos mais distintos seguidores de Cristo, dirigindo-se aos Atenienses, desgostoso de presenciar a idolatria daquele povo (Atos 17:16), repara que no meio de tantas estátuas e símbolos de adoração idólatra, estava um altar destinado ao "Deus desconhecido". (Atos 17:23)

Aproveitando essa oportunidade, Paulo anuncia O Deus verdadeiro e prossegue da seguinte forma:

E, estando Paulo no meio do Areópago, disse: Homens atenienses, em tudo vos vejo um tanto supersticiosos;
Porque, passando eu e vendo os vossos santuários, achei também um altar em que estava escrito: AO DEUS DESCONHECIDO. Esse, pois, que vós honrais, não o conhecendo, é o que eu vos anuncio.
O Deus que fez o mundo e tudo que nele há, sendo Senhor do céu e da terra, não habita em templos feitos por mãos de homens;
Nem tampouco é servido por mãos de homens, como que necessitando de alguma coisa; pois ele mesmo é quem dá a todos a vida, e a respiração, e todas as coisas;
E de um só sangue fez toda a geração dos homens, para habitar sobre toda a face da terra, determinando os tempos já dantes ordenados, e os limites da sua habitação;
Para que buscassem ao Senhor, se porventura, tateando, o pudessem achar; ainda que não está longe de cada um de nós;
Porque nele vivemos, e nos movemos, e existimos; como também alguns dos vossos poetas disseram: Pois somos também sua geração.
Sendo nós, pois, geração de Deus, não havemos de cuidar que a divindade seja semelhante ao ouro, ou à prata, ou à pedra esculpida por artifício e imaginação dos homens.
Mas Deus, não tendo em conta os tempos da ignorância, anuncia agora a todos os homens, e em todo o lugar, que se arrependam;
Porquanto tem determinado um dia em que com justiça há de julgar o mundo, por meio do homem que destinou; e disso deu certeza a todos, ressuscitando-o dentre os mortos.

Atos 17:22-31

 

A Verdade é que os Atenienses tinham um altar para "O Deus desconhecido" não porque desejavam honrá-lo, mas porque queriam demonstrar que eram a favor da inclusividade. "Aqui vale tudo" em nome da "Adoração" no fundo era a mensagem daquele povo idólatra.

Hoje vivemos numa sociedade bem semelhante àquela, onde cada um adora o que quer. Não é uma questão de adorar ou não adorar, pois toda a gente "adora" segundo os princípios da sua própria concepção do mundo. A questão é: - O que adorar?

É aqui que o ocultismo de satanás vem galopando para entregar aos homens símbolos de acordo com sua conveniência.

O fundamento principal do simbolismo oculto é servir de veículo para a imposição e comunhão com forças e Espíritos demoníacos que desde a antiguidade se servem da natureza falível do Homem para criarem pontes entre o mundo e as esferas transmateriais onde operam.

Tudo aquilo a que se chama de "ocultismo" é considerado uma sabedoria intocada, que poucas pessoas chegam a tomar conhecimento, pois está além da visão objectiva da maioria, ou do seu interesse. O ocultismo sempre foi concebido desde o início, como um saber acessível apenas a pessoas iniciadas (ou seja, para aquelas que passaram por uma "iniciação"; uma inserção num grupo separado do comum e do popular, orientadas de forma a iniciar uma nova forma de observar, compreender e pensar sobre o que já se conhece, transcendendo-o).

A percepção do oculto consiste, não em acessar factos concretos e mensuráveis, mas trabalhar a mente e o espírito para a receptividade mística. Refere-se ao treinamento mental, psicológico e espiritual que permite o despertar de faculdades ocultas.

 

Por isso se vê uma crescente obsessão e atracção pelas forças ocultas no cinema, na moda, na música, nos videojogos e nos desenhos animados. Actualmente os Aliens, lobisomens, os vampiros, os zombies, as fadas, os Anjos, os feiticeiros e as bruxas, os seres encantados, os duendes, os gnomos, as sereias, os unicórnios, as quimeras, os dragões, os super-heróis, a magia e os poderes sobrenaturais tomam lugar de destaque na ficção e fantasia do entretenimento, e têm alimentado o imaginário de todos nós desde sempre.

