Quando olhamos para o mundo, contemplando uma realidade meramente "terrena", sabemos que tudo que tem um princípio, tem um Fim.
Basta observar a natureza, e a vida nela contida, para nos descobrirmos meras "Criaturas mortais"; Esta matéria perecível da qual somos feitos confronta-nos com a deterioração, decadência e declínio dos quais sabemos não poder escapar, e na realidade temporal à qual chamamos temporariamente "existência", entende-se naturalmente um inegável e incontornável "fim de um ciclo".
"O que é bom sempre acaba", é um lema bem conhecido de todos nós, fruto da experiência de vida que adquirimos, que ensina que o tempo dá oportunidades, depois tira; permite-nos desenvolver relacionamentos, que terminam; incentiva sonhos, mas inevitavelmente os frustra; e portanto é-nos claro que não temos verdadeiramente controlo sobre nada; ora temos tempo, ora não temos; vem e vai a juventude; vem e vai a saúde; Temos vida, depois morremos. Vivemos como se nunca fôssemos morrer, e morremos sem que nunca tivéssemos vivido;
O fim do Tempo determina o fim do ciclo para qual o tempo foi determinado. Por isso muitos dizem, que a "única certeza que há" é que tudo tem um fim. Todos morrem, mas nem todos vivem dizem alguns, enquanto outros dizem que a única certeza que há na vida é a morte.
-Que certezas tem você na sua vida?
Curiosamente na natureza, mesmo por meio de muitas incertezas, observa-se aquilo a que chamamos de "processo de transformação, ou renovação", onde o fim de muitos ciclos, dá origem a tantos outros. Obervar isto confere uma espécie de esperança, de que de facto, mesmo quando algo acaba, não acaba ali, embora a nossa percepção e controlo não determinem quando e como e onde, algo interrompido, possa continuar.
-Por isso muitos perguntam-se sobre a vida depois da morte!
-Que início pode haver, depois do fim de cada um de nós chegar?
-Que existe depois do fim de um ciclo para a Terra?
Por haver na natureza esta subtil indicação de que até o fim das coisas tem propósito, muitas pessoas através do senso comum podem contemplar uma noção ainda que ténue de - Continuidade.
Aqui abordaremos o tema da continuidade segundo uma perspectiva espiritual, segundo a percepção e consciência da existência de Deus como a Entidade governante de toda a Criação; O Autor da existência; Aquele que precede tudo e todos;
Ainda que muitos de nós não possamos contemplar a Existência de Deus no mesmo registo devido às limitações pessoais de cada um que devem ser desenvolvidas num relacionamento pessoal através do Espírito, Vamos apresentar a realidade da percepção humana em contraste com a Natureza de Deus e O Seu plano eterno para a realidade experimentada.
Por referência, O Eterno Deus aqui referido não é O Deus pagão das religiões seculares, nem O Deus místico das seitas esotéricas, mas O Deus de Israel, O Deus que precede as religiões e o misticismo idólatra das Nações do mundo, transversal a todas as culturas da antiguidade.
O Tempo (percurso temporal) segundo Deus, está determinado para uma infinidade de propósitos (Eclesiastes 3:1); Quando observamos a natureza exterior, e experimentamos o fenómeno da vida consciente, descobrimos que o Propósito e a continuidade são elementos fundamentais pelos quais Deus nos ensina a reger a realidade pessoal e colectiva. Propósito e Continuidade afinal, são duas características que nunca poderiam não existir na realidade de um Deus Soberano, e Eterno que controla todas as coisas. Qualquer ser humano que perca a noção de propósito e a ideia de continuidade, perde também a vontade de viver, e o controle sobre a sua saúde emocional.
Lavoisier (1743-1794) foi o primeiro cientista a enunciar o princípio da conservação da matéria. Refutou a teoria flogística e participou na reforma da nomenclatura química. Ficou célebre pela sua frase "Na Natureza nada se cria, nada se perde, tudo se transforma".
A única coisa que Lavoisier nunca fez de facto foi descobrir um único elemento. Naquela altura, em que qualquer Zé da Esquina com uma proveta, uma chama e uns pózinhos de laboratório podia descobrir qualquer coisa nova (e quando cerca de dois terços dos elementos estavam ainda por descobrir) Lavoisier não conseguiu descobrir um único. Em vez disso, Lavoisier debruçou-se nas descobertas alheias e deu-lhes algum sentido. Compreendeu para que servia o oxigénio e o hidrogénio e deu a ambos os seus nomes actuais. Em resumo, ajudou a dar rigor, clareza e método à ciência química.
Só aqui neste exemplo, entende-se perfeitamente que o Homem, não Cria absolutamente nada, e embora tenhamos "descoberto" muito, enquanto "descobridores", sempre somos lembrados do tão pouco que conhecemos; Por isso, a "descoberta da criação", não confere a Homem nenhum autoria ou autoridade sobre a mesma. Descobrimos aquilo que nos foi dado a descobrir e nada mais. E as descobertas persistem mesmo depois do Homem morrer, para que pela continuidade outros usufruam delas e lhes dêem o seguimento devido. Isto é o que o mundo conhece por "Ciência", que é nada mais do que o estudo do conhecimento de um determinado campo de descoberta em permanente continuidade (actualização). Ainda que o Homem vivesse uma eternidade de Biliões de anos, ainda haveria uma infinidade de coisas acerca da Natureza de Deus e do Domínio que Ele exerce, que sempre nos escaparia.
Nós Vivemos de facto num mundo maravilhoso, cheio de propósito e continuidade que na morte não encontra o fim, mas o seu verdadeiro início.
É na palavra de Deus e não na mão e mente dos filósofos do mundo que nós podemos contemplar melhor o processo de continuidade da Vida e da Criação.
Muitos não têm a Bíblia como fonte de autoridade para definir nenhuma Verdade, pois, o mundo tem ditado "muitas versões da Verdade", e tem também anunciado as suas próprias "verdades" e "descobertas equivocadas", entorpecendo o entendimento Humano para a credibilidade das Escrituras.
Fruto da imaginação e presunção Humana associadas Às agendas ocultistas e místicas encontramos frequentemente toda a espécie de falsas visões, revelações baseadas em falsos contextos, falsas interpretações, desinformação, etc; tudo coisas que ou contestam e descredibilizam ou promovem a Verdade de Deus diluída para favorecer o desejo de poder, relevância e vantagem pessoal. Isto coloca recorrentemente a Bíblia no patamar do "Livro interessante de ler, mas não para definir Verdades" ou em alguns casos extremos de "contos da carochinha".
"A "Fábula de Cristo" é um negócio rentável" - é uma frase imortalizada do Herege Papa Leo X, justificando a criação de muitas heresias como as indulgências, e o purgatório para conferir poder e controlo à Igreja católica sobre o povo ignorante e idólatra.
Homens pérfidos sempre quiseram fazer uso da Palavra de Deus para benefício próprio, e muitos deles já se encontraram com o seu Criador para Lhe prestar contas nesse sentido.
A Bíblia foi escrita com o único propósito de registar a Verdade, e proporcionar o conhecimento de quem Deus é, qual o Seu plano para o mundo e o que ELE fez, faz e fará segundo o Conselho da Sua vontade.
A Bíblia como manual de vida, orienta a consciência humana para a realidade de que a sua temporária "liberdade", que é a escravidão ao pecado, não pode coexistir na realidade da Eternidade que Deus preparou para nós.
Ele mesmo veio habitar entre nós como Messias; Aquele que vinha "ensinar o caminho", acabou morrendo injustamente, para que cada um de nós pudesse perceber, que O Caminho era Ele.
A Bíblia é toda acerca da Eternidade (Em Cristo), porque o Deus que controla todas as coisas é Eterno, e quem governará a eternidade é O Filho a quem foi dado Todo o poder (Mateus 28:18).
A Verdade é Eterna, e é ela que separa os homens absolvendo-os ou condenando-os (João 3:18)
O Caminho é estreito, porque o Destino é Eterno; por isso não convém passar-lhe ao lado. (Deuteronômio 28:14)
A Vida é Eterna para todos os que descobriram a Verdade sobre o único Caminho; e a Morte é eterna também para todos os que fizeram o "seu próprio caminho". (Provérbios 16:25)
O Conhecimento nela contido é a maior riqueza dada ao Homem:
- O conhecimento de Deus- (Teologia = Théos + Logos = Deus + Palavra)
Por isso toda a Bíblia é centrada em 3 aspectos distintos: -Deus -Israel -Igreja
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- Deus (Pai Filho e Espírito Santo) - Sua Glória, Sua Santidade, Sua Majestade, Sua Soberania, Seu Domínio, Sua vontade, Sua Verdade, Seu Amor, Seu perdão, Sua Ira, Seu plano estão directamente centrados em Jesus Cristo, O Salvador dos Homens; No pecado, nossa transgressão; e na Salvação, Sua maravilhosa Obra de redenção. (Isaías 43:10-13) (Romanos 11:33-36) (Colossenses 1:16-17) (Apocalipse, 1:8-11) (Isaías, 9:6)
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- Israel (Nação e povo escolhido, e Jerusalém, Sua cidade Santa) - Relatos históricos do percurso dos Hebreus, suas conquistas, suas derrotas, e o Poder de Deus agindo ora no Seu favor a benefício dos Judeus, ou da Sua Ira, na punição a eles dirigida. Em Israel, seu povo, Nação e legado, descobrimos a Lei de Deus e Sua implicação, a Aliança feita entre Deus e os Homens, Sua forma de se relacionar, e a Sua Autoridade e Pacto eterno. Israel e sua história estão sempre no centro do plano de Deus para o Mundo, e portanto "Seu relógio" para se contemplar o plano de Deus desvendando-se o cumprimento das profecias do Fim. (Génesis 17) (Deuteronómio 30:15-20) (Ageu 1:5-9) (Isaías 64) (Daniel 9:2-24)
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- A Igreja (O corpo de Cristo composto por todos Aqueles que O têm como Seu Senhor e Salvador) - A Igreja é a Criação do Senhor Jesus aquando do seu período temporário entre nós, e nela descobrimos a Sua sujeição, Seu sacrifício, Sua Humildade, Seu carácter Santo, Seu amor, Sua Eleição e muito mais. A Igreja servindo o propósito do apelo à consciência, do arrependimento, da sujeição e da Libertação do Pecado Pela Graça e pela Fé, totalmente fundamentada em Cristo e nos Seus méritos, é o Espelho visível do Evangelho - as Boas novas da Salvação que Deus disponibilizou para todo aquele que Nele (Cristo) Crê. (João 3:15-16) (1 Pedro 2:4-9) (Efésios 2:13-22) (Efésios 3:4-11) (João 17:20-24)
Então percebendo que Deus tem um propósito de continuidade para a Vida, e observando a natureza e o mundo pela experiência, comprovando que de facto tudo aponta para a continuidade, podemos ser objectivos no afirmar, que o mundo numa perspectiva terrena terá um fim, mas numa perspectiva Espiritual, terá Eterna continuidade.
Vários Cientistas ao longo da nossa História reconheceram e reconhecem ainda na natureza uma precisa ordem matemática que coordena e organiza toda a vida, algo demasiado engenhoso para ser concebível como "mero acaso" e por isso denuncia uma assinatura inteligente vísivel num propósito de funcionalidade, praticidade metódica, estrutura e continuidade que desafiam até a mente humana.
Por isso muitos compararam a matemática à "Linguagem de Deus"; Francis S. Collins é um exemplo público impactante de um brilhante cientista, ateu; proeminente geneticista, pesquisador nos campos da Medicina, física, química, que no decurso dos seus estudos fruto da inegável precisão matemática no campo de pesquisa genética que perseguiu, eventualmente se converteu.
Qualquer padrão matemático, seja em que campo for, quando descoberto, fruto da ordem, precisão e engenho que acarreta, não pode ser contemplado como "acto de propósito irracional ou seja, actos sem propósito; ou desordem caótica"; pois pela sua natureza observável e lógica, o caos é o oposto à ordem, e a desordem por sinal é completamente contrária à precisão e ao alinhamento engenhoso da construção matemática.
A Matemática é evidência de inteligência e nela se descobre, estrutura, maquinação, engenho, funcionalidade, previsão, ordenação, construção, encaixe, autoridade e objectividade. "A matemática nunca está errada" dizem alguns, e muito bem.
Uma grande curiosidade interessante da Bíblia, é que esta é um Livro incrivelmente preciso em estrutura, e está perfeitamente alinhada à história e seu decurso. O percurso Histórico, tem dado imensa credibilidade à Bíblia até para as comunidades não "Crentes" que a usam por exemplo como fonte de rigor nos campos da Antropologia, arqueologia e História de civilização Antiga.
Contudo é nas Profecias que o poder matemático da Bíblia e seu entrelace na história, que se descobre a assombrosa eficácia do Poder de Deus, Sua grande e majestosa Soberania, presciência e domínio.
"Matemática - A Linguagem Divina"
"Eu sou o Alfa e o Ômega, o princípio e o fim, diz o Senhor, que é, e que era, e que há de vir, o Todo-Poderoso."
Apocalipse 1:8
Alfa e Ómega, são a primeira e última letra do alfabeto grego, e quando usadas aqui para descrever Deus, na realidade querem dizer que tanto o princípio como o fim Lhe pertencem ou fazem parte Dele e do Seu propósito. Não quer dizer que Deus teve um início e terá um fim, como as coisas para nós parecem ter, numa perspectiva terrena. Deus é Eterno (Aeternum em Latim significa "Fora do tempo").
Contudo a forma como Ele se descreve como o Princípio e o fim de todas as coisas, serve para indicação de que Tudo aquilo que existe se sujeita a Ele, e portanto o fim de cada ciclo é decretado soberanamente também por ELE.
Actualmente vemos na esfera política, económica e ideológica até, muitas vezes, recorrentemente usado o termo "o princípio do fim". Muitas pessoas em tom de gozo até se perguntam nos comentários a estas notícias e artigos "sensacionalistas", quando é que se chega finalmente ao fim, visto estarem sempre no "princípio do fim" mas o "fim do fim" parece que nunca chega.
Esta expressão "apocalíptica" é uma expressão que foi ridicularizada e usada ainda hoje à exaustão pelos orgãos de comunicação social tornando habitual e recorrente o seu uso e portanto ser actualmente de natural desconsideração quanto à carga pesada do seu verdadeiro significado.
"Fim do mundo" é coisa de filmes, videojogos e séries e ninguém contempla sequer a Hipótese que isso seja real, pois onde é habitual ouvir tais coisas é em conteúdo de pura ficção e fantasia.
Isto aliado aos inúmeros fracassos de "falsos profetas" ou "falsos gurus" e suas visões para "o fim", tornou até motivo de gozo e ridicularização, o acto genuníno e responsável de se falar no fim de um ciclo para o mundo.
A Verdade é que Deus determinou um fim para aquilo que consideramos ser "a nossa Liberdade" que é mais ou menos "a nossa rebeldia" como Humanidade.
A bíblia tem todo o conteúdo e informação pertinente e relevante para decifrarmos os detalhes que Deus ordenou antes do princípio dos séculos para nosso alerta e segurança face ao que vem por aí.
A mão de Deus sempre tem estado colocada na Sua Palavra impedindo a sua contrafacção, da mesma forma que existem aquelas linhas/selos colocadas nas notas do dinheiro que distinguem as verdadeiras das falsas.
