A expressão ou conceito de "Maligno" tem como sinónimos: Nefasto, desprezível, malévolo, nocivo, tóxico, danoso, perigoso, perverso, prejudicial, pernicioso, infesto, profano, pérfido, corrosivo, detestável, mesquinho, corrompido, etc. Estes são atributos reconhecidos para o mal ou para o prejuízo. O termo Maligno pressupõe intenção de afectar negativamente para ferir, profanar, aniquilar ou destruir.
O conceito de maligno é reconhecível por contraste à figura de Deus apresentada à psique humana pela estrutura mecânica do pensamento racional. Quando Deus é descoberto pela mente humana, (mesmo que ainda em rejeição), Ele apresenta sempre um padrão de carácter exemplar, do qual tudo é posto em espelho e contraste. É a natureza de Deus que determina a Virtude e a Ética, de onde nós desenvolvemos a base emocional.
A Santidade de Deus contempla a excelência e a perfeição das virtudes, que são por contraste contrárias a tudo que é maligno, não só na natureza como na intenção.
Deus apresenta-Se e reconhece-Se como: Sublime, venerável, puro, Santo, majestoso, imaculado, recto, justo, benevolente, amoroso, íntegro, glorioso, magnífico, misericordioso, extraordinário, valioso, elevado, divino, perfeito, amável, benfeitor, benigno; entre muitos outros; Estes atributos são virtudes para o benefício de toda a criação; características para fazer o bem e para aprimorar, embelezar, enriquecer e sublimar a existência de todas as coisas. O carácter de Deus é reconhecido benigno pela consciência, porque ele favorece a tudo o que existe. Ele valoriza e eleva a realidade perceptível e contribui para a criação de Valores e Virtudes pelas quais está o favor da vida.
A Bíblia como Palavra de Deus é O Livro por excelência através do qual conhecemos Deus e reconhecemos no Seu carácter o padrão de excelência necessário para distinguir O Bem do Mal. As escrituras ensinam que: "no Seu favor está a vida" (Salmos 30:5); e quem buscar verdadeira sabedoria e inteligência: "alcançará o favor do Senhor." (Provérbios 8:35)
O "Favor" Do Senhor, é tido como o benefício, e o Seu Juízo o prejuízo. Daqui muitos já tendenciosamente inclinados a repudiar a ideia de "Juízo", entendem o "Bem" ou "Mal", como meras realidades espelhadas na condição da experiência, e não como realidades alheias à percepção. Por isso estes conceitos são tão odiados por pessoas resistentes à natureza de Deus como padrão pelo qual a percepção deve ser conduzida.
Diz a Bíblia claramente:
O homem de bem alcançará o favor do Senhor, mas ao homem de intenções perversas Ele condenará.
Provérbios 12:2
O que cedo busca o bem, busca favor, mas o que procura o mal, esse lhe sobrevirá.
Provérbios 11:27
Numa realidade onde Deus não existe, apelidar algo de maligno ou benigno é meramente uma questão de "comunicação" pessoal de valores relativos segundo um prisma de pré-conceitos.
Talvez por isso actualmente, pessoas com valores morais bem definidos e estruturados sejam pessoas tidas como preconceituosas aos olhos dos que pretendem diluir conceitos como "Bem ou mal", segundo seu próprio prisma adulterado pelo relativismo.
Tudo que se passa na cultura actual é fruto de uma progressiva e equivocada ideia de "iluminismo", que visa libertar a mente humana de grilhões morais, que por sua vez são reconhecidos como preconceitos (no sentido condenável), de forma a projectar a ilusão de conquista de mais e maior "Liberdade".
Para pessoas que rejeitam a ideia de Deus existir, o que é bom ou mau é sempre uma questão de "visão". Por isso é que recorrentemente se observa a ideia generalizada que pessoas com valores morais, especialmente associados a espiritualidade são pessoas "intelectualmente limitadas" por uma falta de visão.
Por isso também se observa na actualidade pessoas verdadeiramente alucinadas agindo na ousadia do auto-reconhecimento como se fossem eles mesmos visionários de um "Mundo melhor".
Se assim fosse, nós teríamos de ter muito mais cuidado ao lidar com qualquer pessoa à nossa volta, incluindo com as pessoas que recebem poder através de nós para legislar, controlar e estimular a ordem em sociedade.
Se nós não tivéssemos a ideia de que "Bem ou mal" são conceitos maiores do que a "visão pessoal", nós viveríamos em absoluto terror perante um mundo de Biliões de visões diferentes sobre a mesma coisa, o que resultaria em múltiplas interpretações da realidade, o que por sua vez poria em causa valores e conceitos conquistados no consciente colectivo como: Honestidade; Honra; segurança; direito; dever; Obrigação; Civismo; Educação; Amor; igualdade; fraternidade; Liberdade e Verdade. Ninguém poderia confiar em ninguém em momento algum, nem se poderia comunicar nenhuma espécie de "valor" comum a todos, pois deixaria de haver uma noção de comunidade na vivência prática da Liberdade individual e colectiva.
-Não é para lá que caminhamos porém? (Se é que já não chegámos lá entretanto e ainda nem nos demos conta)
Olhando para a sociedade e para o diluir dos conceitos entre bem e mal, percebe-se que quanto mais progride a ideia de "liberdade moral", mais forte e prolífera é a malignidade instalada. O Nível de corrupção tem sido evidente em todas as áreas da nossa cultura, e o aumento de crimes, de injustiças e conflitos tem aumentado também. Aumento de fome, pobreza, miséria e desigualdade social; aumento de desemprego e instabilidade económica; Aumento de corrupção política e abuso déspota de poder; aumento de conflitos entre as pessoas e de tensão ideológica; Diz a palavra de Deus sobre os últimos dias precedendo a volta de Jesus: "por se multiplicar a iniquidade, o amor de muitos esfriará." (Mateus 24:12); Diz ainda; "muitos correrão de uma parte para outra, e o conhecimento se multiplicará." (Daniel 12:4); e também: "nos últimos dias sobrevirão tempos trabalhosos." (2 Timóteo 3:1); A Bíblia retrata em pormenor aspectos dos últimos dias sobre a "loucura dos Homens" rebeldes e obstinados, movidos por "ciências intelectuais" (insuflados em suas próprias ideias de grandeza de pensamento); "Que aprendem sempre, e nunca podem chegar ao conhecimento da verdade." (2 Timóteo 3:7)
(Não é notório que esses dias descritos já chegaram como nunca antes visto?)
Se nós destruíssemos estes conceitos e víssemos o bem proliferar e o mal diminuir, teríamos que reconhecer que padrões morais bem definidos sobre bem e mal, eram castradores e nefastos e que não produziam nenhum efeito determinante no comportamento humano. Contudo, se vemos que o que ocorre é precisamente o contrário, não é evidente que promover relativismo moral é um erro fatal para o "progresso" da mente? Ao destruir as "barreiras morais" do comportamento humano, porque razão é o mal (naquilo que se entende verdadeiramente maligno) que cresce em dimensão? Esta evidência aponta para a natureza do pecado ao qual o homem está subjugado (A doutrina da depravação total assim o atesta). O Homem é mau na sua essência, desde que o pecado o escravizou a satanás, e dada a liberdade favorável, é para fazer o mal e não o bem, que o coração humano está naturalmente inclinado. Diz a Palavra de Deus: "Desviaram-se todos, e juntamente se fizeram imundos; não há quem faça o bem, não, nem sequer um." (Salmos 53:3); "Não há um justo, nem um sequer." (Romanos 3:10); Esta é agora a realidade da natureza do Homem sem Deus.
A ideia de que o mal faz parte do bem, e o bem do mal, diluindo os limites entre um e outro para a percepção generalizada do conceito de "moralidade" é a maior mentira de satanás.
Conceitos como Yin e Yang, não incluem qualquer juízo de valor (que conveniente), e não há qualquer hierarquia entre os dois princípios (É aqui que muitos crêem equivocadamente que o diabo está ao mesmo nível de autoridade que Deus).
Assim, referir-se a yang como positivo apenas indica que ele é positivo quando comparado com yin, que será negativo. Esta analogia é como a carga elétrica atribuída a prótons e eléctrons: os opostos complementam-se, positivo não é bom ou mau, é apenas o oposto complementar de negativo.
O diagrama do tei-gi simboliza o equilíbrio das forças da natureza segundo a espiritualidade mística; Yang (branco) e yin (preto) integrados num movimento contínuo de geração mútua, representam a interação destas forças.
Esse símbolo reflecte o estado de interdependência das duas polaridades universais do universo. Uma está contida na outra, girando em torno de si, completam-se e integram-se numa formação que transcende a dualidade, chamada TAO.
Simbolizando a equivalência, a natureza de um está contida no outro, evidenciando a interdependência e complementaridade, a curvatura que os divide, em "S", não é casual, mas simboliza uma flexibilidade de limites entre as polaridades e ao mesmo tempo dá a ideia de rotação e movimento como se uma penetrasse na outra fundindo-se na rotação. Esta ideia procede da tentativa de idealizar o bem e o mal como a mesma coisa, e portanto só existem na percepção pessoal atribuída. (isto é chamado de relativismo moral)
O resultado desta crença pagã é uma visão relativa do conceito do bem e do mal, em que o mal é necessário para equilibrar o bem, e vice-versa.
A mentira sempre terá como objectivo tornar-se Verdade; e é sempre a criatividade ignorante e rebelde que lhe passa o certificado de autenticidade.
Ai dos que ao mal chamam bem, e ao bem mal; que fazem das trevas luz, e da luz trevas; e fazem do amargo doce, e do doce amargo!
Isaías 5:20
-A UTOPIA DA LIBERDADE
Muitas pessoas desejando a satisfação de todas as suas vontades, afirmam que são "Livres" para fazerem o que quiserem. Isto porque existe uma ideia totalmente errada em relação ao que "Liberdade" significa num mundo colectivo. Onde existe Liberdade num mundo de fronteiras e restrições geográficas; de Leis políticas, de regras públicas, de imposições sociais, limitações físicas, restringimento humano, e controle globalizado?
O "caminho" da Lei é estreito, ainda que aparentemente espaçoso para a liberdade de todos ser posta á prova. Só quando alguém encontra uma vontade incontrolável sendo contrariada pela Lei, é que se apercebe como estreito realmente é o caminho. Apelar para a liberdade como forma de proteger a vontade pessoal é o erro comum das pessoas iludidas em relação à sua condição; e esta é a origem de todos os "crimes" criados nas paixões de um coração criminoso. Crimes contrários às Leis humanas e suas autoridades terrenas, adivinham sentenças duras e desagradáveis às quais todos pretendemos evitar; e os Crimes que desafiam as Leis e a autoridade soberana de Deus?
Vivemos em sociedade onde nos é concedida "liberdade" para fazer muitas coisas, contudo nenhum de nós é Livre ao ponto de tomar escolhas e depois ainda escolher o tipo de consequência que desejamos para a escolha rebelde à realidade colectiva. Nós somos livres para escolher, mas não para determinar as consequências do que escolhemos. A Bíblia é clara: "Não erreis: Deus não se deixa escarnecer; porque tudo o que o homem semear, isso também ceifará." (Gálatas 6:7); e ainda: "Alegra-te, jovem, na tua mocidade, e recreie-se o teu coração nos dias da tua mocidade, e anda pelos caminhos do teu coração, e pela vista dos teus olhos; sabe, porém, que por todas estas coisas te trará Deus a juízo." (Eclesiastes 11:9);
Portanto só porque podemos fazer o que quisermos, devemos fazê-lo? Note-se o apelo Bíblico à razão: "Todas as coisas me são lícitas, mas nem todas as coisas convêm. Todas as coisas me são lícitas, mas eu não me deixarei dominar por nenhuma." (1 Coríntios 6:12);
Se alguém fosse realmente Livre, podia entrar num banco hoje para o assaltar, e o Estado, o Governo, as forças policiais ou militares não teriam qualquer direito de o criminalizar. O máximo que poderia acontecer era encontrar pessoas também livres defendendo aquilo que é seu oferecendo-lhe resistência segundo sua liberdade para a contra-medida. Isto é o que chamamos de lei básica da causalidade.
Contudo se alguém assaltar o banco no mundo real em que vive, seria imediatamente detido, ou perseguido pelas forças dos oficiais de justiça para ser julgado e punido adequadamente.
Isto é a Lei da integração social no sistema de ordem e Justiça, pela qual lhe são concedidos privilégios em liberdade.
A Ideia de ordem comunitária é passada por Deus aos Homens, e é daí que são instituídos os poderes legislativos e as forças de autoridade Humanas para o exercício da Justiça e ordenação em sociedade.
Se vivêssemos todos num mundo onde apenas a Lei da causalidade era exercida (acção/reacção, causa/efeito, escolha e consequência), seríamos todos livres, mas estaríamos todos entregues ao caos, desordem, onde reinava a anarquia; a sobrevivência era a única verdade a considerar e a força o único mérito.
Mas nós vivemos num mundo de Ordem e Leis, estabelecidas primeiro por Deus que decretou e legislou e designou a organização, estrutura e hierarquia de todas as coisas.
Quando você olha para o mundo você pensa realmente que é livre?
Nós vivemos numa sociedade de obrigações e deveres, assim como de benefícios e direitos.
Você quer apenas o benefício e direito, mas rejeita a obrigação e o dever, e depois diz que é Livre?
Você não é Livre, mas sua liberdade é condicional ao comportamento segundo a ordem e a justiça previamente definidas por uma entidade de controlo. Sua vida deve ser vivida segundo os parâmetros pelos quais você pode usufruir de liberdade, mas assim que você rejeitar, se indignar, e transgredir a ordem pela qual sua liberdade está concedida, você deixará de ter acesso à liberdade, e todos os benefícios dela usufruídos serão imediatamente revogados.
-VOCÊ NÃO É LIVRE!
Se nós não podemos escapar ao braço firme da Lei, e temos de viver dignamente abraçando em paz a ordem e justiça sobre nós imposta pelos homens, quanto mais não haveríamos de o fazer debaixo da Autoridade maior sobre todo o Homem?
Entenda que suas vontades segundo um sistema judicial espiritual estão também em vigor, ainda que você despreze em rebeldia a autoridade de Deus para julgá-lo e puni-lo por todas as suas transgressões cometidas.
Não acreditar em Deus não o iliba de estar um dia naquele tribunal onde o bater do martelo pode terminar com sentença em vez de absolvição.
Imagine-se alguém cometer um crime em paz de pensamento, justificando-se que acredita que a Lei não existe, que isso é uma invenção dos homens para impedir o caminho da satisfação e felicidade espontâneas. (Que ridículo certo)?
-LIVRES DE DEUS?
As pessoas não podem fugir à realidade de um mundo de regras a obedecer, às quais crescemos habituados a cumprir. Isso não impede muitos de mesmo assim seguir suas vontades pessoais cometendo actos criminosos e pagando o preço por sua rebeldia e desafio à Lei e autoridade do sistema instalado. Talvez por isso as pessoas tenham desenvolvido um maior interesse e uma mais desenfreada ousadia em desafiar directamente as coisas de Deus. A Ideia de poder transgredir as Leis de Deus sem punição e prestar de contas, confere a muitas pessoas reprimidas pelos sistemas do mundo, a ainda assim ver algumas das suas vontades sendo satisfeitas em livre-trânsito. Ter de obedecer Às Leis do mundo básicas, e ainda às Leis de Deus espirituais, para muitos é uma grande frustração, daí que se pense de uma forma generalizada entre os ímpios, que os crentes tenham vidas muito enfadonhas e reprimidas (o que não é de todo verdade).
"Livres de Deus e dos Seus absolutos" é o mantra psico-emocional das almas adormecidas no pecado.
A obediência às Leis humanas, ainda que forçada e contrariada pelos corações de mau intento, pode resultar em aparente Civismo e honestidade. Contudo, não cometer crimes por medo da Lei não faz ninguém ser de bom carácter. Muitas pessoas não cometem crimes, simplesmente porque temem a Lei e as consequências, o que seria constatável acaso a Lei fosse abolida, e os corações humanos lançados na total liberdade sem consequência. Num êxito de cinema chamado "The purge" (A purga), era escolhido 1 dia por ano em que os governos e forças de autoridade cessam seu exercício de justiça, permitindo naquele espaço de tempo que qualquer crime fosse cometido sem punição. É curioso ver onde a imaginação humana vai, e no filme, quão rapidamente se tornam "cidadãos exemplares" em professos criminosos. O que este filme realmente retrata de um ponto de vista espiritual, é que as pessoas estão sedentas de receber liberdade para pecar e dar Livre-trânsito aos seus desejos mais obscuros, que a Lei tem reprimido.
As pessoas em rebeldia querem estar livres de Deus e dos Seus absolutos porque elas querem poder moldar a extensão das suas liberdades para incluírem alguns dos seus mais pérfidos desejos; Sem Deus, os limites para o aceitável podem ser estendidos, e debaixo de uma cortina de "justiça social", ou de "amor humanitário", os valores humanos são então redefinidos para serem adaptados às vontades desenfreadas esperneando por satisfação. O relativismo torna-se o pêndulo para a legitimidade conveniente, que abusando do conceito de tolerância, o absolutismo do sim substitua progressivamente o absolutismo do não. O sim que permite chama-se Liberdade e o não que reprime chama-se intolerância;
Sempre que a mensagem for de aceitar o inaceitável, ela será associada a conceitos absolutos de permissão, amor, união, tolerância aos quais ninguém pode refutar. Quando a mensagem for contrária à narrativa do "estender os limites" que o relativismo promove, estes defensores adoptam o "absolutismo" que consideravam nefasto, para eles mesmos começarem sua imposição de Limites. Ignorando coerência e bom senso, o que interessa para estes peões ideológicos é perseguir todos os que se opõe ao novo formato de pensamento formatado. Agora a pergunta a fazer é: -Impor limites àqueles que se opõe à extensão desenfreada de limites não é uma forma de absolutismo e hipocrisia contraditória?
-"Não podemos tolerar os intolerantes"! dizem os "justiceiros" do relativismo em justa-causa; (e isso não é intolerância?)
Observando o mundo, vemos que esse cenário de relativismo absoluto já tem se vindo a instalar há muito nas esferas do pensamento social colectivo, e são muitos os seus adeptos, razão pela qual chegamos a este ponto de "Liberdade desenfreada", à qual estamos aprisionados. Não há "absolutismos" afirmam os pensadores modernos em tom absoluto. "Só os ignorantes lidam com absolutos" é o lema absoluto com que são apelidados todos os que têm convicções morais e espirituais segundo a natureza de Deus.
As pessoas perguntam-se onde Deus anda, contudo Ele está estendendo a corda ao comportamento humano para o alinhamento eterno que Ele projectou para os dias do Fim. Deus não está indiferente; A verdade é que só um Deus absoluto pode lidar com a ignorância dos homens adequadamente. Notem-se as palavras do Rei Davi sobre como Deus olha para aqueles que maquinam o mal: "E trará sobre eles a sua própria iniquidade; e os destruirá na sua própria malícia; o Senhor nosso Deus os destruirá." (Salmos 94:23)
A punição da humanidade vem em forma de satisfação de vontades, em que Deus concede a liberdade que o homem tanto quer, para que ele sofra debaixo das consequências que produz.
-A DECADÊNCIA E O PENSAMENTO LIVRE
Vivemos dias de verdadeiro perigo no que diz respeito ao pensamento, sendo que existe uma verdadeira guerra pelas mentes, e a ameaça ao inimigo é nada mais que o "pensamento livre".
Ninguém se irá opor voluntariamente a uma ideia de "Liberdade" para a dignidade humana, no que diz respeito a dar a qualquer ser humano o direito à vida, semelhante aos direitos de todos os outros vivendo em sociedade. A Liberdade deve ser realmente inclusiva nos aspectos da diversidade, mas deve respeitar ainda o regime exclusivo na realidade das minorias. Ou seja, a Liberdade deve contemplar múltiplos cenários da realidade experimentada e deve ser exercida de forma a conceder a todas as pessoas dignidade. Isto é indiscutível. Contudo o conceito de dignidade deve ser inalterável e deve respeitar os estatutos passados por Deus sobre o que é ou não digno no comportamento humano. Isto porque, se decidirmos alargar o leque do que a Dignidade representa, para incluir toda a espécie de perversões emocionais desviantes, e legislar de forma a que qualquer comportamento seja aceite debaixo do hino da "tolerância", então onde paramos?
Quem legisla, atribui e exerce liberdade para a dignidade deve saber que incluídas na Liberdade estão restrições, de forma a que não haja um explorador sentido de oportunidade para abusar dos direitos atribuídos, de forma tendenciosa.
Sempre haverá em grupos minoritários excepções que devem ser contempladas com legislação pormenorizada ao detalhe aplicável, sem contudo, prejudicar a ordem generalizada e os direitos humanos à vida.
Actualmente não só mais "liberdades" têm sido atribuídas a determinados "grupos" de forma desastrosa e impulsiva, como maiores liberdades na extensão aplicável do bom senso, visando conceitos tão celebrados como: Diversidade; tolerância; inclusividade;
Imensos crimes contra a Humanidade têm sido na última década subtilmente protegidos cada vez mais pela "Lei" de uma sociedade doente e decadente, debaixo da ideia de "modernidade e progresso" abertamente desafiando a Deus.
Em 1800 para a maioria, "Negros" não eram pessoas; em 1945 para alguns, "Judeus" não eram pessoas; em 2020 "Fetos, embriões e recém-nascidos" pelos vistos também não são pessoas, e isto para que o "aborto" seja celebrado como uma "liberdade conquistada" para o movimento activista do "feminismo". É para isto que as pessoas querem liberdade? Matar crianças em desenvolvimento debaixo da protecção da Lei é considerado progresso? Quantos Pais falam para as barrigas, e escolhem nomes para os seus filhos ainda por nascer? Para quem falam eles, se fetos não são pessoas?
Há uma espécie de "euforia" instalada no pensamento colectivo estandardizado (a formatação sistemática e ideológica) para defender "causas polémicas" e instigar nas massas o cliché da pseudo-cultura revolucionária.
O aborto é tão "relevante" para a sociedade de hoje, pois é um atentado sobre a vida e a família, alvos cirúrgicos para a intervenção diabólica de satanás. Por isso vemos igualmente temas ligados à sexualidade a serem celebrados debaixo do estandarte da Liberdade e progresso. A destruição da sexualidade saudável e da família é o princípio de um ataque fulminante ao âmago de uma sociedade estável e próspera. Destruindo a identidade e por conseguinte a família que é o cenário onde se desenvolvem as pessoas saudáveis, o mundo fica repleto de pessoas em crise existencial, falhando em se identificarem com estímulos construtivos, entrando em rota de colisão com sua própria identidade, e seu papel no mundo.
Nós vivemos no mundo que criminaliza e detém Pastores pregando nas ruas sobre o amor de Deus para a Salvação, enquanto fazem escolta a paradas Gay de homens vestidos com indumentária pornográfica pelas ruas. A "Liberdade" tornou-se numa narrativa para permitir e estimular a decadência e, ao mesmo tempo abertamente perseguir a moralidade que a reprime. A Liberdade existiria de facto num mundo onde ambos os cenários seriam possíveis sem intervenção tendenciosa por parte das forças de controlo e autoridade públicas, mas não é isto que se pretende num sistema secular maligno.
-O GRANDE RESET
Fala-se actualmente de um "grande reset" no sistema mundial, como forma de provocar uma "mudança para melhor". Têm sido debatidos nos fóruns Mundiais do poder Globalista temas como: Racismo e xenofobia; Identidade de Género; Aborto; Eutanásia; casamento homossexual; bullying e public shaming; desemprego, internet 5G, liberdade religiosa; Tolerância e inclusividade; entre outras, mas nada destas causas visa um mundo melhor, ou uma vida de mais dignidade para as pessoas por meio de Liberdade e avanço social, mas, é uma agenda propositada de criar tensão social, onde a ideia de pânico e encurralamento se instalam na mente das pessoas para a necessidade de mudança como alvo a seguir.