Cada vez mais as pessoas se tornam atraídas pelo oculto, pelo sobrenatural, a fantasia mística, e simultaneamente menos interessadas nas coisas Santas de Deus. Isto acontece pelo sucesso que a agenda da transformação ideológica tem tido na nossa sociedade. Sem termos consciência verdadeira do perigo das nossas vidas sociais, somos actualmente mais pagãos do que qualquer outra civilização encontrada na História. Os nossos rituais são embelezados de entretenimento, a nossa adoração vem disfarçada de lazer, e os nossos deuses são os produtos que nos são colocados em altar para cultuar em desejo e obsessão.

De todas as ideias de "espiritualidade" comunicáveis, existe sempre uma ideia de que cada uma é pessoal e legítima. A ideia de condenar uma ou outra é condenável porque segundo o prisma destas pessoas "espiritualidade" é um campo de experiência pessoal que difere de pessoa para pessoa. Isto tem a assinatura de Satanás que com alguma astúcia já previa que os filhos de Deus iriam contestar suas artimanhas, expondo a Verdade das Escrituras. Ora se à partida as pessoas enganadas já partem da ideia de que todas as ideias são válidas, então nada pode ser realmente condenado. Daí que as pessoas adeptas deste tipo de filosofias sejam as mesmas que dizem que não se pode condenar, para logo de seguida condenarem aqueles que os condenam. Não se podem tolerar os intolerantes é o princípio religioso de todas estas pessoas alucinadas pela luz falsa de satanás.

Todo o falso mestre, discípulo de satanás é mestre somente em perpetuar o engano defendendo-o com unhas e dentes, mesmo que encurralado em suas idiossincrasias.

 

E não é maravilha, porque o próprio Satanás se transfigura em anjo de luz.
Não é muito, pois, que os seus ministros se transfigurem em ministros da justiça; o fim dos quais será conforme as suas obras.

2 Coríntios 11:14,15

A Bíblia é rica em aconselhamento sobre estas práticas e adverte para o perigo e natureza de todas as coisas que contrariam a Lei e a Santidade de Deus.

O objectivo da união do mundo dirigida por um só governo é a de criar uma grande Nação poderosa, capaz de desafiar até o poder e supremacia de Deus, como assim o fez a grande Babilónia, que em muito é semelhante à nossa sociedade actual, pela decadência abundante em feitiçaria, ocultismo e corrupção generalizada.

A Nova ordem Mundial é a tentativa de unir o mundo neste sentido, para entregá-lo brevemente nas mãos do próprio Diabo possuindo a pessoa do Anti-Cristo.

Historicamente é possível prever o fim de uma Nação que tenha esta presunção arrogante de querer competir com a autoridade e o poder infinito do Altíssimo, pois todas as grandes Civilizações do mundo em toda a sua Glória ou se perderam nas areias do tempo, ou foram destruídas até não sobrar pouco mais que ruínas e monumentos erodidos. Isaías refere a Glória da Grande babilónia caída por terra como testemunho perpétuo para todas as Nações que pretendam desafiar a Deus como ela desafiou na multiplicação das suas afrontas:

 