A Verdadeira Palavra de Deus contém linhas/selos de padrão numérico com tamanho detalhe e precisão que são até para alguns, motivo de assombro. Este Padrão numérico, e todas as referências de números que a Bíblia subtilmente esconde em todas as suas passagens, Livros, versículos e capítulos, é a marca de água que Deus nela colocou para este mesmo fim.
Este curioso "Padrão" (ou selo) Numérico sempre despertou interesse, desde que "descoberto"; Os Judeus cabalísticos por exemplo usando a Guemátria ou Gematria, produzem todo o tipo de estudos místicos, analisando as passagens Bíblicas, incorrendo até em práticas ocultistas terríveis, segundo doutrinas de demónios.
Coisas típicas de se esperar do ser humano que corrompe tudo o que toca com a sua ignorância e pretensão desmedida.
Outro exemplo é o de Ivan Panin, nativo da mais conhecida nação Ateísta do Mundo - A Rússia - que fez deste "padrão numérico seu objecto de pesquisa por 50 anos, quanto "tropeçou" por acaso na curiosidade destes estudos e se converteu.
Ivan Panin Nasceu na Rússia a 12 de Dezembro de 1855, e durante a sua Juventude, ele foi um activo e determinado nihilista. O Nihilismo (do latim nihil = nada) é uma doutrina (movimento) filosófica/o que atinge as mais variadas esferas do mundo contemporâneo (literatura, arte, ciências humanas, teorias sociais, ética e moral) cuja principal característica é descrita como uma visão céptica radical em relação às interpretações da realidade, que aniquila valores e convicções. É a desvalorização e a morte do sentido, a ausência de finalidade e de resposta ao “porquê”. Os valores tradicionais depreciam-se e os "princípios e critérios absolutos dissolvem-se".
Por isso é que o ateísmo está intimamente ligado de alguma forma ao Nihilismo, e muitos dos seus adeptos, revelam características comuns. Não estar convicto de nada, leva sempre alguém a aceitar e legitimizar tudo (desde que Deus não esteja posto em consideração é claro); Isto porque estes movimentos ideológicos são na sua essência, puramente satânicos, e como tal, completamente "Anti-Deus".
Daí o célebre silogismo de Dostoiévski imortalizado na personagem de Ivan Karamazov: "Se Deus não existe, então tudo é permitido". (Lema de especial agrado à mente ateísta convém salientar)
Referir este "padrão numérico interessante" é apenas relevante para ir ao detalhe do porquê de nós encontrarmos muitas vezes, em inúmeras passagens Bíblicas, especialmente onde existem profecias, valores numéricos repetitivos, e que se repetem também ao longo de todas as Escrituras. A Razão porque determinado Número é 7 e não 9, ou 3 e não 4 não é de desconsiderar como fruto de acaso. Nada na Bíblia está lá ao acaso, pois ela foi inspirada por Deus, que não é um Deus de "acasos" mas um Deus de "desígnios".
Tudo está designado conforme a vontade e presciência e autoridade de um Deus poderosíssimo e magnífico, Soberano em conhecimento.
Retirando todo o misticismo dos Judeus na análise destes padrões numéricos, vamos apenas contemplar certas curiosidades Bíblicas, para perceber a relevância de certos detalhes em determinadas passagens, e quem sabe com isso, crescermos no entendimento das profecias relativas ao "Fim", que Deus nos concedeu para nossa preparação e vigília.
Nas línguas antigas era comum não existirem símbolos separados para números e no Hebraico Antigo e Latim isso é evidente, sendo que as letras do alfabeto também eram usadas para numerar.
Os Judeus cabalísticos, desenvolveream a Numerologia como um estudo ou prática secreta, pois julgavam encontrar nela, acesso a conhecimento oculto que os colocasse num patamar de "iluminação" em relação aos outros. A numerologia da Gematria é o resultado natural do zelo religioso da análise contínua das Escrituras, que na altura eram reconhecidas por todos como "Material sobrenatural" dado por Deus a Moisés, e da constante avidez de alcançar conhecimento oculto, que os Judeus absorveram da mistura cultural com os Babilónios, no desejo da supremacia racial.
Então na Guemátria, O valor numérico de uma palavra seria o total de todas as suas letras; Com este pressuposto é interessante algumas combinações numéricas manuseando os textos originais (Hebraico e Grego antigo).
Sequências e Padrões começam naturalmente a emergir, uns mais notórios que outros.
Este complexo sistema numérico, pode ser encontrado em diversos Livros das Escrituras Sagradas, segundo estes princípios, enfatizando determinadas passagens, e dando especial relevância a expressões e termos que pareciam até ter pouco significado. A Verdade é que algumas "coincidências" são notáveis em termos de "encaixe", sejam elas propositadas ou não.
Vejamos:
Os 66 Livros da Bíblia (39 do Velho Testamento, e 27 do Novo) foram escritas por 33 pessoas distintas espalhados por regiões e países diferentes, em épocas bem distantes, e de backgrounds completamente distintos.
Embora os Livros tenham cada um o seu diferente registo, todos manifestam a mesma harmonia, sincronismo, complementando-se perfeitamente. Só este facto aqui demonstra a singularidade excepcional da Bíblia.
É possível afirmar que as leis da probabilidade são excedidas aos biliões, quando se tenta racionalizar a autoria da Bíblia como trabalho de esforço meramente Humano por causa da sua tão harmónica sincronia.
Muito provavelmente os Homens que a escreveram, nem eles estariam cientes desta linguagem numérica escondida nos textos, pois sua autoria é de autoridade sobrenatural pelo Espírito de Deus que a concedia.
As próprias Escrituras repetem "Assim disse O Senhor" mais de 2.500 vezes, confirmando o cunho Divino em todo o seu contexto.
Antes de focarmos na estrutura dos padrões numéricos é importante tomarmos um Número que ocorre recorrentemente na Bíblia, e vamos dar especial atenção, para determinar se este tem cunho relevante ou não, e partir daí.
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NÚMERO 3:
O Número 3 é um número particular e remete-nos imediatamente para a natureza Trina de Deus;
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Deus é um Deus Triúno (Trindade)- 1 x 3 = 3 (Pai, Filho e Espírito Santo) (1 João 5:7);
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Deus é 3x Santo; 3x -1 vez por cada Pessoa da Trindade (Isaías 6:3);
A triplicação do Número 3 deve ser vista como exemplo de completude e Totalidade; O número 3 também simboliza equilíbrio e harmonia; Sintonia e sincronia; precisão e método; como parte de um todo.
Este Número remete naturalmente para Deus que na Essência da Trindade manifesta Um Deus Completo, onde existem 3 pessoas singulares, formando 1 Só Deus!
Há um só Deus (não três); Em três pessoas (não uma); PAI, Filho e Espírito Santo, (coeternos, co-iguais, coexistentes). O número 3 sendo um número de precisão e completude, quando usado na Bíblia muitas vezes aponta para um plano da acção de Deus agindo perfeitamente num plano de Totalidade.
Na natureza comparativamente temos alguns exemplos apontando para 3 e completude onde é espelhada a natureza de Deus:
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A água tem 3 estados: Gasoso, Líquido e sólido; 3 formas distintas mas todas são a mesma água. Deus Pai é comparado ao estado gasoso e etéreo (sem forma); O Espírito é comparado a uma corrente de água no estado líquido que limpa, lava e purifica as almas; Cristo é Deus ganhando forma e corpo, habitando entre nós, como a água em estado sólido.
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Deus tem ainda 3 Atributos gerais pelos quais abrangemos todos os outros em forma de poder absoluto: Omnipotência (Pode tudo) Omnisciência (Sabe tudo) e Omnipresença (Está em todo o lugar);
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A expressão da Eternidade, pela qual contemplamos o tempo inserido na realidade apresenta-se: Passado, Presente e Futuro;
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O espaço tridimensional é aquele que pode ser definido como tendo três dimensões: Altura, Largura e Profundidade;
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A matéria (átomos e moléculas) é composta por uma combinação de Electrões, Protões e Neutrões;
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São 3 os ciclos de existência da matéria orgânica: Nascimento, vida e morte;
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3 são os pilares da música: Melodia, harmonia e ritmo;
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3 são os céus: Céu Terrestre (atmosfera); Céu Espacial (Universo); e Céu celestial (Reino de Deus);
Vejamos agora referências Bíblicas interessantes em que "3 é a conta que Deus fez".
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Lúcifer levou consigo a terça parte dos anjos; (Apocalipse 12:4)
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Apocalipse revela que satanás nos últimos dias tentará imitar a Trindade de Deus, compondo ele mesmo um corpo blasfemo de "unidade"; A trindade satânica composta pelo: Dragão (o próprio Diabo), a 1º Besta (O Anti-Cristo) e a 2º Besta (O Falso Profeta); descritos como três espíritos imundos (Apocalipse 16:13);
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Noé teve três filhos que repovoaram a terra após o dilúvio; Sem, Cão e Jafé; (Gênesis 6:10)
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Abraão recebe a visita de três anjos; (Gênesis 18:2)
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José do Egito teve três sonhos que falavam de três dias: representados por três cachos de uvas e três pães; (Gênesis 40:9-22);
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Egito teve três dias de trevas na época de Moisés; (Êxodo 10:22); Da mesma forma houve trevas no período da crucificação por 3 horas, da hora sexta à hora nona; (Mateus 27:45);
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Festas do Antigo Testamento de preceito: "três festas anuais, a saber: a festa dos pães ázimos, a festa das semanas, e a festa dos tabernáculos/tendas"; (Levítico 23:2) (2 Crônicas 8:13);
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Três amigos vieram consolar Jó; (Jó 2:11);
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Daniel orava três vezes ao dia; (Daniel 6:10)
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O templo de Salomão estava dividido em três partes: átrio, lugar santo e santos dos santos; (Êxodo 25-31 e 35-40)
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Jonas esteve três dias e três noites no ventre da baleia, assim como Jesus no seio da terra; (Mateus 12:40);
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Jesus convida três pessoas para com Ele subir a um monte (Pedro, Tiago e João) e na transfiguração 3 são revelados em Glória: (Jesus, Moisés e Elias); (Mateus 17:1-4);
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Três presentes ofertados a Jesus menino pelos Magos do Oriente; Ouro, Incenso e Mirra. (Mateus 2:11);
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Pedro é alvo de repreensão por Jesus três vezes. (João 18:10,11) (Mateus 26:40) (Mateus 16:23);
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Pedro negou Cristo três vezes. (Lucas 22:56-62)
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Jesus orou 3 vezes no Getsêmani; (Mateus 26:44)
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Jesus foi Tentado Três vezes pelo Diabo. (Mateus 4:1-11)
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Jesus demonstra Seu poder sobre a morte ressuscitando 3 pessoas como símbolo da sua própria ressurreição futura: A filha de Jairo; O filho da viúva de Naim; E Lázaro; (Marcos 5:39-42); (Lucas 7:12-16); (João 11:39-45);
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Jesus morreu às 3 horas da tarde. (Marcos 15:34-37)
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Jesus ressuscitou ao terceiro dia após a sua morte. (1 Coríntios 15:4)
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São três que dão testemunho de Cristo: O Espírito, a água e o sangue; (1 João 5:8)
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A cidade santa tinha três portas de cada lado; 3 a norte, 3 a oriente; 3 ao ocidente; 3 a sul; (Apocalipse 21:13)
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Na visão de Daniel, um novo reino (Chifre) eliminou três outros; (Daniel 7:24)
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Três são as virtudes dadas por Deus: Fé esperança e Amor. (1 Coríntios 13:13)
Considerando o Número 7 como uma ilustração da forma como os padrões numéricos funcionam na Bíblia, vejamos o seguinte:
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NÚMERO 7:
Nos textos originais, o primeiro verso da Bíblia "No princípio Criou Deus o céu e a Terra" (Génesis 1:1), contém mais de 30 combinações diferentes do Número 7.
Este verso tem 7 palavras hebraicas num total de 28 letras - 4 x 7 = 28.
O Valor numérico dos 3 nomes "Deus", "Céu" e "Terra" dá o valor total de 777. (Curioso no mínimo); mas ao observar continuamente este "padrão" começa a haver uma espécie de percepção de "puzzle" em que tudo tem um encaixe peculiar, e os "padrões" parecem apontar uns para os outros numa singular sincronia e complementaridade.
A triplicação do Número 3 como ocorre no tal valor de 777, já nos remete a esta mesma associação, onde as referências numéricas do 3 e do 7 se complementam e se encaixam, para denunciar totalidade.
O Número 7 é um número simbólico importantíssimo na Bíblia, e o seu significado tem várias aplicações singulares que escondem mistérios de origem profética dados aos Santos para entendimento dos Tempos, por intermédio do discernimento do Espírito Santo de Deus.
O número 7 é tido como o número da "Perfeição" especialmente notório pela descrição da Criação do mundo em 7 dias. (Mais à frente discutiremos este detalhe em pormenor)
-O Número 7, ocorre como "um número" (735x) (54 x apenas só no Livro de Apocalipse);
-Usado para referenciar "7 vezes" aparece (6x);
-Como "sétimo" aparece (119x) num total de 860x por toda a bíblia se combinados.
A Bíblia como uma Obra completa foi originalmente dividida em 7 agrupamentos distintos:
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A Lei
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Os Profetas
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Salmos e poesia
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Evangelhos e actos
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Epístolas Gerais
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Epístolas de Paulo
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Revelações
No Livro de Apocalipse, o Número 7, ganha especial destaque, descrevendo a perfeita acção de Deus aplicada no Juízo dos dias do Fim, para a Sua Glória.
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7 castiçais de ouro
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7 cartas
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7 igrejas/7 Espíritos
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7 selos
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7 anjos com 7 trombetas
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7 trovões/7 estrelas
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7 taças de ouro da ira de Deus/7 pragas
Jesus operou 7 milagres no Sábado, Dia do Senhor (7º dia de semana curiosamente):
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Curou o Homem de mão mirrada (Mateus 12:10-13)
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Expulsa um demónio de um homem em cafarnaum (Marcos 1:22-26)
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Cura a Sogra de Simão de uma Febre (Marcos 1:30,31)
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Cura Mulher do espírito de enfermidade (Lucas 13:11-13)
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Cura do Homem Hidrópico (Lucas 14:2-4)
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Cura do Homem enfermo em Jerusalém (João 5:5-99
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Cura do Homem cego (João 9:13-15)
No Livro de João - "O Díscipulo Amado" (Aquele que descreveu melhor o lado humano de Jesus, em contraste com o Seu lado Divino), encontramos O Senhor Jesus afirmando 7 vezes, "Eu sou" referindo-se a Símbolos que de alguma forma representam características gerais Do Seu poder, e da Sua Obra Grandiosa. Este "Eu sou", é de importância Ímpar, pois é dita no mesmo registo que Deus Diz a Moisés no Antigo Testamento: "E disse Deus a Moisés: EU SOU O QUE SOU. Disse mais: Assim dirás aos filhos de Israel: EU SOU me enviou a vós". (Êxodo 3:14). Antes dos 7 Símbolos, vejamos que Ele ainda diz 3 vezes ser Ele mesmo O -"EU SOU", sem simbolismo algum; ou seja, ELE dizendo que ELE MESMO é DEUS. Daí a importância maravilhosa das 7 declarações simbólicas que faz sobre Si mesmo. Vejamos:
Primeiro as 3 declarações distintas:
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"Por isso vos disse que morrereis em vossos pecados, porque se não crerdes que Eu sou, morrereis em vossos pecados." (João 8:24)
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"Disse-lhes Jesus: Em verdade, em verdade vos digo que antes que Abraão existisse, Eu sou." (João 8:58)
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"Sabendo, pois, Jesus todas as coisas que sobre ele haviam de vir, adiantou-se, e disse-lhes: A quem buscais?