Neste movimento de "Mudança", a Libertinagem e a anarquia imoral são impulsionadas como "conquistas para o progresso social", e a moralidade e espiritualidade conservadora tidas como "terrorismo ideológico" que impede o mundo de evoluir em direcção à Paz; da mesma forma, havendo suprimido a voz da "Moralidade" e do "conservadorismo", são frequentemente abordados temas de conflito social e polémica ideológica, de forma a instituir uma permanente vaga de choques entre as pessoas, debates controversos, e instigar as pessoas à ideia de "revolução" e inimizade social; Dividir para reinar.
Para se desejar cada vez mais a mudança, é preciso que haja também a ideia de que tudo é preciso mudar. Seguindo a ideia de que de facto, podemos "mudar para melhor", pessoas insufladas por um positivismo ignorante, cedem liberdades acrescidas a estas organizações mundiais para falarem em nome de todos nós, avançando para aquilo que é a maior manobra de sequestro alguma vez planeada, onde todos seremos vítimas. Serão a pouco e pouco roubados os nossos direitos, a nossa ideia de liberdade e expressão, a nossa segurança social, a nossa dignidade, e por fim até a nossa humanidade.
O futuro apregoa Trans-humanismo, evolução, adaptação tecnológica, cyber-dependência, perfis de crédito e ranking social, de forma a criar nas populações equipadas pelo controle biométrico, o efeito colmeia, onde a liberdade de todos está somente focada para o bem dos que governam. Um mundo de cyber-vigilância, de pensamentos formatados, de regras impostas para a uniformidade social, e de absoluto controlo debaixo do Totalitarismo.
O "Grande Reset" é a tentativa de destruir o mundo de outrora debaixo dos sistemas de direitos e liberdades humanas como as conhecemos para implementar um novo sistema à escala mundial, muito semelhante ao das gaiolas dos ratos de laboratório.
Atrás deste reset, está a tentativa política do governo mundial de se apresentar como a máquina para a solução dos bloqueios ao progresso da humanidade para o futuro, e seu trunfo é uma série de medidas e acções sociais que serão recebidas por um mundo embrutecido que sem questionar vai receber em euforia as migalhas a eles despejadas, enquanto são iludidos a pensar que o mundo novo prometido realmente visa um futuro promissor.
Crise económica, instabilidade social, Países endividados, Nações em colapso, desemprego crescente, e uma pandemia mundial, servem para sacudir o mundo "antigo", de forma a expor o cheiro a podre, do lixo que se tem instalado na estrutura do mundo. São necessárias medidas de facto para mudar o mundo, isso é inegável, mas a mudança necessária que o mundo está e vai continuar a sofrer para a transição, não é para melhor.
Só Deus pode mudar o mundo para melhor e torná-lo de novo perfeito como era e sempre foi Sua intenção.
No pacote de medidas e acções para iniciar a nova era de reestruturação social, é importante contemplar o cenário de fachada que será criado. Esta iniciativa será tida como um esforço colectivo de proteger o nosso futuro, falando em problemas climáticos, sustentabilidade da Terra e superpopulação como se isso fossem "problemas reais" e urgentes. Não são! Uma espécie de mega-produção de hollywood tem pintado "um filme" de mentiras e exageros mediáticos nos painéis das organizações mundiais, onde todos estão vidrados hipnoticamente. Repetindo os Mantras do "despertar" para os gritos da "Mãe Terra", as elites regurgitam opiniões tendenciosas ao público, enquanto engolem directrizes ocultistas para fomentar o pânico e promover as agendas globalistas.
Os grandes Líderes, dão a cara anunciando medidas e soluções "drásticas mas necessárias" dizem eles, de forma a centralizar os recursos e poder mundial para trazer um "Reset" incontornável.
No mundo "sensibilizado" da actualidade, as mentiras do globalismo são verdades absolutas, e todas as outras verdades "relativas".
O ataque ao "pensamento colectivo" visa a destruição da identidade individual, daí que a resposta governamental tem sido no intuito de obter legitimidade para legislar e impor uma "narrativa" sobre o pensamento social aceitável e não aceitável (Para os que aceitam e para os que resistem). Caminhamos a largos e longos passos para uma ditadura de pensamento que visa destruir a habilidade de pensar fora do sistema formatado.
Arthur Schopenhauer disse o seguinte: "Importante não é ver o que ninguém nunca viu, mas sim, pensar o que ninguém nunca pensou acerca daquilo que toda a gente vê."
Schopenhauer, no mundo actual em que viveremos em breve, podia ser criminalizado por proferir tamanha ousadia. Em breve, todos pensarão da mesma forma para "o bem da Paz".
-A Guerra pelas mentes
Satanás tem continuado sua guerra invisível nos bastidores da realidade experimentada, usando como marionetas os peões do sistema oligárquico mundial, para implementar um Governo unido debaixo de uma única bandeira Totalitarista. Começaram atacando as fronteiras que dividem os países, promovendo choques culturais entre povos e culturas notoriamente distintas em hábitos, rituais e valores; De seguida os "dardos inflamados do maligno" descritos em (Efésios 6:16) são disparados sobre os Líderes das Nações, para abolir e perseguir o Nacionalismo e o Patriotismo, apontando para um mundo de "União" para a Paz e prosperidade.
Ao mesmo tempo tem sido desenvolvido um ataque furtivo ao pensamento comum de forma a empurrar uma narrativa diabólica de relativismo moral e de progresso, debaixo da ideia de "Liberdade, tolerância e união", mas que só tem resultado numa realidade prática em "Restrições, intolerância e divisão".
Neste sistema, aberrações, abominações, ideais vis, comportamentos animalescos, e toda a espécie de prática profana e decadente é celebrada debaixo do Hino de "um mundo Unido".
O grande reset que se apregoa nos fóruns Mundiais, não é uma pausa no mundo antigo, mas um "Wipeout" (uma limpeza em forma de purga), onde as "maiores mentes" de um mundo conduzido por um tenebroso exército das Trevas, pretendem agora ditar as "Verdades" pelas quais o mundo pode prosseguir daqui em diante.
Tendo destruído a "individualidade" Nacional no que diz respeito à soberania de cada País, entregando às organizações globalistas mundiais poder económico sobre elas através de dívidas externas, agora só resta apontar para os alvos individuais que são os cidadãos que formam as Nações, e tudo e todos estarão de joelhos debaixo da autoridade Globalista.
A destruição da identidade pessoal visa uma população em constante desequilíbrio e desarmonia social. Por isso temos visto acompanhando este cenário, uma crescente vaga de modelos inúteis de "Autoajuda"; a tão frívola busca incessante do "eu".
Parece contraproducente que uma agenda que vise destruir a "Identidade pessoal", foque tanto no "Eu", mas é precisamente por um excessivo e equivocado foco na celebração da identidade pessoal, em detrimento da visão colectiva sobre a realidade, que se têm abolido os pilares da estabilidade emocional, pelos quais nós vivíamos seguros de quem nós somos no mundo. Agora, a exacerbação do individualismo tem proporcionado aos egos embrutecidos na malignidade do pecado uma sensação de euforia e liberdade, de tal forma desenfreadas, que, associada à Liberdade, vem a frustração desmesurada, e ao prazer, o vazio interior. É como se a realidade fosse sempre uma viagem de montanha russa repleta de adrenalina, que a dada altura, aquele que "viaja", se encontre somente dividido entre 3 estados: o de Euforia, o de náusea, ou o de apatia.
A adrenalina depois da milésima volta, já desapareceu deixando apenas o hábito de subir e descer e rodar, contudo, acaba por ser sempre mais entusiasmante que a realidade fora da carruagem, que é a de profunda falta de entusiasmo. Não é de estranhar que a maioria das pessoas superficiais sejam afectadas por picos de euforia e depressão várias vezes durante o dia, e no prosseguir das suas vidas, apenas haja uma profunda náusea interior, quando não existe euforia ou adrenalina associadas à realidade experimentada.
As "montanhas russas" das emoções sociais têm levado milhões de pessoas a entrar no registo de colapso ou "breakdown" em que só parece haver realmente duas opções: A solidão ou a decadência; e por fim, o sofrimento ou a morte (daqui surge o crescimento explosivo do suicídio).
Todas as causas polémicas ideológicas, os hábitos emocionais decadentes, e os sistemas de integração social têm sido impregnados por sugestivas mensagens de "Revolução", "Libertação" e "anarquia", porque estes são os lemas da euforia apetecíveis aos "Junkies" viciados no "culto do eu". Adrenalina, Dopamina, Serotonina, são tudo substâncias químicas produzidas pelo cérebro como drogas para a satisfação interior.
Tudo o que se passa no cenário da "relevância" pública actualmente serve para manipular pessoas já embrutecidas por um sistema moldado para a ignorância, através do qual, a educação, o entretenimento e a cultura têm contribuído avidamente. Enquanto existir uma crise existencial focada somente no "eu", o "nós" não constitui ameaça para o império Global que se instalou nos "Tronos" deste mundo.
O poder político usa polémica como instrumento de atracção de massas como uma traça a uma chama. Quando mais "relevante" e "actual" for a causa, mais apelativa ela se torna para a maquinação política.
Todos os partidos, manuseando a bandeira branca da paz, pretendem "vender" sonhos de um "mundo unido" onde as pessoas são todas iguais, prósperas, e livres, contudo para o poder político proliferar, nem igualdade, nem prosperidade ou liberdade podem realmente ser conquistadas, pois sem polémica, oposição e caos, o poder atribuído para a ordem é naturalmente diminuído, e quem tem poder, naturalmente não deseja perdê-lo.
Política tornou-se actualmente o exercício frívolo de "oposição" fora "do poleiro", e o exercício da agenda Globalista quando em poder.
O Globalismo como movimento ideológico é uma farsa utópica para enganar massas ignorantes; O verdadeiro globalismo é de ordem capitalista e política para o alcançar de mais influência, controlo e autoridade. Um sistema Oligárquico (poder de poucos sobre muitos) que visa um mundo subjugado a um modelo de ordem mundial formatado para o exercício de poder déspota.
Atrás de uma campanha mundial de valores humanistas ideológicos se esconde uma agenda de controlo através da supervisão e autoridade política para a instituição de um governo de ordem Mundial globalista.
Neste momento então, uma guerra é travada nos bastidores do poder mundial, movendo como peças de xadrez para o xeque-mate iminente, bilionários, fundos de investimento, organizações governamentais, celebridades, Líderes políticos, Chefes de Estado, influencers, Fundações culturais, Bancos, instituições sociais, e qualquer outro corpo individual ou colectivo que detenha poder de influência sobre a opinião pública e a vida social do cidadão comum, com o único objectivo de centralizar o poder e "Unir" o mundo formatado.
Muitas das pessoas usadas como instrumentos para trazer à realidade este modelo de Nova Ordem Mundial, nem estão cientes que a sua intervenção para esta agenda nefasta visa um modelo de ditadura terrível pelo qual a sua própria liberdade será revogada. Na Ignorância das "Boas intenções", muitas pessoas persuadidas a acreditar na "Utopia" de um "Mundo melhor", e cegas pelas campanhas "new age" de paz e união ideológicas, trabalham incansavelmente para dar poder e influência a estas elites mundiais ocultas.
As "boas intenções" das pessoas ignorantes nada valem quando elas são motivadas por desejos adulterados de moralidade, bombeadas por um coração em pecado rebelde contra Deus.
Já dizia o ditado: "De boas intenções está o inferno cheio".
Uniformidade através do Totalitarismo é o fim do caminho por onde o mundo inteiro tem andado distraído em maratona nos últimos anos, e a meta está apenas a alguns passos de distância.
"Livres"? A seta que voa pensa que é livre, mas o seu destino já foi fixado pelo arqueiro.
-O HOMEM NO PODER E DEUS NO PODER
Muitas pessoas rejeitam a ideia de Deus existir por causa do estado caótico do mundo desmoronando ao seu redor, e talvez por acharem que Deus deveria se interpor sempre que algo de mau acontece, é que, não vendo o mal sendo directamente combatido, elas crêem que Deus não exista. Afinal o pensamento é: "Se Ele existe porque não faz nada?"
A nossa ideia do que Deus faz ou não faz está limitada à nossa capacidade também limitada de "Ver" e descobrir.
A glória de Deus está nas coisas encobertas; mas a honra dos reis, está em descobri-las.
Provérbios 25:2
Por terem a ideia de que Deus não pode fazer nada porque não existe, é que estas pessoas se viram para "o Homem" como a única hipótese de construir o tal "futuro" ideal onde tudo é "perfeito" (de preferência sem Juízo).
O mundo perfeito é o mundo que Deus tem preparado para existir depois que o homem demonstrar na sua rebeldia que não tem capacidade para o construir. Deus tem "esticado a corda" da liberdade humana, de forma a comprovar quão falível e miserável é a intenção dos homens de fazer o bem, através de um coração forjado na malignidade do pecado. Diz a palavra de Deus: "Deus julgará o justo e o ímpio; porque há um tempo para todo o propósito e para toda a obra. Disse eu no meu coração, quanto a condição dos filhos dos homens, que Deus os provaria, para que assim pudessem ver que são em si mesmos como os animais." (Eclesiastes 3:17,18)
O poder que o homem tem, é o poder que Deus lhe dá (Daniel 2:21). Engana-se quem pensa que Deus é negligente e deixa o mal impune. (Eclesiastes 3:15) (Hebreus 9:27) (Romanos 14:12) (1 Pedro 4:5)
O Senhor tem estabelecido o seu trono nos céus, e o seu reino domina sobre tudo.
Salmos 103:19
Quando vejo os teus céus, obra dos teus dedos, a lua e as estrelas que preparaste;
Que é o homem mortal para que te lembres dele? e o filho do homem, para que o visites?
Pois pouco menor o fizeste do que os anjos, e de glória e de honra o coroaste.
Fazes com que ele tenha domínio sobre as obras das tuas mãos; tudo puseste debaixo de seus pés:
Salmos 8:3-6
-O PLANO DE DEUS EM CURSO
A Bíblia bem nos ensina a descansar na certeza que Deus tem o controlo de todas as coisas, e que Ele tem preparado Sua Justiça e Juízo para ser aplicada no tempo certo.
Eu sei que tudo quanto Deus faz durará eternamente; nada se lhe deve acrescentar, e nada se lhe deve tirar; e isto faz Deus para que haja temor diante dele.
O que é, já foi; e o que há de ser, também já foi; e Deus pede conta do que passou.
Eclesiastes 3:14,15
Por vezes ficamos indignados com a ideia de que o mal é premiado e o bem é desprezado no mundo, como refere Salomão: "Vi mais debaixo do sol que no lugar do juízo havia impiedade, e no lugar da justiça havia iniquidade." (Eclesiastes 3:16); mas isto também é propositado para que haja a ideia de impunidade naqueles que praticam o mal. Note-se a ideia de impunidade na mente ímpia descrita aqui: "Porquanto não se executa logo o juízo sobre a má obra, por isso o coração dos filhos dos homens está inteiramente disposto para fazer o mal." (Eclesiastes 8:11)
O bem pode até ser desprezado e perseguido temporariamente e o mal ser durante esse período premiado, contudo aqueles que sofrem por Amor a Deus são glorificados na eternidade, e os que temporariamente desfrutam no mal, serão eternamente condenados.
Ainda que o pecador faça o mal cem vezes, e os dias se lhe prolonguem, contudo eu sei com certeza que bem sucede aos que temem a Deus, aos que temem diante dele.
Porém o ímpio não irá bem, e ele não prolongará os seus dias, que são como a sombra; porque ele não teme diante de Deus.
Eclesiastes 8:12,13
A indignação para com o bem-estar dos ímpios parece apontar para uma falta de confiança na bondade de Deus, quase como se alguém estivesse a duvidar das competências na forma como Ele lida com cada um individualmente. Acaso alguém tem um melhor padrão do que O de Deus? Muitos Cristãos adoptam um alter-ego semelhante a Jonas, querendo juízo e punição para tudo e todos, sem contemplar que Juízo e Punição pertencem a Deus somente. Acaso há alguém que tenha nascido de novo, e ache que ele mesmo não era merecedor de punição? Disse Jesus acerca disto: "Aquele que de entre vós está sem pecado que atire a primeira pedra" (João 8:7)
NÃO te indignes por causa dos malfeitores, nem tenhas inveja dos que praticam a iniquidade.
Porque cedo serão ceifados como a erva, e murcharão como a verdura.
Confia no Senhor e faze o bem; habitarás na terra, e verdadeiramente serás alimentado.
Deleita-te também no Senhor, e te concederá os desejos do teu coração.
Entrega o teu caminho ao Senhor; confia nele, e ele o fará.
E ele fará sobressair a tua justiça como a luz, e o teu juízo como o meio-dia.
Descansa no Senhor, e espera nele; não te indignes por causa daquele que prospera em seu caminho, por causa do homem que executa astutos intentos.
Deixa a ira, e abandona o furor; não te indignes de forma alguma para fazer o mal.
Porque os malfeitores serão desarraigados; mas aqueles que esperam no Senhor herdarão a terra.
Pois ainda um pouco, e o ímpio não existirá; olharás para o seu lugar, e não aparecerá.
Mas os mansos herdarão a terra, e se deleitarão na abundância de paz.
Salmos 37:1-11
O estado do mundo não é o resultado da negligência de Deus, mas da rebeldia do Homem contra Deus. Quem corrompe o mundo é o homem, através do seu comportamento anárquico e de confronto à autoridade de Deus.
A verdade, é que é, pela liberdade humana que o mundo é transformado num verdadeiro "festival de horrores".
O Homem recebeu de Deus directamente poder e autoridade sobre o mundo criado, pois esse sempre foi o objectivo de Deus para as criaturas que criou; o de reinarem sobre a criação; Ao Homem foi dado o domínio sobre a terra e sobre os animais e a natureza (Gênesis 1:26) (Gênesis 2:19)
A palavra "dominar" ou o termo "exercer domínio" significa "ter poder ou autoridade sobre" alguma coisa. Esta é uma das características descritas na expressão de sermos feitos "à imagem e semelhança de Deus". Se o Homem tem alguma autoridade e domínio é porque Deus assim o concedeu.
Fomos criados para dominar sobre os animais e sobre a terra, portanto, não fomos criados para sermos dominados pela natureza, mas para dominar sobre ela. Ao desobedecer a Deus, caindo em pecado, o Homem em vez de dominar, passou a ser dominado pelo inimigo que o tentou e pelo pecado pelo qual foi tentado, e por conseguinte até pela natureza da Criação (Romanos 8:22).
Então o Homem sem Deus está naturalmente dominado pelo Diabo e pelo pecado, o que o torna especialmente propenso a propagar as obras malignas daquele a quem está subjugado.
Note-se então o domínio que está sendo naturalmente exercido sobre o Homem:
-Pelo inimigo: Recusando Jesus como seu Senhor, e em rebeldia directa contra Deus o homem permite a satanás dominar sobre seu coração e mente, tornando-se seu escravo, cego para a sua verdadeira condição espiritual (2 Coríntios 4:4); Qualquer pessoa sem Jesus está contra Deus e servindo ao Diabo, mesmo em toda a sua incredulidade ou até mesmo na neutralidade espiritual.
-Pelo pecado: A pessoa que vive na prática do pecado é dominada pelo engano do erro e se torna escrava de uma vontade condicionada por tudo aquilo que é naturalmente maligno. Está escrito na Bíblia que aquele que é vencido fica escravo do vencedor (2 Pedro 2:19) e também que todo aquele que comete pecado é escravo do pecado (João 8:34). Sem Jesus, ninguém pode sequer reconhecer e identificar o pecado; quem é vencido pelo pecado, fica também cego para ele.
Por contraste a Bíblia também ensina que Jesus Liberta o homem do jugo de satanás e da escravidão ao pecado, para nos dar verdadeira liberdade no Espírito: "E conhecereis a verdade, e a verdade vos libertará." (João 8:32); e ainda revela que Pela Graça, recebendo Jesus como Senhor e Salvador, o pecado não terá mais domínio sobre a nossa consciência: "Porque o pecado não terá domínio sobre vós, pois não estais debaixo da lei, mas debaixo da graça." (Romanos 6:14);
A Bíblia é bem clara ao afirmar que a liberdade é obra Do Espírito de Deus, e não da vontade humana de se "libertar a si próprio": "onde está o Espírito do Senhor, aí há liberdade." (2 Coríntios 3:17); E para atestar para esta grande verdade, O Próprio Senhor Jesus disse: "Se, pois, o Filho vos libertar, verdadeiramente sereis livres." (João 8:36);
"Se, pois O Filho vos libertar" (é a condição); "sereis livres" (é o estado de liberdade conquistada); ou seja, ninguém pode conquistar "liberdade contra o pecado", sem que Jesus assim o conceda. Desta forma ao homem em rebeldia contra Deus é IMPOSSÍVEL criar um mundo perfeito e justo, conforme se espera. Daí o termo "Utopia" que simboliza o desejo de uma realidade futura perfeita, cobiçável mas nunca atingível.
O Homem não se pode salvar a si mesmo desprezando a Deus, muito menos o mundo.
Quem poderá pois salvar-se?
E Jesus, olhando para eles, disse-lhes: Aos homens é isso impossível, mas a Deus tudo é possível.
Mateus 19:25,26
O mundo perfeito que a mente humana deseja e almeja, só Deus pode criar, pois para Ele nada é impossível, sendo que o poder de Deus é Ilimitado e inimaginável.
Deus colocou directamente limites na liberdade humana para nos mostrar que o domínio, poder e autoridade que Ele nos concede está restrito à Sujeição a Ele; Afinal o domínio maior sobre tudo é Dele: "Adorai ao Senhor na beleza da santidade; tremei diante dele toda a terra. Dizei entre os gentios que o Senhor reina" (Salmos 96:9,10); "Ao único Deus sábio, Salvador nosso, seja glória e majestade, domínio e poder, agora, e para todo o sempre. Amém." (Judas 1:25);
Sem limites para o carácter humano corrompido, tudo que é do bom senso se perde, e quanto menos limites o Homem tiver intimamente ligados ao seu comportamento, pior será o seu desempenho, pois os limites bem colocados impedem o Homem de ceder aos seus desejos mais obscuros, e refrear seus ímpetos malignos.
Se não fosse pela bondade de Deus e pela influência indirecta do Seu Espírito na mente humana, o pecado já teria atingido limites indescritíveis, e o mundo já tinha sido completamente devastado. Sabemos que até pessoas notoriamente más podem ainda cometer boas acções e fazer o bem, e isto não é por mérito da sua "boa natureza", mas pela graça comum de Deus despejada sobre todos os Homens. (De outra forma seria impossível que homens maus em pecado, pudessem cometer qualquer boa acção por mais pequena que fosse).
Quando o arquétipo de pensamento muda para o Homem no centro do Universo (Humanismo) toda a ideia de valores perfeitos, imutáveis e absolutos é totalmente descredibilizada. Nas últimas décadas um profundo e obscuro esquema para desconstruir a ideia de espiritualidade foi introduzido na cultura de forma a moldar a percepção da realidade para abraçar o devaneio místico de múltiplas verdades associadas a "valores" essenciais à vida. Deus não só foi retirado do patamar de "essencial", mas foi rapidamente jogado na prateleira do "Inútil", juntamente com o absolutismo e a imutabilidade da Verdade de Deus em relação à vida, coração e mente humanas. Isto visa criar uma nova vaga de costumes e filosofias super-individualistas em que assumindo a ideia de "Lifestyle vanguardista", qualquer aberração comportamental, ou alucinação psicológica seja certificada como legítima ou visionária.