E disseste: Eu serei senhora para sempre; até agora não te importaste com estas coisas, nem te lembraste do fim delas.
Agora, pois, ouve isto, tu que és dada a prazeres, que habitas tão segura, que dizes no teu coração: Eu o sou, e fora de mim não há outra; não ficarei viúva, nem conhecerei a perda de filhos.
Porém ambas estas coisas virão sobre ti num momento, no mesmo dia, perda de filhos e viuvez; em toda a sua plenitude virão sobre ti, por causa da multidão das tuas feitiçarias, e da grande abundância dos teus muitos encantamentos.
Porque confiaste na tua maldade e disseste: Ninguém me pode ver; a tua sabedoria e o teu conhecimento, isso te fez desviar, e disseste no teu coração: Eu sou, e fora de mim não há outra.
Portanto sobre ti virá o mal, sem que saibas a sua origem, e tal destruição cairá sobre ti, sem que a possas evitar; e virá sobre ti de repente desolação que não poderás conhecer.
Deixa-te estar com os teus encantamentos, e com a multidão das tuas feitiçarias, em que trabalhaste desde a tua mocidade, a ver se podes tirar proveito, ou se porventura te podes fortalecer.
Cansaste-te na multidão dos teus conselhos; levantem-se pois agora os agoureiros dos céus, os que contemplavam os astros, os prognosticadores das luas novas, e salvem-te do que há de vir sobre ti.
Eis que serão como a pragana, o fogo os queimará; não poderão salvar a sua vida do poder das chamas; não haverá brasas, para se aquentar, nem fogo para se assentar junto dele.
Assim serão para contigo aqueles com quem trabalhaste, os teus negociantes desde a tua mocidade; cada qual irá vagueando pelo seu caminho; ninguém te salvará.

Isaías 47:7-15

 

O que a maioria falha em perceber, é como todas estas manifestações ocultas se esforçam para competir com a Verdade Bíblica e profética de Deus, usando sempre de comparações similares à história narrada nas Escrituras, utilizando cenários verdadeiros com personagens reais, cujo papel foi determinante no desenrolar da História Bíblica, mas em versões alternadas usando os seus "mestres" para equiparar a pessoa de Jesus Cristo, para de alguma forma colocar as Escrituras e a Doutrina Cristã no mesmo patamar de todas as outras.

 

O papel de Lúcifer sempre foi o de desafiar a Deus, querendo parecer-se com Ele, querendo ostentar o mesmo poder e assumir o Seu trono sobre todas as coisas. Para isto, usa o Homem no sentido de provocar a ira de Deus contra a Sua própria criação. Lúcifer na sua natureza pérfida e sórdida, acredita que tem poder para alterar a História e contrariar os desígnios de Deus para nós, para o mundo e para o Universo, e é este o fundamento de toda a sua obra no mundo.

O qual se opõe, e se levanta contra tudo o que se chama Deus, ou se adora; de sorte que se assentará, como Deus, no templo de Deus, querendo parecer Deus.
2 Tessalonicenses 2:4

Todo o ocultismo de ordem mística e esotérica tem como principal propósito atribuir a Satanás e seus Anjos caídos poder sobre os homens; Poder para enganar, com todos os sinais e prodígios de mentira; Poder para incentivar o coração humano a amar a injustiça e a odiar a Verdade; e Poder para subjugar todos aqueles que estiverem susceptíveis e receptivos à sedução do oculto.

O Anti-Cristo será por excelência um Mestre do engano, operando suas artimanhas sobrenaturais através de todos os símbolos ocultos que ele mesmo tem já preparado durante séculos no coração dos Homens para nele crerem, razão pela qual ele será confundido com O Messias Prometido de Israel (O Próprio Senhor Jesus que veio e foi crucificado). Desta forma os Judeus receberão o Diabo na figura do Anti-Cristo, a quem eles se submeteram  desde sempre por livre vontade, amando a mentira.

A esse cuja vinda é segundo a eficácia de Satanás, com todo o poder, e sinais e prodígios de mentira, E com todo o engano da injustiça para os que perecem, porque não receberam o amor da verdade para se salvarem. E por isso Deus lhes enviará a operação do erro, para que creiam a mentira; Para que sejam julgados todos os que não creram a verdade, antes tiveram prazer na iniquidade.

2 Tessalonicenses 2:9-12

Por isso a Bíblia diz que nem todos os de Israel são Israelitas (Romanos 9:6), assim como nem todos os religiosos/espirituais são Filhos de Deus (Romanos 8:14);

Leia as seguintes palavras de Jesus:

Por que não entendeis a minha linguagem? Por não poderdes ouvir a minha palavra.
Vós tendes por pai ao diabo, e quereis satisfazer os desejos de vosso pai. Ele foi homicida desde o princípio, e não se firmou na verdade, porque não há verdade nele. Quando ele profere mentira, fala do que lhe é próprio, porque é mentiroso, e pai da mentira.
Mas, porque vos digo a verdade, não me credes.
Quem dentre vós me convence de pecado? E se vos digo a verdade, por que não credes?
Quem é de Deus escuta as palavras de Deus; por isso vós não as escutais, porque não sois de Deus.