Responderam-lhe: A Jesus Nazareno. Disse-lhes Jesus: Sou Eu. E Judas, que o traía, estava com eles.
Quando, pois, lhes disse: Sou Eu, recuaram, e caíram por terra." (João 18:4-6)
(claramente se entende na forma como Jesus Se identificava, que Ele o fazia com Autoridade Divina Sobrenatural, Ele publicamente afirmava ser O Próprio Deus, embora humildemente despojado da Sua Glória, remetia para a Pessoa Do Pai toda a Sujeição, como Filho.)
7 declarações distintas:
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"Eu sou O Pão da Vida" (João 6:48) - "O alimento Eterno do Espírito, para saciar, fortalecer e satisfazer plenamente todas as nossas carências naturais.
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"Eu sou a Luz do Mundo" (João 8:12) - "A iluminação reveladora, que clareia a visão (Verdade), revela todas as coisas (discernimento), e nos dá calor, conforto e protecção (Segurança)".
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"Eu sou a Porta" (João 10:9) - "A porta estreita, entrada para a vida eterna, única forma de passar de um lugar para o outro; da condenação para a Salvação".
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"Eu sou O Bom Pastor" (João 10:14) -"Aquele a quem nós pertencemos; O que cuida, dirige, protege, e guia dando-nos direcção segura pelos pastos verdejantes da Vida".
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"Eu sou a Ressurreição e a Vida" (João 11:25) -"Aquele que haveria de Morrer por nós, para nos dar a Vida Eterna; Ele mesmo é A OBRA da Salvação completa, onde nós morremos com ele para o pecado, e somos regenerados numa nova vida para a Glória Eterna.
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"Eu Sou O Caminho, A Verdade e A Vida" (João 14:6) -"O único Caminho" (Não há outro); "A Única Verdade" (Não há outras); "A Vida Eterna" (Não há vida depois da morte para quem não tem Jesus, apenas morte eterna).
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"Eu Sou A Videira Verdadeira" (João 15:5) -"Ele é O Verdadeiro Rei de Israel, a quem os Judeus não reconheceram como Seu Verdadeiro Messias, crucificando-O; A Videira é um Símbolo de Israel, e Jesus Seu Senhor Eterno.
A Doxologia (Do grego δόξα [doxa] "glória" + -λογία [-logia], "palavra") representante da Dignidade da Plenitude Divina, no acto da Adoração e Glorificação da Criatura para com o Criador.
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Louvor (Apocalipse 7:12)
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Glória (Apocalipse 7:12)
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Sabedoria (Apocalipse 7:12)
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Acção de Graças (Apocalipse 7:12)
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Honra (Apocalipse 7:12)
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Poder (Apocalipse 7:12)
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Força (Apocalipse 7:12)
Existem também 21 escritores do Velho Testamento cujos nomes aparecem na bíblia, e o valor numérico dos seus nomes é divisível por 7, assim como o número da quantidade que os compõe: ex: (21 = 3x7)
Destes 21 nomes, 7 são referidos no Novo Testamento: (1) Moisés, (2) David, (3) Isaías, (4) Jeremias, (5) Daniel, (6) Óseias e (7) Joel.
O valor numérico destes nomes é 1554 (222 x 7).
(Isto são meras curiosidades mas suficientes e pertinentes para se perceber uma espécie de padrão prático para o Número 7)
O Número 7 é um Número que está simbolicamente representado em vários Livros da Bíblia, com significados distintos, estando presentes em parábolas, descrições ritualísticas, ordenação hierárquica, distinção de papéis, e até profecias;
Exemplos: 7 vacas e 7 espigas (Gênesis 41:26); 7 altares e 7 carneiros e novilhos (Números 23:29); 7 bezerros e 7 carneiros (Jó 42:8) 7 semanas 7x7 (Levítico 25:8); 7 sacerdotes levam 7 buzinas e no 7º dia a cidade é rodeada 7 vezes (Josué 6:4); (Josué 6:15); 7 vezes Naamã teria de se lavar no Jordão de acordo com Eliseu (2 Reis 5:10); No dilúvio a arca de Noé repousou sobre o monte Ararat no 7º Mês (Gênesis 8:4) etc.
Outras Curiosidades da natureza que corroboram a perfeição do Número 7 tecido no plano de Deus para a Criação:
-Há 7 períodos na Organização da Tabela Periódica (Elementos que compõe toda a vida) -(7 períodos coincidem com 7 dias da Criação, sendo que cada dia, é notoriamente dividido em Génesis como 1 período de Criação distinto)
-O embrião desenvolve-se exactamente no processo de 28 dias, ou seja num período de 7's (4 x 7).
-A ciência Médica já nos certificou que o corpo humano renova célula por célula a cada 7 anos (Períodos do envelhecimento evidente)
-Estudos ciêntificos de pesquisa descobriram que curiosamente a cada 7 dias, o pulso bate mais lentamente, como se curiosamente alinhado com o "7º dia de Descanso" determinado por Deus na Criação.
-O arco íris representa a Luz do sol, em 7 cores distintas.
-Só há 7 grandes astros visíveis a olho nu no nosso sistema solar (Sol, Lua, Mercúrio, vénus, Marte, Júpiter e Saturno)
-Há 7 estrelas que compõe a Ursa Maior e 7 estrelas a Ursa Menor, constelações que apontam para a estrela do Norte, (Polaris), estrela que guia e dá direcção desde a antiguidade.
-Na música, há 7 notas distintas que culminam e retomam em ciclos de 7 (Dó-Ré-Mi-Fá-Sol-Lá-Si)
-Entre tantas outras...
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NÚMERO 70
O Número 70 é um Número interessante, e às vezes até relacionado directamente com o Número 7 e com o Número 3. Para entendermos a simbologia deste número vamos primeiro voltar atrás até Noé.
Noé teve 3 filhos: Sem, Cão e Jafé; Se contarmos os filhos de "Shem, Yafét e Ham", encontramos 70 herdeiros directos desses três homens que povoaram novamente a Terra (26 de Sem + 14 de Jafé + 30 de Cão). Mas o que isso tem de interessante numa primeira instância?
Leia-se os versículos que seguem logo após detalhar os filhos de Yafét:
"Por estes foram repartidas as ilhas dos gentios nas suas terras, cada qual segundo a sua língua, segundo as suas famílias, entre as suas nações."
Gênesis 10:5
Após listar os filhos de Ham:
"Estes são os filhos de Cão segundo as suas famílias, segundo as suas línguas, em suas terras, em suas nações."
Gênesis 10:20
E, por último, após listar os filhos de Shem:
"Estes são os filhos de Sem segundo as suas famílias, segundo as suas línguas, nas suas terras, segundo as suas nações. Estas são as famílias dos filhos de Noé segundo as suas gerações, nas suas nações; e destes foram divididas as nações na terra depois do dilúvio."
Gênesis 10:31,32
(70 famílias; 70 Línguas; 70 Nações)
Por estes versículos podemos entender que, ao dividir as línguas dos povos, no episódio da Torre de Babel (Gênesis 11:1-9), Deus dividiu aquela gente em 70 nações. É claro que hoje há por volta de 7 mil línguas pelo mundo, segundo pesquisas, porém muitas são variações de uma mesma língua que existiu no passado, como, por exemplo: o Português, Espanhol, Italiano, Francês e outras vieram do Latim.
-Mas para quê concretamente nos remete o número 70?
As Escrituras Sagradas nos afirmam que, ao espalhar os povos, Deus dividiu-os segundo o número dos filhos de Israel:
"Quando o Altíssimo distribuía as heranças às nações, quando dividia os filhos de Adão uns dos outros, estabeleceu os termos dos povos, conforme o número dos filhos de Israel."
Deuteronômio 32:8
E, se analisarmos, perceberemos que Israel entrou no Egito exatamente com 70 pessoas (Gênesis 46:27; Êxodo 1:5; Deuteronômio 10:22).
Vamos analisar o número 70 na Bíblia:
-70 nos remete simultaneamente para Rigor, liderança e Juízo; morte, restauração e reconciliação; Alívio, perdão e Salvação:
Além dos 70 descendentes de Noé que se multiplicaram e fundaram as famílias da Terra e dos 70 israelitas que entraram no Egito e multiplicaram-se formando o povo de Israel, temos:
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70 autoridades foram constituídas Por Moisés para governar Israel, segundo a Ordem de Deus (Êxodo 24:1,9; Números 11:16,24,25);
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70 vezes 7 Lameque considera como o juízo sobre quem o vingasse (Gênesis 4:24);
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70 reis perderam polegares das mãos e pés por Adoni-Bezeque, que foi vingado (Juízes 1:7);
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70 homens de Bete Semes são feridos por olharem dentro da arca da aliança (I Samuel 6:19);
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70 quilos de prata foi o indevido presente de Naamã a Geazi, recebendo juízo (II Reis 5:23);
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70 descendentes do rei Acabe foram mortos para cumprir-se o juízo de Deus (II Reis 10:1,6,7);
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70 anos, "o tempo de vida de um rei", Tiro seria esquecida (Isaías 23:15,17);
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70 autoridades idólatras são contemplados pelo profeta e trazem juízo divino (Ezequiel 8:11);
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70 anos Judá ficou cativo na Babilônia (II Crônicas 36:21; Jeremias 25:11,12; 29:10; Daniel 9:2; Zacarias 1:12; 7:5);
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70 dias egípcios choraram a morte de Jacó, o pai do povo de Israel (Gênesis 50:3);
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70 filhos de Gideão que morreram a mando de Abimeleque (Juízes 8:30; 9:2,5,18,24,56);
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70 peças de prata foi o preço de Abimeleque para matarem seus irmãos (Juízes 9:4);
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70 anos o homem possui de vigor da vida (Salmos 90:10);
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70 centímetros de largura e altura tinha a arca da aliança (Êxodo 25:10; 37:1);
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70 centímetros de largura tinha o propiciatório, acima da arca (Êxodo 25:17; 37:6);
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70 centímetros de altura tinha a mesa dos pães da proposição (Êxodo 25:23; 37:10);
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70 centímetros de altura tinham as tábuas do tabernáculo (Êxodo 26:16; 36:21);
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70 centímetros era a medida das bases do tanque de bronze do templo (I Reis 7:31);
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70 centímetros era a altura das rodas das bases do tanque de bronze do templo (I Reis 7:32);
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70 bois, além de outros animais, ofertaram na reabertura do templo (II Crônicas 29:32);
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70 palmeiras aliviaram o fardo do povo de Israel no deserto (Êxodo 15:27; Números 33:9);
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70 quilos de prata foi o preço da colina onde foi construída Samaria (I Reis 16:24);
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70 semanas de anos foram determinadas para que Israel se converta ao Senhor (Daniel 9:24);
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70 vezes 7 devemos perdoar nosso irmão (Mateus 18:22);
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70 cavaleiros fizeram a escolta de Paulo para que ele não caísse em emboscada (Atos 23:23).
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70 anos de idade tinha Terá quando gerou Abraão (Génesis 11:26)
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70 Anos viveu o Rei David, 1 dos símbolos da Glória de Israel, e Rei segundo "o coração" de Deus (2 Samuel 5:4)
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O plano de Deus para a redenção de Israel e Jerusalém é compreendida por 70 semanas (Daniel 9:24-27)
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Jesus enviou para a "Seara" 70 discípulos (Lucas 10:1)
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A primeira compilação da Bíblia é a versão dos 70, ou "Septuaginta"
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NÚMERO 8
o Valor numérico 8 na bíblia parece estar intimamente ligado à "nova vida" ou "ressurreição". O Número 8 Está 1 patamar acima do 7 (perfeição da Criação), e esta constatação aponta singularmente para Jesus nas Escrituras.
O valor numérico do nome Jesus em Grego, dá 888, (Curioso é perceber que o número da besta é descrito em apocalipse pelo valor de 666. (Apocalipse 13:18)
Se virmos a Criação perfeita como 777, e sabendo que Jesus está 1 passo À frente, não como criatura mas como Criador (888), é evidente que Satanás está um passo atrás, ou seja retrocedeu da perfeição da Criação (777) para o infame patamar do (666).
Jesus foi Chamado "O Cristo", cujo valor numérico do título é 1480 (Divisível por 8) - (185 x 8); É também o "Salvador", novamente com o valor numérico de 1408 (2 x 8 x 88). Jesus intitulou-se ainda de "Filho do Homem", e curiosamente o termo aparece na Bíblia 88x com o valor de 2960 (370 x 8).
Jesus disse ainda ser "A Verdade", com o valor numérico de 64 (8 x 8); Messias tem o valor de 656 (82 x 8).
Interessante ainda é contemplar o primeiro versículo do Livro de Apocalipse à Luz desta informação ou destas "coincidências":
Revelação de Jesus Cristo, a qual Deus lhe deu, para mostrar aos seus servos as coisas que brevemente devem acontecer; e pelo seu anjo as enviou, e as notificou a João seu servo;
O qual testificou da palavra de Deus, e do testemunho de Jesus Cristo, e de tudo o que tem visto.
Bem-aventurado aquele que lê, e os que ouvem as palavras desta profecia, e guardam as coisas que nela estão escritas; porque o tempo está próximo.
Apocalipse 1:1-3
Por este versículo apenas entende-se logo no início do que se trata o Livro de Apocalipse - "Revelação de Jesus Cristo". Curiosamente, toda a revelação contém exactamente 888 palavras gregas. Coincidência? Ou providência?
Agora entendendo que o Valor numérico 8 na bíblia aparece intimamente ligado à "nova vida" ou "ressurreição", note-se algumas curiosidades:
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8 pessoas sobreviveram na arca de Noé face ao dilúvio - Noé+Mulher (2) + 3 filhos/Sem/cão/jafé +3 mulheres dos 3 filhos. 2+3+3 = 8 (Gênesis 7:13) Curiosamente desde a ordem Do Senhor para Noé e sua família entrarem na arca (Gênesis 7:1), até ao começo das águas do dilúvio (Gênesis 7:10), passaram exactamente 7 dias (equivalente a 1 semana para a iminente destruição). Aqui claramente se vê a importância da simbologia do 7 conduzindo ao 8, quando vemos 8 pessoas serem salvas passados 7 dias. Os planos de Deus são precisos, metódicos e matemáticos, repletos de ordem, propósito e continuidade.