"Mesmo as leis mais bem ordenadas são impotentes diante dos costumes" (Nicolau Maquiavel)
As Leis de Deus não estão mais diante dos olhos dos homens como boas e necessárias para conduzir a ordem em sociedade. Ainda que sejam as Leis e os preceitos divinos a inspirar a nossa ideia de Lei e de ordem humanas, agora, não são mais Verdades pelas quais viver, mas grilhões aos quais combater. Os costumes sociais decadentes têm sido celebrados pela cultura, e usados como substitutos à "tradição" religiosa castradora, para que mais e mais haja a ideia de "quebrar tabus", romper com as tradições de um "mundo velho" e datado, e entregar-se a um novo mundo de experiências onde "vale tudo" em nome do prazer e da satisfação; aquilo que se entende - O culto à felicidade.
-REBELIÃO CONTRA DEUS
Por que se amotinam os gentios, e os povos imaginam coisas vãs?
Os reis da terra se levantam e os governos consultam juntamente contra o Senhor e contra o seu ungido, dizendo:
Rompamos as suas ataduras, e sacudamos de nós as suas cordas.
Aquele que habita nos céus se rirá; o Senhor zombará deles.
Então lhes falará na sua ira, e no seu furor os turbará.
Salmos 2:1-5
A falsa ideia de Liberdade que visa a união do Homem contra Deus, é concedida por Deus de forma e acentuar a malignidade de um mundo que rejeita Sua autoridade, em contraste com o mundo perfeito que poderia existir caso houvesse sujeição e obediência na liberdade concedida. (Por isso recebemos um Jardim no ÉDEN no princípio da Criação).
A intervenção de Deus é cirúrgica e não acontece mediante a expectativa humana mas segundo os desígnios eternos para isso preparados. Muitos diriam: "Porque não impediu Deus a queda do homem?"; "Não poderia fazer Deus um Mundo onde o pecado nunca surgiria?";
Mais do que focar no: -porquê? que Deus fez e faz as coisas, deveríamos pensar: -Para quê? O "Porque" está associado a razão, mas o "Para", a Propósito. Quando entendemos que Deus é um Deus de Glória e desígnios inescrutáveis, cuja razão transcende a nossa limitada forma de raciocinar, começamos a entender que nossas perguntas ainda que pertinentes para a nossa desesperada necessidade de compreender o incompreensível, são básicas e inúteis. A verdade é que Deus não nos deve nada, muito menos uma explicação.
Nossas perguntas não nos podem dar respostas que satisfaçam totalmente a curiosidade ignorante, pois esta é limitada e básica como nós. Quem nunca ouviu uma criança entrar no "Disco riscado" dos porquês? Quanto mais explicações damos a uma criança confusa, curiosa e ignorante em relação a uma realidade superior à sua limitada percepção, mais ela questiona -porquê? A única forma de contrariar o ciclo dos "porquês inconvenientes" de qualquer criança presa nesse loop é contra-atacar com mais "Porquês". Desta troca incessante de "Porquês" aleatórios, rapidamente as respostas acabarão por se tornar tão inúteis como as próprias perguntas.
A natureza de Deus é uma natureza de Glória radiante que sustenta todo o Universo. Tudo o que existe por Ele, deve existir para Ele; ou seja, se Ele é Glória pura e sublime, tudo o que existe deve ser - Para a Glória.
Agora como Deus pretende que a Glória seja extraída da Sua Criação e dos eventos gerados por ela, é inteiramente ao Seu critério. A Queda apontou directamente para O Filho para a redenção; A desobediência, para O Filho pelo perdão; o pecado, para O Filho para a Salvação.
Porque razão a queda seria algo que Deus haveria de impedir, se, ela foi causada em consciência individual; em Liberdade de acção; e dentro de um regime de perfeição que não pode frustrar ou impedir a vontade de Deus de reinar? E porque haveria Deus de querer impedir algo que ainda assim permita apontar directamente para a Glória futura Do Filho? Afinal só faria sentido Deus se interpor se a Liberdade que Ele tivesse concedido fosse má; Contudo a Liberdade não é má; mau foi o uso da Liberdade.
Se a consciência humana estivesse com defeito; se o comportamento humano fosse tendencioso, a Criação fosse imperfeita, ou se nenhuma Glória fosse daí retirada, Deus claramente se interpunha e nós nem saberíamos que Ele se interpôs, pois essa decisão seria tomada no conselho da Eternidade do qual nós não fizemos parte deste o princípio. Nós fomos projectados para fazer parte, mas nossa entrada na eternidade é feita num momento temporal criado. Somos criaturas e convém saber nosso devido lugar, de forma a projectarmos melhor os nossos "porquês".
Deus criou tudo perfeito, e mesmo que Lúcifer tenha pecado, O Homem tenha caído, o pecado tenha surgido, a maldição tenha chegado a todos nós, a Glória de Deus continua inabalável e Sua Vontade Gloriosamente soberana. Mude o seu "Porquê" e descubra: PARA A GLÓRIA! (Efésios 1:12) (Efésios 1:14) (Filipenses 1:11) (1 Pedro 1:7) (Deuteronômio 26:19) (Apocalipse 7:12);
Nós agora podemos ver Jesus no centro da gloriosa Obra da Salvação e resgate dos Homens e o amor de Deus misericordioso perdoando Seus inimigos para lhes dar vida eterna. Como poderíamos ver isto sem que a queda tivesse acontecido? Como podíamos contemplar o Amor infinito de Deus ao dar "uma segunda chance" a pessoas que o odeiam e desprezam? Como era possível sermos confrontados na mediocridade, da tão grande riqueza com a qual nos abençoou trazendo-nos à existência? Como era necessário descobrir a maravilhosa Graça da comunhão com Deus, sem que houvéssemos experimentado a queda em desgraça?
A Glória de Deus está afectada onde? O problema que muitos têm em ver a Glória de Deus intocável, é que eles não conseguem primeiro desviar os olhos da ideia de que "o homem" está sendo prejudicado nas vontades de Deus, e isto porque para eles, a Glória de Deus não é o propósito maior na obra da Salvação. A única "glória" afectada na queda foi a glória dos homens que caíram em desgraça, e talvez essa seja a razão porque muita gente tenha dificuldade em contemplar a Glória de Deus na forma como as coisas são.
O empecilho para a plena visão da Glória de Deus intocável é a tão abominável "auto-Glória" jorrando do coração de satanás para as bocas humanas sedentas de relevância.
Ao mundo cabe seguir os passos da inevitável queda necessária, para que seja evidente que "Homem e poder" sem Deus na equação só resulta em decadência e desgraça.
No Éden havia uma "árvore proibida" porque sempre é necessário que diante do homem esteja disposta a hierarquia da ordem, em que Deus está em primeiro lugar. O acto de proibição representado na "árvore da ciência do bem e do mal" (Gênesis 2:9), é um símbolo de Deus para uma lição sobre autoridade e restrição à liberdade concedida.
Liberdade sem responsabilidade sempre gera consequências terríveis, e essa é a grande lição a aprender.
Todos nós somos "Adões e Evas" sendo diariamente colocados diante da "árvore da ciência do bem e do mal", para provarmos quem de facto é o nosso Deus.
Adão e Eva serviram-se a si próprios e à serpente. Você e eu acabamos pagando o preço; Você reclama por pagar esse preço, mas sua decisão é melhor que a deles?
A quem você realmente serve? A quem serve o mundo?
Diz a palavra de Deus:
Eis que hoje eu ponho diante de vós a bênção e a maldição;
A bênção, quando cumprirdes os mandamentos do Senhor vosso Deus, que hoje vos mando;
Porém a maldição, se não cumprirdes os mandamentos do Senhor vosso Deus, e vos desviardes do caminho que hoje vos ordeno, para seguirdes outros deuses que não conhecestes."
Deuteronômio 11:26-28
Bem-aventurado o homem que sofre a tentação; porque, quando for provado, receberá a coroa da vida, a qual o Senhor tem prometido aos que o amam.
Ninguém, sendo tentado, diga: De Deus sou tentado; porque Deus não pode ser tentado pelo mal, e a ninguém tenta.
Mas cada um é tentado, quando atraído e engodado pela sua própria concupiscência.
Depois, havendo a concupiscência concebido, dá à luz o pecado; e o pecado, sendo consumado, gera a morte.
Não erreis, meus amados irmãos.
Toda a boa dádiva e todo o dom perfeito vem do alto, descendo do Pai das luzes, em quem não há mudança nem sombra de variação.
Tiago 1:12-17
-A UNIÃO PARA A DESGRAÇA
Se olharmos para o mundo, é possível reconhecer cientificamente as fórmulas em que estamos ligados á vida; Uns aos outros de forma biológica, à Terra de forma química e ao Universo de forma atómica. Deus criou-nos para a união COM ELE. A união humana contra Deus não é uma união feita para durar.
O ser humano perdido no pecado não é objetivamente racional em natureza, e na verdade nem o pode ser, pois ele está contra a natureza condicional para o qual foi feito.
A racionalidade (habilidade de processar a razão) está intimamente ligada à Verdade, pela qual a razão está fundamentada. Pessoas vivendo contra Deus, espiritualmente falando estão "Loucas" em sua "sabedoria" (o próprio raciocínio está afectado pelo engano do pecado). A Bíblia refere que Deus transforma verdadeira loucura em sabedoria, e sabedoria em loucura, de forma a destruir o domínio da racionalidade humana e confundi-los na sua ideia de Auto Glória: "Mas Deus escolheu as coisas loucas deste mundo para confundir as sábias; e Deus escolheu as coisas fracas deste mundo para confundir as fortes; E Deus escolheu as coisas vis deste mundo, e as desprezíveis, e as que não são, para aniquilar as que são; Para que nenhuma carne se glorie perante ele." (1 Coríntios 1:27-29); ainda: "Porque está escrito: Destruirei a sabedoria dos sábios, E aniquilarei a inteligência dos inteligentes. Onde está o sábio? Onde está o escriba? Onde está o inquiridor deste século? Porventura não tornou Deus louca a sabedoria deste mundo? (1 Coríntios 1:19-21); e ainda: "Porque a sabedoria deste mundo é loucura diante de Deus; pois está escrito: Ele apanha os sábios na sua própria astúcia." (1 Coríntios 3:19);
A sabedoria humana está corrompida no âmago, razão pela qual se tornaram contra O Próprio Deus que os criou: "Dizendo-se sábios, tornaram-se loucos." (Romanos 1:22);
A mente que não vê em Deus a solução para todos os seus problemas, dedica-se a encontrar soluções na prestação e mérito humanos (em si mesmo e nos outros).
Desde sempre se fala em construir "um mundo melhor", e onde está esse mundo? O mundo vai de mal a pior.
Um Império tenebroso de maldade após maldade tem sustentado aquilo que nós chamamos de "Civilização", e todas as nossas "conquistas" têm sido através de sangue, guerra e divisão, onde uma interminável luta por poder tem sido travada entre os Homens. A realidade nua e crua é que o mundo não vai melhorar pelas mãos de pessoas falíveis como eu e você.
"Pensamento positivo" não irá mudar a natureza humana, e união de pessoas não resultará em paz, mas em maiores conflitos. Junte 2 dúzias de pessoas que são melhores amigos e faça-os partilhar a mesma casa durante algum tempo, só para descobrir que rapidamente muitos deles se tornarão inimigos professos. Assim que entrar em cena a resolução de problemas, gestão de recursos, dívidas, divisão de tarefas, responsabilidades, deveres e obrigações logo haverá discórdia e divisão. Quantos casamentos começam em amor e acabam em ódio apenas pelo convívio constante entre as 2 pessoas?
Onde há pecado correndo seu curso livremente não pode haver união e amor, muito menos paz.
No início da Igreja (Como corpo dos seguidores de Cristo), O apóstolo Paulo dirige-se aos Coríntios repreendendo o seu comportamento, onde estes, abraçando as coisas de Deus, não se desprendiam ainda dos rudimentos do mundo e sabedoria humana associada ao engano. Paulo condena o seu ajuntamento repleto de "sabedoria louca", pela qual eram introduzidas ideias e ideologias de divisão. Isto é o que faz a "sabedoria do mundo" no seu melhor; "porquanto vos ajuntais, não para melhor, senão para pior." (1 Coríntios 11:17);
Se Homens já conhecedores da Verdade e sujeitos a Deus ainda assim estavam promovendo divisão entre eles, fruto dos resquícios da natureza pecaminosa do "Velho homem" (Não convertido a Deus), imagine-se o que Homens sem Deus podem fazer na sua "liberdade desenfreada", sem nunca terem nascido de novo para uma vida de iluminação espiritual?
Os ajuntamentos do mundo só levam à confusão e Divisão, e isso é notório no grande episódio da Torre de Babel pelas mãos de Nimrod. (Gênesis 11:1-9)
Repare-se no seguinte detalhe descrito nessa passagem: "E o Senhor disse: Eis que o povo é um, e todos têm uma mesma língua; e isto é o que começam a fazer; e agora, não haverá restrição para tudo o que eles intentarem fazer." (Gênesis 11:6)
-NIMROD E "UM MUNDO MELHOR"
Acerca de Nimrod o Historiador Flávio Josefo escreveu: "Pouco a pouco, transformou o estado de coisas numa tirania, sustentando que a única maneira de afastar os homens do temor a Deus era fazê-los continuamente dependentes do seu próprio poder. Ele ameaçou vingar-se de Deus, se Este quisesse novamente inundar a terra; porque construiria uma torre mais alta do que poderia ser atingida pela água e vingaria a destruição dos seus antepassados. O povo estava ansioso de seguir este conselho, achando ser escravidão submeter-se a Deus; de modo que empreenderam construir a torre [...] e ela subiu com rapidez além de todas as expectativas." — Jewish Antiquities ("Antiguidades Judaicas"), I, 114, 115 (iv, 2, 3)
A verdade é que o próprio nome Nimrod deriva de verbo Hebraico [ma·rádh], "Rebelar" segundo os escritos rabínicos. Assim, o Talmude Babilónico declara: "Então, por que foi ele chamado de Ninrod? Porque incitou todo o mundo a rebelar-se (himrid) contra a Sua soberania." — Encyclopedia of Biblical Interpretation ("Enciclopédia de Interpretação Bíblica"), de Menahem M. Kasher, Vol. II, 1955, p. 79.
Era costume antigamente que as pessoas recebessem outro nome dados os seus "feitos notáveis" em vida, de forma a criar harmonia entre o nome e os actos da pessoa. Nimrod "O rebelde" parece ir de encontro dos comentários de Flávio Josefo a seu respeito.
Ao Ler a passagem directamente na Bíblia nota-se um tom de "pretensão" e "ousadia" ou ainda o acto de "desafiar" associado à Ideia de "União" e de "fazer um nome". Se os motivos de Nimrod e daqueles que o seguiam fossem bons, não veríamos Deus se interpondo directamente para dispersar aquela obra.
Babel tem sido erigida com algum sucesso ao longo de toda a nossa história, degrau a degrau sendo levantada em nome da "Cultura" e do "progresso", e aqui está a revelação profética daquilo que o Homem verdadeiramente intenta fazer desde os primórdios da Terra: Levantar um Governo contra a autoridade de Deus, sem restrições de ordem espiritual. Igualmente como aconteceu naqueles tempos, Deus virá em breve se interpor para novamente e desta vez permanentemente cessar toda a pretensão humana, destruindo toda a rebeldia professa contra Ele.
Isto remete-nos directamente para Apocalipse com o cenário do mundo unido contra Deus e Israel, sendo liderado pelo próprio Anticristo - o Diabo encarnado. (Apocalipse 16:14-16)
Começa a ser evidente que Deus realmente tem conduzido a História para chegarmos até esse momento profético. O tal "esticar da corda" que Deus concede à "Liberdade humana" rebelde, serve o propósito de que se cumpra tudo que Deus designou para a Justiça e Juízo finais".
Oiça o que diz em Apocalipse, a respeito das intenções humanas de afrontar a Deus.
Porque Deus tem posto em seus corações, que cumpram o seu intento, e tenham uma mesma idéia, e que dêem à besta o seu reino, até que se cumpram as palavras de Deus.
Apocalipse 17:17
Desde sempre que o Homem quis unificar o poder debaixo de uma figura de Poder e Liderança e isso é notório ao analisarmos a História. Não vemos actualmente uma agenda aberta de tentativa de "Unificar o mundo" debaixo de um Governo Mundial? Em todos os fóruns políticos, e esferas de poder e influência ouvimos o mesmo discurso de Globalismo, e Governo Mundial; O termo Nova Ordem Mundial satura os meios de comunicação e entretenimento.
Repare-se nas seguintes tentativas de fomentar e implementar as bases para um "Governo Mundial" (uma ideia de poder e identidade comum, ou até de monarquia universal), ao longo da História e repare-se em alguns termos descritivos do seu carácter expansor e globalista em documentação histórica:
(Breves pesquisas sobre estes homens contêm os excertos aqui usados para exemplo)
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-NIMROD- (entre 2700 a 2300 a.c) - "foi o primeiro, depois do dilúvio, a fundar um reino, a unir os espalhados fragmentos do domínio patriarcal e a consolidá-los sob si próprio como único cabeça e senhor";
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-CARLOS MAGNO- (entre 768 -814) - "seu império encorajou a formação de uma identidade europeia comum"
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-CARLOS V- (entre 1515-1555) - "revitalizou o conceito medieval da monarquia universal"
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-LUÍS XIV- (entre 1643-1715) - "Foi um dos líderes da crescente centralização de poder do Absolutismo europeu"
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-NAPOLEÃO- (entre 1804-1814) - "Criavam-se instituições novas, com cunho democrático, para disfarçar o seu centralismo no poder";
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-ADOLF HITLER- (entre 1934-1945) -"Hitler governava o Partido Nazi de de forma autocrática ao afirmar sua "Führerprinzip" ("Princípio de Líder"). O princípio baseava-se em lealdade absoluta dos subordinados aos seus superiores; ele via a estrutura do governo como uma pirâmide, com o próprio Hitler — o "Líder infalível" — no ápice."
Só Deus detém poder sobre a História para conduzir o percurso humano dentro dos parâmetros da Sua vontade, ainda assim não afectando directamente a "Liberdade de consciência humana". O Homem prossegue sua agenda rebelde contra Deus, sem saber que está sendo conduzido por Ele para o alinhamento incontornável do Juízo final.
Dizia a banda Tears for fears nos anos 80: "Everybody wants to rule the world" (toda a gente quer governar o mundo);
Imagine-se agora o mundo inteiro "vivendo na mesma casa" debaixo da ideia utópica de "Paz e segurança". Você sentir-se-ia em paz e seguro se de um dia para o outro, o mundo inteiro estivesse vivendo consigo, sem restrições, nem barreiras?
Note-se o tom profético das seguintes palavras Bíblicas sobre o mundo unido debaixo da autoridade de satanás: "Pois que, quando disserem: Há paz e segurança, então lhes sobrevirá repentina destruição" (1 Tessalonicenses 5:3);
Deus ri-se da pretensão humana em desafiá-Lo (Salmos 2:4) (Salmos 59:8) pois bem sabe que homem algum pode contrariar a Sua vontade de Se impor soberanamente, pois é Ele que governa o mundo e tudo o que nele há.
Repare-se no tom elevado com que Deus se refere aos homens miseráveis que atentam contra Ele:
Tragam e anunciem-nos as coisas que hão de acontecer; anunciai-nos as coisas passadas, para que atentemos para elas, e saibamos o fim delas; ou fazei-nos ouvir as coisas futuras.
Anunciai-nos as coisas que ainda hão de vir, para que saibamos que sois deuses; ou fazei bem, ou fazei mal, para que nos assombremos, e juntamente o vejamos.
Eis que sois menos do que nada e a vossa obra é menos do que nada; abominação é quem vos escolhe.
Isaías 41:22-24
Deus é claro em afirmar que a pretensão humana nada pode fazer para atentar contra Seus desígnios: "as suas obras não são coisa alguma" (Isaías 41:29);
Deus revela-nos na Sua palavra através de profecia que podemos e devemos estar seguros na ideia de que nada foge ao Seu alcance; Tudo o que foi, é e será, está sustentado nas mãos poderosas de Deus que as conduz. Propósitos maiores que nós estão sendo cumpridos diariamente, e embora para nós haja muitas vezes a ideia de injustiça ou de impunidade, Deus está no controlo, e tudo o que Ele tem preparado se cumprirá perfeitamente, visando a Sua Glória.
Eis que as primeiras coisas já se cumpriram, e as novas eu vos anuncio, e, antes que venham à luz, vo-las faço ouvir.
Isaías 42:9
Eu vo-lo disse agora antes que aconteça, para que, quando acontecer, vós acrediteis.
João 14:29
Desde agora vo-lo digo, antes que aconteça, para que, quando acontecer, acrediteis que Eu Sou.
João 13:19
Quem pode duvidar de um Deus poderoso e eterno? O futuro a Deus pertence, porque o passado e o presente estão sendo literalmente escritos por Ele com uma mão que atravessa a eternidade.
O Apóstolo Paulo dizia aos Romanos: "Que diremos, pois, a estas coisas? Se Deus é por nós, quem será contra nós?" (Romanos 8:31);
Há quem duvide e quem sirva professamente ao Diabo, desprezando a Deus e Sua autoridade.
Um grande Império do Mal se levanta no mundo para criar uma sociedade "sem Deus", que dizem eles ser o "caminho para a paz". (Como se fosse Deus ou a ideia de Deus que realmente impedisse que a paz reinasse no mundo)
- O MUNDO SEM DEUS
A ideia que Deus não existe sempre gira em torno de um conceito que é comum a todos os que partilham dessa "crença" conveniente, e não é preciso debruçar muito até que se descubra uma desenfreada euforia por "Libertação" comum a todos os seus adeptos. Tirar Deus da equação é um alívio, pois um Deus que não existe, não vê, e se não vê não julga.
Por isso o ateísmo é um movimento ideológico que partiu somente do Séc. XVIII. Até então, desde os primórdios da civilização humana, o pensamento comum jamais concebeu uma realidade "sem Deus".
Por isso é que nós vemos uma exacerbação de mitologias e Deuses convenientes sendo inventados para substituir O Deus verdadeiro, precedendo a tentativa de erradicar Deus que é algo por sinal bem recente.
O ser humano nunca havia ido tão longe ao ponto de negar a existência de Deus, até que por meio do movimento ideológico do Humanismo (o Homem no centro do universo), se tenha desenvolvido a pretensão de "extinguir Deus" totalmente. Depois da criação de múltiplas "divindades" para substituir a Deus, o único passo em frente como forma de "progresso" é extingui-Lo.
Muitos pensadores alimentados pelo combustível da "Libertação" entregaram-se a exercícios intelectuais promovendo este conceito de liberdade desenfreada, através do qual se têm agora desenvolvido toda uma espécie de ideologias abomináveis e absurdas, desafiando até a razão, lógica e senso comum, pelos quais somos considerados "animais racionais".
Nem o diabo e seus demónios desceram tão baixo, negando a existência de Deus. Talvez por isso é que nós vejamos que à medida que a Ideia de Deus desaparece do coração e mente humanos, mais prolífera e espontânea se torne a criação de aberrações no espectro das liberdades humanas.
Mais do que "Liberdade", as pessoas negando Deus querem "Libertação" da ideia de Juízo, que é o atributo maior pelo qual ateus professam não crer em Deus. Um "deus" que julga não é um deus apetecível à imaginação.
