neutralidade
Imparcialidade; Indiferença; Isenção; Indolência; frieza; Impassibilidade; Insensibilidade.
A neutralidade nas relações humanas está directamente ligada a um desapego ou desinteresse de um indivíduo, Instituição, Grupo ou Corpo Governamental em relação a uma situação, evento, ou circunstância em que lhe seja incontornavelmente requisitada uma postura firme resultante do seu testemunho, presença, ou ligação directa/indirecta ao momento ou caso em questão. Desta forma a neutralidade pode denunciar-se como o estado intermediário entre a indecisão, a cobardia, o receio, e a decisão, a coragem e a convicção.
No percurso das nossas vidas, é inevitável entrar em contacto com circunstâncias que peçam de nós uma postura assertiva, um posicionamento, uma declaração dos factos, ou uma constatação de comportamentos que pesem a favor de um lado em detrimento do outro. Isto acontece porque o Homem desenvolveu Inteligência, carácter e educação que o elevam dos animais irracionais. Ao Homem foi-lhe reservado o privilégio da sensibilidade entre o certo e o errado. Esta condição é-lhe transmitida primeiro por Deus através da presença do Espírito Santo no mundo servindo de moderador da Justiça e da equidade, mas também pelo convívio em sociedade, pela noção moral colectiva.
"Mas aquele Consolador, o Espírito Santo, que o Pai enviará em meu nome, esse vos ensinará todas as coisas, e vos fará lembrar de tudo quanto vos tenho dito."
João, Cap. 14:26
"Então entenderás a justiça, o juízo, a equidade e todas as boas veredas."
Provérbios, Cap. 2:9
Os valores da Justiça que a Sociedade supostamente se rege para ordenar, educar e gerir as egrégoras sociais, e agrupamentos humanos, são os Dez Mandamentos Divinos Universais, cravados na pedra pelas mãos do próprio Criador de todas as Coisas. Este valores são Eternos e imutáveis e pela sua Natureza pura e Santa definem a Justiça e a rectidão para que o Homem tenha consciência do certo e do errado.
"Então o Senhor vos falou do meio do fogo; a voz das palavras ouvistes; porém, além da voz, não vistes figura alguma.
Então vos anunciou ele a sua aliança que vos ordenou cumprir, os dez mandamentos, e os escreveu em duas tábuas de pedra.
Também o Senhor me ordenou ao mesmo tempo que vos ensinasse estatutos e juízos, para que os cumprísseis na terra a qual passais a possuir."
Deuteronómio, Cap. 4:12-14
Mas mesmo para aqueles que rejeitam a autoridade da Divindade do Deus Triuno e de qualquer existência de Espiritualidade, estes valores são aceitáveis e credíveis e é por eles que se aceita o modelo de "Sociedade" e "Civilização" que nos é comum. Esta aceitação deve-se ao facto de que o certo e o errado é naturalmente plausível para todos nós pela própria natureza pela qual fomos criados.
Contudo em alguns povos, tribos ou costumes culturais peculiares, a violência, o abuso sexual, a mutilação, etc é aceite e até desejada; e aqui alguns defendem que o certo e o errado é relativo, contudo não é bem assim. Para alguém que apenas conhece uma realidade de sofrimento e abuso, é-lhe fácil aceitar e até desejar o errado, porque são apenas fins para um meio, e nestes casos a necessidade de integração social e de aceitação suplanta a dignidade, a integridade e o senso de moralidade.
As naturezas doentias do homem não podem servir para provar ou dignificar comportamentos deploráveis, pois na ignorância muitas coisas são permitidas e justificadas e nem por isso são correctas. A presunção de que não podemos julgar comportamentos alheios, é fundamentada na profunda ignorância das Escrituras, e sobretudo pela ausência e afastamento de Deus.
Quem obviamente não a tem, não consegue distinguir o certo do errado, criando para si uma ilusão de que essa neutralidade é um estado de consciência superior e portanto cada indivíduo tem a sua própria "Verdade" ou percepção do certo e do errado. Se o bem e o mal fossem relativos e resultassem em múltiplas distinções de certo e do errado a anarquia teria prevalecido tornando-se o modo geral de coexistir em sociedade; Isto é um facto.