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O Pacto de Deus com Abraão, ordenou a circuncizão de todo o macho bebé Judeu, ao 8º dia de vida (Simbolismo para a morte e ressurreição de Cristo e a nova vida (separação do Mundo e Vida eterna em Cristo)
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-Há 8 casos de ressurreição individual descritos na Bíblia à parte de Jesus; 3 ocorrem no Velho testamento, 3 nos Evangelhos e 2 em Actos. (1)- O filho da viúva de Sarepta – (1Rs. 17.17-24); (2)- O filho de uma mulher sunamita – (2Rs. 4.32-37); (3)- Homem que caiu sobre os ossos de Eliseu – (2Rs.13.20-21); (4)- O filho da viúva de Naim – (Lc.7.11-15); (5)- A filha de Jairo – (Lc.8.41-42, 49-55); (6)- Lázaro – (Jo.11.1-44); (7)- Dorcas – (At. 9.36-42); (8)- Êutico – (At.20.9-10);
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Foi no 8º dia de uma perfeita semana ou primeiro dia da nova semana que Jesus ressuscitou dos mortos. Os quatro evangelhos afirmam que Jesus morreu no dia da “preparação” (parasceve, em grego paraskeuê), ou seja, na sexta-feira (Mateus 27:62; Marcos 15:42; Lucas 23:54; João 19:31), descansou na tumba no dia de sábado (Mateus 27:59-28:1; Marcos 15:45-16:1; Lucas 23:52-56; João 19:31-20:1) e ressuscitou no domingo, bem cedo (Mateus 28:1-7; Marcos 16:1-6; Lucas 24:1-7; João 20:1-9) Vejamos uma semana perfeita na contagem antiga em que Domingo era o primeiro dia da semana: -Domingo (1), segunda (2), terça (3), quarta (4), quinta (5), sexta (6), sábado (7), Domingo (8).
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NÚMERO 9
O valor numérico 9, simboliza o acto de finalizar, cumprir ou de completar algo. No primeiro verso da bíblia, "No princípio Deus", do Hebraico "Brayshith Elohim" o valor numérico segundo o mesmo padrão matemático é de 999, e se relembrarmos a afirmação feita no último Livro da Bíblia, em que Deus afirma ser: - "O Princípio e o Fim" (Apocalipse 22:13), podemos agora olhar para "O princípio" de (Gênesis 1:1), como um evento que foi decretado na Eternidade e finalizado no momento do decreto; uma obra completa que Deus preparou num só decreto, e não foi vindo a preparar. Para Deus não há antes e depois; somente agora. Isto porque Deus não vive o tempo como nós, Ele atravessa o tempo (fora do tempo = Aeternum). Por isso devemos entender todo o plano de Deus, toda a vida, e toda a Criação, assim como a Nossa Salvação e Eleição, decretos eternos, determinados antes da "Fundação do mundo" até; (Efésios 1:4) (2 Tessalonicenses 2:13) (Provérbios 16:4) (Efésios 3:11). Decretos que vão sendo cumpridos no espaço temporal, mas que já foram terminados na Eternidade.
A Obra de Deus não foi "sendo decretada" ou "sendo decidida" ao longo do tempo; Foi uma Obra segundo um eterno propósito, que desde o princípio já conhece o seu fim; Fim esse que está determinado, e que ninguém pode mudar. Isto é a Soberania de Deus em acção.
O Número 9 tem uma particular peculiaridade, sendo o último dos números individuais, se multiplicado por qualquer outro número, a adicção dos números resultados, reverte sempre para o Número 9. Vejamos:
(2 x 9 = 18 / 1 + 8 = 9) (3 x 9 = 27 / 2 + 7 = 9) (4 x 9 = 36 / 3 + 6 = 9) e por aí fora.
Se virmos o trabalho do Evangelho como um trabalho completo em que Deus nos usa como instrumentos, note-se a seguinte curiosidade do número 9:
-Os Dons do Espírito que vemos em (1 Coríntios 12:8-11) são os seguintes 9;
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a palavra da sabedoria;
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a palavra da ciência;
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a fé;
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os dons de curar;
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a operação de maravilhas;
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a profecia;
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o dom de discernir os espíritos;
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a variedade de línguas;
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a interpretação das línguas.
"Mas um só e o mesmo Espírito opera todas estas coisas, repartindo particularmente a cada um como quer."
Existem também os 9 Frutos do Espírito evidentes na Vida de um "nascido de novo" (Gálatas 5:22); Vejamos:
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amor,
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gozo,
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paz,
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longanimidade,
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benignidade,
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bondade,
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fé,
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mansidão,
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temperança.
O facto de a obra da Cruz terminar à hora nona (Mateus 27:45) e de Jesus dizer "Está consumado" nas suas últimas palavras (João 19:30) torna evidente o simbolismo da hora nona e sua associação ao valor numérico de 9. Não foi a Obra da Cruz "A Obra completa? "Está consumado" é um grito de vitória, pela certeza que está finalizada a Obra! A hora nona são as 3 horas da tarde, e aqui vemos que a obra da Cruz foi a obra perfeita consumada Pelo Senhor Jesus, mas como uma Obra completa da Trindade; 3X3 = 9. Às 3 horas da tarde OS 3 da Trindade (Pai, Filho e Espírito) cumpriam Seu papel na obra Gloriosa da Cruz.
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NÚMERO 12
O número doze possui basicamente o mesmo significado do sete, todavia diferencia-se dele porque o sete é a perfeição da acção de Deus na história do homem no tempo, enquanto o doze é a perfeição da Sua acção para a Eternidade.
Por isso tudo o que é eterno em Apocalipse é doze, mas tudo o que tem fim é sete.
Sete é três + quatro, mas o doze é três x quatro. Assim a Grande Tribulação acontece na metade de um período de sete anos, porque é uma ação perfeita de Deus, mas acaba, tem fim determinado.
Os sete selos e as sete trombetas são uma ação completa de Deus, no entanto, só por um tempo, enquanto aquilo que é doze é eterno.
Vejamos:
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12 tribos de Israel, 12 casas, 12 Líderes; (Êxodo 28:21)
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12 apóstolos nomeados pelo Senhor Jesus. (Marcos 3:14)
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São 12 (ou mais que 12) as legiões de anjos referidas por Jesus que O Pai enviaria para o proteger, caso Ele orasse, coisa que Ele não fez, para cumprir o Decreto Eterno da Sua Morte na Cruz. (Mateus 26:53)
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12 Homens, escolhidos 1 de cada tribo de Israel foram nomeados sacerdotes para levarem a Arca da Aliança entre os gentios, como Símbolo de que O Deus vivo estava com o Povo Judeu; Figura do pacto Eterno que Deus havia feito com aquele povo, e futuro símbolo da Aliança Eterna que Deus faria com todos os povos e Nações em Cristo.
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O oásis onde descansaram os Hebreus, (Êxodo 15:27; Números 33:9) tinha coincidentemente 12 fontes de água e 70 palmeiras; Claramente uma alusão profética às 12 tribos de Israel, e aos 70 que formariam a Nação de Israel mais tarde.
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São 24 anciãos (12+12), sentados Junto ao Trono Eterno; Muito provavelmente, precisamente 12 Líderes representando as 12 Tribos + os 12 apóstolos, constituindo a ordem de Governo que Deus constituiu para a Eternidade. (Apocalipse 4:4 / 11:16)
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144.000 o número de "Selados" por Deus para serviço Real; em 12 grupos de 12.000 pessoas ou seja: 1= 12.000 x 12 = 144.000. (Apocalipse 7)
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A Nova Jerusalém que descia Santa do Céu, tinha 12 portas, 12 anjos, 12 pérolas, 12 nomes, nela inscritos; A largura da cidade era de 12.000 estádios. (Apocalipse 21)
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Os fundamentos do muro da cidade estavam adornados de 12 pedras preciosas: jaspe; safira; calcedônia; esmeralda; sardônica; sárdio; crisólito; berilo; topázio; crisópraso; jacinto; e ametista. (Apocalipse 21)
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Jesus foi a Jerusalém pela primeira vez aos doze anos; Cidade sobre a qual Ele reinará eternamente. (Lucas 2:42)
Tantas outras manifestações de simbologia numérica são encontradas nas Escrituras e poderíamos enunciar todas elas, contudo vamos agora usar este conhecimento para análise de algumas profecias, e discernimento actual face aos eventos que podemos constatar estarem intimamente ligados ao iminente desfecho que Deus determinou como o fim de um ciclo para o mundo como o conhecemos.
O ênfase dado até aqui às peculiaridades dos números na Bíblia e do valor numérico atribuído a determinada informação revelada nas Escrituras não serve nenhum propósito místico como fazem os Judeus cabalísticos pelo uso da "Guemátria" (ou Gematria que é o método hermenêutico de análise das palavras bíblicas segundo um padrão semelhante ao de Ivan Panin, ao qual os Judeus na Cabala fazem toda a espécie de rituais, tornando a Numerologia numa arte "mística e esotérica centrada no ocultismo).
Este não é o propósito de nenhum Cristão, e tampouco é o de envolver as Escrituras em ensinamentos e direcções centradas propositadamente em valores numéricos, criando uma espécie de prática tendenciosa supersticiosa.
O objectivo deste estudo está centrado no desdobramento de algumas profecias, e do impacto real que elas têm historicamente, onde datas, eventos e relatos Bíblicos entram em perfeita sincronia numérica, facilitando a compreensão profética, que para muitos é sinal de grande confusão, e revelando a -Continuidade- do plano de Deus, indo além do fim do ciclo para o mundo, que se entende ser - A Eternidade.
- "DANIEL 9 - AS "70 SEMANAS" -
Após termos lido todas as referências detalhadas sobre cada Número e seu simbolismo nas Escrituras, especialmente incidindo na referência ao Número 70, consideremos o seguinte estudo:
O capítulo 9 de Daniel, fala sobre 70 semanas e este determinado tempo, tem um propósito. Primeiro lemos que o tempo serve para cumprirem-se as desolações (Daniel 9:2), como Deus havia já previamente dito ao profeta Jeremias.
E toda esta terra virá a ser um deserto e um espanto; e estas nações servirão ao rei de babilônia setenta anos. Acontecerá, porém, que, quando se cumprirem os setenta anos, visitarei o rei de babilônia, e esta nação, diz o SENHOR, castigando a sua iniquidade, e a da terra dos caldeus; farei deles ruínas perpétuas.
Porque assim diz o SENHOR: Certamente que passados setenta anos em babilônia, vos visitarei, e cumprirei sobre vós a minha boa palavra, tornando a trazer-vos a este lugar.
Jeremias 29:10
Antes de mais temos já de separar aqui duas coisas que tendem a criar confusão no entendimento destas passagens; 70 anos não são 70 semanas, embora Daniel, remeta para Jeremias no início da passagem, o propósito é determinar o início das "Assolações" e por isso refere 70 anos e não 70 semanas. Vejamos:
No primeiro ano do seu reinado, eu, Daniel, entendi pelos livros que o número dos anos, de que falara o Senhor ao profeta Jeremias, em que haviam de cumprir-se as desolações de Jerusalém, era de setenta anos.
Daniel 9:2
Mais à frente na profecia (VS.24-25) dada a Daniel pelo Anjo Gabriel (Vs.21-22), entende-se:
Setenta semanas estão determinadas sobre o teu povo, e sobre a tua santa cidade, para cessar a transgressão, e para dar fim aos pecados, e para expiar a iniquidade, e trazer a justiça eterna, e selar a visão e a profecia, e para ungir o Santíssimo.
Daniel 9:24
Aqui começa a confusão entre as 70 semanas e os 70 anos que convém sempre ter em mente que são eventos distintos, embora um esteja abrangido pelo outro pela maior extensão temporal.
Qual o simbolismo e a realidade prática das "70 semanas" e porque é diferente dos "70 anos"?
E curiosamente porque razão a revelação do Anjo Gabriel veio precisamente "à hora do sacrifício da Tarde"?
Estando eu, digo, ainda falando na oração, o homem Gabriel, que eu tinha visto na minha visão ao princípio, veio, voando rapidamente, e tocou-me, à hora do sacrifício da tarde.
Daniel 9:21
Encontramos várias referências ao "sacrifício da Tarde" desde o velho testamento (Esdras 9:4) (Salmos 141:2) (1 Reis 18:36); De acordo com várias fontes judaicas antigas, como o Talmud, o sacrifício do Tamid ocorria às 9 horas da manhã, enquanto o sacrifício da tarde ocorria às 3 da tarde (Fontes: Mishná; Tamid 3:7; Josefo; Antiguidades 14.4.3; Philo, 1:169)
O Rei David ora dizendo: "Suba a minha oração perante a tua face como incenso, e as minhas mãos levantadas sejam como o sacrifício da tarde." (Salmos 141:2);
Em (Êxodo 30:1-10) encontramos um simbolismo maravilhoso sobre o sacrifício da tarde e o altar do incenso.
O incenso aqui referido era especial; o homem não faria uso dele levianamente. O altar do incenso ficava diante da arca do testemunho (diante do Véu); Em (Hebreus 9:4) vemos que o incensário de ouro aqui está incluído agora no lugar Santo dos Santos (dentro do véu) o que seria impossível dado que no Velho testamento o incenso era queimado 2x por dia, e o Sacerdote só ali estava 1x por ano (Hebreus 9:7). Isto aponta para Jesus sendo transportado do lado de fora (Jesus como Homem), para o seio Do Senhor (No Trono), sendo Exaltado soberanamente como exemplo para nós que seguimos Seus passos. Meditando nisto, logo vem o versículo à mente: "Mas agora em Cristo Jesus, vós, que antes estáveis longe, já pelo sangue de Cristo chegastes perto." (Efésios 2:13);
Santo dos Santos ou Santíssimo Lugar era uma sala restrita do Tabernáculo, que mais tarde, viria a ser uma sala do Templo de Salomão onde ficava guardada a Arca da Aliança. Era aqui que se realizava anualmente "à tarde", uma cerimónia de sacrifício expiatório de um cordeiro sem mácula; (Aqui já apontando para Jesus O Cordeiro); Note-se: "O cordeiro, ou cabrito, será sem mácula, um macho de um ano, o qual tomareis das ovelhas ou das cabras.
E o guardareis até ao décimo quarto dia deste mês, e todo o ajuntamento da congregação de Israel o sacrificará à tarde." (Êxodo 12:5,6);
Para se queimar o incenso só com a brasa tirada do altar do holocausto como determinado por Deus; A união entre o incenso (a adoração), e o altar do holocausto (o sacrifício), aponta para Jesus como Aquele que permite com a Sua vida que a nossa adoração seja recebida por Deus. A Brasa como Símbolo de pureza e Santidade aponta para O Espírito de Deus Pelo qual podemos servir e adorar a Deus de forma agradável. Somente Pelo Espírito!
Em Apocalipse lê-se: "E veio outro anjo, e pôs-se junto ao altar, tendo um incensário de ouro; e foi-lhe dado muito incenso, para o pôr com as orações de todos os santos sobre o altar de ouro, que está diante do trono.
E a fumaça do incenso subiu com as orações dos santos desde a mão do anjo até diante de Deus." (Apocalipse 8:3,4); Aqui vemos o "incensário de ouro" como um Altar cheio de orações de todos os santos, estar Diante do Trono, da mesma forma que vemos no Velho testamento, O incensário de Ouro diante da Arca.
A simbologia entre os rituais e a natureza Santa de Deus, assim como os lugares dos objectos colocados, serve para apontar a ordem e a posição de Deus em relação a nós, os adoradores, e de Jesus O Mediador, dando Sua vida para nos aproximar de Deus.
A hora do "sacrifício da tarde" e a "hora nona" são descrições diferentes do mesmo momento, sempre apontando para Jesus, e o plano de Deus Nele centrado. Quando usados em momentos distintos, estes termos estão saturados de simbolismo apontando para uma sintonia ou sincronia de eventos proféticos, ou realizados, ou encaminhados para o cumprimento de profecias concernentes a esse plano centrado em Jesus.