Muitos não crêem no Deus verdadeiro, mas ainda com alguma reluctância aceitam o "deus do amor" universal; isto porque esse "deus" não impede sua natureza de obter prazer como lhe convém.
É importante referir porém que, crer que existe "um deus", não é a mesma coisa que crer No Deus que existe.
Tu crês que há um só Deus; fazes bem. Também os demônios o crêem, e estremecem.
Tiago 2:19
Se nós tivéssemos inventado Deus, claramente nunca Lhe atribuíamos a natureza de ser um Deus que odeia o mal e que diz que nossa natureza é intrinsecamente maligna como oposição a Si.
Um Deus complexo que envolve conceitos entre bem e mal de tal forma entretecidos que encurralam todo o comportamento humano debaixo de premissas inalcançáveis ao mérito pessoal. Ninguém podia inventar um Deus cujo benefício viria do prejuízo; a ideia de um deus inventado que diz: "Nega-te" àquele que o inventa, é impensável. Por isso a maioria dos Homens fugindo ao confronto de se negarem a si mesmos, preferem negar a Deus.
Conhecer e atribuir autoridade a um Deus cuja natureza é totalmente oposta à nossa só pode ser fruto de uma demência psicológica sem precedentes, ou de um estado de iluminação interior face ao reconhecimento da efemeridade individual.
Quem imaginaria um Deus bom para ser seu próprio inimigo, e ainda depois prostrar-se a Ele para O adorar?
Se Deus não existisse de facto, jamais pensaríamos naturalmente em inventar um Deus que reprimisse nossos desejos, culpabilizasse nossos afectos, condenasse nossos comportamentos e punisse nossas liberdades, e isto em coerência e sanidade mental.
Agora é natural que a imaginação humana vá é convenientemente ao encontro da ideia de que Ele não existe, de forma a justificar toda uma vida de deboche e liberdades desenfreadas às quais não é preciso prestar contas.
Faz muito mais sentido portanto Ateus negarem a existência de um Deus que existe (para seu próprio conforto), do que loucos criarem um Deus que não existe (para seu próprio prejuízo).
Se Deus não existisse, não haveriam ateus. A incredulidade não é uma condição da mente, mas uma condição do coração; um compromisso emocional com os desejos desenfreados de libertação do Juízo e da justiça Divinas que obrigam a mente a racionalizar um cenário para a não existência de autoridade Superior.
O Hino do sucesso de cinema "Frozen" diz com todas as letras no refrão: "No right or wrong, no rules for me, I´m free! Let it go, let it go!" (Não há bem ou mal, não há regras para mim, sou livre! Liberta-te liberta-te!)
Da mesma forma que não existe uma denominação para pessoas que não crêem no pai natal ou no coelhinho da páscoa, ninguém inventa coisas e depois decide morrer por elas em sanidade. Ninguém fomenta guerras nem cria separação baseado em crenças ficcionais. Só verdades podem colocar pessoas em oposição, pois uma verdade básica sobre qualquer ideia de conflito ideológico é a premissa real e objectiva de uma Verdade inegável na presença de uma mentira que a nega.
Por isso a Palavra de Deus diz tão eloquentemente: "Porque nada podemos contra a verdade, senão pela verdade." (2 Coríntios 13:8)
Aquilo que não existe não tem credibilidade na imaginação para mover o homem a contrariá-lo em oposição. A tensão sobre a questão da existência de Deus, é por si só a constatação de que esta é uma Verdade inegável;
Nós não perseguimos loucos em seus devaneios; ao contrário, deixamo-los livres para fazermos deles os nossos "bobos da corte", ou os jogamos em clínicas psiquiátricas para os proteger. Nós não crucificamos loucos, nem os perseguimos para os criminalizar.
Aquilo que não existe mas se manifesta no pensamento, é bem aceite por nós pela criatividade, e pela liberdade da expressão chamada imaginação. No mundo ninguém se opõe á fantasia, ao contrário ela é motivada, para o entretenimento, a expressão artística, a expansão do pensamento e o folclore. Nós abraçamos fábulas, mitos urbanos, e prolongamos a ideia de mistério e sobrenaturalidade (que o diga a indústria de entretenimento actual e seus yetis, fadas, duendes, unicórnios, sereias, e monstros imaginários de toda a espécie); o mundo adora fantasia e ficção, e nenhuma forma de repressão é validada para impedir as pessoas de acreditar em qualquer devaneio sobre mistérios do desconhecido (e há muitos a jorrar na criatividade humana).
Um mundo que abraça a ideia de "Aliens" mas rejeita a ideia de "Deus" não pode ser descrito como um mundo "coerente".
Quando a "fantasia de Deus" é perseguida, tornada tabu, vitimizada, denegrida e negada com confrontos ideológicos, então sabemos que estamos na presença de uma verdade perigosa, bem maior que a imaginação inofensiva.
A existência de Deus por si só, espelha um padrão de excelência que envergonha o carácter humano e o lança num pântano de conflitos interiores.
Deus existindo, projecta em tudo o que é perceptível uma cadeia de dependência e propósito Nele centrados. Não poderíamos imaginar Deus e imaginá-lo ausente de todas as outras realidades experimentadas, por isso é que o Deus verdadeiro é odiado, porque Ele é inevitável e incontornável. O "deus" cultural que é adaptável à imaginação humana é um deus tolerável e concebível somente no registo do "amor", pois ele se torna um conceito permissivo de vontades aspiracionais. Um deus idealizado para o alívio de consciência. Um deus que é o que nós quisermos que ele seja. Um Deus necessário para a estimulação à felicidade, mas desnecessário para a repressão da vontade que a busca.
À medida que o fim se aproxima, em que Deus soberanamente terminará a era da "independência" humana em regime de rebeldia, vemos um crescente proliferar de tudo aquilo que é maligno. Os pensamentos sociais, os relacionamentos, as interacções humanas, a comunicação comum, têm sido invadidos por uma agressividade e violência indescritíveis. Vivemos actualmente numa sociedade onde tudo é ofensivo para toda a gente, menos a ideia de um Deus que é ofendido por toda a gente.
-Quem beneficia mais de "um mundo sem Deus" senão o Diabo?
Uma guerra está sendo travada ao som épico de passos fortes batendo como tambores, anunciando uma nova vaga de eventos de cunho apocalíptico desenrolando-se diante dos nossos olhos. Um exército infindável de seres celestiais é movido estrategicamente nos bastidores da consciência. Um Tenebroso império das Trevas batalha contra os exércitos dos céus pelas almas dos homens. Enquanto nós lutamos entre nós, distraídos com engenhos concebidos para a ignorância, o mundo vai sendo conduzido e moldado para receber a chegada do Anticristo; o próprio diabo encarnado andará entre nós em breve, imitando ao Senhor Jesus, e enganará a muitos. O Jesus verdadeiro veio humilde e amoroso para salvar o mundo; Satanás porém, andará entre nós com a única intenção de o destruir.
Por isso satanás continua os seus esforços para tornar o pecado mais inocente, e a moralidade mais ofensiva; A opinião mais legítima e a verdade mais relativa; a Igreja mais superficial, e o mundo mais relevante; o Céu menos atraente, o Inferno mais divertido; a Terapia mais pertinente e o Evangelho menos urgente; Deus menos credível, e ele mesmo mais venerável.
Satanás será adorado até por aqueles que se dizem "ateus", de tal forma que negando ao Deus Eterno, ainda assim receberão satanás como seu "salvador".
Satanás tem preparado há séculos o mundo onde ele vai reinar, e o pior castigo para aqueles que o servem (ainda que em ignorância e incredulidade), é viver no mundo que tanto amam e ajudaram a corromper.
Por isso é importante saber também quem é satanás, qual o seu plano, e quais são as suas técnicas de sedução.
Conhecer o inimigo é o primeiro passo para uma resistência eficaz e vitoriosa; Nenhum inimigo é tão invulnerável como um que se apresenta como amigo.
- O INIMIGO DAS TREVAS
"Mantém os teus amigos perto, e os teus inimigos ainda mais perto" ("A Vida de César", de Plutarco)
Todos nós já ouvimos este lema e sabemos que é bom ter os inimigos debaixo de olho como melhor forma de protecção. Ignorar o inimigo pode resultar em vulnerabilidade mortal pela qual somos feitos presa fácil. O grande inimigo dos homens é Lúcifer, o opositor. Engana-se quem pensa que o seu pior inimigo é outra pessoa por muito horrível que ela seja.
A Bíblia esclarece: "Porque não temos que lutar contra a carne e o sangue, mas, sim, contra os principados, contra as potestades, contra os príncipes das trevas deste século, contra as hostes espirituais da maldade, nos lugares celestiais." (Efésios 6:12);
Se as pessoas pudessem contemplar o perigo em amar o mundo e chamar o diabo de amigo, amando tudo o que ele faz "Luzir", seria mais fácil convencê-las da sua vulnerabilidade, e do terror que lhes espera. O lema "nem tudo o que luz é ouro" faz especial sentido quando descobrimos os peixes abissais que nas profundezas dos oceanos desenvolvem no meio de trevas cerradas, pequenas extensões do seu corpo que brilham com luz fosforescente de forma a atrair suas presas. Há uma certa magia no ondular daquele luz radiante no meio da escuridão, e porque ela é tão agradável aos olhos, as presas não conseguem evitar sentirem-se atraídas.
"O amigo do mundo" é o "amigo de satanás", ainda que creia ele mesmo, que satanás não existe.
Estar em amizade e sintonia com um mundo condenado pelo pecado é estar abertamente em guerra contra Deus. Diz as Escrituras: "Adúlteros e adúlteras, não sabeis vós que a amizade do mundo é inimizade contra Deus? Portanto, qualquer que quiser ser amigo do mundo constitui-se inimigo de Deus." (Tiago 4:4);
Por isso também somos instruídos espiritualmente a não sermos conformados com este mundo (Romanos 12:2).
Muitos adoram o mundo porque o mal está transfigurado em forma de prazer e satisfação, e estes são os pêndulos que induzem as pessoas ao sono ou mornidão espiritual. Satanás é o mestre das ilusões, sendo exímio o seu poder de ornamentar o pecado com toda a espécie de brilhos hipnóticos, aos quais o mundo está captivo.
E não é maravilha, porque o próprio Satanás se transfigura em anjo de luz.
2 Coríntios 11:14
Satanás tentou ao Senhor Jesus com promessas de "dar o mundo" em troca de adoração: "o transportou o diabo a um monte muito alto; e mostrou-lhe todos os reinos do mundo, e a glória deles. E disse-lhe: Tudo isto te darei se, prostrado, me adorares." (Mateus 4:8,9);
Todos sabemos a resposta Do Senhor Jesus, mas qual tem sido a sua resposta?
Então disse-lhe Jesus: Vai-te, Satanás, porque está escrito: Ao Senhor teu Deus adorarás, e só a Ele servirás.
Mateus 4:10
Jesus conhece bem Lúcifer, pois foi Ele que o criou. Nós temos tendência a subestimar nossos inimigos, especialmente os "espirituais", pois porque nos preocuparmos com inimigos que não vemos?
Talvez por isso é que as Elites do poder mundial conseguiram tão estrategicamente conduzir o mundo debaixo do nariz despreocupado das Nações que agora reclamam pela miséria em que se encontram.
A Bíblia faz menção a anjos em inúmeras passagens; Sabemos que os exércitos dos Anjos foram criados também por Deus no início da Criação (Gênesis 2:1), pois Só Deus é verdadeiramente Eterno de eternidade a eternidade (numa linha infinita para trás e para a frente). Anjos são criaturas, e eles servem funções específicas debaixo do comando de Deus no exercício da Sua vontade Soberana.
A palavra Anjo (do latim angelus e do grego ángelos (ἄγγελος) significa: "mensageiro"). Estes são seres celestiais e espirituais, conservos dos Homens (Apocalipse 19:10), que servem a Deus e aqueles que como eles, Lhe pertencem. Anjos são na Bíblia várias vezes descritos como os "Filhos de Deus"; (Jó 1:6) (Gênesis 6:2) (Gênesis 6:4) (Jó 38:7).
Em Jó particularmente vemos que "Os Filhos de Deus" (os Anjos) comparecem diante de Deus, e Lúcifer está entre eles: ""E num dia em que os filhos de Deus vieram apresentar-se perante o Senhor, veio também Satanás entre eles." (Jó 1:6);
"Filhos de Deus" aqui são claramente "anjos celestiais", o "exército dos céus"; (Jó 38:7; 1 Reis 22:19). Eles se apresentam para prestar contas do seu “ministério” estejam eles onde estiverem no universo. Estes "Filhos de Deus" portanto aqui são Anjos com funções específicas; por certo não estariam ali todos os anjos do céu. Estes eram anjos ministradores, que trabalham a favor dos eleitos de Deus. Iremos ver que Anjos têm castas diferentes e hierarquia entre eles.
"Não são porventura todos eles espíritos ministradores, enviados para servir a favor daqueles que hão de herdar a salvação?" (Hebreus 1:14);
Nem todos os Anjos são Anjos Ministradores e iremos ver que há Anjos a quem Deus entrega a responsabilidade de agir na Terra como Mensageiros, facilitadores, protectores, conselheiros e vingadores, mas a muitos outros não lhes é dado funções de agir na Terra directamente.
Se os Anjos na passagem de Jó descritos são Ministradores e trabalham a favor dos Eleitos de Deus, que estava Lúcifer a fazer no meio deles?
Aqui em hebraico em (Jó 1:6) o termo usado para "Filhos de Deus" é: (הָאֱלֹהִים) HÅELOHYM; O Termo "Senhor" por sua vez aparece como: (עַל- יְהוָה) AL-YHVH;
Na passagem de Jó, o versículo diz que quando "os Filhos de Deus" foram perante O Senhor, foi também satanás, aqui referido em hebraico como "GAM-HASÅTÅN" (גַם- הַשָּׂטָן), o que é notório que satanás não é considerado "Filho de Deus", e como tal não é um Ministro com o mesmo propósito de todos os outros que compareceram. Satanás aparece junto a eles servindo um único propósito particular que só ele serve.
A Expressão ou termo "Satanás" não é um nome mas "um título" dado a Lúcifer, assim como "Filhos de Deus" também servia de Título para os outros Anjos ali presentes que teriam cada um deles o seu próprio nome, embora a passagem não o refira por não ser pertinente. Lúcifer é o nome do Anjo que compareceu juntamente com todos os outros anjos, diante Do Senhor neste dia. Contudo é por Satanás que ele é aqui identificado.
O Inimigo é identificável por alguns nomes e Títulos variados ao longo da Bíblia e cada um deles é usado no sentido de ressaltar aspectos do seu carácter ou função.
Satanás ou Satã (Shaitan) (do hebraico שָטָן, significa literalmente: adversário, opositor; no grego koiné: Σατανάς ; no aramaico צטנא, em árabe شيطان)
Quando Lúcifer é descrito com este "título" infame, nós somos automaticamente remetidos para a ideia de contrariedade e de oposição.
Por isso nós encontramos 2 grupos distintos entrando na presença Do Senhor:
1) Filhos de Deus - a favor dos santos
2) Satanás o acusador - contra os santos
Satanás como adversário, contrariando os planos e os desígnios de Deus é visto ainda no episódio entre Jesus e Pedro onde Jesus lhe atribui este título de forma a repreendê-lo. Pedro queria persuadir Jesus a contrariar o plano para o qual estava destinado, de forma a "protegê-lo", segundo um equivocado desejo emocional de afecto. Disse Jesus a Pedro, como se a um "opositor" se tratasse: "Para trás de mim, Satanás, que me serves de escândalo; porque não compreendes as coisas que são de Deus, mas só as que são dos homens." (Mateus 16:23)
Satanás foi juntamente com os restantes anjos diante de Deus, não por sua vontade, mas porque ele é convocado, e obedece a Deus numa última instância, pois Lúcifer como criatura não está "Livre" da autoridade Divina Do Deus Todo poderoso.
Outro Nome bastante usado para apelidar Lúcifer é o termo mais recente -Diabo (do latim diabolus, por sua vez do grego διάβολος, que significa outra característica específica da "função" de satanás no plano de Deus, visando com isso o castigo do Homem. A função de "caluniador", ou "acusador".
Refere Apocalipse o seguinte: "E ouvi uma grande voz no céu, que dizia: Agora é chegada a salvação, e a força, e o reino do nosso Deus, e o poder do seu Cristo; porque já o acusador de nossos irmãos é derrubado, o qual diante do nosso Deus os acusava de dia e de noite." (Apocalipse 12:10);
Satanás depois da sua rebelião, embora já caído da Glória e rebelde por natureza, ainda assim cumpre um propósito, razão pela qual Deus o mantém "solto" para dominar sobre o mundo. Por isso ele é chamado de "príncipe deste mundo" (João 12:31); "o deus deste século" (2 Coríntios 4:4); "príncipe do poder do ar" (Efésios 2:2) e por isso ele mesmo diz a Jesus cheio de confiança: "E disse-lhe o diabo: Dar-te-ei a ti todo este poder e a sua glória; porque a mim me foi entregue, e dou-o a quem quero." (Lucas 4:6)
Tudo o que o Diabo tem lhe foi entregue por Deus para operar o "Mistério" (que no fundo também é um "ministério") da iniquidade e da injustiça; (2 Tessalonicenses 2:7)
Satanás não tem autonomia para fazer o que ele bem quer num plano maior, ao ponto de contrariar a Vontade de Deus soberana, mas tudo que lhe é entregue e permitido fazer é porque Deus lhe concedeu permissão para assolar os homens, em forma de castigo e maldição sobre a Terra.
Isto também contribui para a Glória de Deus no final, no sentido de evidenciar o pecado e a rebelião como merecedoras de punição, pelos quais, Deus é glorificado no Juízo e na autoridade com que pune a transgressão. Da mesma forma, também é glorificado, segundo o amor, na misericórdia dispensada, e na compaixão e Graça com que O Pai glorifica O Filho, e é Nele Glorificado pela obra da Redenção para isso preparada.
Sendo assim, somos todos nós, incluindo satanás peões da vontade de Deus? A vontade de Deus não é que o mal exista, pois ele existe pela vontade da criatura em contrariar a vontade de Deus, contudo, Deus agrada-se em transformar o mal em Glória, pois esse é o propósito final de tudo quanto existe. Por isso Satanás existe, e Deus permite que ele exista, e por isso também o mal persiste; para que persista também a evidência de que Só Deus é bom! Porém, este plano de Deus ser glorificado permitindo o mal é um plano temporário naquilo que chamamos de Metanarrativa, ou "O plano maior" de Deus.
Toda a desgraça da queda é meramente 1 episódio na trama do guião final de Deus que é de prosperidade absoluta em Glória pela Eternidade.
Desde toda a eternidade, Deus, pelo muito sábio e santo conselho da Sua própria vontade, ordenou livre e inalteravelmente tudo quanto acontece, porém de modo que nem Deus é o autor do pecado, nem violentada é a vontade da criatura, nem é tirada a liberdade ou contingência das causas secundárias, antes estabelecidas por Ele. Tudo é por Ele e para Ele - visando a Glória do senhor Jesus Cristo, para Glória de Deus Pai.
Isto é claro no seguinte versículo: "Porque para Deus somos o bom perfume de Cristo, nos que se salvam e nos que se perdem." (2 Coríntios 2:15);
A Glória de Deus em contraste com as Trevas denuncia um abismo entre a Graça e a desgraça para evidenciar que o grande inimigo do Homem é ele mesmo.
Satanás é o nosso maior inimigo externo, contudo cada homem encontra em si mesmo o seu pior inimigo.
A Palavra de Deus diz: "Se, portanto, a luz que em ti há são trevas, quão grandes serão tais trevas!" (Mateus 6:23);
A falsa fonte de luz é pior que as trevas em si, pois em meio de escuridão nós redobramos o cuidado, mas na presença de uma luz falsa que parece permitir um caminho mais despreocupado, nós nos tornamos vulneráveis baixando a guarda. Mateus fala de olhos e coração como objectos de foco e direcção em contraste com Luz e Trevas; Há pessoas que crêem terem sido "iluminadas" para seu benefício (como as presas dos peixes abissais), sem saber que estão prestes a ser tragadas para sua própria perdição. (Apocalipse 3:17)
Lúcifer é a falsa fonte de Luz, brilhando no meio das Trevas com seus tentáculos luminosos, atraindo suas presas fáceis para o abismo.
(Heylel הֵילֵל em Hebraico) literalmente traduz-se por "Estrela da Manhã" ou "Estrela D'Alva", à "luz da manhã". Lúcifer (do latim Lux fero - "portador da Luz") (em hebraico heilel ben-shahar, הילל בן שחר) (em grego na Septuaginta, heōsphoros - ἑωσφόρος) significa "o que leva a luz", representando o portador de luz, em comparação ao planeta Vénus, que é visível antes do alvorada ou o amanhecer.
Jesus diz o seguinte, falando sobre Si mesmo: "Eu, Jesus, enviei o meu anjo, para vos testificar estas coisas nas igrejas. Eu sou a raiz e a geração de Davi, a resplandecente estrela da manhã." (Apocalipse 22:16);
O termo é usado separadamente em (Apocalipse 2:28) e em (Isaías 14:12) onde é feita uma afirmação semelhante dirigida a Lúcifer: "Como caíste desde o céu, ó Lúcifer, filho da alva! Como foste cortado por terra, tu que debilitavas as nações!"
A comparação de estrela da manhã atribuída a Jesus e a Lúcifer (Como Filho da alva), é possivelmente propositada para realçar a característica mais importante do Diabo; a de Usurpador. Antes de pecar, Lúcifer era um anjo de Luz; O querubim ungido perfeito conforme descrito em (Ezequiel 28:15), isto, até que inflamando-se em seu próprio desejo de ser igual a Deus, cobiçou tomar o Seu lugar (Isaías 14:13). Daí que seja notório que tudo o que ele faça seja na tentativa de imitar a Jesus e a Deus: "Ninguém de maneira alguma vos engane; porque não será assim sem que antes venha a apostasia, e se manifeste o homem do pecado, o filho da perdição,
O qual se opõe, e se levanta contra tudo o que se chama Deus, ou se adora; de sorte que se assentará, como Deus, no templo de Deus, querendo parecer Deus." (2 Tessalonicenses 2:3,4)
Este desejo de Auto-Glória é o primeiro grande pecado a surgir no coração do Diabo, com o qual ele tentou Eva a desobedecer. Antes de Eva pecar na desobediência, ela pecou cobiçando ser igual a Deus, como lhe disse a serpente: "e sereis como Deus, sabendo o bem e o mal." (Gênesis 3:5); a desobediência foi o pecado a seguir.
Esta característica de "usurpador" é um acto desesperado de Lúcifer de cobiçar a Glória de Deus, daí que lhe seja então atribuído em tom quase "irónico" o adjectivo de "Estrela da manhã" ou "Filho da Alva", pela óbvia e presunçosa necessidade de se igualar a Deus.