João 8:43-47

Quem ama o engano ama a morte; e amar o engano é amar o Diabo (o Homicida deste o princípio, na medida em que foi por ele que a condenação da morte passou a todos os Homens). Odiar a Deus (e a Sua Verdade) é amar a morte e a condenação no inferno (Provérbios 8:36)

Muitas pessoas falam em "Deus" como objecto dos seus "afectos espirituais" mas negam e rejeitam a Jesus Cristo como Filho de Deus, e autoridade sobre toda a Vida. Jesus disse com toda a clareza:

Se eu não viera, nem lhes houvera falado, não teriam pecado, mas agora não têm desculpa do seu pecado.
Aquele que me odeia, odeia também a meu Pai.
Se eu entre eles não fizesse tais obras, quais nenhum outro tem feito, não teriam pecado; mas agora, viram-nas e me odiaram a mim e a meu Pai.
Mas é para que se cumpra a palavra que está escrita na sua lei: Odiaram-me sem causa.

João 15:22-25

Na realidade só há 2 religiões e duas formas de espiritualidade: Ou se ama e serve a Deus, através de Jesus Cristo Pela acção do Espírito; ou se ama e serve o Diabo através de toda a forma de religião e misticismo da emoção e da mente. Quem não serve a Deus, serve o Diabo (mesmo negando a existência de ambos).

Até a incredulidade é uma crença pois aquele que não crê, crê na ideia de não haver nada para crer.

Muitos homens se têm feito servos de Satanás em sua incredulidade e relativismo, julgando que vivendo suas vidas básicas e medíocres, aproveitando a vida, de alguma forma possam passar ao lado de todo este cenário de guerra espiritual. Contudo não estão cientes de que sua apatia espiritual e negligência é uma acção voluntária de servir ao Diabo, porque para ele não é necessário que se creia nele, basta que não se creia em Deus e na Verdade, para ele já deter poder sobre as almas.

Quando Jesus afirma que as pessoas não o podem ouvir e entender porque não são filhos de Deus mas do diabo, Ele já está a evidenciar o tipo de postura pela qual podemos reconhecer os que não são filhos de Deus. Os que não ouvem, mas resistem, e combatem a Verdade.

A esses Deus entregou a uma vida de "sorte", sem a acção directa do favor de Deus sobre elas que inclui também a disciplina.

Deus disciplina e corrige em Verdade todos aqueles que são Seus Filhos:

Se suportais a correcção, Deus vos trata como filhos; porque, que filho há a quem o pai não corrija?
Mas, se estais sem disciplina, da qual todos são feitos participantes, sois então bastardos, e não filhos.
Além do que, tivemos nossos pais segundo a carne, para nos corrigirem, e nós os reverenciamos; não nos sujeitaremos muito mais ao Pai dos espíritos, para vivermos?
Hebreus 12:7-9

"Suportar a correcção" é uma evidência de que alguém é Filho (mesmo ainda não sendo reconhecido como tal), e isto significa reconhecimento da Verdade, sujeição à autoridade de quem repreende e ensina segundo a Palavra de Deus. 

Resumindo, a nossa sociedade está repleta de símbolos de engano, funcionando somente no sentido de persuadir as pessoas a amar o erro e desprezar a Verdade.

O Anti-Cristo está às portas e todos aqueles que buscam seus símbolos, seus apetrechos do engano, suas mentiras espirituais, seus engenhos da mente, suas divindades inúteis, seus estímulos da carne, irão recebê-lo de braços abertos, para serem com ele eternamente condenados.