O detalhe de Daniel receber a visão à mesma hora não é um pormenor irrelevante para desconsiderar, muito pelo contrário é de grande relevância.
O que vem a ser "a tarde" aqui? Existe um simbolismo interessante sobre a razão porque se faziam sacrifícios de manhã e à tarde, embora O da tarde seja muito mais relevante pois esse aponta para Jesus como Salvador. Um sacrifício (a manhã) simboliza o sacrifício dos homens por si mesmos, razão porque é insuficiente; O outro sacrifício (o da tarde) simboliza o sacrifício de Jesus por todos os Homens, sendo um único sacrifício mais que suficiente. Disto fala particularmente o escritor da carta aos Hebreus em todo o capítulo 9: "Porque Cristo não entrou num santuário feito por mãos, figura do verdadeiro, porém no mesmo céu, para agora comparecer por nós perante a face de Deus; Nem também para a si mesmo se oferecer muitas vezes, como o sumo sacerdote cada ano entra no santuário com sangue alheio; De outra maneira, necessário lhe fora padecer muitas vezes desde a fundação do mundo. Mas agora na consumação dos séculos uma vez se manifestou, para aniquilar o pecado pelo sacrifício de si mesmo." (Hebreus 9:24-26)
A tarde significa que está a chegar o fim do dia; e o anoitecer é o que se segue ao fim da tarde.
Vejamos a manhã como um símbolo de vida terrena; a tarde como o fim da vida (Jesus morreu à tarde); A noite como as Trevas que se seguem naturalmente à vida em pecado.
Jesus disse de forma maravilhosa algo que atesta perfeitamente para este simbolismo:
Disse-lhes, pois, Jesus: A luz ainda está convosco por um pouco de tempo. Andai enquanto tendes luz, para que as trevas não vos apanhem; pois quem anda nas trevas não sabe para onde vai.
Enquanto tendes luz, crede na luz, para que sejais filhos da luz. Estas coisas disse Jesus e, retirando-se, escondeu-se deles.
João 12:35,36
Jesus é a Luz do mundo (João 8:12) e é Ele que ilumina o caminho enquanto andamos na Terra (a manhã no tempo de Deus concedido); Ao finalizar a vida (ao entardecer), é bom que tenhamos Jesus como nosso Salvador), antes que venha a noite, e nos encontremos vulneráveis para ser engolidos pelas Trevas. Os Filhos de Deus são chamados também de "Luz no mundo" (Mateus 5:14) e "Filhos do dia" (1 Tessalonicenses 5:5), isto porque tendo Jesus como nosso Redentor, estamos protegidos das Trevas, e ao entardecer (ao findar a vida), somos imediatamente restaurados na Glória (A Luz eterna) como Jesus também foi, padecendo à tarde.
Contudo, aqueles que não têm Jesus como Sua fonte de Luz, guiando-os para o além vida, só têm trevas reservadas à sua espera. Durante a vida muitos não pensam sequer na existência de Deus porque tudo lhes parece favorável, estando protegidos pela segurança das falsas fontes de luz terrenas, porém, aproximando-se a morte, e o fim, (as Trevas) há pavor.
Observemos a seguinte passagem:
Ao anoitecer eis que há pavor, mas antes que amanheça já não existe; esta é a parte daqueles que nos despojam, e a sorte daqueles que nos saqueiam.
Leiam-se as Palavras Do Senhor Jesus; Terminando a tarde, a noite chega e aí ninguém poderá fazer mais nada:
Convém que eu faça as obras daquele que me enviou, enquanto é dia; a noite vem, quando ninguém pode trabalhar.
João 9:4
O Sacrifício da tarde e a hora nona apontam para a única e também ÚLTIMA hipótese dada aos homens para passar das Trevas para a Luz:
Notem-se ainda os seguintes versículos tão carregados de simbolismo eloquente:
"Porque todos vós sois filhos da luz e filhos do dia; nós não somos da noite nem das trevas." (1 Tessalonicenses 5:5)
"Porque noutro tempo éreis trevas, mas agora sois luz no Senhor; andai como filhos da luz" (Efésios 5:8);
"Mas vós sois a geração eleita, o sacerdócio real, a nação santa, o povo adquirido, para que anuncieis as virtudes daquele que vos chamou das trevas para a sua maravilhosa luz;" (1 Pedro 2:9);
Esta noção de "fim da tarde" e "última hora" intimamente ligadas, servem que propósito? O propósito de qualquer profecia: alertar, e avisar antes do tempo, para determinado evento destinado a acontecer e para que sejam feitas as preparações a seu devido tempo. É isto que trata as profecias de Daniel envolvendo as 70 semanas, e talvez por isso a revelação do Anjo tenha vindo À mesma hora do sacrifício da tarde, em tom de ÚLTIMO AVISO.
Neste dualidade encontra-se um subtil mas impactante sentido implícito de urgência.
A parábola das 10 virgens é interessante referir aqui para se contemplar a chegada da "noite" ao "fim da tarde", à "última hora" passagem para o crepúsculo e a importância da "Luz" (Iluminação).
O número 5 na Bíblia pode ser visto como um número para a "Responsabilidade"; Note-se:
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-5 Livros foram dados a Moisés por Deus (Pentateuco)
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-5+5=10 - 10 Mandamentos de Deus - 5 de responsabilidade para com Deus + 5 de responsabilidade para com o próximo.
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-10 Virgens - 5+5 (5 prudentes/responsáveis + 5 Loucas/Néscias/Irresponsáveis)
Agora contemplando que a palavra "Virgem" é um simbolismo para a "Igreja", as primeiras 5 virgens representam a responsabilidade do testemunho que foi deixado nas mãos dos Homens (pela Igreja), as restantes 5 virgens (Sem azeite) representam as negligentes (Falsos Cristãos), que não têm a unção do Espírito Santo (revelada na figura simbólica do Azeite), ou seja - O Discernimento/Responsabilidade/Iluminação.
Então o reino dos céus será semelhante a dez virgens que, tomando as suas lâmpadas, saíram ao encontro do esposo.
E cinco delas eram prudentes, e cinco loucas.
As loucas, tomando as suas lâmpadas, não levaram azeite consigo.
Mas as prudentes levaram azeite em suas vasilhas, com as suas lâmpadas.
E, tardando o esposo, tosquenejaram todas, e adormeceram.
Mas à meia-noite ouviu-se um clamor: Aí vem o esposo, saí-lhe ao encontro.
Então todas aquelas virgens se levantaram, e prepararam as suas lâmpadas.
E as loucas disseram às prudentes: Dai-nos do vosso azeite, porque as nossas lâmpadas se apagam.
Mas as prudentes responderam, dizendo: Não seja caso que nos falte a nós e a vós, ide antes aos que o vendem, e comprai-o para vós.
E, tendo elas ido comprá-lo, chegou o esposo, e as que estavam preparadas entraram com ele para as bodas, e fechou-se a porta.
Mateus 25:1-10
Toda esta parábola reflecte primeiro -A Responsabilidade; Segundo -A Prudência; Terceiro -O Discernimento.
O "fim da tarde", início da Noite, é uma alegoria ao "fim do ciclo" = "Fim do Tempo", até que venha "O NOIVO" (Jesus Cristo). O "fechar da Porta", tem uma simbologia idêntica ao fechar da porta da Arca de Noé, em que terminou também o tempo do arrependimento e da consciencialização do perigo iminente, onde a consequência da irresponsabilidade e negligência conduziu ao "ficar de fora".
Ao Fechar "A porta" (Alusão à porta estreita = Jesus - Mateus 7:13), os que ficam de fora ouvem as mesmas palavras ditas às virgens loucas:
E depois chegaram também as outras virgens, dizendo: Senhor, Senhor, abre-nos.
E ele, respondendo, disse: Em verdade vos digo que vos não conheço.
Mateus 25:11,12
(Mesmas Palavras ditas por Jesus a alguns "falsos seguidores" em (Mateus 7:21-23)
Depois é curioso entender esta mesma mensagem noutros exemplos, parábolas, circunstâncias ao longo da Bíblia. A mensagem da -Responsabilidade + Apelo à consciência.
Jesus tocou no "mesmo ponto".
E olhai por vós, não aconteça que os vossos corações se carreguem de glutonaria, de embriaguez, e dos cuidados da vida, e venha sobre vós de improviso aquele dia.
Porque virá como um laço sobre todos os que habitam na face de toda a terra.
Vigiai, pois, em todo o tempo, orando, para que sejais havidos por dignos de evitar todas estas coisas que hão de acontecer, e de estar em pé diante do Filho do homem.
Lucas 21:34-36
(Exactamente como eram nos dias de Noé, e por isso toda a face da terra foi inundada, e apenas 8 foram tido como "dignos")
Mas, irmãos, acerca dos tempos e das estações, não necessitais de que se vos escreva;
Porque vós mesmos sabeis muito bem que o dia do Senhor virá como o ladrão de noite;
Pois que, quando disserem: Há paz e segurança, então lhes sobrevirá repentina destruição, como as dores de parto àquela que está grávida, e de modo nenhum escaparão.
Mas vós, irmãos, já não estais em trevas, para que aquele dia vos surpreenda como um ladrão;
1 Tessalonicenses 5:1-4
(Os tempos e as estações estão ligados às profecias; nós não estamos em "Trevas", se formos como as "virgens prudentes" de lâmpada acesa e o Espírito Santo iluminando o nosso caminho (Azeite)
Lâmpada para os meus pés é tua palavra, e luz para o meu caminho.
Voltando agora às 70 semanas de Daniel 9, entenda-se que o propósito das 70 semanas é diferente do propósito dos 70 anos. Os 70 anos especificam que é o tempo para as "desolações de Jerusalém"; (Jeremias 25:11-12 /29-10)
As 70 semanas vêm com propósitos determinados no vs.24 e estão destinadas para "O povo" (Israel) e a "Santa Cidade" (Jerusalém):
-
para cessar a transgressão,
-
para dar fim aos pecados,
-
para expiar a iniquidade,
-
trazer a justiça eterna,
-
selar a visão e a profecia,
-
para ungir o Santíssimo.
No Versículo seguinte (Vs.25) diz:
Sabe e entende: desde a saída da ordem para restaurar, e para edificar a Jerusalém, até ao Messias, o Príncipe, haverá sete semanas, e sessenta e duas semanas; as ruas e o muro se reedificarão, mas em tempos angustiosos.
Daniel 9:25
Este versículo é um versículo de difícil interpretação, pois precisa encaixar-se perfeitamente com as afirmações feitas por outros versículos desta passagem e outras profecias que complementam esta.
É sabido por todos que o Livro de Daniel é o "Apocalipse" do Velho Testamento, pelo seu relato profético de coisas vindouras, e que complementam várias profecias de Apocalipse em relação ao fim dos tempos.
Tendo em conta que o Vs.24 antecede o vs.25, é preciso primeiro entender a realidade prática do que as 70 semanas complementam.
A ordem em cima, tem propósitos a cumprir que podem ser numa primeira instância vistos assim:
-
Para cessar ( לכלא "lechalle", -conter/terminar), a transgressão natural, pela pregação do Evangelho, conversão pela Graça por meio da Fé, e o derramamento do Espírito Santo entre os homens. (Gálatas 2:16-18)
-
Para dar fim aos pecados; ( חטאותולהתם "ulehathem chataoth", -"para dar um fim às ofertas pelo pecado"), que nosso Senhor fez quando Ele ofereceu o "Seu sacrifício" como Cordeiro imaculado na cruz uma vez por todas absolvendo-nos totalmente do nosso pecado, passado, presente e futuro. (1 João 3:9)
-
Para reconciliar/expiar a iniquidade ( ולכפר "ulechapper", "para fazer expiação"); Foi o que Ele fez quando se ofereceu a si mesmo em sacrifício. (Romanos 6)
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Para trazer justiça eterna, ( עלמיםצדק "tsedek olamim", - Colocar em Cristo a Salvação (Para os que Nele crêem) ou a condenação (para os que não crêem) (João 3:18)
-
Para selar ( ולחתם "velachtom", -"terminar ou completar"), visão e profecia; isto é, pôr fim à necessidade de qualquer revelação adicional, completando o cânone da Escritura, e cumprindo as profecias relacionadas à Sua pessoa, sacrifício e a Glória que se seguiria.
-
E para ungir o Santo dos Santos, ( קדשיםקדש "kodesh kodashim", "O Santo dos Santos". משיח "mashach", para ungir, (do qual vem משיח "mashiach", O Messias, O Ungido), significa, em geral, consagrar ou designar algum ofício especial. Aqui significa a consagração ou nomeação do nosso bendito Senhor, O Santo de Israel, para ser O Profeta, Sacerdote e Rei da humanidade.
Agora entra aqui uma contagem numérica necessária que é também o início da "confusão".
Fazendo um cálculo à frase "desde a saída da ordem para restaurar e para edificar Jerusalém, até ao Ungido, e o Príncipe, sete semanas e sessenta e duas semanas;", mostra que passariam num total, 483 anos:
62 semanas + 7 semanas = 69 semanas
69 semanas x 7 dias = 483 dias proféticos = 483 anos literais
Porém sobra uma última semana para as 69 semanas (483 anos) descritas completarem as 70 semanas (490 anos totais).
-
7 semanas + 62 semanas + 1 última semana.
-
7 semanas. = 49 anos + 62 semanas = 434 anos + 1 semana = 7 anos = 490 anos
Num contexto geral a profecia aponta para esse período temporal que culmina na passagem de Jesus pela Terra, e parece simultaneamente apontar para a época da manifestação do Messias esperado pelos Judeus (Anti-Cristo e o julgamento final. Alguns estudos cronológicos defendem que as 69 semanas coincidem perfeitamente com o batismo de Jesus em 29 d.C.), e sua morte (33 d.C) e do fim da exclusividade aos judeus como sendo "o povo de Deus", ou "o povo que detém a verdade" dando início à pregação do Evangelho aos povos estrangeiros (gentios) de todo o mundo. (Isto 483 anos) também cronologicamente tido como o período entre a ordem dada por Artaxerxes I para que o templo de Jerusalém fosse reconstruído, no 115º ano do Império Aquemênida (Persa), vigésimo ano de Artaxerxes (Neemias 2:1) e o quarto ano da 83ª olimpíada, e a morte e ressurreição de Jesus, no segundo ano da 202ª olimpíada, o décimo sexto ano do reinado de Tibério (Isto também os 483 anos segundo Jorge Sincelo, historiador bizantino). Então do ano 457 a.c (Saída da ordem para restaurar e edificar Jerusalem por Artaxerxes) + o período das 7+62 semanas, ou seja 457+483 = 27 a.d -Ano da "Mikvê" de Yeshua (Inauguração do Ministério Público de Jesus como Mashiach "Ungido").
Se os 483 anos foram cumpridos No Messias, a última semana está a reservar algo adicional ainda por vir. Se contemplarmos que as 70 semanas no total já abrangiam o -"Ungir O Santíssimo" (vs.24), e pelas contas, a "Unção de Jesus" ocorreu concluindo os 483 anos, ainda falta 1 última semana (7 anos) para -"Ungir o Santissímo".