Jesus em (Apocalipse 22:16) afirma-se como a única e a Verdadeira resplandecente Estrela da Manhã, de forma a sobrepor a descrição de Isaías feita a Lúcifer em tom infame. Note-se ainda que a passagem de Isaías parece gozar com a tentativa dele de obter glória no mundo, só para terminar fraco e impotente para perplexidade das Nações: "Os que te virem te contemplarão, considerar-te-ão, e dirão: É este o homem que fazia estremecer a terra e que fazia tremer os reinos?" (Isaías 14:16)
Enganam-se todos os que pensam que Lúcifer tem alguma "chance" de vitória ao desafiar a Deus. Sua derrota está garantida na Cruz, quando Jesus disse as Palavras que ecoam a Glória eterna de Deus: "Está consumado" (João 19:30). Os que seguem ao diabo estão no lado da derrota e destinados somente ao fracasso que acabará em condenação eterna. Só os filhos de Deus são vencedores, e isto por Cristo que lhes deu a vitória: "Mas em todas estas coisas somos mais do que vencedores, por aquele que nos amou." (Romanos 8:37);
As Elites satânicas de poder ocultista que manobram o curso do mundo para um regime totalitarista a ser entregue nas mãos do Anticristo, crêem que o diabo tem poder para vencer, pois isso faz parte da ilusão com a qual ele atrai os homens a si - a promessa de poder sobre os reinos do mundo. Jesus não foi seduzido e tentado pelas suas promessas vãs, mas a maioria do mundo sem Jesus, são presas fáceis.
Lúcifer acaba por ser um nome e um título simultaneamente; O termo "Anjo caído" passou a aplicar-se por ter pertencido à ordem dos Querubins (Ezequiel 28:14); desta forma naturalmente todos os anjos que o seguiram recebem o mesmo estatuto.
Sabemos que o número de Anjos nos céus é inumerável, sendo descritos "Muitos milhares" em (Hebreus 12:22) e "Milhões de Milhões" em (Daniel 7:10).
Sabendo que Lúcifer, O Dragão descrito em Apocalipse, levou consigo a terça parte dos Anjos celestiais, descritos como as "estrelas do céu", aquando da sua rebelião (Apocalipse 12:4); e que: "As lançou sobre a Terra", podemos imaginar a quantidade de "Anjos caídos" que operam nas Trevas para conduzir a humanidade à perdição.
-NÃO LUTAMOS CONTRA A CARNE E O SANGUE
No demais, irmãos meus, fortalecei-vos no Senhor e na força do seu poder.
Revesti-vos de toda a armadura de Deus, para que possais estar firmes contra as astutas ciladas do diabo.
Porque não temos que lutar contra a carne e o sangue, mas, sim, contra os principados, contra as potestades, contra os príncipes das trevas deste século, contra as hostes espirituais da maldade, nos lugares celestiais.
Portanto, tomai toda a armadura de Deus, para que possais resistir no dia mau e, havendo feito tudo, ficar firmes.
Estai, pois, firmes, tendo cingidos os vossos lombos com a verdade, e vestida a couraça da justiça;
E calçados os pés na preparação do evangelho da paz;
Tomando sobretudo o escudo da fé, com o qual podereis apagar todos os dardos inflamados do maligno.
Tomai também o capacete da salvação, e a espada do Espírito, que é a palavra de Deus;
Efésios 6:10-17
Depois de meditarmos nesta passagem, e sabendo que a Terra está invadida por Milhares de Milhões de Anjos e demónios, entendemos que o curso do mundo e todas as suas desgraças, são meramente fruto do alinhamento final para a última Grande Guerra precedendo o fim.
Como descrito por Paulo na sua carta aos Efésios, é contra uma horda de criaturas sobrenaturais que nós temos realmente que lutar espiritualmente falando. Os nossos maiores inimigos não são os lunáticos da Nova ordem Mundial, as Elites Globalistas, ou os políticos corruptos. Nem todos os criminosos, loucos e terroristas deste mundo chegam perto da ameaça que constituem estas entidades espirituais de quem Paulo se refere.
Paulo descreve "Principados", Potestades", Príncipes das Trevas", e "Hostes" como referências de um exército tenebroso Maligno ao qual temos de resistir. Para isso Paulo remete os efésios a "Tomar toda a armadura de Deus", como símbolo de uma guerra sobrenatural que pede preparação espiritual mais do que física, pois a nossa vida até pode ser ausente de ameaças aparentes, contudo nos bastidores da realidade, nós estamos constantemente debaixo dos "dardos inflamados do maligno".
A Bíblia refere que fomos criados um pouco menor do que os Anjos (Salmos 8:4,5), na medida em que não somos criaturas totalmente indefesas, contudo, nossa habilidade de resistir e lutar contra estas forças sobrenaturais, reside no poder de Deus e não no nosso. A Armadura de Deus referida na passagem aponta para "A verdade" e a "Justiça" e o "Evangelho da Paz", acompanhados de "Fé", "Salvação", sustentados na Palavra de Deus que é onde vamos buscar o poder e autoridade para estarmos firmes espiritualmente. A Bíblia ainda diz que se resistirmos ao Diabo: "Ele fugirá de nós" (Tiago 4:7), contudo, apela primeiro para a "Sujeição a Deus".
Sem Deus do nosso lado, somos presas fáceis para este exército tenebroso, pois por muito fortes que sejamos fisicamente, ou muito capazes intelectualmente, espiritualmente estamos vulneráveis e indefesos.
Já vimos que os Anjos podem exercer funções de: Mensageiros, facilitadores, protectores, conselheiros, guerreiros e vingadores até.
Uma característica notável dos Anjos é que todos buscam a Glória de Deus e não a sua, e todos eles obedecem à vontade de Deus, bendizendo-O e Louvando-O (à excepção de satanás e aos anjos caídos que ele enganou);
Bendizei ao Senhor, todos os Seus anjos, vós que excedeis em força, que guardais os Seus mandamentos, obedecendo à voz da Sua palavra.
Bendizei ao Senhor, todos os Seus exércitos, vós ministros Seus, que executais o Seu beneplácito.
Salmos 103:20,21
Não há neutralidade no céu; Todos os Anjos que pecaram foram lançados fora, e a eles nunca haverá oportunidade de "perdão". O Céu é lugar de Unidade e talvez por isso Jesus tenha proferido as seguintes palavras: "Quem não é comigo é contra mim; e quem comigo não ajunta, espalha" (Mateus 12:30)
Em Apocalipse quando João pretende prostrar-se diante do Anjo enviado por Deus, ele rapidamente repreende João dizendo: "Adora a Deus." (Apocalipse 22:9); Claramente uma postura bem diferente da de Satanás.
Desde o início da Bíblia que vemos Anjos sendo enviados à Terra com funções diversas neste sentido; Vejamos alguns exemplos:
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Depois da saída de Adão e Eva do paraíso Deus colocou ao oriente do jardim do Éden Querubins e uma espada flamejante, para impedir o acesso à árvore da vida (Gênesis 3:24);
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2 Anjos acompanham O Senhor Jesus numa visita a Abraão, anunciando-lhe que haveria de ter um Filho (Gênesis 18:10);
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Deus envia Anjos com carruagens de fogo que circundavam a cidade de Dotã sobrenaturalmente, protegendo Eliseu (2 Reis 6:17);
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Ló recebe a Visita de 2 Anjos que vinham proteger Ló, e avisar-lhe do Juízo decretado por Deus para Sodoma e Gomorra que seria destruída por eles (Gênesis 19:1);
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O Anjo Do Senhor vai ao auxílio de Sadraque, Mesaque e Abednego protegendo-os na fornalha de fogo, por se recusarem a adorar os deuses do Rei Nabucodonosor (Daniel 3:28);
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Igualmente Daniel é salvo na cova dos Leões por um Anjo Do Senhor (Daniel 6:22);
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Zacarias recebe a visita de Um Anjo anunciando-lhe o nascimento de um filho (João Baptista) (Lucas 1:11-13);
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Maria e José recebem a Visita de um Anjo que lhes anunciava o nascimento Do Senhor Jesus (Mateus 1:20);
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Anjos foram enviados para servir O Senhor Jesus na Terra (Mateus 4:11) (Marcos 1:13);
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Um Anjo aparece a Maria Madalena e Maria mãe de Tiago e Salomé no túmulo vazio onde Jesus havia ressuscitado e envia-as a anunciar o que haviam visto; (Mateus 28:1-7);
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Um Anjo liberta Pedro da prisão (Atos 12:7);
Entre inúmeras outras passagens revelando Anjos Ministrando a favor dos Eleitos, ficam estes exemplos para consideração.
A Hierarquia dos Anjos contempla ordem e títulos distintos como Serafins, Querubins, Dominações, Dignidades, Hostes, Principados, Potestades, Arcanjos, e Anjos; (Estes são alguns dos nomes atribuídos nas Escrituras aos seres que habitam nos lugares celestiais).
O nome Serafim por exemplo vem do Hebraico saraf (שרף), e do grego, séraph, que significam "abrasar, queimar, consumir". A descrição de Deus sendo "um fogo consumidor" (Hebreus 12:29), atesta para a presença de Deus na esfera mais restrita, ser uma espécie de "Fornalha de Glória purificadora", passando a Ideia de Santidade e pureza. Moisés esteve na presença da sarça ardente, e por olhar para o fogo, seu rosto tornou-se resplandecente (Êxodo 34:29);
Esta entende-se ser a ordem mais elevada na hierarquia celestial. São os anjos mais próximos de Deus Pai por isso são descritos por Isaías como cantando perpetuamente o louvor da Santidade de Deus à medida que cobrem seus rostos e pés com seis asas. (Isaías 6:2) A Bíblia diz que: "jamais ninguém viu a Deus" (1 João 4:12), o que atesta para a razão porque os serafins, cobrem os rostos com duas das seis asas.
O nome Querubim, do hebraico Keruv (כרוב) ou do plural Keruvim (כרובים) os querubins são seres misteriosos, descritos na Bíblia como seres híbridos entre Homem e animal. O Livro de Ezequiel dá descrições detalhadas envoltas em algum simbolismo, descrevendo-os como seres alados, repletos de olhos, imponentes, e com rostos variados: "E cada um tinha quatro rostos; o rosto do primeiro era rosto de querubim, e o rosto do segundo, rosto de homem, e do terceiro era rosto de leão, e do quarto, rosto de águia." (Ezequiel 10:14);
Se olharmos para a mitologia fenícia, Babilónica e Egípcia, vemos inúmeras imagens e representações de seres híbridos semelhantes às descrições feitas no Livro de Ezequiel; Grifos, Esfinges, quimeras, etc.
Os Querubins também estavam na presença do Fogo Santo de Deus, e provavelmente estavam logo de seguida na ordem da Hierarquia angelical; Ezequiel refere: "o fogo que estava entre os querubins" (Ezequiel 10:7); Lúcifer era um destes Anjos, e o Livro de Ezequiel também refere: "Tu eras o querubim, ungido para cobrir, e te estabeleci; no monte santo de Deus estavas, no meio das pedras afogueadas andavas." (Ezequiel 28:14)
Querubins foram postos, por Deus, para guardar a entrada do Jardim do Éden, após a expulsão de Adão e Eva, como vimos um pouco atrás, o que parece indicar que Querubins sejam Anjos de poder e autoridade. A referência à multiplicidade de olhos parece indicar "Sabedoria e plenitude de ciência", o que é naturalmente entendido como uma descrição precisa, visto que nas práticas ocultas e satânicas, o culto da Gnósis (conhecimento) como símbolo de "iluminação", é uma das áreas mais cobiçadas entre os místicos.
O nome de Arcanjo vem do grego αρχάγγελος, arkangélos, que significa "Anjo principal" ou "Chefe-Líder", pela combinação de archō, (o primeiro ou principal governante), e aggělǒs, (mensageiro). Este título é mencionado no Novo Testamento somente duas vezes; Em (Judas 1:9) referindo-se especificamente por nome ao Arcanjo Miguel, que contendia com o diabo; e em (1 Tessalonicenses 4:16) referindo-se a um arcanjo proferindo com Voz poderosa, e acompanhada pela Trombeta de Deus, anunciando a descida Do Senhor Jesus em Glória diante da Terra. Como Miguel aparece referido como um Anjo guerreiro -um Príncipe entre os Anjos, presume-se que também será ele a tocar a trombeta para a guerra final.
Só existem 4 Anjos referidos na Bíblia por Nome, e é curioso perceber que 2 são Anjos Do Senhor, e 2 são Anjos caídos; 2 Anjos a favor dos Homens (Dos Filhos de Deus), e 2 Anjos para condenar os Homens (Os inimigos de Deus).
Os 2 Anjos de Glória são O arcanjo Miguel (Apocalipse 12:7) (Judas 1:9) (Daniel 12:1) e Gabriel (Lucas 1:26) (Daniel 8:16); os 2 Anjos caídos são Lúcifer (Isaías 14:12) e Abadom (Apocalipse 9:11); no Total são 4 Anjos referidos por nome nas Escrituras.
Se repararmos em Apocalipse, são descritos 4 cavaleiros do Apocalipse; A curiosidade de serem 4 os cavaleiros é interessante de se meditar. As figuras dos 4 cavaleiros no geral parecem estar associados a vagas de eventos cumpridos para chegar o fim, e com ele a restauração/restituição de todas as coisas.
Vejamos, portanto, como o número 4 se apresenta na Bíblia Sagrada segundo aspectos de extensão e alcance, ou restauração e restituição no sentido de totalidade e desfecho:
-O Cordeiro Da Páscoa devia ser guardado por quatro dias:
"Falai a toda a congregação de Israel, dizendo: Aos dez deste mês tome cada um para si um cordeiro, segundo as casas dos pais, um cordeiro para cada família". (Êxodo 12:3)
"E o guardareis até ao décimo quarto dia deste mês, e todo o ajuntamento da congregação de Israel o sacrificará à tarde."(Êxodo 12:6);
-São quatro Reis e reinos mundiais nas Visões de Daniel: "Estes grandes animais, que são quatro, são quatro reis, que se levantarão da terra.
Mas os santos do Altíssimo receberão o reino, e o possuirão para todo o sempre, e de eternidade em eternidade." (Daniel 7:17,18);
-4 como Visão de restauração e restituição também é visível nas passagens em que a Bíblia apresenta restituições de quatro vezes: "E pela cordeira tornará a dar o quadruplicado, porque fez tal coisa, e porque não se compadeceu." (2 Samuel 12:6); e ainda: "E, levantando-se Zaqueu, disse ao Senhor: Senhor, eis que eu dou aos pobres metade dos meus bens; e, se nalguma coisa tenho defraudado alguém, o restituo quadruplicado." (Lucas 19:8)
-Na visão de Zacarias, acerca da restituição do favor de Deus a Sião e Jerusalém, vemos 4 chifres e 4 carpinteiros como símbolos de Punição (Chifres) e Restituição (Carpinteiros): "E levantei os meus olhos, e vi, e eis quatro chifres. E eu disse ao anjo que falava comigo: Que são estes? E ele me disse: Estes são os chifres que dispersaram a Judá, a Israel e a Jerusalém. E o Senhor me mostrou quatro carpinteiros. Então eu disse: Que vêm estes fazer? E ele falou, dizendo: Estes são os chifres que dispersaram a Judá, de maneira que ninguém pôde levantar a sua cabeça; estes, pois, vieram para os amedrontarem, para derrubarem os chifres dos gentios que levantaram o seu poder contra a terra de Judá, para a espalharem." (Zacarias 1:18-21);
-O Rio Do Éden possuía quatro braços apontando para 4 direcções distintas de onde saíam 4 rios de extensão e alcance territorial estratégico: "E saía um rio do Éden para regar o jardim; e dali se dividia e se tornava em quatro braços." (Gênesis 2:10); "O nome do primeiro é Pisom" (Gênesis 2:11); "E o nome do segundo rio é Giom" (Gênesis 2:13); "E o nome do terceiro rio é Tigre" (Gênesis 2:14); "e o quarto rio é o Eufrates." (Gênesis 2:14);
-4 Anjos, associados a 4 ventos, e aos 4 Cantos Da Terra também apontando também para 4 direcções distintas de alcance: "E depois destas coisas vi quatro anjos que estavam sobre os quatro cantos da terra, retendo os quatro ventos da terra" (Apocalipse 7:1);
O número 4 parece indicar restauração e restituição, mas no sentido de extensão e alcance para cumprimento e totalidade. 4 é um número dinâmico, de acção de desfecho; Um número que podia ser designado como "Fechar o círculo", quando algo que havia sido posto em acção, é restaurado ou restituído.
Recentemente, António Guterres (Secretário Geral das Nações Unidas), que falava no Fórum Económico Mundial em Davos, Assinalou 4 ameaças para o nosso "mundo actual":
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As alterações climáticas;
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A desconfiança dos cidadãos;
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As tensões geopolíticas;
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As ameaças tecnológicas;
Curioso que rapidamente os órgãos da comunicação social tivessem associado estas 4 ameaças aos 4 cavaleiros do Apocalipse; (um desses exemplos pode-se conferir: https://www.noticiasaominuto.com/mundo/1399871/ha-quatro-cavaleiros-do-apocalipse-que-desestabilizam-o-mundo)
Repare-se como o segundo problema detectado pelo porta voz do conglomerado Globalista seja apontado como: "A desconfiança dos cidadãos"; Todo este frenesim apressado da parte das elites mundiais para empurrar o mundo para o globalismo, vem de uma necessidade de começar a exercer a mão forte da autoridade déspota, antes que demasiadas pessoas "acordem" para as agendas macabras tecendo um "Novo mundo".
A palavra Apocalipse, do grego αποκάλυψις -apokálypsis, significa "revelação" e não como muitos crêem "Fim do mundo".
-O APOCALIPSE DE JESUS
O primeiro Versículo deste Livro que é o último da Bíblia é bem explícito a descrever que Apocalipse é o momento para começar a revelarem-se todos os contornos para o desfecho final:
Revelação de Jesus Cristo, a qual Deus lhe deu, para mostrar aos seus servos as coisas que brevemente devem acontecer; e pelo seu anjo as enviou, e as notificou a João seu servo;
O qual testificou da palavra de Deus, e do testemunho de Jesus Cristo, e de tudo o que tem visto.
Apocalipse 1:1,2
Apocalipse anuncia sobretudo a chegada de Jesus como Vingador. A Bíblia relata Deus como Vingador no Velho e novo testamento: "Minha é a vingança e a recompensa" (Deuteronômio 32:35); "Minha é a vingança, eu darei a recompensa, diz o Senhor. E outra vez: O Senhor julgará o seu povo." (Hebreus 10:30);
Para quem ainda tem Dúvidas sobre Jesus como Justo Juiz, notem-se os versículos: "E também o Pai a ninguém julga, mas deu ao Filho todo o juízo;" (João 5:22); "E deu-lhe o poder de exercer o juízo, porque é o Filho do homem." (João 5:27)
Jesus em Apocalipse não se apresenta mais da forma que Ele foi apresentado nos Evangelhos aquando da Sua primeira vinda, nascendo de uma mulher e vivendo como um pobre e humilde carpinteiro.
Apocalipse relata um Jesus bem diferente; O Jesus dos Evangelhos era o Cordeiro, mas o Jesus de Apocalipse é o Leão. Nos Evangelhos Jesus tem a postura de um salvador manso, vulnerável e pacífico, mas em Apocalipse, aparece como Senhor dos Senhores e Rei dos Reis (Apocalipse 19:16) exercendo autoridade em Majestade; Nos 4 Evangelhos, vemos Jesus ajudar as pessoas, compadecer-se dos miseráveis, auxiliar os necessitados e defender os oprimidos, mas em Apocalipse Jesus apresenta-se particularmente como Justo Juízo, comprometido apenas em Julgar a Terra e todos os que habitam nela.
Imaginar o "Jesus" do amor que a religião prega ser um Jesus que não julga, rasgando as nuvens e o céu em Glória com o Seu exército de Anjos diante de um mundo como o nosso de deboche e decadência, para derramar sobre a Terra Seu Juízo, é um cenário que deve escandalizar muita gente, contudo, é a realidade incontornável, descrita em Apocalipse.
Lá Jesus não tem nada a ver com o "Jesus inventado das gravuras católicas"; O Jesus de Apocalipse é O Deus Vivo, cheio de Indignação por causa de um mundo de horrores, injustiça, pecado e rebeldia.
Diz as Escrituras em tom de aviso para os mais relativistas: "Horrenda coisa é cair nas mãos do Deus vivo." (Hebreus 10:31). Há pessoas que dizem: "Só Deus me pode julgar" (tentando proteger seu pecado), e a pergunta a fazer normalmente é: "-E isso não te dá medo?!"
Jesus É O Deus Vivo, por isso a Vingança e a recompensa Lhe estão nas mãos, as quais Ele dará a cada um segundo as suas obras; "Porque o Filho do homem virá na glória de seu Pai, com os seus anjos; e então dará a cada um segundo as suas obras." (Mateus 16:27)
O Apóstolo Paulo Diz que: "No dia em que Deus há de julgar os segredos dos homens, por Jesus Cristo" (Romanos 2:16) todos os Homens estarão inevitavelmente encurralados sem hipótese de contornar o "prestar de contas".
Continua dizendo: "O qual recompensará cada um segundo as suas obras; a saber: A vida eterna aos que, com perseverança em fazer bem, procuram glória, honra e incorrupção; Mas a indignação e a ira aos que são contenciosos, desobedientes à verdade e obedientes à iniquidade; Tribulação e angústia sobre toda a alma do homem que faz o mal; primeiramente do judeu e também do grego; Glória, porém, e honra e paz a qualquer que pratica o bem; primeiramente ao judeu e também ao grego; Porque, para com Deus, não há acepção de pessoas." (Romanos 2:6-11)
O "Judeu e o Grego" e a "acepção de pessoas" é a forma simples que Paulo usa para explicar que, embora Israel seja a Nação eleita de Deus, tanto a Vingança como a Recompensa cairão sobre o mundo, como sobre Israel. Deus não olha para os Judeus como se fossem "melhores" do que o resto do mundo.
Aliás aqueles que são "Filhos de Deus" serão os primeiros a prestar contas, por isso a Bíblia refere: "Porque já é tempo que comece o julgamento pela casa de Deus; e, se primeiro começa por nós, qual será o fim daqueles que são desobedientes ao evangelho de Deus?" (1 Pedro 4:17)
Um dos aspectos mais importantes da vinda Do Senhor Jesus no cenário do Apocalipse é que, na primeira vez quando Ele veio para salvar o mundo, Ele veio sozinho; mas no fim, para julgar, Ele virá acompanhado com Seu exército de Anjos, A Igreja arrebatada, redimida e Glorificada, cheio de pompa, circunstância e alarido.
Na primeira vez, Jesus esteve de Joelhos diante do mundo, mas nesse dia glorioso do Juízo Final, todo o Joelho do mundo se dobrará diante Dele. (Romanos 14:11) (Filipenses 2:10)
Num Mundo de snobs, rebeldes e escarnecedores, muitos riem quando a Palavra de Deus é anunciada, e em tom de aviso são reveladas as profecias cumprindo-se diante dos nossos olhos. Muitos ainda crêem parcialmente pois não podem negar as similaridades precisas das profecias com a realidade actual, contudo mesmo assim não se arrependem dos seus pecados verdadeiramente e buscam a Deus de todo o seu coração.
O nosso mundo está repleto de snobs superficiais, pessoas de resistência à autoridade espiritual; Pessoas cheias de opinião e pouca informação; escarnecedores e provocadores; Pessoas entregues à afronta e ao desdém; Pessoas que combatem a Verdade com um falso pacifismo; que resistem à sabedoria de Deus preferindo a perspectiva emocional mundana. O mundo está saturado de pessoas desprezando o Juízo de Deus, enquanto encobrem suas misérias debaixo da ideia de um "Deus de amor" que incentiva a sua vida de "culto à felicidade".
No mundo até há aqueles que crêem em Deus e crêem no Juízo, contudo elas não concebem a severidade e magnitude do que é estar diante do Tribunal de Cristo, pois elas continuam de olhos postos no Jesus manso dos Evangelhos, e ficaram por aí. Muitos destes são até ditos "Cristãos".