A Sociedade e as forças ocultas que regem o mundo, pretendem obviamente criar um novo modelo de Justiça e ordem social, onde em comparação até a anarquia seria benvinda.
Na educação é cada vez mais frequente e notório o desdém pelos valores primordiais com que sempre vivemos e é cada vez mais habitual a postura superindividualista do egocentrismo.
"Nesse tempo muitos serão escandalizados, e trair-se-ão uns aos outros, e uns aos outros se odiarão.
E surgirão muitos falsos profetas, e enganarão a muitos.
E, por se multiplicar a iniquidade, o amor de muitos esfriará."
Mateus, Cap. 24:10-12
"Cada um por si" tornou-se o modo de operar e de viver. O Homem crê numa evolução, no crescimento de qualidade de vida e no aprimoramento da sua própria natureza, sentindo-se sofisticado, inovador, melhorado e moderno. Hoje em dia a maioria vê-se como gente distinta, educada e evoluída, onde a cultura e a formação social lhes confere o valor que eles pretendem que os outros reconheçam nas suas vidas.
As cirurgias estéticas, treinos físicos, adereços, estudos, especializações, diplomas, opiniões e convicções descobertas pela cultura Humanista continuam a produzir pessoas emocionalmente empobrecidas, vazias de consistência, fracas de espírito, rancorosas e frustradas, insatisfeitas e movidas pelo ódio e pela inveja.
Estas não estão predispostas a reconhecer em si defeito algum; só defendem a "Justiça" quando são vítimas da injustiça alheia (sendo eles a parte prejudicada), só denunciam a mesquinhez dos comportamentos alheios quando estes lhe são direccionados pessoalmente, ou identificam a mediocridade quando se refere aos defeitos dos outros. Para estas, a neutralidade é importante a fim de defender a todo o custo o seu lugar imparcial de conforto e comodismo, pois estes valores só se defendem quando se tem algo directo a ganhar, ou a reivindicar.
Para que o mal triunfe, basta não fazer o bem. Como referiu Edmund Burke (filósofo e político anglo-irlandês), "o costume reconcilia-nos com tudo."
Presenciar o mal e as coisas erradas e passar ao lado porque não nos afecta directamente é a forma mais directa da pobreza de Espírito, que denuncia uma falta de integridade bastante infeliz. Aquele que presencia, e se apercebe de injustiças e se cala para se proteger a si ou aos seus, permitindo prolongar o seu bem estar evitando dissabores, invoca recorrentemente a neutralidade como opção de eleição, deslizando como uma enguia entre as situações delicadas, esperando alcançar um estado imparcial que lhe proteja de tomar decisões ou se erguer para defender os valores de Justiça que apenas defende a seu próprio benefício.
Mais comum ainda, é presenciar este tipo de comportamentos, sempre cuidadosamente disfarçados dos desejos mais altruístas. Fingir e confundir a passividade com pacifismo, ou a cobardia por desejo de harmonia são as fórmulas mais evidentes deste tipo de mediocridade.
Porque o Espírito Santo habita entre nós, sabemos bem o certo e o errado, mesmo que optemos por criar as nossas próprias e convenientes neutralidades. Para os ímpios este comportamento é lastimável mas compreensível, entregues à sua natureza vil tudo se justifica, mas para os Escolhidos (Cristãos regenerados), este tipo de comportamento é completamente inadmissível.
Existem apenas 2 tipos de pessoa no mundo; Os salvos (Escolhidos) e os perdidos. Os primeiros são todos aqueles a quem foi predestinada a Salvação. A estes a determinada altura por intermédio do Espírito Santo de Deus nas suas vidas e pela Fé é-lhes possível entender e conhecer a sua condição pela consciência da sua natureza pecadora. Através Dele operará toda a Graça e toda a boa obra. A eles é também revelado o Filho de Deus, na pessoa de Jesus Cristo o Salvador, para que haja vida nova, regenerada pelo sangue derramado na Cruz, único caminho para a Salvação e resgate da carne para o Espírito.