A não ser que a "Unção DO Santíssimo", aqui, tenha relevância duas vezes ou seja, que o acto de "Consagração/Vitória" tenha 2 momentos temporais distintos; e é aqui que fica interessante pensar nisto desta forma:
A semana que falta, é curiosamente a mesma semana que no vs.27 parece atribuir ao Anticristo o seu "tempo de Reinado na Terra" nos dias do Fim.
Agora, Sabendo que Jesus voltará no fim desses 7 anos, para aprisionar Satanás por mil anos (Apocalipse 20:2) Jesus sairá novamente vencedor, e reconhecido por TODOS agora (não somente pelos Cristãos) O Verdadeiro Ungido de Deus, depois do fraudulento "messias" ser exposto.
A "Unção do Altíssimo" é um momento de Glória, de reconhecimento, e de constatação do papel de Rei, e Sacerdote que Jesus detém. A primeira vez que isto ocorreu, só teve esse significado para nós, os Filhos de Deus, Seus seguidores, pois para o mundo, Ele foi tido como objecto de gozo e desprezo. Seria apenas normal de se esperar que esse Evento, tivesse um final com desfecho diferente, em que Jesus não é mais o Cordeiro mudo levado para o matadouro, mas o Feroz Leão de Judá, rugindo no campo de Batalha. E é exactamente isso que acontecerá, e por isso a referência de "Todo o olho o verá" (Apocalipse 1:7), reforçando a ideia de na última volta de Cristo, ser o reconhecimento completo (por Todos) de que Jesus é "O Ungido de Deus", O Verdadeiro Messias de Israel, e O Rei do Universo.
Agora olhando para as 70 semanas do versículo 24 de Daniel 9, e vendo as 69 semanas do vs. 25 (seguinte) (7+62) e debruçando na separação distinta que foi feita entre 7 semanas (um determinado período de tempo = 49 anos) + 62 semanas (outro período de tempo = 434 anos), podemos observar historicamente eventos que parecem justificar o porquê do vs. 25 separar 69 semanas em 7+62 respectivamente.
-Se este tempo for meramente, tempo do passado, totalmente cumprido, onde está a última semana se o Messias é cortado (Morto) no final das 62 semanas?
-E porque razão distinguir 2 períodos temporais dentro das 69 semanas?
A Bíblia, especialmente no que diz respeito a algumas profecias, parece apontar simultaneamente para épocas distintas, passado/Futuro, ou seja, épocas separadas por eventos distantes. Daniel 2, Daniel 7, Ezequiel 38, Apocalipse 13, por exemplo criam cenários comuns que ultrapassam períodos temporais distintos, em que se cruzam perfeitamente passado e futuro. Este é o Eterno Poder de Deus espelhado na Profecia Bíblica, e por isso ultrapassa muitas vezes a nossa pobre percepção destas visões que estão por vezes muito além da nossa compreensão limitada.
Vamos criar aqui um outro ponto de partida possível para se encontrar o resto das respostas que parecem faltar em relação aos vs.24,25 e até mesmo 26 e 27 de Daniel 9.
Vamos aqui notar estes versículos em sequência, da qual é composta a profecia:
Setenta semanas estão determinadas sobre o teu povo, e sobre a tua santa cidade, para cessar a transgressão, e para dar fim aos pecados, e para expiar a iniquidade, e trazer a justiça eterna, e selar a visão e a profecia, e para ungir o Santíssimo.
Sabe e entende: desde a saída da ordem para restaurar, e para edificar a Jerusalém, até ao Messias, o Príncipe, haverá sete semanas, e sessenta e duas semanas; as ruas e o muro se reedificarão, mas em tempos angustiosos.
E depois das sessenta e duas semanas será cortado o Messias, mas não para si mesmo; e o povo do príncipe, que há de vir, destruirá a cidade e o santuário, e o seu fim será com uma inundação; e até ao fim haverá guerra; estão determinadas as assolações.
E ele firmará aliança com muitos por uma semana; e na metade da semana fará cessar o sacrifício e a oblação; e sobre a asa das abominações virá o assolador, e isso até à consumação; e o que está determinado será derramado sobre o assolador.
Daniel 9:24-27
Pontos de detalhe que carecem de enquadramento -Ponto de situação:
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-Vs.24 refere 70 semanas e descreve um período aparentemente já totalmente cumprido em Jesus -"Unção do Santíssimo", (Determinado período Temporal) e o Vs.25 adiciona o detalhe de que desde a ordem para restaurar e edificar Jerusalem, até ao Messias, O Príncipe (Jesus) serão 7+62 semanas (Outro determinado mas mais objectivo período temporal que determina um início para as 70 semanas que até agora não se podia determinar)
-
Agora determinado o início das 70 semanas, e o fim da 69ª semana -ano 457 a.c (Saída da ordem para restaurar e edificar Jerusalem por Artaxerxes) + o período das 7+62 semanas, ou seja 457+483 = 27 a.d -Ano da "Mikvê" de Yeshua, concluimos que coincide com o detalhe "Até ao Messias".
-
Vs.26 diz que "será cortado o Messias" depois das 62 semanas, sendo que "O Messias cortado" é uma clara alusão á morte/Ressurreição e Assunção de Jesus aos céus. "Não para si mesmo" é uma expressão que corrobora provavelmente as futuras palavras de Jesus "Vou para o Pai; porque meu Pai é maior do que eu". (João 14:28)
-
De Seguida ainda no Vs.26 afirma: ..."e o povo do "príncipe" que há de vir"... (Note-se "princípe" com letra minúscula comparado com "Princípe" de letra maiúscula do vs.25 -Jesus). Este princípe do vs.26 é um princípe por vir, e muito provavelmente refere-se ao "Imperador Tito" e o seu povo (Os Romanos) que no ano 70 destruíram Israel. Curioso associar aqui as 70 semanas para israel, e a vitória na Grande revolta Judaica por Tito no ano 70. Mesmo assim continua a faltar "A semana (7 anos) devidamente enquadrada.
-
No vs.27 encontramos agora outra referência que diz -"...ele firmará aliança com muitos por uma semana"..., e pelo encaminhamento dos versículos sabemos que a passagem refere "ele" ao "princípe que há de vir". Ora sabendo que o Imperador Tito não fez aliança com ninguém por 1 semana (7 anos), e sabendo ainda que falta 1 semana (7 anos) para encaixar, começamos a ver 2 linhas temporais aqui a emergir, uma colocada por cima da outra num alinhamento bem mais espaçado. Qual é o "princípe deste mundo" ainda por vir nos dias de hoje (Efésios 2:2) (João 12:31) (João 16:11) (João 14:30) senão o Anti-Cristo?
-
..."na metade da semana fará cessar o sacrifício e a oblação;..." agenda do tal "princípe" terá na metade de 1 semana fazer cessar aquilo que conhecemos ser a Lei de Deus, dada aos Antigos para repetição contínua das Gerações (Êxodo 29:38-42); Coisa que os Judeus farão acontecer assim que reconstruírem novamente "o Templo" em Jerusalem, e coroarem o Anti-Cristo como "messias". Note-se que ele só fará cessar os sacrifícios na "metade da semana". de Seguida afirma "....Sobre a asa das abominações virá o assolador...."e ainda ..."e isso até à consumação"..., e por fim ..."e o que está determinado será derramado sobre o assolador"...;
Se 1 semana Bíblica compõe 7 anos, a "metade" desse tempo serão 3.5 anos. note-se a seguinte referência:
E proferirá palavras contra o Altíssimo, e destruirá os santos do Altíssimo, e cuidará em mudar os tempos e a lei; e eles serão entregues na sua mão, por um tempo, e tempos, e a metade de um tempo.
1 tempo bíblico equivale a 1 ano, sendo que "um tempo, e tempos, e a metade de um tempo" prefaz o período de 3.5 anos, (1+2+0.5 = 3.5) ou seja precisamente a "metade de uma semana" descrita na profecia em Daniel 9:27.
De seguida no versículo diz: "....Sobre a asa das abominações virá o assolador...."; Esta afirmação não diz que o Assolador é outra pessoa, mas que "ele" (o que firmará a aliança) depois de cessar o sacrifício e a oblação se revelará sobre a asa das abominações "o assolador". A evidência para isto é que ele só mudará a condição da sua aliança a metade do tempo, ou seja "a meio da semana", o que nos indica que até então, o Anti-Cristo terá um papel captivante, sendo promovido como "o messias" filho de Deus, e fazendo muitas maravilhas que vão de acordo com essa presunção (Apocalipse 13:13). Assim que lhe for dado "todo o poder" e toda a credibilidade que precisa para governar o mundo, ele mudará a sua agenda e aí "entrará o assolador" em cena, (O lado dele que ninguém ainda conhece) opondo-se contra Deus, no acto rebelde de contrariar a ordem dos sacrifícios que Deus ordenara ao povo Judeu por continuidade das gerações; "o cessar do sacrifício e da oblação" feito no Templo onde ele mesmo se pretende sentar. Vejamos:
O qual se opõe, e se levanta contra tudo o que se chama Deus, ou se adora; de sorte que se assentará, como Deus, no templo de Deus, querendo parecer Deus.
2 Tessalonicenses 2:4
Entendemos perfeitamente que a profecia de Daniel 9 termina já apontando para esse período do fim dos tempos, e que se torna evidente nas duas últimas expressões detalhadas do vs.27.
-..."e isso até à consumação"... - A "consumação" refere-se a um termo usado nas Escrituras para determinar o fim do ciclo, ou seja "a consumação dos séculos".
Ensinando-os a guardar todas as coisas que eu vos tenho mandado; e eis que eu estou convosco todos os dias, até a consumação dos séculos. Amém.
Assim será na consumação dos séculos: virão os anjos, e separarão os maus de entre os justos,
Ora, tudo isto lhes sobreveio como figuras, e estão escritas para aviso nosso, para quem já são chegados os fins dos séculos.
"e o que está determinado será derramado sobre o assolador", é a evidente constatação do que é reservado ao Diabo e seus seguidores no fim da consumação dos tempos, aquando da vinda Do nosso Senhor Jesus como triunfante Rei absoluto e Justo Juíz (Apocalipse 20).
Consumação dos séculos; fim dos séculos; fim dos tempos; são exemplos descritivos do cenário do fim, que englobará um período determinado, que a Bíblia ensina ninguém saber o dia e a hora (Mateus 24:36) (Mateus 25:13), mas não refere nada sobre o tempo generalizado como época, ano ou estação.
Muito pelo contrário a Bíblia fornece detalhes que nos dão pistas específicas de quando ou como serão "esses dias". Vejamos:
O Próprio Senhor Jesus indicou vários sinais evidentes do dia do Seu retorno e dos dias do fim que O antecedem:
Quando, pois, virdes que a abominação da desolação, de que falou o profeta Daniel, está no lugar santo; quem lê, entenda;
Mateus 24:15
(A abominação da desolação de Daniel, remete para a profecia de Daniel 9:27 e simultaneamente para Daniel 11:31 que a complementa.)
E braços serão colocados sobre ele, que profanarão o santuário e a fortaleza, e tirarão o sacrifício contínuo, estabelecendo abominação desoladora.
Daniel 11:31
Porque muitos virão em meu nome, dizendo: Eu sou o Cristo; e enganarão a muitos.
Mateus 24:5
(Quem não está farto de ouvir histórias de pessoas a fazerem-se passar por Cristo nos dias de Hoje. pesquise estes exemplos: Inri Cristo; Vissarion; Alan Miller Christ ou AJ Miller; - simplesmente abominável)
E ouvireis de guerras e de rumores de guerras; olhai, não vos assusteis, porque é mister que isso tudo aconteça, mas ainda não é o fim.
Porquanto se levantará nação contra nação, e reino contra reino, e haverá fomes, e pestes, e terremotos, em vários lugares.
Mas todas estas coisas são o princípio de dores.
Mateus 24:6-8
(Quem não sabe, que desde a primeira guerra mundial até agora, à Terceira que está prestes a rebentar, que têm surgido tantas ou mais guerras do que nos múltiplos séculos de História que as precedem; e fomes e pestilências e vírus, e agentes patológicos e outra infinidade que tem levado inclusivé a actos de terrorismo bioquímico?)
Então vos hão de entregar para serdes atormentados, e matar-vosão; e sereis odiados de todas as nações por causa do meu nome.
Mateus 24:9
(É cada vez mais evidente o ódio que o mundo nutre pelos cristãos, não só nos casos extremos da perseguição da Igreja em que pessoas são mortas simplesmente por professarem servir a Cristo, (Ruanda/Nigéria/Etiópia, Coreia do Norte, etc) mas até pela nossa "cultura ocidental" que blasfema e denigre, e ridiculariza abertamente a fé Cristã e o nome de Jesus)
E surgirão muitos falsos profetas, e enganarão a muitos.
Mateus 24:11
(Basta abrir o youtube ou as redes sociais, para ver partilhas e vídeos "inspiracionais" de pessoas que afirmam terem revelações pessoais de Deus que os incumbe de "passar mensagens" ao mundo; Falsos profetas, místicos, gurus, profetas, iluminados, e por aí fora, numa parafernália execrável de heresias impensáveis. Pesquise estes exemplos: Todd White; Sadhu Sundar Singh; Ellen White; Hon-Ming Chen; Reverend Moon; Marshall Applewhite; deepak chopra;)
Só nestes exemplos percebemos uma convergência de situações, movimentos ideológicos, eventos climatéricos, estratégias políticas e militares apontando para um cenário muito idêntico ao que vivemos hoje actualmente.
Outros pontos convém salientar ainda neste sentido:
-Serão dias "como os dias de Noé":
E, como foi nos dias de Noé, assim será também a vinda do Filho do homem.
Porquanto, assim como, nos dias anteriores ao dilúvio, comiam, bebiam, casavam e davam-se em casamento, até ao dia em que Noé entrou na arca,
E não o perceberam, até que veio o dilúvio, e os levou a todos, assim será também a vinda do Filho do homem.
Mateus 24:37-39
(Quem não vê hoje em dia este comportamento displicente, superficial e centrado na auto-adoração da maioria das pessoas, envoltas apenas nos seus desejos, nas suas paixões, nos seus relacionamentos, nos seus prazeres, completamente desinteressados das coisas de Deus?)
-Serão dias "como os dias de Ló":
Como também da mesma maneira aconteceu nos dias de Ló: Comiam, bebiam, compravam, vendiam, plantavam e edificavam;
Mas no dia em que Ló saiu de Sodoma choveu do céu fogo e enxofre, e os consumiu a todos.
Assim será no dia em que o Filho do homem se há de manifestar.
Lucas 17:28-30
(A comparação aos dias de Ló, é uma referência directa a sodoma (origem da palavra sodomia = Homossexualidade) que transpondo para os dias de hoje, com a explosão da perversão sexual, da promoção mundial das agendas LGBT, à ideologia do género, às mudanças de sexo, à incentivação de material didáctico gay nas escolas, à legalização da pedofilia; e à contínua entrega de "liberdade" às práticas desviantes, se entende haver actualmente mais razões legítimas para a Ira de Deus fazer cair fogo e enxofre, do que havia na altura em Sodoma e Gomorra)
É então claro, que estamos nos "dias do fim", ou no "princípio do fim", e é por isso que ficou a faltar 1 semana no calendário cronológico dos eventos passados já cumpridos em Daniel 9:24, e que se entende ter o fim no versículo 27 na "Aliança por uma semana" que agora entendemos ser um evento futuro ainda por vir.