A Bíblia é bem clara: "Pois todos havemos de comparecer ante o tribunal de Cristo." (Romanos 14:10); "De maneira que cada um de nós dará conta de si mesmo a Deus." (Romanos 14:12)
O Livro de Judas que antecede o Livro de Apocalipse tem apenas 1 Capítulo; é um Livro curioso porque todos os seus 25 versículos convergem numa mensagem preparatória para se entrar em grande, no registo de Glória no Juízo de Apocalipse.
Apocalipse é um Livro de Glória, ainda que muitos não o consigam ver; o juízo de Deus é um momento glorioso de emoção e retribuição muito semelhante ao "Final Feliz" que já estamos habituados a esperar de qualquer narrativa de cinema.
Todos nós suportamos muitas vezes filmes pesados, cheios de carga emocional onde vemos o mal reinar por determinado tempo, pois sabemos que ao longo da história, existe uma expectativa constante de vermos o bem triunfar e o mal ser punido. Como seres emocionais, muitas vezes desejamos a morte de um personagem pérfido que atormenta tudo e todos no écran, ou ficamos ultrajados em indignação ao ver injustiças, ainda que saibamos tudo ali ser ficção. Como pessoas inteligentes, e sabendo que filmes servem somente o entretenimento, choramos, deprimimos, palpitamos e sonhamos através dos filmes, séries e novelas porque sabemos que a vida fora do ecrã tem histórias semelhantes, muitas das quais já experimentadas por nós de perto.
A satisfação de ver o bem triunfar e o mal ser punido é comum a todas as pessoas emocionalmente estáveis e saudáveis. Tirando algumas histórias de finais menos convencionais o que nos interessa mesmo é sentirmos a esperança de que no fim de contas existe justiça, ou pelo menos beleza, lição e propósito em qualquer história triste.
Ora a bíblia é um Livro que retrata bem uma história épica de tristezas e alegrias indescritíveis, com personagens ricas em carisma e drama; Histórias envolvendo séculos de guerra, Nações em conflito, Reinos exóticos, Líderes imponentes, Heróis inspiradores, amores impossíveis, Visões envoltas em mistério, Eventos sobrenaturais, Lições memoráveis, sofrimento, paixão, sacrifício, magia, Glória e triunfalismo. A narrativa histórica da Bíblia é melhor que qualquer mega produção de Hollywood.
O bem triunfando sobre o mal é o final feliz de Apocalipse, e nós devemos chegar ao fim da Bíblia da mesma forma como chegamos ao fim da Trilogia de Tolkien, ou de qualquer outra obra prima fantástica do mesmo registo épico. Cheios de satisfação, fascínio e vitória.
Na Trilogia de Tolkien, -O Senhor dos Anéis- Uma coisa é evidente com a História Bíblica da Figura do Anti-Cristo (o próprio Diabo encarnado), figurada no Vilão Sauron.
À Semelhança de Sauron, O Diabo pretende igualmente "unificar o mundo", prometendo glória aos Líderes das Nações, representada na entrega dos "Anéis do poder", de forma a usá-los para o controlo mundial. "One ring to rule them all" (Um Anel para os governar a todos), é o lema de Sauron, numa das declarações mais memoráveis do guião. A união dos Reinos para Sauron não é a de construir um mundo melhor, mas a de espalhar as Trevas e sua legião de demónios por toda a Terra conhecida. Um governo maligno de poder opressor corrompendo e destruindo à medida que se propaga e alastra o seu domínio.
O registo "Globalista" de Sauron debaixo de um exército das Trevas é indiscutível, e são muitas as referências que remetem para a Bíblia e para as profecias, e sobre a guerra espiritual entre o reino dos Homens e as esferas celestiais.
O Sauron que irá estar de olho posto sobre todo o mundo para o destruir, é Lúcifer, o inimigo de Deus e dos Homens; o anjo caído, banido dos céus para ser despejado na Terra. Usando a figura do Anticristo para reinar sobre todos, debaixo de uma Aliança globalista, em breve ele aparecerá publicamente no cenário mundial para ser o rosto desta iniciativa de mudança, que muitos esperam ser "para melhor".
Judas como vimos há pouco, escreveu um Livro que serve para apresentação e introdução ao Apocalipse, onde iremos ver O plano de Deus eterno sendo finalizado, e o bem triunfar sobre o mal, para descanso e paz eterna.
-O LIVRO DE JUDAS- Introdução ao Apocalipse
Vamos focar por alto na mensagem transmitida por Judas, e o que tem de relevante para ser espelhado na nossa realidade actual, de forma a entendermos o cunho profético, dirigindo a Humanidade e o mundo para o Apocalipse de Jesus atrás referido.
(Judas 1:1-25) é um Livro Escrito por Aquele que lhe dá o nome; Judas é irmão de Tiago e meio-irmão de Jesus.
Judas começa logo no início depois da sua introdução, apelando para "diligência acerca da salvação comum" exortando aqueles a quem a carta é dirigida a "batalhar pela fé que uma vez foi dada aos santos." Diligência significa: Aplicação, zelo, cuidado (para conseguir algo); Actividade, pressa (em executar); Prontidão.
Estas são características que nós estamos frequentemente habituados a ver actualmente em pessoas que professam estar fazendo a manutenção da sua salvação e Fé ao serviço Do Senhor Jesus Cristo?
De seguida ele passa a fazer uma advertência sobre homens de más intenções por quem o engano é promovido e incentivado (isto porque havia muitos heréticos, falsas doutrinas e ensinamentos sendo promovidos entre os crentes da altura para fortalecer a igreja com provações).
A Diligência primeiro aponta para a advertência no sentido de estimular aqueles Filhos de Deus a um zelo maior, visto que a maioria das pessoas é descuidada e com propensão para a "mornidão espiritual".
Diz ele: "Porque se introduziram alguns, que já antes estavam escritos para este mesmo juízo, homens ímpios, que convertem em dissolução a graça de Deus, e negam a Deus, único dominador e Senhor nosso, Jesus Cristo."
Homens não negam a Deus somente com sua boca, mas principalmente com sua conduta, comportamento e prioridades. A boca de alguns até pode louvar a Deus, mas a conduta deles louva o diabo. Todos os ímpios, amam somente o mundo e o que nele há (1 João 2:15), ao ponto de se introduzirem no seio dos filhos de Deus, trazendo o mundo com eles, para desviar os menos zelosos dos caminhos da Santidade e da Sujeição.
A diligência é referida por Judas porque a diligência é uma das grandes armas do compromisso sério que alguém faz com Deus (se é que alguma vez houve de facto sequer algum tipo de compromisso por parte de alguns).
Referindo estes Homens, Judas logo de seguida aponta para eles e para os filhos de Deus e faz uma comparação com o passado, e com a atitude de Deus distinguindo uns dos outros em termos de Vingança e recompensa.
Aqui já começa o tom Apocalíptico a ser introduzido na mensagem: "Mas quero lembrar-vos, como a quem já uma vez soube isto, que, havendo o Senhor salvo um povo, tirando-o da terra do Egito, destruiu depois os que não creram;" De seguida dá mais exemplos referindo os Anjos que pecaram e caíram da Glória, e os habitantes rebeldes de Sodoma e Gomorra, usando termos de Juízo como: "reservou na escuridão e em prisões eternas até ao juízo daquele grande dia;" e "sofrendo a pena do fogo eterno".
Judas referindo o comportamento ímpio digno de condenação, fala sobre "mornidão espiritual" usando os habitantes decadentes de Sodoma para comparar aos homens que se introduzem entre os Filhos de Deus no mundo, dizendo: "também estes, semelhantemente adormecidos, contaminam a sua carne e rejeitam a dominação, e vituperam as dignidades." Os habitantes de Sodoma contaminaram a sua carne com toda a espécie de pecados originados no seu amor carnal ao mundo; o termo "rejeitam a dominação", aponta para uma falta de noção de qual é o seu devido lugar, pois estando na presença de Anjos, não eram sujeitos à sua autoridade. A expressão "Vituperam as dignidades", é uma referência à tentativa daqueles homens de abusarem sexualmente dos Anjos por causa da sua beleza, (Gênesis 19:5) que aponta para uma exagerada e desenfreada sensação de "Liberdade" para a satisfação do prazer. Não havia nenhuma noção sobre decência, honra ou Santidade entre os habitantes daquela cidade. Aqueles Homens de antigamente não tinham limites, regras nem refreio de qualquer espécie; eram pessoas decadentes e entregues à ousadia, afronta e escândalo, perseguindo o prazer a todo o custo. Estes homens servem o exemplo de demonstrar que quem ama o mundo e a carne e se entrega a eles acaba cego para as coisas eternas e espirituais.
Tudo características comuns às pessoas da nossa actualidade, o que também aponta para a razão porque O Senhor Jesus falou que os dias do fim seriam semelhantes aos dias de Ló, como referência a Sodoma e Gomorra (Lucas 17:28). E logo de seguida aponta para Juízo: "Mas no dia em que Ló saiu de Sodoma choveu do céu fogo e enxofre, e os consumiu a todos." (Lucas 17:29);
Judas continua falando sobre este tipo de homens dizendo em tom de apelo à consciência para esse Juízo terrível: "Ai deles!"; de seguida Judas faz 3 comparações sobre as acções desses homens, que são pertinentes de se distinguir: (Judas 1:11)
-"entraram pelo caminho de Caim"- O caminho de Caim é o caminho da Maldição por causa da rebeldia para fazer o mal. Todos os que desprezam a Deus ou acham que podem servir a Deus como lhes convém acabam tornando-se criminosos malditos diante de Deus a quem está reservado o Juízo. (Gênesis 4:3-11)
-"foram levados pelo engano do prémio de Balaão"- O profeta Balaão, era um homem que tinha dons de profecia dados por Deus, a quem o rei dos moabitas, Balaque, seduz com promessas de honra e riquezas. Balaão a dada altura despreza a vontade de Deus visando seu próprio benefício diante do Rei Moabita, (Números 24:1) o que resulta mais tarde em punição da parte de Deus, tirando-lhe a vida (Números 31:8). Por vezes dizemos que queremos servir a Deus e fazemos disso um "compromisso frívolo" visando somente o nosso benefício pessoal, dessa forma intencionalmente contornamos as vontades de Deus para satisfazer as nossas, através da nossa fingida sujeição e obediência, quando afinal é o nosso interesse que realmente prevalece. Balaão é o exemplo de que ninguém usa a Deus sem pagar o preço.
-"pereceram na contradição de Coré"- O exemplo de Coré mostra-nos novamente que a rebeldia contra a autoridade de Deus e contra aqueles a quem Deus dá autoridade espiritual sempre resultam em punição. Coré então levantando-se contra Moisés e Arão, suscitou a ira de Deus grandemente que acabou por destruí-lo assim como a todos os que o seguiram; (Números 16:1-33), Coré, ambicionava poder além do que Deus lhe havia concedido, e não soube o seu devido lugar; Buscando benefícios terrenos como posição no meio da congregação de Israel, e sobretudo oferecendo resistência às autoridades que Deus levantou para exercer liderança e conselho acabou por alcançar somente a destruição. "Quem tudo quer, tudo perde", parece ser o grande exemplo de Coré às nossas consciências. E isto serve especialmente para aqueles que querem a Deus enquanto também querem o mundo.
Judas de seguida, enfatizando o juízo nos exemplos de Caim, Balaão e Coré, prossegue descrevendo o perfil desses tais homens do mundo aos quais devemos diligentemente resistir e combater, e diz: "Estes são manchas em vossas festas de amor, banqueteando-se convosco, e apascentando-se a si mesmos sem temor; são nuvens sem água, levadas pelos ventos de uma para outra parte; são como árvores murchas, infrutíferas, duas vezes mortas, desarraigadas; Ondas impetuosas do mar, que escumam as suas mesmas abominações; estrelas errantes, para os quais está eternamente reservada a negrura das trevas." Note-se que toda esta detalhada descrição visa somente demonstrar o Juízo final a eles reservado. Sabemos que estas pessoas cumprem também o seu papel no eterno plano de Deus, para corromperem o mundo e contribuírem para a sua destruição. Judas refere um pouco atrás: "que já antes estavam escritos para este mesmo juízo" (Judas 1:4).
Esperar que as pessoas "mudem" e que o mundo mude com elas desprezando o que Deus já dantes determinou é um exercício frívolo e inútil; O mundo tem os seus dias contados.
Judas apontando para os eventos do Juízo de Deus e para a revelação de Apocalipse, diz: "E destes profetizou também Enoque, o sétimo depois de Adão, dizendo: Eis que é vindo o Senhor com milhares de seus santos;
Para fazer juízo contra todos e condenar dentre eles todos os ímpios, por todas as suas obras de impiedade, que impiamente cometeram, e por todas as duras palavras que ímpios pecadores disseram contra Ele."
Judas entrando neste registo acusatório torna novamente a descrever traços do seu comportamento e carácter pelos quais podemos actualmente discernir os tempos pelas similaridades aqui encontradas: "Estes são murmuradores, queixosos da sua sorte, andando segundo as suas concupiscências, e cuja boca diz coisas mui arrogantes, admirando as pessoas por causa do interesse." Ainda refere o cunho profético de outras semelhantes descrições feitas por outros Filhos de Deus dizendo que: "nos últimos tempos haveria escarnecedores que andariam segundo as suas ímpias concupiscências." E passa a referir ele também: "Estes são os que a si mesmos se separam, sensuais, que não têm o Espírito."
Após ler estas palavras de Judas, e comparando com a visão generalizada que nós temos das pessoas da actualidade, vemos uma profunda exactidão no detalhe descrito de tal forma que parece realmente que até podemos associar nomes de pessoas que conhecemos aos termos aqui aplicados.
A Bíblia é exímia em fazer retratos da natureza humana e o uso de palavras é tão preciso que até chega a incomodar de tão vívida que é a descrição em algumas passagens.
Vejamos palavras proféticas apontando para a transformação da natureza humana em pecado e a decadência precedendo o fim:
Sabe, porém, isto: que nos últimos dias sobrevirão tempos trabalhosos.
Porque haverá homens amantes de si mesmos, avarentos, presunçosos, soberbos, blasfemos, desobedientes a pais e mães, ingratos, profanos,
Sem afecto natural, irreconciliáveis, caluniadores, incontinentes, cruéis, sem amor para com os bons,
Traidores, obstinados, orgulhosos, mais amigos dos deleites do que amigos de Deus,
Tendo aparência de piedade, mas negando a eficácia dela. Destes afasta-te.
Porque deste número são os que se introduzem pelas casas, e levam cativas mulheres néscias carregadas de pecados, levadas de várias concupiscências;
Que aprendem sempre, e nunca podem chegar ao conhecimento da verdade.
2 Timóteo 3:1-7
E, como eles não se importaram de ter conhecimento de Deus, assim Deus os entregou a um sentimento perverso, para fazerem coisas que não convêm;
Estando cheios de toda a iniquidade, fornicação, malícia, avareza, maldade; cheios de inveja, homicídio, contenda, engano, malignidade;
Sendo murmuradores, detratores, aborrecedores de Deus, injuriadores, soberbos, presunçosos, inventores de males, desobedientes aos pais e às mães;
Néscios, infiéis nos contratos, sem afeição natural, irreconciliáveis, sem misericórdia;
Os quais, conhecendo o juízo de Deus (que são dignos de morte os que tais coisas praticam), não somente as fazem, mas também consentem aos que as fazem.
Romanos 1:28-32
Nesse tempo muitos serão escandalizados, e trair-se-ão uns aos outros, e uns aos outros se odiarão.
E surgirão muitos falsos profetas, e enganarão a muitos.
E, por se multiplicar a iniquidade, o amor de muitos esfriará.
Mateus 24:10-12
Após ver algumas das referências sobre os últimos dias, e os tempos do fim, percebe-se que existe uma ideia de Impunidade por parte do ímpio que rejeita a autoridade de Deus ou que nega a Sua existência.
Anunciar que existe um fim para aquilo que nós temos por História da Humanidade, e que esse fim vem com a Volta de Jesus em Glória, é para muitos sinal de gozo e ridicularização, e até nisto a Palavra de Deus aponta:
Sabendo primeiro isto, que nos últimos dias virão escarnecedores, andando segundo as suas próprias concupiscências,
E dizendo: Onde está a promessa da sua vinda? porque desde que os pais dormiram, todas as coisas permanecem como desde o princípio da criação.
2 Pedro 3:3,4
Agora note-se a resposta a este tipo de postura:
Eles voluntariamente ignoram isto, que pela palavra de Deus já desde a antiguidade existiram os céus, e a terra, que foi tirada da água e no meio da água subsiste.
Pelas quais coisas pereceu o mundo de então, coberto com as águas do dilúvio,
Mas os céus e a terra que agora existem pela mesma palavra se reservam como tesouro, e se guardam para o fogo, até o dia do juízo, e da perdição dos homens ímpios.
2 Pedro 3:5-7
O Juízo do Dilúvio foi um acto de misericórdia para com a Humanidade como "Corpo colectivo".
Quando Deus fez um "Reset" no percurso histórico do mundo, foi de forma a demonstrar que Ele não brinca quando fala que um dia haverá um Juízo final do qual ninguém escapará. A vida de Noé e sua família são o atestado para a Graça e misericórdia de Deus, e a "arca" um símbolo de "Salvação" para a preservação no meio do Juízo sendo aplicado. Talvez por isso Jesus também referiu que os últimos dias seriam como os das de Noé: "E, como foi nos dias de Noé, assim será também a vinda do Filho do homem. Porquanto, assim como, nos dias anteriores ao dilúvio, comiam, bebiam, casavam e davam-se em casamento, até ao dia em que Noé entrou na arca, E não o perceberam, até que veio o dilúvio, e os levou a todos, assim será também a vinda do Filho do homem." (Mateus 24:37-39);
Apocalipse Revela Jesus tanto como a "arca" para a Salvação dos Escolhidos no meio de um mundo perverso, como O Próprio juízo sobre a Terra na forma de "Dilúvio".
Há um pormenor simbólico muito interessante aqui a meditar. O Dilúvio foi um reset, mas não foi o fim; a característica mais notória da destruição pelo Dilúvio foi a de misericórdia. Deus poupou a raça humana na família de Noé, e permitiu a continuidade. O facto da ira de Deus ter sido através de "água" tem muito simbolismo a reter. O Espírito de Deus é tipo como uma corrente de águas vivas (João 7:38) (João 4:10) (Jeremias 2:13) (Apocalipse 7:17); As águas sendo despejadas no mundo, faz do dilúvio uma espécie de "Baptismo". Deus estava a "purificar o mundo" com misericórdia e compaixão, dando uma oportunidade de "Redenção" e "direcção" para os Homens que sobreviviam. Essa é a figura Do Espírito Santo sendo enviado ao Mundo depois da ascensão de Jesus aos céus. Nós somos conduzidos pelo Espírito de Deus a Jesus para sermos redimidos. Por isso Jesus também falou sobre "água viva" (João 4:10) referindo-se a Si mesmo e ao Espírito para a Salvação. (João 4:14);
A Bíblia refere que deus nunca mais "destruiria" o mundo com água (com dilúvio) (Gênesis 9:11) e reforçando a Sua promessa, Ele envia o "arco-íris" como símbolo da reconciliação, ou Aliança feita a benefício dos Homens. (Gênesis 9:13). Contudo vemos que no cenário de Apocalipse Deus vai literalmente destruir a Terra (Apocalipse 21:1); Em Apocalipse fica evidente que a destruição da Terra é feita com Juízo de fogo (Apocalipse 8:5) (Apocalipse 8:7,8) (Apocalipse 8:10,11); (Apocalipse 16:8,9); que aponta para uma purificação pela destruição definitiva, num registo bem diferente do Dilúvio que foi uma destruição temporária. O Dilúvio foi um Reset, mas O Juízo de Apocalipse é a Aniquilação total (isto referido ao mundo antigo é claro, porque Deus criará para os salvos e redimidos novos céus e nova Terra -2 Pedro 3:13).
Devemos ter em conta que quando Deus ordenou a Noé que construísse uma arca e anunciasse a vinda do dilúvio houve um período de tempo enorme em que Deus deu chance aos homens de se arrependerem. Não sabemos ao certo quanto tempo foi especificamente, mas sabemos que quando Noé é mencionado pela primeira vez em (Gênesis 5:32) ele tem 500 anos de idade. Quando entra na arca, ele tem 600 - Mais 100 anos (Gênesis 7:6). O tempo que demorou para construir a arca vai depender de quanto tempo tinha passado entre o primeiro momento e o comando de Deus para a construir. Contudo, depreende-se ser pouco tempo, pois o facto das Escrituras descreverem a idade de Noé, antes e depois, parece indicar que esse seria o tempo da misericórdia concedida para o arrependimento.
Quanto tempo de misericórdia tem Deus nos dado desde o tempo do Dilúvio até hoje? Quanto tempo mais o mundo acha que tem antes que se feche a porta da "Arca"?
Tanto na ÁGUA (destruição temporária) como no FOGO (destruição eterna) o que nós entendemos é que "Os Filhos de Deus estão protegidos debaixo da Misericórdia Divina pela Graça, mas o mundo está somente e sempre debaixo de Juízo, seja ele temporário ou eterno.
Jesus está de volta a qualquer momento para colocar dentro da Sua Arca, todos os que Lhe pertencem. A figura de Noé aponta para Jesus como Aquele que vai colectando um a um (Atos 2:47), todos aqueles que Deus irá preservar seguros dentro da Arca, enquanto o Juízo é derramado sobre a Terra.
Jesus virá em breve e Seu aparecimento nos Céus será acompanhado de eventos sobrenaturais que à semelhança do Dilúvio não poupará ninguém que não esteja dentro da "Arca" em segurança. Sabemos pelas palavras Do Próprio Jesus que uns serão removidos do mundo para estarem "dentro da arca" e outros não: "Então, estando dois no campo, será levado um, e deixado o outro; Estando duas moendo no moinho, será levada uma, e deixada outra. Vigiai, pois, porque não sabeis a que hora há de vir o vosso Senhor." (Mateus 24:40-42);
Quando vemos em Génesis que O Próprio Deus selou a arca pelo lado de fora, (Gênesis 7:16) somos remetidos para a ideia de que é Deus quem decide quem fica dentro e quem fica fora. Não fosse Noé decidir compadecer-se dos que estavam do lado de fora, Deus fecha a porta como se dissesse: "Acabaram-se as hipóteses para o arrependimento"!
O "Jesus do perdão", será em breve "O Jesus do Juízo", portanto é urgente que as pessoas meditem de que lado da porta estarão nesse dia. Convém referir que O Jesus é o mesmo, contudo a postura será bem diferente.
Se alguém tem os olhos bloqueados somente no "Jesus do amor" que é nada mas do que um ícone de permissivismo e aceitação para a tolerância religiosa ecuménica, sem discernir sobre O Jesus de Apocalipse, note-se os seguintes versículos:
E vi o céu aberto, e eis um cavalo branco; e O que estava assentado sobre ele chama-se Fiel e Verdadeiro; e julga e peleja com justiça.
E os Seus olhos eram como chama de fogo; e sobre a Sua cabeça havia muitos diademas; e tinha um nome escrito, que ninguém sabia senão Ele mesmo.
E estava vestido de veste tingida em sangue; e o nome pelo qual se chama é A Palavra de Deus.
E seguiam-no os exércitos no céu em cavalos brancos, e vestidos de linho fino, branco e puro.
E da sua boca saía uma aguda espada, para ferir com ela as nações; e ele as regerá com vara de ferro; e ele mesmo é o que pisa o lagar do vinho do furor e da ira do Deus Todo-Poderoso.
E no manto e na sua coxa tem escrito este nome: Rei dos reis, e Senhor dos senhores.