Os perdidos são reconhecidos pela forma ímpia com que rejeitam as sábias Escrituras e pela forma como repudiam e sacodem toda a abordagem que contrarie a sua natureza. Estes não estão aptos, nem predispostos a contemplar as Verdades da Salvação e resgate, usando as suas vidas em demonstrações ultrajantes de carnalidade fugaz.
"Porque virá tempo em que não suportarão a sã doutrina; mas, tendo comichão nos ouvidos, amontoarão para si doutores conforme as suas próprias concupiscências;
E desviarão os ouvidos da verdade, voltando às fábulas."
2 Timóteo, Cap 4:3-4
Dentro dos perdidos encontramos dois tipos de índividuo e comportamento comum; O Perdido pela passividade (O morno), que se afirma "boa pessoa", atribuindo à sua natureza várias qualidades nobres operando sempre em sua própria defesa, no percurso que ele define como "A busca pela felicidade". O Perdido por rebeldia (O frio), é o opressor, que atribui a frustração dos seus desejos à natureza imposta dos outros na sua realidade pessoal. Por isso redobra os esforços da sua impotente crueldade no desejo de conquistar algum tipo de satisfação pela anarquia e rebelião, travando uma luta constante contra Deus.
"Conheço as tuas obras, que nem és frio nem quente; quem dera foras frio ou quente!
Assim, porque és morno, e não és frio nem quente, vomitar-te-ei da minha boca."
Apocalipse, Cap. 3:15-16
Comportamentos típicos:
(O morno)
*-privilegia sempre o ambiente confortável que julga ser fundamental ao seu próprio crescimento e estabilidade.
*-Afirma-se recorrentemente vítima da sociedade e dos outros, incompreendido e injustiçado, que no fundo tudo o que faz é bom e honesto, só querendo ser feliz, promovendo o "bem".
*-Faz publicamente coisas aparentemente boas demonstrando-se movido pelo desejo de promover o bem, criando nos outros a percepção de que é realmente "boa pessoa". Fá-lo pelo seu mérito próprio (porque nele reside um bom coração).
*-Prefere a ignorância ou o desinteresse pelas coisas Santas, pois só lhe interessa ter o mínimo de preocupações a considerar. Qualquer chamado de atenção à sua natureza, vê como ataque pessoal à sua Integridade e individualidade.
*-Acredita que cada um sabe de si, preferindo ondular pela vida à procura de Verdades que lhe amaciem a consciência.
*-Publicamente pretende ser irrepreensível, mas comete em secretismo todos os seus delitos que julga serem essenciais à sua sobrevivência não vendo neles mal nenhum digno de se apontar o dedo e embora tenha no fundo noção de que o que faz é errado, consegue arranjar justificações convenientes que o façam viver bem consigo;
*-Todas as conversas que não lhe agradem ou que não concorde por chocarem contra a sua natureza e opção de vida, desliga-se ou no desinteresse ou no silêncio, ou disfarçadamente muda de conversa.
-constata-se neste uma vida estagnada, amorfa, sem propósito. Arrasta-se pelo tempo alimentado por sonhos mundanos, e embora saiba quais as mudanças necessárias a operar, ou os caminhos a seguir, pela preguiça ou comodismo, deixa-se ficar como está. Planeia coisas que nunca concretiza. Projecta a sua vida no futuro, o que fará, o que mudará, o que virá, mas por desânimo interior, nunca faz nada de relevante com o seu tempo. Falta-lhe a alegria de viver.
*-Até o seu auxílio ou generosidade é egoista fazendo o bem para se sentir bem com ele mesmo.
*-Vê o "empreendorismo" como uma forma inteligente de prosperar, mesmo que para isso tenha de tirar partido das fraquezas ou necessidades alheias, não fazendo nada pelo altruísmo, mas pelo próprio benefício.
*-Pode até conhecer a Verdade e falar nela ocasionalmente, aparentando ser aquilo que devia ou queria ser, mas não a transpõe para a sua vida, caindo no desinteresse ou no comodismo da sua própria conveniência.