-Agora a pergunta a fazer é quando começa esta semana?
Como foi visto, anteriormente, Israel é o "Relógio de Deus" para o mundo; Portanto é em Israel e nos eventos do panorama Mundial que vemos a Mão de Deus encaminhando a História para o fim.
Existem algumas datas históricas de grande impacto em Israel, e fazendo uma análise numérica dos padrões encontrados, encontra-se informação relevante e curiosa que aponta para a tal dualidade da Passagem de Daniel 9 ter 2 timings temporais pertinentes que se encaixam profeticamente, um fazendo alusão ao outro, em seguimento.
Quando analisamos a Passagem de (Daniel 9:24-27) encontramos valores numéricos, fazendo contas com as 70 semanas totais, ou as 7+62 (69) incompletas, e ficamos por entender a aplicação da última semana de forma objectiva.
Estes valores são importantes e por isso a descrição deles, em valores totais e separados, que como tinhamos visto anteriormente, não haveria uma justificação clara do porquê dividir as 70 semanas em 7+62 e deixar a última semana envolta em ausência de detalhe e aplicação directa. Nada nas profecias é dito casualmente ou de conotação irrelevante, e esta é a chave para decifrá-las - a atenção ao detalhe escondido.
Israel tem vários eventos de alinhamento histórico que parecem completar 70 anos, como patamares, ou estágios de desenvolvimento para o panorama mundial e para se chegar ao cenário do Fim. A cada 70 anos, vários eventos acontecem que colocam Israel no centro da atenção do Mundo, seja por sinais estranhos no céu (Lucas 21:11) nas Luas de Sangue, Luzes pairando sobre o Templo que muitos registam como O.V.N.I.S; ou por guerras como a "Grande revolta Judaica" no ano de 70, e por aí fora.
Esta altura, e o ano de 2019, cumprem-se vários alinhamentos matemáticos, com convergência de vários momentos importantíssimos para a Nação de Israel, que tornam evidente, o cumprimento de profecias, e a chegada iminente do Anti-Cristo. A importância de 2019, e especialmente do mês de Abril de 2019, serão a partir de agora focados em consideração.
Consideremos agora os seguintes eventos à Luz da profecia de Daniel 9:24-27:
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Da Destruição do 1º Templo em 586 a.c por Nabucodonosor (Daniel 1:1) até à restauração do 2º Templo 515/6 a.c por Zorobabel -governador de Judá (Esdras 3:2-6) (Esdras 5:2) (Esdras 6:14,15) no reinado do Imperador Persa Dário I = período de 70 anos/1 geração Bíblica
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Do 2º Templo a 515 a.c até o ano de 445 a.c, quando o muro/cerco de Jerusalém foi terminado em 52 dias (Neemias 6:15) = período de 70 anos/1 geração Bíblica
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Desta altura (Período de contagem das geneologias de Neemias 7 e estruturação do povo de Israel) + (período da firme aliança de separação dos judeus dos povos gentios da terra em Neemias 9/10) até 350 a.C. quando a cidade se rebela contra o domínio persa e Artaxerxes III a toma de assalto e a incendeia procedendo à deportação dos revoltosos, desta vez para as remotas estepes da Hircânia, junto ao Mar Cáspio = período de 70 anos/1 geração Bíblica
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Da Criação do Estado de Israel moderno a 1947 ao 1º reconhecimento oficial estrangeiro (Pelos E.U.A -Presidente Trump) que Jerusalém é sua capital (em 2017) = 70 anos
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da criação da 1ª cidade moderna judaica na Terra de Israel (Petah Tikvah) em 1878 (impulsionada pelo barão maçónico Edmund Rothschild) até ao reconhecimento oficial da Nação de Israel em 1948 = 70 anos
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se virmos a data de 1948 como uma das datas mais importantes da História moderna de Israel, e lhe colocarmos uma geração em cima, 1948+70 = 2018/19 (mais precisamente Abril de 2019 nas diferenças de calendário)
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Se relembrarmos o aniversário dos 70 anos da celebração da Instauração do Estado de Israel em 1948, simultaneamente batendo com o alinhamento dos 70 Jubileus celebrados no mesmo dia, à luz da passagem de Lucas 21:31,32 Quando O Senhor Jesus diz "em verdade vos digo que não passará esta geração até que tudo aconteça." (1 geração são coincidentemente 70 anos)
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Se pegarmos na profecia de Daniel e focarmos na divisão aparentemente injustificada de separar as 70 semanas em 7+62 encontramos primeiro: (7 semanas) 7x7 = 49 (anos) - Jerusalém Moderna foi reconstruída a partir de 1969; Se contabilizarmos 1969+49 = 2018/2019 (mais precisamente Abril de 2019 nas diferenças de calendário)
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Se pegarmos agora nas 7 semanas (49 anos) + 62 semanas restantes (434 anos) (Daniel9:25) = 483 anos
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Se pegarmos no ano de 1535 a.d, data do 1º decreto do Imperador Otomano Suleiman, para a reconstrução do Muro de Jerusalém, e adicionarmos o valor das 7+62 semanas temos: 1535+483 = 2018/19 (mais precisamente Abril de 2019 nas diferenças de calendário)
Ao pegar no valor de 483 anos, que sabemos ser o valor total de 7+62 semanas, fica a faltar uma semana. Sabendo que 1 semana são 7 anos, basta ligar os pontos: 483+7 = 490 (valor total das 70 semanas da profecia e o fim do seu cumprimento).
Então se a última semana , são 7 anos, e o valor de 483 determina hipoteticamente Abril de 2019, adicionamos 7 anos nesta data e podemos imaginar o período do reinado do Anti-Cristo e sua aliança com os Governos do Mundo, por volta desta altura.
A afirmação: "E ele firmará aliança com muitos por uma semana; e na metade da semana fará cessar o sacrifício e a oblação", diz-nos que esse tempo será marcado por 2 fases distintas, primeiros 3,5 anos de marketing pessoal, exposição e construção de perfil público, últimos 3,5 no perfil de "Assolador".
Agora entra em cena o cenário do "Arrebatamento" e voltam as peculiaridades numéricas:
Primeiro vamos delinear outras curiosidades numéricas agora centradas na Data de 1948, que como vimos, foi uma data decisiva no enquadramento da História Mundial, e acção decisiva de colocar Israel no centro do Mundo para testemunho perpétuo do poder e Glória de Deus expressos na "Nação eleita, povo adquirido".
CURIOSIDADES DO NÚMERO 1948
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Abraão, o Pai da Nação de Israel nasceu 1948 dias depois da Criação.
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(Ordem cronológica para pesquisa detalhada) (Pule esta secção se desejar) -2238 AC – (Anno Mundi 1658) – nascimento de Arfaxade Em Génesis 11:10 lemos que “Sem era da idade de cem anos e gerou a Arfaxade, dois anos depois do dilúvio”, portanto, nos situamos no Anno Mundi 1658, resultado de (1656 + 2). Arfaxade é o primeiro homem nascido depois do dilúvio; 2203 AC – (Anno Mundi 1693) – nascimento de Selá. Em Génesis 11:12 temos que “viveu Arfaxade trinta e cinco anos, e gerou a Selá”, portanto no Anno Mundi 1693, resultado de (1658 + 35). 2173 AC – (Anno Mundi 1723) – nascimento de Eber, “E viveu Selá trinta anos, e gerou a Éber”, conforme Génesis 11:14, o que nos situa no Anno Mundi 1723, resultado de (1693 + 30); 2139 AC – (Anno Mundi 1757) – nascimento de Pelegue “E viveu Éber trinta e quatro anos, e gerou a Pelegue”, conforme Génesis 11:16, no Anno Mundi 1757, resultado de (1723 + 34); 2109 AC – (Anno Mundi 1787) – nascimento de Reú, “E viveu Pelegue trinta anos, e gerou a Reú.”, conforme Génesis 11:18, no Anno Mundi 1787, resultado de (1757 + 30); 2077 AC – (Anno Mundi 1819) – nascimento de Serugue, “E viveu Reú trinta e dois anos, e gerou a Serugue”, conforme Génesis 11:20, no Anno Mundi 1819, resultado de (1787 + 32); 2047 AC – (Anno Mundi 1849) – nascimento de Naor, avô de Abrão, “E viveu Serugue trinta anos, e gerou a Naor”, avô de Abraão, conforme Génesis 11:22, no Anno Mundi 1849, resultado de (1819 + 30); 2018 AC – (Anno Mundi 1878) – nascimento de Tera, pai de Abrão “E viveu Naor vinte e nove anos, e gerou a Tera”, pai de Abraão, conforme Génesis 11:24, no Anno Mundi 1878, resultado de (1849 + 29); 1980 AC – (Anno Mundi 1916) – nascimento de Naor e Harã -Génesis não faz qualquer menção cronológica aos irmãos de Abraão, mas o Livro de Jasher relata de forma precisa não só as datas de nascimento, mas também as mortes de ambos em duas passagens distintas. Vejamos Jasher 24:27: “E Naor, filho de Tera, irmão de Abrão, morreu naqueles dias, no quadragésimo ano da vida de Isaque, e todos os dias de Naor foram cento e setenta e dois anos, e morreu, e foi enterrado em Harã”. Quanto a Harã, Jasher 12:16 no diz o seguinte: “E Tera ficou grandemente aterrorizado na presença do rei e disse ao rei: foi Harã, meu filho mais velho, que me aconselhou a isto; e Harã tinha, nos dias do nascimento de Abrão, trinta e dois anos”. Subtraindo-se 32 anos do ano de nascimento de Abraão, temos o Anno Mundi 1.916; Isaque, como veremos adiante, nasceu em 2.048 A.M. Teria 40 anos em 2.088 A.M. (2048 + 40). Subtraindo-se 172, idade de Naor quando faleceu, de 2.088, data em que Isaque teria 40 anos, temos que Naor nasceu em 1.916 A.M. Conclui-se, desta forma, que ambos nasceram no mesmo ano, sendo gêmeos. Para conclusão do cálculo das datas de Naor, Harã e Ló deve-se consultar o cálculo da data de nascimento de Isaque mais adiante. 1949 AC – (Anno Mundi 1947) – nascimento de Ló. Quanto a Ló, Jasher 24:22 diz o seguinte: “E Ló, filho de Harã, também morreu naqueles dias, no trigésimo nono ano da vida de Isaque, e todos os dias que Ló viveu foram cento e quarenta anos e morreu”. Temos, portanto, que Ló nasceu um ano antes de Abraão, no Anno Mundi 1.947, resultado de (2048 + 39) – 140. Para fins ilustrativos, é colocado aqui na cronologia as datas referentes a Naor, Harã e Ló, deixando claro que as mesmas não impactam nem estão em desacordo com as datas estabelecidas em Gênesis. 1948 AC – (Anno Mundi 1948) – nascimento de Abrão Conforme Génesis 11:26: “E viveu Tera setenta anos, e gerou a Abrão, a Naor, e a Harã”, no Anno Mundi 1948, resultado de (1978 + 70). Abrão é a 10ª geração depois de Noé, nascido 292 anos depois do dilúvio e 48 antes dos acontecimentos da Torre de Babel. Curiosamente tanto a data gregoriana de seu nascimento, quanto o Anno Mundi coincidem em 1948. É o único caso que conseguimos observar em toda cronologia.
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Curioso que esta relevância do Número 1948, ter levado a estudos que determinaram a espantosa precisão matemática da História Bíblica: De Adão a Abraão são (1948 anos); de Abraão a Jesus -Anno Domini- são (1948 anos); Do Ano zero (A.D) a 1948 (Estado de Israel como Nação) são (1948 anos);
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Israel tem 2 datas importantes que marcam 2 guerras envolvendo directamente Israel no panorama internacional: "Guerra da independência" (1948) e a "Guerra dos 6 dias" (1967) respectivamente; e em ambas a sua irrefutável superioridade Militar é notada perante as Nações do Mundo. Ambas ocorreram acompanhadas de eclipses lunares (as tão misteriosas Luas de Sangue), havendo vários relatos de episódios "sobrenaturais" que apontariam para o Poder de Deus agindo directamente nestes eventos.
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Vejamos agora distintivamente o número 1948 -19 e 48 e o número 1967 -19 e 67. O 19º Livro da Bíblia é o Livro de Salmos; O capítulo 48 fala da Glória de Sião (Jerusalém/Israel), e coincide com a data de 1948, ano da Instauração do Estado de Israel. O capítulo 67 de salmos, novamente 19º Livro (19 e 67) fala sobre a Glória do Deus de Israel espelhada em (Jerusalém/Israel), para testemunho das Nações do mundo. Coincidência? Veja ainda que a primeira guerra já apontava numericamente para a segunda guerra quando se observa que 1948 - 19+48 = 67 (1967) .
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Outra curiosidade é ler a passagem de (Zacarias 13:9), onde Deus provará Jerusalém e a purificará e provará "pelo fogo" (sinal de provações e castigos) e saber que a temperatura exacta para o melhor estado de purificação do ouro é exactamente 1948º Fahrenheit. Israel é "refinada" a 14 de Maio de 1948.
Com base nestas informações e curiosidades numéricas, saiba-se ainda que Abril de 2019 é o Aniversário de comemoração do 70º Aniversário de Israel como Nação, e simultaneamente a celebração dos 70 Jubileus (Período desde o êxodo Judeu (1500/22 a.c) até os dias actuais).
Considere-se agora:
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Vimos que 7 era o número da perfeição;
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70 o número da restauração/cumprimento/fim de um ciclo.
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Pela descrição de Daniel 9:24, vemos 70 como o número das semanas para a restauração do povo Judeu+Cidade Santa/Jerusalém
7 e 70 São números de revelação, e a sua combinação permite-nos aceder a outros prismas de visão sobre a informação que recorrentemente nos parece secundária e irrelevante; e por isso aparece algumas vezes na Bíblia a combinação 70x7.
Relembrando:
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A profecia de Daniel para a redenção de Israel (povo e cidade) são 70 semanas = 490 anos
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Exactamente (70) anos do retorno dos Judeus a Israel (em 1948)
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Exactamente (49) anos depois de Jerusalém ser restaurada capital (em 1948)
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Exactamente (1) semana fica a faltar na diferença entre as 69 e as 70 semanas divididas (7+62=69) (70-1=69)
Agora é possível fazer a seguinte leitura e entender a segunda linha temporal de Daniel 9 já nos últimos versículos 26/27 a culminar em Abril de 2019, segundo a perfeição do Número 7:
7 x 10 -(70) - "Fim da Era da Igreja" - Início da Tribulação
7 x 7 -(49) - "Redenção da Igreja" - Arrebatamento
7 x 70 (490) - "Redenção de Israel" - Ressurreição
Desde a Criação que existe uma espécie de ampulheta, onde as "areias do tempo" deslizam, para o fim do ciclo que Deus determinou para terminar a nossa rebelião. 6000 de História sensivelmente, e o Homem nunca esteve tão bárbaro, tão rebelde, tão profano como nos dias actuais. O estado de decadência é tão grande, que a "Grande Babilónia" de Antigamente perde destaque. Hoje, a nossa sociedade tem tecnologia, e luxo e avanço ciêntifico mas nunca esteve em tão grande retrocesso no aspecto ético e moral.