Apocalipse 19:11-16
O Versículo 13 diz: "E estava vestido de veste tingida em sangue; e o nome pelo qual se chama é A Palavra de Deus." (Apocalipse 19:13)
A "veste tingida em sangue" parece apontar para a morte na cruz, através da qual Ele foi de seguida "Exaltado soberanamente" (Filipenses 2:9) Pelo Pai, eternamente entronizado. O facto de Ele aparecer coberto de sangue, numa primeira instância de facto indica que a Sua morte vai ser vingada, e também é verdade que somente os que foram lavados com o Seu precioso sangue estarão imunes e resguardados. Esta ideia não está totalmente errada, porque está subentendida no panorama geral, mas esta Visão de Apocalipse Do Senhor Jesus também está presente no velho testamento, como profecia de Isaías e aqui revela ao detalhe que o sangue particularmente aponta para O Jesus Vingador aplicando a Sua vingança no Lagar da Ira de Deus, o sangue nas vestes não é o Dele, mas dos povos e nações rebeldes: "Quem é este, que vem de Edom, de Bozra, com vestes tintas; este que é glorioso em sua vestidura, que marcha com a sua grande força? Eu, que falo em justiça, poderoso para salvar. Por que está vermelha a tua vestidura, e as tuas roupas como as daquele que pisa no lagar? Eu sozinho pisei no lagar, e dos povos ninguém houve comigo; e os pisei na minha ira, e os esmaguei no meu furor; e o seu sangue salpicou as minhas vestes, e manchei toda a minha vestidura. Porque o dia da vingança estava no meu coração; e o ano dos meus remidos é chegado". (Isaías 63:1-4); "E atropelei os povos na minha ira, e os embriaguei no meu furor; e a sua força derrubei por terra." (Isaías 63:6);
O Nome ou título atribuído a Jesus como "Senhor dos Exércitos" (Zacarias 1:3) não é simbolismo de frouxidão e pacifismo quando aplicado, mas um nome de Guerra, força e Vitória. Não devemos apontar para Jesus só como O Vingador, ou só como O Salvador, desprezando um ou outro aspecto da sua postura em relação aos Homens porque Ele é ambas! Sim, Ele é compassivo e misericordioso para Salvar, mas Justo e Poderoso para da mesma forma condenar sem misericórdia e compaixão.
"O Nome pelo qual se chama é a Palavra de Deus" aponta para a mesma descrição que João faz sobre Jesus: "No princípio era o Verbo, e o Verbo estava com Deus, e o Verbo era Deus." (João 1:1);
O "Verbo" também traduzido como "Palavra", vem do termo grego "Logos"; o termo "Deus" em grego é "Theos" de onde reconhecemos a palavra "Teologia" como estudo das coisas relativas a Deus.
Traduzindo do Grego por partes:
EN ARCHÊ ÊN O LOGOS (No princípio era O Verbo) KAI O LOGOS ÊN PROS TON THEON (E O Verbo estava com Deus) KAI THEOS ÊN O LOGOS (E O Verbo era Deus)
Agora voltando a Apocalipse na passagem acima referida, note-se a tradução do Grego também por partes e perceba-se que O Jesus é o mesmo; Este Jesus que "fere as Nações", e "pisa o lagar do furor e da ira de Deus" é também O Jesus do Amor e do perdão, contudo em Apocalipse Ele é Leão, e O Seu rugido espalhará o terror entre os ímpios:
KAI PERIBEBLÊMENOS (e estava vestido) IMATION (de veste/Roupa exterior ou manto) BEBAMMENON (Tingida/aspergida) AIMATI (em sangue) KAI KEKLÊTAI (se chama) TO ONOMA AUTOU (e o nome pelo qual/ou o nome Dele) O LOGOS TOU THEOU (é A Palavra de Deus).
Agora que não há dúvidas que O Jesus dos Evangelhos é O mesmo Jesus de Apocalipse entremos no último Livro da Bíblia, como que recebendo a plena revelação do que Jesus quer que saibamos precedendo o fim.
-O CENÁRIO DO FIM - Apokálypsis
João começa o Livro como vimos referido no versículo completo anteriormente escrevendo: "Revelação de Jesus Cristo, a qual Deus lhe deu, para mostrar aos seus servos as coisas que brevemente devem acontecer" (Apocalipse 1:1);
Olhando para o "agora" da actualidade podemos visualizar melhor os eventos do fim se entendermos que o que se está a passar a nível económico, político, ideológico, social e cultural não são circunstâncias de acaso provocadas aleatoriamente por causalidade de conceitos como "sorte ou azar".
Não existe realidade aleatória, nem circunstâncias no mundo que são mero fruto do acaso. O Mundo está a ser moldado e conduzido em caminhos estreitos sob pressão espiritual, convergindo diariamente em cumprimento de profecias.
Sendo Apocalipse um livro de cumprimento profético trazendo consigo o fim de um ciclo, ou o "fim do caminho" para onde a humanidade tem vindo a caminhar desde a expulsão do Éden, é importante olhar para trás para vermos que o cumprimento de profecias sempre apontou para o momento onde nos encontramos na actualidade, e continua a apontar para o lugar onde estaremos num futuro próximo. A profecia é importante pois ela atesta para a credibilidade das visões finais do fim descritos por João, para que saibamos que são eventos que se cumprirão exactamente com o mesmo rigor de todas as outras centenas de profecias já cumpridas por toda a Bíblia. Por serem inúmeras, e de vasto detalhe Histórico, focaremos seguidamente apenas em algumas para consideração.
-PROFECIAS BÍBLICAS E A HISTÓRIA DA HUMANIDADE
Jesus é o centro de inúmeras profecias cumpridas e faz sentido que comecemos apontando para algumas de especial relevância:
-Isaías profetiza sobre O Messias prometido: "O espírito do Senhor DEUS está sobre mim; porque o SENHOR me ungiu, para pregar boas novas aos mansos; enviou-me a restaurar os contritos de coração, a proclamar liberdade aos cativos, e a abertura de prisão aos presos; A apregoar o ano aceitável do Senhor e o dia da vingança do nosso Deus; a consolar todos os tristes;" (Isaías 61:1,2); Jesus séculos depois revela que essa profecia foi cumprida em Si mesmo: "E foi-lhe dado o livro do profeta Isaías; e, quando abriu o livro, achou o lugar em que estava escrito: (...) (*Aqui Jesus lê a passagem de Isaías aqui referida) (...) E, cerrando o livro, e tornando-o a dar ao ministro, assentou-se; e os olhos de todos na sinagoga estavam fitos Nele. Então começou a dizer-lhes: Hoje se cumpriu esta Escritura em vossos ouvidos." (Lucas 4:17-21);
(*comentário incluído pelo autor) Jesus sabe que as profecias messiânicas em toda a Escritura se referem a Ele, e assume publicamente isto mesmo: "Examinais as Escrituras, porque vós cuidais ter nelas a vida eterna, e são elas que de mim testificam;" (João 5:39)
Muitas Profecias em relação ao Senhor Jesus podem ser contempladas ao longo das Escrituras unindo Velho e Novo testamento através de uma sincronia, precisão e exactidão inegáveis. Alguns exemplos:
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-Que O Messias seria descendente da tribo de Judá: (Gênesis 49:10) (Lucas 3:33);
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-Que O Messias iria nascer em Belém (uma cidade sem qualquer relevância, até desprezada por sinal): (Miquéias 5:2) (Mateus 2:1);
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-Que O Messias iria nascer de uma virgem sobrenaturalmente: (Isaías 7:14) (Mateus 1:18);
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-Que O Messias Verdadeiro seria desprezado pelo seu próprio povo: (Isaías 53:3) (João 1:11);
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-Que Jesus seria traído por um dos Seus: (Salmos 41:9) (João 6:71) (Marcos 14:10);
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-Que Jesus seria traído por 30 moedas de prata: (Zacarias 11:12) (Mateus 26:15);
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-Que Jesus seria crucificado com malfeitores criminosos: (Isaías 53:12) (Mateus 27:38);
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-Que Jesus teria seus pés e mãos trespassados: (Salmos 22:16) (João 20:27);
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-Que Seu lado seria trespassado: (Zacarias 12:10) (João 19:34);
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-Que afrontariam a Jesus dando-Lhe Vinagre a beber: (Salmos 69:21) (João 19:29);
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-Que nenhum dos ossos de Jesus seria quebrado embora fosse costume fazê-lo aos crucificados: (Salmos 34:20)(João 19:33);
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-Que as vestes de Jesus seriam repartidas e sorteadas entre os escarnecedores: (Salmos 22:18) (Mateus 27:35);
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-Que Jesus iria descer ao "inferno" e ressuscitar: (Salmos 16:10) (Mateus 12:40) (Efésios 4:9,10) (Atos 10:40);
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-Que Jesus ascenderia aos céus: (Salmos 68:18) (Lucas 24:51);
Outras profecias pertinentes que se cumprem embora separadas por séculos de distância, entre o momento da profecia revelada e a profecia cumprida podem ser enunciadas para uma breve ideia do poder das Escrituras em determinar com exactidão eventos futuros. Por exemplo:
-Moisés profetizou em (Deuteronômio 29:22-24) que Deus iria castigar e punir Jerusalém por causa da rebelião e desobediência daquele povo. Moisés ainda diz que as gerações vindouras, e um "estrangeiro de terras remotas" testemunharia perplexo o resultado daquele castigo. Mark Twain (famoso escritor americano) em 1867, depois da Sua visita a Jerusalém proferiu as seguintes palavras para descrever a cidade Santa sem saber que estaria ele mesmo a cumprir a profecia de Moisés:
(...) "A Palestina assenta-se sobre pano de saco e cinzas. Acima dela, permanece uma espécie de maldição que secou os seus campos e apodreceu as suas energias. A Jerusalém de renome, em si, das mais pomposas da História, perdeu totalmente o seu engrandecimento de outrora, e tornou-se num pobre vilarejo; As riquezas de Salomão já não se encontram lá para compelir a atracção e admiração das grandes Rainhas Orientais; O grande Templo que era a Glória e o orgulho de Israel, já não existe, e a Lua Otomana é erguida sobre o sítio onde naquele dia memorável para sempre gravado nos anais do Mundo, se havia erigido a Santa Cruz. É encontrada agora uma Chamuscada, árida e repulsiva solidão. Um silêncio aninha-se sobre aquele lugar que é deprimente para os espíritos. Lembra-nos de morte e serviços fúnebres; O monte é estéril, pedregoso e proibido; não há uma única erva vísivel, e apenas uma árvore ali se encontra". (...)
-Jeremias profetiza as visões dadas por Deus do castigo que iria ser derramado sobre o povo de Israel por causa das suas contínuas desobediências em adorar falsos deuses e se envolver em práticas profanas com os povos ímpios, profetizando que Israel seria desolada pelo Império Babilónico, e que o povo seria levado num captiveiro de 70 anos, depois liberto (Jeremias 29:10) e que depois disso Deus castigaria e destruiria a Babilónia, cuja destruição também foi profetizada pelo profeta Isaías (Jeremias 25:9-13) (Isaías 47:6-15). Várias profecias exactas foram feitas, e cumpriram-se perfeitamente conforme anunciado por Deus ao profeta. Estes setenta anos foram um período de desolação completa de Judá e Jerusalém, e de captiveiro do povo judeu conhecido como o "exílio Assírio-Babilónico". A profecia bíblica não permite a aplicação desse período de 70 anos a qualquer outro tempo, senão ao situado entre a desolação de Judá, acompanhada pela destruição de Jerusalém e o retorno dos exilados judaicos à sua pátria, em resultado do decreto de Ciro II no primeiro ano do seu reinado (538/537 a.C.) (Esdras 1:1).
-o 1º reconhecimento oficial estrangeiro (Pelos E.U.A - Pelo Presidente Trump) reconhecem que Jerusalém é a capital indivisível de Israel (em 2018), 70 anos, 1 geração Bíblica, após a Criação do Estado de Israel moderno a 1948. Uma grande curiosidade profética pode ser vista nestes detalhes que se seguem: Abraão, o Pai da Nação de Israel nasceu 1948 dias depois da Criação. Se observarmos detalhadamente as genealogias da Bíblia percebemos que de Adão a Abraão são (1948 anos); de Abraão a Jesus -Anno Domini- são (1948 anos); Do Ano zero (A.D) a 1948 (Estado de Israel como Nação) são (1948 anos); 3x que 1948 aparece apontando para etapas gloriosas do plano de Deus espelhadas na história do mundo.
Israel tem 2 datas importantes que marcam 2 guerras envolvendo directamente Israel no panorama internacional: "Guerra da independência" (1948) e a "Guerra dos 6 dias" (1967) respectivamente; e em ambas a sua irrefutável superioridade Militar é notada perante as Nações do Mundo. Ambas ocorreram acompanhadas de eclipses lunares (as tão misteriosas Luas de Sangue), havendo vários relatos de episódios "sobrenaturais" que apontariam para o Poder de Deus agindo directamente nestes eventos.
Vejamos agora distintivamente o número 1948 partindo em 2 Números de 2 dígitos -19 e 48- e o número 1967 -19 e 67- ambas as datas. O 19º Livro da Bíblia é o Livro de Salmos; O capítulo 48 do 19º Livro (19-48) fala da Glória de Sião (Jerusalém/Israel), e coincide com a data de 1948, ano da Instauração do Estado de Israel. O capítulo 67 de salmos, novamente 19º Livro (19-67) fala sobre a Glória do Deus de Israel espelhada em (Jerusalém/Israel), para testemunho das Nações do mundo. Coincidência? Note-se ainda que a primeira guerra já apontava numericamente para a segunda guerra quando se observa que 1948 - 19+48 = 67 (1967).
Em (Zacarias 13:9) vemos Deus falar profeticamente de como provará Jerusalém e a purificará e provará "pelo fogo" e que daí virá a Glória e a gratidão para aquele povo rebelde. A temperatura exacta para o melhor estado de purificação do ouro é exactamente 1948º Fahrenheit. Israel é "refinada" a 14 de Maio de 1948 profeticamente e reconhecida oficialmente por outra Nação Mundial nos nossos dias actuais.
-Mais de 200 rabinos assinaram uma carta de agradecimento à Casa Branca (Em 2020) redigida pelo rabino Shmuel Eliyahu depois que o secretário de Estado dos Estados Unidos, Mike Pompeo, anunciou que o governo Trump iria reverter a política sobre os assentamentos israelitas na Cisjordânia, cumprindo assim a profecia de 2.500 anos de Jeremias (Jeremias 31:23,24). A Cisjordânia é a região bíblica da Judeia e da Samaria — são comunidades estabelecidas por Israel após a Guerra dos Seis Dias, de 1967. Os assentamentos são considerados ilegais perante a lei internacional, mas com a decisão do governo Trump, os EUA passam a reconhecê-los oficialmente. O profeta Jeremias afirmou que a nação de Israel retornaria às colinas de Samaria e plantaria suas vinhas lá.
Como vemos nestes poucos exemplos, o poder profético da Bíblia é de inegável precisão e das mais de 300 profecias já cumpridas, muitas estão literalmente se cumprindo a cada dia diante dos nossos olhos.
Não estamos mais no tempo de relativizar o Juízo de Deus e o poder das profecias apontando para um cenário terrível do qual não podemos escapar. Claro que aqueles que têm Jesus como Senhor, e que foram resgatados do pecado para contemplarem espiritualmente a Salvação pela Graça, esses não têm de temer absolutamente nada do que vem por aí.
Apocalipse é um Livro de Glória para os Filhos de Deus e de absoluto Terror para os ímpios.
Nestas passagens finais, naquele que é por excelência o Livro do "Desfecho", é-nos descrita a volta de Jesus, a queda de Satanás e a ascensão da Igreja para a Glória eterna.
Estes dias do fim, revelam uma sucessão de eventos conduzindo a História para o "último episódio" da trama épica que temos feito parte, mesmo que tenhamos vivido somente vidas miseráveis e enfadonhas repletas de mediocridade. Nós estamos inseridos no seio de uma batalha espiritual de magnitude celestial, onde forças e poderes ocultos batalham entre si, ao nosso redor. Ainda que entretidos e distraídos com afazeres terrenos, e visões efémeras do que o tempo e a vida representam, nós estamos literalmente em guerra. Sirvamos pois ao Senhor dos exércitos, e usemos o nosso tempo e a nossa vida para avançar o Reino de Deus na Terra e combater o mal conforme podemos, pois esse é o nosso verdadeiro propósito.
Como filhos de Deus o nosso propósito não é "ser feliz", ganhar dinheiro, pagar contas, cobiçar propriedade material, investir em relacionamentos e afectos mundanos, e usufruir de luxos e prazeres terrenos.
Convém lembrar que a Bíblia afirma que: "Não somos deste mundo" (João 17:16); "somos peregrinos e forasteiros aqui" (1 Pedro 2:11); porque na realidade somos cidadãos dos céus (Efésios 2:19) (Filipenses 3:20).
Literalmente somos "membros do corpo de Cristo" (1 Coríntios 12:27); para sermos usados por Ele, para Ele.
A Bíblia é clara em dizer que se alguém é salvo, não vive mais para ele mesmo, mas para Aquele que lhe deu nova vida: "e vivo, não mais eu, mas Cristo vive em mim; e a vida que agora vivo na carne, vivo-a pela fé do Filho de Deus, o qual me amou, e se entregou a si mesmo por mim." (Gálatas 2:20); Isto indica que devemos usar a nossa vida segundo um curso de prioridades totalmente diferente de quando não éramos salvos. Se não há distinção entre o antes e o depois que a salvação é recebida, então alguém claramente não foi salvo, apenas pensa que sim. Se você vive depois da Salvação, exactamente da mesma forma que você viveria se Deus não existisse e o tivesse salvo, você é praticamente um Ateu a brincar ao "cristianismo".
A Bíblia diz: "Porque nós somos cooperadores de Deus; vós sois lavoura de Deus e edifício de Deus." (1 Coríntios 3:9) Das 24h de um dia, quantas horas nós nos identificamos com este versículo em termos de utilidade espiritual? Quantas horas por dia pensamos nas coisas celestiais de forma a usar eficientemente o nosso tempo que por sinal pertence ao Senhor? Tem Ele a primazia nas nossas vidas, ou apenas recebe os restos?
Portanto, se já ressuscitastes com Cristo, buscai as coisas que são de cima, onde Cristo está assentado à destra de Deus.
Pensai nas coisas que são de cima, e não nas que são da terra;
Porque já estais mortos, e a vossa vida está escondida com Cristo em Deus.
Colossenses 3:1-3
Apocalipse é o livro que nos sacode para acordar a consciência para a severidade do Juízo que está a chegar como uma nuvem negra no horizonte, alastrando-se para cobrir a Terra.
Os Evangelhos, embora sejam cartas de amor, eles apelam sobretudo para a consciência, e dizem inúmeras vezes: "Quem tem ouvidos para ouvir, ouça". (Mateus 13:9) (Mateus 11:15) (Marcos 4:9) (Lucas 14:35) (Mateus 13:43) (Marcos 7:16) (Marcos 4:23) (Lucas 8:8);
Apocalipse entra no mesmo registo várias vezes repetindo quase ad nauseum o mesmo apelo, mas a particularidade que distingue a mesma mensagem nos Evangelhos da mensagem de Apocalipse, é que a mensagem nos evangelhos sempre aparece num tom abrangente, dito a quem quer ouvir. Em apocalipse porém, o tom muda, e sempre é aplicado especificamente à Igreja ou Igrejas como congregações, ou seja, é dirigido somente aos filhos de Deus ou àqueles que professam sê-lo. (Apocalipse 2:7) (Apocalipse 2:11) (Apocalipse 2:17) (Apocalipse 2:29) (Apocalipse 3:6) (Apocalipse 3:13) (Apocalipse 3:22);
Em apocalipse, parece indicar que o tempo para o "arrependimento" dos ímpios está a chegar ao fim, e que aqueles que dizem ser filhos de Deus ponderem se têm vivido é como "Filhos" do mundo de forma ímpia como os demais.
-AS 7 IGREJAS DE APOCALIPSE - (Apocalipse 2 e 3)
Sendo 7 o número da perfeição da acção de Deus para a totalidade ou completude, referir 7 igrejas em específico tem um simbolismo particular. O número "sete" é aplicado explicitamente 54 vezes em todo livro, incluindo referência a: sete igrejas (Apocalipse 1:20); sete castiçais (Apocalipse 1:20); sete estrelas (Apocalipse 1:20); 7 anjos (Apocalipse 1:20); sete espíritos (Apocalipse 4:5); sete selos (Apocalipse 5:1); sete trombetas (Apocalipse 8:2); sete taças (Apocalipse 16:1); 7 aspectos da doxologia (Apocalipse 7:12), etc.
Se tivermos presente a ideia de que 7 visa expressar completude, entendemos que as 7 Igrejas da Ásia, descritas em Apocalipse representam as igrejas de todas as épocas, porém sem desconsiderar que as sete igrejas descritas são as primeiras destinatárias. O Livro de Apocalipse está repleto de conteúdo actual, pois a Própria Bíblia não desactualiza com o tempo, graças ao seu cunho profético e sobrenatural.
As igrejas são enunciadas por nome, embora existissem mais igrejas que estas mencionadas. A razão porque apenas estas são referidas é porque cada uma delas simboliza um tipo de Igreja que Deus quer evidenciar no que diz respeito a carácter e postura. Valiosas lições são passadas nas cartas individuais adereçadas a cada uma destas igrejas incluídas no Livro de Apocalipse.