Não sejamos como aqueles que ouvindo não ouvem e vendo não vêm, mas ao invés, sejamos prudentes e aptos a discernir todas as coisas. Devemos examinar tudo aquilo que nos é apresentado (1 Tessalonicenses 5:21), retendo o bem; Devemos abster-nos de toda a aparência do mal (1 Tessalonicenses 5:22); Devemos buscar preencher a nossa mente apenas com coisas santas e dignas, fugindo de todas as más influências (Filipenses 4:8) (Colossenses 3:2); e devemos sobretudo sujeitar-nos a Deus para reconhecer melhor a acção do diabo na subtileza dos seus símbolos e apelos, de forma a podermos resistir à sua sedução enganosa (Tiago 4:7);

A verdade é que na nossa cultura, reflexo da sociedade Oculta que nos escraviza subliminarmente, estão inseridos simbolismos carregados de misticismo e identidade profana, criados com o único intuito de fazer proliferar as manifestações demoníacas e o poder do Diabo sobre o mundo.

Cabe a você decidir quem você quer servir:

-Se ao Diabo;

-Se a si mesmo (e por conseguinte ao Diabo);

-Se a Deus;

 

O povo Santo (os escolhidos), sabem bem as palavras transmitidas pelas Escrituras, e como tal podem entender não só a verdadeira natureza do mundo, mas a necessidade de todas estas coisas ocorrerem para que se cumpra profeticamente a Palavra do Senhor e venha o tempo da Redenção.

Aos loucos do mundo basta testemunhar, e relembrar que "quem tem ouvidos para ouvir, ouça" (Mateus 11:15);

 

Cumprindo aquilo que Deus nos manda, aguardamos todas as coisas, sabendo que o tempo está próximo.

 

MARANATHA, Ora vem Senhor Jesus.

Por isso, tendo este ministério, segundo a misericórdia que nos foi feita, não desfalecemos;
Antes, rejeitamos as coisas que por vergonha se ocultam, não andando com astúcia nem falsificando a palavra de Deus; e assim nos recomendamos à consciência de todo o homem, na presença de Deus, pela manifestação da verdade.
Mas, se ainda o nosso evangelho está encoberto, para os que se perdem está encoberto.
Nos quais o deus deste século cegou os entendimentos dos incrédulos, para que lhes não resplandeça a luz do evangelho da glória de Cristo, que é a imagem de Deus.
Porque não nos pregamos a nós mesmos, mas a Cristo Jesus, o Senhor; e nós mesmos somos vossos servos por amor de Jesus.
Porque Deus, que disse que das trevas resplandecesse a luz, é quem resplandeceu em nossos corações, para iluminação do conhecimento da glória de Deus, na face de Jesus Cristo.
Temos, porém, este tesouro em vasos de barro, para que a excelência do poder seja de Deus, e não de nós.
Em tudo somos atribulados, mas não angustiados; perplexos, mas não desanimados.
Perseguidos, mas não desamparados; abatidos, mas não destruídos;
Trazendo sempre por toda a parte a mortificação do Senhor Jesus no nosso corpo, para que a vida de Jesus se manifeste também nos nossos corpos;
E assim nós, que vivemos, estamos sempre entregues à morte por amor de Jesus, para que a vida de Jesus se manifeste também na nossa carne mortal.
De maneira que em nós opera a morte, mas em vós a vida.
E temos portanto o mesmo espírito de fé, como está escrito: Cri, por isso falei; nós cremos também, por isso também falamos.
Sabendo que o que ressuscitou o Senhor Jesus nos ressuscitará também por Jesus, e nos apresentará convosco.
Porque tudo isto é por amor de vós, para que a graça, multiplicada por meio de muitos, faça abundar a acção de graças para glória de Deus.
Por isso não desfalecemos; mas, ainda que o nosso homem exterior se corrompa, o interior, contudo, se renova de dia em dia.
Porque a nossa leve e momentânea tribulação produz para nós um peso eterno de glória mui excelente;
Não atentando nós nas coisas que se vêem, mas nas que se não vêem; porque as que se vêem são temporais, e as que se não vêem são eternas.

2 Coríntios 4:1-18

Se desejar pode continuar a sua leitura para o tema complementar que segue e fundamenta esta linha de pensamento, para melhor compreensão: https://desaovicente.wixsite.com/atalaias/espiritualidade

Jesus Cristo é o único Salvador. Ora vem Senhor Jesus. Maranatha.

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