Curioso ver que Deus criou o Mundo em 6 dias e ao 7º descansou (Génesis 1); Precisaria Ele mesmo de 6 dias para criar o mundo? Um Deus que pelo sopro da Sua boca pode originar todo o Universo, porque a Bíblia descreve 6 dias para a Criação? E porque terminou descansando no 7º se a própria bíblia nos ensina que Deus não se cansa, nem se fatiga? (Isaías 40:28)
Se percebermos a Criação em 6 dias, tocando temporalmente nos nossos 6000 anos de História, começamos a ver outro emparelhamento interessante de contemplar. Deus "descansou" no 7º dia, e o "Milénio" (Tempo de governo do Senhor Jesus na Terra por mil anos), representa o descanso/repouso que Deus "tirou" no 7º dia da Criação. 6000 + 1000 = 7000 (Deus criou a Terra em 6 dias e ao 7 descansou, assim como parece que Deus determinou o fim da sua História após sensivelmente 6000, e nos dará o 7º (Milénio) como descanso/repouso).
O exemplo que vimos anteriormente de Génesis 7, que desde a ordem Do Senhor a Noé para entrar na arca com a sua familía, até à destruição do mundo pelas águas do Dilúvio, foram "7 dias" (Génesis 7:10); ou seja após os 7 dias veio "O Juízo". Semelhantemente após o Milénio (que terminará sensivelmente nos 7000 anos de história da Terra) virá o Juízo final e a destruição pelo fogo. (Apocalipse cap. 20)
Vejamos o descanso/repouso, à Luz do "Milénio" -período temporário de 1000 anos do Reinado de Jesus na Terra que se assemelham também ao "descanso de Deus no 7º dia da criação de Génesis (Simbolismo profético revelando a obra eterna do nosso Deus):
E havendo Deus acabado no dia sétimo a obra que fizera, descansou no sétimo dia de toda a sua obra, que tinha feito.
E abençoou Deus o dia sétimo, e o santificou; porque nele descansou de toda a sua obra que Deus criara e fizera.
Gênesis 2:2,3
(O Milénio é um tempo "abençoado", e o Sábado Judaico (7º dia da semana) é um prenúncio desse repouso ainda por vir)
Vede, porquanto o Senhor vos deu o sábado, portanto ele no sexto dia vos dá pão para dois dias; cada um fique no seu lugar, ninguém saia do seu lugar no sétimo dia.
Assim repousou o povo no sétimo dia.
Êxodo 16:29,30
(O repouso é evidentemente um tempo de comunhão, fora da "individualidade", por isso o Sábado aponta sempre para o total abandono das práticas individuais na ocupação do tempo; Sábado é comunhão, sujeição e adoração)
Porque disse Davi: O Senhor Deus de Israel deu repouso ao seu povo, e habitará em Jerusalém para sempre.
1 Crônicas 23:25
(O repouso está centrado em Jerusalém, "Cidade Eterna do nosso Deus" que é o Centro do Governo Milenar de Jesus no Milénio)
E acontecerá naquele dia que a raiz de Jessé, a qual estará posta por estandarte dos povos, será buscada pelos gentios; e o lugar do seu repouso será glorioso.
Isaías 11:10
(Jesus - A raiz de Jessé- será O "Estandarte" dos povos, e o repouso Glorioso (Milénio) será a partir de Jerusalém)
E tirá-las-ei dos povos, e as congregarei dos países, e as trarei à sua própria terra, e as apascentarei nos montes de Israel, junto aos rios, e em todas as habitações da terra.
Em bons pastos as apascentarei, e nos altos montes de Israel será o seu aprisco; ali se deitarão num bom redil, e pastarão em pastos gordos nos montes de Israel.
Eu mesmo apascentarei as minhas ovelhas, e eu as farei repousar, diz o Senhor DEUS.
Ezequiel 34:13-15
(É O Próprio Senhor Jesus que nos dará "o repouso" (Milénio), trazendo ovelhas (Crentes) de "todos os povos" congregando-as em Israel)
Porque o Senhor escolheu a Sião; desejou-a para a sua habitação, dizendo:
Este é o meu repouso para sempre; aqui habitarei, pois o desejei.
Salmos 132:13,14
(Israel (Sião) é o centro do "Repouso" (Milénio) e Habitação eterna Do Senhor)
Quarenta anos estive desgostado com esta geração, e disse: É um povo que erra de coração, e não tem conhecido os meus caminhos.
A quem jurei na minha ira que não entrarão no meu repouso.
Salmos 95:10,11
E a quem jurou que não entrariam no seu repouso, senão aos que foram desobedientes?
E vemos que não puderam entrar por causa da sua incredulidade.
Hebreus 3:18,19
(Os desobedientes, incrédulos e rebeldes que suscitam a Ira de Deus constantemente não entrarão no Repouso/Milénio)
Porque, se Josué lhes houvesse dado repouso, não falaria depois disso de outro dia. Portanto, resta ainda um repouso para o povo de Deus.Porque aquele que entrou no seu repouso, ele próprio repousou de suas obras, como Deus das suas.Procuremos, pois, entrar naquele repouso, para que ninguém caia no mesmo exemplo de desobediência.
("de outro dia" está a falar de um "outro repouso"; O repouso que resta para o povo de Deus é o repouso dado àquele que entrará no descanso como Deus o fez no 7º dia - depois que tudo que era ser feito se fez).
E a fumaça do seu tormento sobe para todo o sempre; e não têm repouso nem de dia nem de noite os que adoram a besta e a sua imagem, e aquele que receber o sinal do seu nome.
Apocalipse 14:11
(Os que servem o "diabo" não terão "repouso" (Entrada no Milénio e na eternidade) nem de dia nem de noite, para todo o sempre -Inferno)
Todos estes versículos quando entendidos sob o prisma do repouso ser o Tempo do Milénio, ganham outra dimensão e também um maior sentido de responsabilidade e urgência.
A Continuidade Bíblica, associada à continuidade da vida, expressa na natureza e em todas as coisas que nos rodeiam, claramente nos indica que "A extensão de tempo" que Deus concedeu à Humanidade, é um tempo "Limitado" (as tais areias na ampulheta) e que o fim do ciclo para a nossa "Liberdade"/rebeldia está a chegar ao fim.
Continuidade não quer dizer reencarnação (Processo de mentalização conveniente para contornar a ideia do fim), ou contínua renovação de oportunidades como permanentes "test drives" a esta coisa que chamamos de "Vida".
O Evangelho - As boas novas - que o mundo simplesmente não quer saber, são "O mistério" que Deus ordenou e decretou antes do fim dos tempos para Aqueles que O amam. Todos aqueles que vivem as suas vidas como bem entendem, justificando-se de que a vida não veio com um manual de instruções, claramente nunca leram uma Bíblia.
É na Palavra de Deus que descobrimos a equação para a nossa redenção:
Deus (Glória, Santidade e Perfeição) → Plano Criação (Presciente e Soberano) → Homem (Coroa da Criação) → Pecado (Rebelião da criatura contra Criador) → Deus (Graça, Amor, e Compaixão + cedência de tempo/arrependimento) → Jesus (Vinda, Comunhão, Sacrifício, Redenção e Salvação) → Espírito Santo (Igreja, Evangelho, Fé, arrependimento e Chamado eficaz) → Homem (Desobediência, arrogância, rebeldia, perversidade + Negligência/indevido uso do tempo) → Deus (Paciência, longanimidade, + Ira contida) → Deus (+cedência de tempo) → Deus (Fim do tempo) → Jesus (Retorno de Jesus, Juízo final e Glória Eterna)
Todos os cálculos matemáticos, todas as passagens bíblicas devidamente enquadradas, toda a meditação sobre a história e o cumprimento das profecias serve justamente o propósito de debruçar sobre o que temos feito com o nosso tempo, e meditar e discernir sobre o actual estado do nosso mundo.
Lembrando as Palavras de Jesus, Suas promessas, e a esperança que nos é concedida pelo Espírito de Deus, sabemos estarmos realmente no "Fim do FIM" e não no "Princípio do Fim".
E, quando dizia isto, vendo-o eles, foi elevado às alturas, e uma nuvem o recebeu, ocultando-o a seus olhos. E, estando com os olhos fitos no céu, enquanto ele subia, eis que junto deles se puseram dois homens vestidos de branco. Os quais lhes disseram: Homens galileus, por que estais olhando para o céu? Esse Jesus, que dentre vós foi recebido em cima no céu, há de vir assim como para o céu o vistes ir.
E haverá sinais no sol e na lua e nas estrelas; e na terra angústia das nações, em perplexidade pelo bramido do mar e das ondas. Homens desmaiando de terror, na expectação das coisas que sobrevirão ao mundo; porquanto as virtudes do céu serão abaladas. E então verão vir o Filho do homem numa nuvem, com poder e grande glória. Ora, quando estas coisas começarem a acontecer, olhai para cima e levantai as vossas cabeças, porque a vossa redenção está próxima.
E agora digo isto, irmãos: que a carne e o sangue não podem herdar o reino de Deus, nem a corrupção herdar a incorrupção.
Eis aqui vos digo um mistério: Na verdade, nem todos dormiremos, mas todos seremos transformados;
Num momento, num abrir e fechar de olhos, ante a última trombeta; porque a trombeta soará, e os mortos ressuscitarão incorruptíveis, e nós seremos transformados.
Porque convém que isto que é corruptível se revista da incorruptibilidade, e que isto que é mortal se revista da imortalidade.
E, quando isto que é corruptível se revestir da incorruptibilidade, e isto que é mortal se revestir da imortalidade, então cumprir-se-á a palavra que está escrita: Tragada foi a morte na vitória.
Onde está, ó morte, o teu aguilhão? Onde está, ó inferno, a tua vitória?
Ora, o aguilhão da morte é o pecado, e a força do pecado é a lei.
Mas graças a Deus que nos dá a vitória por nosso Senhor Jesus Cristo.
Portanto, meus amados irmãos, sede firmes e constantes, sempre abundantes na obra do Senhor, sabendo que o vosso trabalho não é vão no Senhor.
1 Coríntios 15:50-58
Muitos olham para o mundo, e fruto da sua própria percepção ignorante e enganosa perguntam; Onde está Deus? Porque há doenças? Porque há miséria? Porque há guerra, terroristas, injustiças? Porque há pobreza? decadência e corrupção? São estes problemas mesmo da responsabilidade de Deus?
-Deus está onde sempre estará, no Seu Trono, onde reina soberanamente sobre todas as coisas; mas Ele também está e tem estado na Natureza, a forma mais evidente de ver a expressão da Sua perfeição; Ele está no Universo, onde entendemos a extensão do Seu alcance; Ele está na inocência de um bébé, exemplo singelo da Sua pureza; Ele está na História onde se afirma intemporal, Ele está nas Tempestades, onde firma a Sua supremacia; Ele está na morte, prova do Seu domínio;
Ele está também nas consequências das nossas escolhas, onde se descobre a Sua autoridade, justiça e Juízo; Ele está na Cruz, o Símbolo perfeito da Sua misericórdia. Ele está em Cristo, a expressão viva do Seu Amor.
A pergunta em questão não é onde Deus tem estado, mas onde nós temos estamos em relação a Deus?
A "Guerra" é o resultado do Homem querer assumir o poder para reinar sobre todas as coisas que não lhe pertencem.
O "Fanatismo" é o que acontece no mundo quando existe religião sem Verdade, longe do Deus verdadeiro.
A "Decadência" é a infeliz consequência da "Liberdade" fora do bom senso de Deus.
As "Aberrações" são o instrumento natural para revelar o que acontece à dignidade fora de Deus.
A "Solidão" é uma dica necessária para as vidas que nunca se lembraram que Deus sempre esteve lá com eles.
A "Insatisfação" é a forma Honesta que Deus encontrou para nos dizer que o Mundo nunca nos será suficiente.
A "Depressão" é a forma dura de Deus nos dizer que somos estúpidos quando vivemos de olhos postos em qualquer coisa que não Ele.
A "Ansiedade" é o exemplo preciso que Deus aprouve designar para Aqueles que vivem achando que tudo é acerca deles mesmos.
A "Corrupção" é o resultado vísivel da substituição da moral e da Santidade pelo relativismo e a anarquia.
Os "Crimes" são as evidências conclusivas de que o Homem não entendeu ainda que existe uma autoridade superior a quem ninguém pode escapar.
A "Miséria" é a consequência directa da nossa demasiada confiança uns nos outros.
As "Doenças" São a forma óbvia de entendermos que a vida é uma dádiva de Deus, e portanto Lhe deve ser entregue diariamente para cuidado.
O "Sofrimento" é a forma que Deus designou para identificar as distrações que nos impedem de lembrar da Glória que nos foi prometida e remeter o nosso pensamento para as promessas de Cristo.
Afinal se pararmos para pensar, na realidade o grande problema do mundo, Somos Nós.
Mas Deus assim cumpriu o que já dantes pela boca de todos os seus profetas havia anunciado; que o Cristo havia de padecer.
Arrependei-vos, pois, e convertei-vos, para que sejam apagados os vossos pecados, e venham assim os tempos do refrigério pela presença do Senhor,
E envie ele a Jesus Cristo, que já dantes vos foi pregado.
O qual convém que o céu contenha até aos tempos da restauração de tudo, dos quais Deus falou pela boca de todos os seus santos profetas, desde o princípio.
Atos 3:18-21
O retorno de Cristo depende dos “tempos de restituição de todas as coisas”. A palavra -tempos- na Língua original está na forma plural, significando “uma série de eventos” ligados à restituição. A palavra restituição é semelhante à palavra restauração. A palavra grega para restituição (apokatastasis) foi usada para descrever o retorno dos judeus a Israel do Egito com Moisés e seu retorno a Israel após o cativeiro babilónico. Em ambos os casos, a nação hebraica foi libertada da escravidão, retornou à sua terra e trouxe a restauração para a terra através da agricultura (Jeremias 27:22; Joel 2:25). Cristo retornará depois que uma ordem de restauração ocorrer.
No cenário actual do fim, que "restauração" está iminente e prestes a ser posta em decurso, senão a reconstrução do Templo em Jerusalém, despoletando o desfecho final? Temos visto nas Notícias actuais "Eleições" em Israel para Abril de 2019, e "grandes mudanças" no cenário Israel/Palestina, promovidos pelas agendas políticas internacionais. Não é este Timing, o último desejo de Satanás de contrariar os Planos eternos de Deus, culminando exactamente com uma última tentativa de Corromper a ordem de trabalhos visada para as 70 semanas de Daniel?
Não se turbe o vosso coração; credes em Deus, crede também em mim.
Na casa de meu Pai há muitas moradas; se não fosse assim, eu vo-lo teria dito. Vou preparar-vos lugar.
E quando eu for, e vos preparar lugar, virei outra vez, e vos levarei para mim mesmo, para que onde eu estiver estejais vós também.
Mesmo vós sabeis para onde vou, e conheceis o caminho.
João 14:1-4
Aguardando, e apressando-vos para a vinda do dia de Deus, em que os céus, em fogo se desfarão, e os elementos, ardendo, se fundirão?
Mas nós, segundo a sua promessa, aguardamos novos céus e nova terra, em que habita a justiça.
Por isso, amados, aguardando estas coisas, procurai que dele sejais achados imaculados e irrepreensíveis em paz.
2 Pedro 3:12-14
Maranatha, Ora vem Senhor Jesus!