Diz a palavra: "Eu sou o Alfa e o Ômega, o primeiro e o derradeiro; e o que vês, escreve-o num livro, e envia-o às sete igrejas que estão na Ásia: a Éfeso, e a Esmirna, e a Pérgamo, e a Tiatira, e a Sardes, e a Filadélfia, e a Laodicéia." (Apocalipse 1:11);
Em cada uma dessas cartas individuais dentro de Apocalipse, podemos notar um padrão de organização do conteúdo algures estruturado da seguinte forma:
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Saudação e destinatário: "Ao anjo da Igreja em Éfeso…em Esmirna...em (...)" (2:1,8,12,18; 3:1,7,14);
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Auto-designação de Cristo: "Isto diz aquele"; "Isto diz o primeiro e o último, que foi morto e reviveu"; "isto diz o filho de Deus"; "isto diz o que tem os 7 espíritos"; "Isto diz o que é Santo"; "Isto diz O Amém"; (2:1,8,12,18; 3:1,7,14). Note-se que existe um paralelo entre quase todos esses títulos com a descrição simbólica de Cristo logo no capítulo 1 (versículos 12 a 20);
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Aprovação: "Conheço as tuas obras, e o teu trabalho, e a tua paciência..."; "Conheço as tuas obras, e tribulação, e pobreza (mas tu és rico)..."; "Conheço as tuas obras, e onde habitas, que é onde está o trono de Satanás; e reténs o meu nome, e não negaste a minha fé..."; "Eu conheço as tuas obras, e o teu amor, e o teu serviço, e a tua fé..."; (Apocalipse 2:2,9,13,19,) (apenas a igreja de Laodicéia não recebe aprovação de espécie alguma);
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Condenação e desagrado: "Tenho, porém, contra ti…"; "Conheço as tuas obras, que tens nome de que vives, e estás morto"; "Não achei as tuas obras perfeitas"; "algumas poucas coisas tenho contra ti"; "Conheço as tuas obras, que nem és frio nem quente; quem dera foras frio ou quente! Assim, porque és morno, e não és frio nem quente, vomitar-te-ei da minha boca."; (Apocalipse 2:4,14;-3:1,2,15,16,20)
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Advertência e ameaça: "Lembra-te, pois, de onde caíste e arrepende-te...se não brevemente a ti irei"; "Arrepende-te, pois, quando não em breve virei a ti"; "virá grande tribulação, se não se arrependerem das suas obras."; "Sê vigilante, e confirma os restantes...E, se não vigiares, virei sobre ti como um ladrão, e não saberás a que hora sobre ti virei."; "Eis que venho sem demora; guarda o que tens, para que ninguém tome a tua coroa."; "sê pois zeloso, e arrepende-te."; (Apocalipse 2:5,16,22-3:2,3,11,19);
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Exortação: "Quem tem ouvidos, ouça o que o Espírito diz às igrejas."; "Eis que estou à porta, e bato; se alguém ouvir a minha voz, e abrir a porta, entrarei em sua casa, e com ele cearei, e ele comigo."; (Apocalipse 2:7,11,17,29;-3:6,13,20,22)
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Promessa: "Ao vencedor dar-lhe-ei de comer da árvore da vida…"; "Sê fiel até à morte, e dar-te-ei a coroa da vida."; "E ao que vencer, e guardar até ao fim as minhas obras, eu lhe darei poder sobre as nações...";"E dar-lhe-ei a estrela da manhã."; "O que vencer será vestido de vestes brancas, e de maneira nenhuma riscarei o seu nome do livro da vida; e confessarei o seu nome diante de meu Pai e diante dos seus anjos."; "Como guardaste a palavra da minha paciência, também eu te guardarei da hora da tentação que há de vir sobre todo o mundo, para tentar os que habitam na terra."; "Ao que vencer lhe concederei que se assente comigo no meu trono...";(Apocalipse 2:7,10,26,28-3:5,10,21)
-As Características de cada Igreja
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Éfeso (Apocalipse 2:1-6): a Igreja de Éfeso é elogiada por rejeitar o mal e o engano, e por seu bom trabalho, perseverança e paciência. A crítica fica por conta do esfriamento do seu primeiro amor. A recomendação é que a igreja se arrependa e volte a praticar as primeiras obras. Éfeso recebe como promessa a árvore da vida. As "primeiras obras" e o "primeiro amor" como referências servem para indicar que nesta igreja por causa do sofrimento ao serviço Do Senhor, houve um "esfriamento" no que diz respeito ao foco do amor, ou propósito em servir. As primeiras obras apontam para os 2 grandes mandamentos de Amar a Deus sobre todas as coisas e o próximo como a si mesmo (Mateus 22:37-39); O primeiro Amor é referente ao Amor ao Senhor Jesus. Muitos salvos amam ao Senhor Jesus, mas de uma forma esfriada, contribuindo com um serviço até zeloso mas feito por rotina, hábito ou sentido de obrigação. O Amor ao Senhor Jesus deve ser fervoroso em nossos corações para com a tal diligência que Judas falava, atentarmos para tão grande Salvação (Judas 1:3) (Hebreus 2:3); O amor ao próximo estava também provavelmente sendo difícil de exercer por causa do esfriamento que vemos poder surgir aqui do combate ao engano e àqueles que o promovem. As escrituras indicam que por causa da iniquidade, o amor de muitos se esfriaria nos últimos dias (Mateus 24:12) e tendo em conta que estas igrejas simbolizam Todas as igrejas de Deus, provavelmente ali também tenha ocorrido da mesma forma. Actualmente Cristãos esfriados são bastante comuns em todas as igrejas, até ao ponto de serem a grande maioria, mesmo ainda exercendo seus cargos, papéis e ministérios ao Serviço Do Senhor Jesus. A igreja de Éfeso é a figura das Igrejas fiéis mas frias espiritualmente.
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Esmirna (Apocalipse 2:6-11): a Igreja de Esmirna é elogiada por suportar o grande sofrimento a que estava a ser submetida e não recebe nenhuma crítica. A recomendação é de que sejam fiéis até a morte e resistam à perseguição. Esmirna recebe como promessa a coroa da vida. Esmirna parecia sofrer por causa dos escarnecedores, e o exemplo é dado sobre "a blasfémia dos que se dizem Judeus e não são" representando os fanáticos religiosos que servem a satanás; Ainda refere que a igreja provavelmente era uma igreja que passava por algumas dificuldades contribuindo para o seu sofrimento e provação, contudo a promessa da "Coroa da vida" (a riqueza de que fala como contraste à aparente pobreza) é um símbolo de vitória e Glória e serve o propósito de evidenciar que as feridas da batalha são a Glória no final. Hoje muitas igrejas sofrem também a perseguição dos blasfemos e escarnecedores do mundo, resistindo até à morte em muitos casos. Esta igreja é muito provavelmente uma figura precisa da Igreja perseguida.
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Pérgamo (Apocalipse 2:12-17): a Igreja de Pérgamo é elogiada por manter a fé e a confiança em Cristo. Mas é logo de seguida criticada por tolerar a imoralidade, a idolatria e as heresias. A recomendação a ela dirigida é um convite sério ao arrependimento. Pérgamo recebe como promessa o maná escondido e uma pedra com novo nome. A referência feita à "espada aguda de 2 fios" como juízo da parte de Deus parece apontar para o comportamento dúbio de 2 pesos e 2 medidas que esta igreja apresenta no que diz respeito à autoridade. A espada de 2 gumes, era bastante simbólica na cultura romana, razão pela qual talvez Jesus tenha preferido usar esse símbolo aplicado a Si mesmo, como Símbolo de Autoridade e poder. Nesta igreja, por um lado serviam a Cristo com Fé e confiança, e por outro lado serviam o mundo. Seus afectos mundanos, e falta de rigor em separar o santo do profano com 2 posturas contraditórias pedem juízo da parte de Deus. A referência à "doutrina dos nicolaítas" associada à "doutrina de Balaão" aponta para (Números 25:1-3) e o acto de comer comida sacrificada aos ídolos como uma prática comum. Os Nicolaítas eram seguidores do movimento apelidado de "Nokhal" entre os primeiros seguidores de Cristo. Cristãos "mundanos", levados por qualquer vento de doutrina (Efésios 4:14). Nokhal em Hebraico significa "Iremos comer" neste caso, referindo-se a carne que era sacrificada aos deuses Greco-Romanos; acompanhando este tipo de rituais estavam ainda doutrinas contrárias às doutrinas de Cristo. A referência ao "Trono de Satanás" aponta para uma particularidade daquela cidade onde a igreja estava situada. A cidade de Pérgamo, uma antiga capital administrativa da Ásia Menor que mais tarde foi mudada para Éfeso, era um lugar prolífero para o patriotismo Romano expressado em devoção religiosa. Pérgamo era uma cidade que se orgulhava de ostentar vários templos ao culto imperial romano e seus rituais. Templos dedicados aos Imperadores e até à deusa Roma eram encontrados nesta cidade. O templo de Zeus, intimamente associado com a deidade Romana Júpiter era um dos símbolos da Glória de Pérgamo na altura. A divindade maior adorada pelos pagãos do império Greco-romano representa o próprio satanás "o pai dos deuses". Esta igreja simboliza as igrejas actuais de cariz ecuménico, onde Filhos de Deus se misturam com pagãos, místicos, religiosos e idólatras.
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Tiatira (Apocalipse 2:18-29): a Igreja de Tiatira é elogiada pelo amor, fé e paciência que demonstra. Também pelo serviço prestado, e as boas obras que melhoraram em relação ao início do seu percurso. É criticada porém, por tolerar a idolatria e a imoralidade semelhantemente à Igreja de Pérgamo. A recomendação é que sejam fiéis, pois o julgamento está próximo. Recebem a promessa de que governarão nações e receberão a estrela da manhã. O problema da Igreja de Tiatira é também o da idolatria. Essa cidade tinha um centro de artesanato, conhecido pelo comércio da púrpura (Atos 16:14), das cerâmicas e, sobretudo, pelo processamento do bronze e do zinco. O santuário dessa cidade era dedicado à sibila de Samo. As sibilas, para a mitologia grega, eram mulheres possuídas por um deus, que profetizavam através de poesias. O interesse pelo oculto era comum nesta cidade e Jezabel aqui é referida como comparação à semelhança do pecado ali comum. Jezabel, a filha pagã do rei de Tiro, induziu à idolatria Acab, rei de Israel (1 Reis 21:25), assim também, na comunidade de Tiatira, mulheres agiam no mesmo registo introduzindo doutrinas ocultas que se apresentavam como divinas, induzindo os crentes verdadeiros ao engano. Esta Igreja representa o Adultério espiritual por intermédio de mau ensino, pelas mãos de pessoas não qualificadas; provavelmente mulheres repreensíveis, inspiradas pelas Sibilas Gregas, não sabendo o seu devido lugar, fazendo sentido a referência em tom de indignação a Jezabel. Talvez por isso Noutras cartas sejam encontradas referências ao impedimento às mulheres de ensinar e falar nas Igrejas (1 Coríntios 14:34) (1 Timóteo 2:12); Hoje no mundo Evangélico vemos um crescente número de "pastoras" e "profetisas" surgir, como Jezabéis seguindo os mesmos passos.
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Sardes (Apocalipse 3:1-6): na Igreja de Sardes alguns têm sido fiéis, porém é duramente criticada por ser no âmbito geral uma igreja morta de crentes mortos espiritualmente. A recomendação é para que se arrependam e se fortaleçam os que ainda embora moribundos, estejam para morrer. Aos fiéis são prometidos vestidos brancos. A ideia de crentes mortos, e poucos prestes a morrer aponta para a realidade de uma Igreja pobre na sujeição a Cristo e à Verdade. Mau e pobre ensino; má doutrina; falta de zelo; pouca sujeição; pouco compromisso; acabam por produzir uma fé morta, para obras mortas. A referência aos 7 espíritos de Deus aponta directamente para uma profecia de Isaías acerca Do Senhor Jesus, dizendo que sobre Ele repousam os Espíritos (7) pelos quais os Crentes vivificados permanecem espiritualmente saudáveis: "o Espírito do Senhor, o espírito de sabedoria e de entendimento, o espírito de conselho e de fortaleza, o espírito de conhecimento e de temor do Senhor." (Isaías 11:2). Em (Apocalipse 7:12) vemos também a doxologia em 7 acções manifestas pelos Filhos de Deus que retêm os 7 espíritos: "e adoraram a Deus, Dizendo: Amém. Louvor (1), e glória (2), e sabedoria (3), e ação de graças (4), e honra (5), e poder (6), e força (7) ao nosso Deus, para todo o sempre. Amém". Ora, a estes crentes da igreja de Sardes, faltava-lhes todos estes espíritos e qualidades, pois é notório que sua permanência na Palavra era pobre, frívola e doente. Contudo, a passagem indica que no meio destes, poucos não tinham sido contaminados com a doença espiritual dos demais, e suas "vestes" (conduta espiritual) permanecia digna. Muitos crentes verdadeiros permaneciam ali e a eles é pedido vigilância para resistir e reanimar espiritualmente aqueles que ainda não tinham sucumbido de vez. Esta Igreja representa as Igrejas de fachada religiosa, abertas para os números mas permanecendo inúteis, produzindo apenas crentes moribundos tidos por crentes nominais. A expressão "tens nome de quem vives e estás morto" atesta para a realidade actual de inúmeras igrejas repletas de pessoas que se apelidam de "evangélicas" ou "cristãs", mas são pessoas mortas espiritualmente, sendo que no seu meio as muito poucas que são crentes verdadeiros e fiéis, por estarem metidos no ali, se não vigiarem, estão definhando espiritualmente com eles.
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Filadélfia (Apocalipse 3:7-13): a Igreja de Filadélfia é elogiada por perseverarem na fé, por obedecerem a Cristo e honrarem Seu nome e Palavra. Filadélfia não recebe nenhuma crítica. A recomendação é para que continuem fiéis. Para Filadélfia é prometido um lugar na presença de Deus, um novo nome e a Nova Jerusalém. Também é prometido guardá-la "da hora da tentação que sobrevirá sobre a terra", o que aponta para o arrebatamento. A igreja de Filadélfia representa a Igreja Fiel à Verdade, que resiste ao engano e permanece leal e firme, fervorosamente quente na Fé. "Tendo pouca força" aponta para números pequenos (pequenas igrejas compostas de poucos membros mas fiéis e zelosos, firmados na Palavra de Deus somente). Esta Igreja simboliza a Igreja saudável, Bíblica, fiel à igreja primitiva, e também todos os cristãos verdadeiramente Bíblicos espalhados até por outras igrejas não propriamente Bíblicas ainda que em regime de contrariedade. Visto que o "guardar daquela hora" parece apenas ser dirigido a estes, o arrebatamento será somente para os Crentes fiéis que não se misturam com a igreja prostituta composta por todo o outro tipo de igrejas unidas à mãe de todas as prostituições - a Babilónia espiritual (A igreja de Roma); Aqui é notório o apelo que é feito noutro momento em Apocalipse atestando para isto: "Sai dela, povo meu, para que não sejas participante dos seus pecados, e para que não incorras nas suas pragas." (Apocalipse 18:4); Claramente aqui vemos que alguns do "povo de Deus" (os que não vigiarem e se arrependerem das suas ligações ecuménicas e amor ao mundo) não serão "guardados" (arrebatados) e terão de passar pela "Hora da Tentação" juntamente com os ímpios.
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Laodicéia (Apocalipse 3:14-22): a Igreja de Laodicéia não é elogiada em nada, ao contrário, é criticada por ser morna, indiferente, e por não perceber a própria condição miserável em que se encontra. Laodicéia recebe a recomendação para se arrependerem e serem zelosos, e os que vencerem recebem a promessa de que compartilharão do trono de Cristo. A Igreja de Éfeso era fria, a de Filadélfia quente, mas a de Laodicéia não é fria nem quente; é Morna. É dito que: "quem dera foras frio ou quente!" (Apocalipse 3:15); de forma a apontar 2 lugares distintos dentro do aceitável embora um bem melhor que outro. Contudo ser Morno não é aceitável para O Senhor Jesus, aqui referido como "O Amém - a testemunha fiel e verdadeira". Laodicéia era uma cidade importante e muito rica. Fundada em 250 a.C., por Antíoco da Síria, ela era importante pela sua localização e enriqueceu por ficar no meio das grandes rotas comerciais. A igreja tinha assumido o carácter da cidade; Relevante, diplomata, neutra e próspera materialmente; Em vez de transformar a cidade, a igreja tinha se conformado à cidade. Eles agiam e pensavam como todos os outros ali. Para eles, a prosperidade era a prova da aprovação divina e seu empreendedorismo era aplicado nesse sentido apenas. Naquela região havia um "Centro de águas térmicas". A região era formada por três cidades: Colossos, Hierápolis e Laodicéia. Em Colossos ficavam as fontes de águas frias e em Hierápolis havia fonte de água quente, que em seu curso sobre o planalto (até chegar a Laodicéia pelos aquedutos) tornava-se morna. Tanto as águas quentes de Hierápolis como as águas frias de Colossos (que ambas abasteciam Laodicéia) eram de natureza terapêutica. A igreja, porém, em vez de se munir contra os pecados da cidade, tornou-se orgulhosa das suas riquezas, satisfeita na sua inutilidade espiritual, transigente com sua conduta e frouxa no compromisso com o Evangelho. O termo Mornidão a ela aplicado era altamente preciso de um ponto de vista espiritual, pois seu ministério era mais terapêutico que "Cristão". Laodicéia era muito parecida com Sardes apresentando um exemplo de cristianismo nominal e acomodado. A maior diferença é que em Sardes ainda havia um núcleo remanescente que tinha preservado a fé viva, enquanto que toda a igreja de Laodicéia estava tomada pela indiferença. A única coisa boa descrita na carta à Igreja de Laodicéia era a opinião da igreja sobre si mesma e, ainda assim, completamente falsa. A expressão: "Como dizes: Rico sou, e estou enriquecido, e de nada tenho falta; e não sabes que és um desgraçado, e miserável, e pobre, e cego, e nu;" (Apocalipse 3:17); indica uma total falta de noção da realidade do estado espiritual em que se encontravam; Pessoas completamente iludidas em sua religião. os conselhos que se seguem servem para demonstrar o estado em que se encontravam: "Aconselho-te que de mim compres ouro provado no fogo, para que te enriqueças; e roupas brancas, para que te vistas, e não apareça a vergonha da tua nudez; e que unjas os teus olhos com colírio, para que vejas." (Apocalipse 3:18); Estes estavam sem pureza e Verdade (ouro provado no fogo); sem Santidade e dignidade (Vestes brancas para cobrir suas vergonhas); e sem discernimento para ver o estado em que se encontravam (Colírio para limpar os olhos). A Igreja de Laodicéia é a Igreja orgulhosa e presunçosa, que está tão segura de si mesma que não aceita repreensão nem pondera os seus caminhos; uma igreja morna, que Deus promete Vomitar da sua boca, como algo que dá náuseas. Muitas Igrejas hoje são dirigidas e compostas por pessoas segundo este calibre, que não vêem o estado real em que se encontram espiritualmente falando.
As 7 Igrejas estão diante de nós em Apocalipse apontando para um Juízo que primeiro começa pela casa de Deus.
Porque já é tempo que comece o julgamento pela casa de Deus; e, se primeiro começa por nós, qual será o fim daqueles que são desobedientes ao evangelho de Deus?
E, se o justo apenas se salva, onde aparecerá o ímpio e o pecador?
1 Pedro 4:17,18
Nós amamos o Juízo de Deus porque sabemos que ele é justo: "Mas, quando somos julgados, somos repreendidos pelo Senhor, para não sermos condenados com o mundo". (1 Coríntios 11:32);
Deus termina Apocalipse sacudindo as Igrejas para levantar o cheiro a mofo do pó que se tem instalado nas consciências paradas na letargia espiritual, ao mesmo tempo que tem confortado e elogiado os esforços daqueles que têm persistido sustentados no Seu eterno poder e Graça.
Arrependam-se e vigiem parece ser sempre o tom que segue a admoestação e o elogio quando Jesus se dirige directamente às Igrejas.
Buscai ao Senhor enquanto se pode achar, invocai-o enquanto está perto. Deixe o ímpio o seu caminho, e o homem maligno os seus pensamentos, e se converta ao Senhor, que se compadecerá dele; torne para o nosso Deus, porque grandioso é em perdoar.
Isaías 55:6,7
Depois de fazer as advertências às Igrejas por quem começa o Juízo, Apocalipse prossegue num registo épico indescritível uma sucessão de eventos gloriosos, envolvendo uma guerra monumental entre Anjos e demónios, exércitos das Nações contra o exército dos Céus, com Jesus glorioso destruindo por fim Satanás pelo sopro da Sua boca e triunfando acompanhado pela Sua Igreja e todos os Anjos celestiais.
Apocalipse já no último capítulo deixa advertências que ninguém deve desprezar, e em tom de aviso deixa o sentido de urgência permanecer no pensamento:
E disse-me: Estas palavras são fiéis e verdadeiras; e o Senhor, o Deus dos santos profetas, enviou o seu anjo, para mostrar aos seus servos as coisas que em breve hão de acontecer.
Eis que presto venho: Bem-aventurado aquele que guarda as palavras da profecia deste livro.
Apocalipse 22:6,7
O tenebroso Império do Mal está actualmente atingindo o seu ápice, apresentando uma sociedade mais perversa que a de Sodoma e Gomorra consumida pelo fogo do céu, mais maldita que a do Egipto destruído pelas águas do Mar vermelho e mais profana que a da Babilónia desolada em ruínas.
É possível sem muito conhecimento e esforço, perceber nos dias de hoje o alinhamento dos eventos proféticos propício ao surgimento do Anti-Cristo no panorama político Mundial; observa-se também a apostasia crescendo no meio das Igrejas e do povo de Deus; O profundo estado de decadência da sociedade, e a frequente normalidade dos actos da crueldade humana. Também se observa o desenfreado culto do ego, da vaidade, da futilidade, contribuindo para uma realidade conflituosa e violenta onde a falta de civismo e amor pelo próximo são o novo "normal". O contínuo aparecimento de falsos mestres, pseudo-profetas e "messias" místicos professando palavras de espiritualidade enganosa e profana. A constante guerra entre as Nações e as revoluções da população em clima de confronto; A instabilidade, a miséria, a injustiça, a pobreza, a doença, a fome, a natureza instável, cataclismas, sinais estranhos nos céus, pestes propagadas, extinção de recursos, desastres e calamidades naturais.
Como não haveria Deus de julgar a Terra? Ele mesmo diz: "Porque eu, o Senhor, amo o juízo" (Isaías 61:8 );
Como poderíamos esperar que pessoas rebeldes contra Deus pudessem construir um mundo melhor? "Todas as coisas são puras para os puros, mas nada é puro para os contaminados e infiéis; antes o seu entendimento e consciência estão contaminados." (Tito 1:15);
Dizem muitas pessoas em tom de "lugar comum" ou cliché: "O Juízo a Deus pertence". Têm razão e nem sabem quanto!
Assim, sabe o Senhor livrar da tentação os piedosos, e reservar os injustos para o dia do juízo, para serem castigados;
2 Pedro 2:9
O mundo continua rebelde em ignorância, ousado pelo relativismo, cheio de afronta e desprezo para com Deus e Sua autoridade. Deus entrega o homem vil em pecado aos seus próprios desejos para a inevitável frustração, e deixa-os colher os frutos podres gerados por seus próprios pensamentos vãos.
A sabedoria clama lá fora; pelas ruas levanta a sua voz.
Nas esquinas movimentadas ela brada; nas entradas das portas e nas cidades profere as suas palavras:
Até quando, ó simples, amareis a simplicidade? E vós escarnecedores, desejareis o escárnio? E vós insensatos, odiareis o conhecimento?
Atentai para a minha repreensão; pois eis que vos derramarei abundantemente do meu espírito e vos farei saber as minhas palavras.
Entretanto, porque eu clamei e recusastes; e estendi a minha mão e não houve quem desse atenção,
Antes rejeitastes todo o meu conselho, e não quisestes a minha repreensão,
Também de minha parte eu me rirei na vossa perdição e zombarei, em vindo o vosso temor.
Vindo o vosso temor como a assolação, e vindo a vossa perdição como uma tormenta, sobrevirá a vós aperto e angústia.
Então clamarão a mim, mas eu não responderei; de madrugada me buscarão, porém não me acharão.
Porquanto odiaram o conhecimento; e não preferiram o temor do Senhor:
Não aceitaram o meu conselho, e desprezaram toda a minha repreensão.
Portanto comerão do fruto do seu caminho, e fartar-se-ão dos seus próprios conselhos.
Provérbios 1:20-31
O fim está à porta, e o tempo para o arrependimento escasseia. Pode a ciência prever o que se adivinha por aí? Haverá alguma outra referência ou fonte de conhecimento que possa interligar todas estas coisas de forma tão perfeita, clara e objectiva como faz a Bíblia ao mais ínfimo detalhe? Pode algum homem deter alguma certeza de que o fim não será este que a Bíblia descreve e que se impõe cada vez mais sobre o mundo, de forma assustadora?
Assim diz O Senhor:
"Passará o céu e a terra, mas as minhas palavras não hão de passar." (Lucas 21:33)
Bem no fim, ainda em tom de aviso Deus avisa com a porta da "Arca" entreaberta:
E disse-me: Não seles as palavras da profecia deste livro; porque próximo está o tempo.
Quem é injusto, seja injusto ainda; e quem é sujo, seja sujo ainda; e quem é justo, seja justificado ainda; e quem é santo, seja santificado ainda.
E, eis que cedo venho, e o meu galardão está comigo, para dar a cada um segundo a sua obra.
Eu sou o Alfa e o Ômega, o princípio e o fim, o primeiro e o derradeiro.
Apocalipse 22:10-13
Quem tem ouvidos para ouvir, ouça.
Mateus 13:9