*-Ou ateu, ou religioso "não praticante", ou até supostamente "Cristão" acredita ou num "deus", criado pela sua imaginação, dando-lhe o nome ou a forma que lhe for mais apelativa, cuja única função é complementar as suas teorias e crenças desenvolvidas para colocá-lo a ele no centro do universo, ou acredita no Deus verdadeiro, mas confere-lhe características vistas pelo seu prisma de interesse, dando relevância aquelas que acredita não chocar com o seu modo de vida, desprezando as outras que pela natureza das mesmas são uma afronta aos seus desejos mundanos.
*-Tem mais fé nele mesmo do que em qualquer outra coisa.
*-É generoso por questões de alívio de consciência ou reconhecimento e aprovação social;
*-investe todo o seu empenho e esforço a agradar tudo e todos (priveligiando os favoritismos que lhe são convenientes), mas que na verdade só o agrado individual é que lhe é realmente importante.
Este dirige todas as suas conquistas para o seu mérito pessoal, fruto do seu próprio trabalho ou esforço; e todas as suas derrotas e frustrações a terceiros, e por último lugar a Deus, que só se lembra que existe para reivindicar direitos, pedir auxílio ou clamar por Justiça.
(O frio)
*-Por norma assume sempre postura de vítima, culpabilizando os outros pela sua revolta contra o mundo, justificando então o seu comportamento vil e mesquinho (O seu carácter é fruto do que o mundo o tornou).
*-Orgulhoso e prepotente é detentor de toda a razão, toda a verdade e todo o direito sobre tudo que lhe disser respeito. A sua autoridade é inquestionável.
*-Cada pessoa é um veículo de interesse para se beneficiar a curto ou médio prazo, e as "amizades" ou empatias que se criam são conveniências agradáveis que visam sempre um oportunismo evidente, consciente ou não.
*-Para estes a inveja da felicidade alheia é motivo para as intrigas mais perniciosas e os comportamentos mais desviantes semeando discórdia ou atritos por onde passa.
*-Fútil e superficial, move-se pela afirmação social, o protagonismo e a satisfação das suas necessidades mais primárias. O seu ego é simultaneamente pobre e arrogante. Quando está sozinho entrega-se à depressão ou rancor ou melancolia, e em público mostra-se convencido e intocável.
*-Afirma-se com orgulho, ateu, agnóstico ou até mesmo pagão desde que a sua crença sirva para afrontar ou escandalizar alguém ao seu redor. Ridiculariza a Espiritualidade não perdendo uma oportunidade para denegrir o nome de Deus e criar espaço para o desdém sobretudo aquilo que é ou politicamente correcto ou pior ainda, biblicamente correcto.
*-Qualquer conversa ou debate, serve para medir e afirmar o seu ego, rapidamente entrando no registo de discussão desagradável. Não ouve para reflectir, ouve para refutar.
*-Acredita que as suas opiniões sobre o mundo o fazem superior aos outros, e mesmo que fale sem conhecimento algum sobre qualquer tema, age como se fosse detentor da verdade. Quando é encurralado na sua própria falta de conhecimento opta pelo desprezo ou pelo gozo.
*-Tem inveja de toda a forma de sucesso, prosperidade ou felicidade alheia, buscando meios e formas de alienar tudo aquilo que for saudável e harmonioso nos outros.
*-Move-se com o único objectivo de subir na vida às custas das injustiças, das mentiras, das artimanhas e qualquer acto de benefício próprio em detrimento de infelicidade ou prejuízo alheio é motivo para glória e afirmação pessoal. Para ele vale tudo.
Este dirige a sua vida, questionando tudo e todos, agressivo e violento é profundamente egoista e mesquinho exigindo de toda a gente aquilo que não dá em retorno. Afronta a Deus directamente, usando da presunção para fazer valer a sua vontade sobre tudo e todos. Estas pessoas são terrivelmente insatisfeitas e a sua atracção pelo maligno é capaz de consumir as vidas de toda a gente ao seu redor, caso as coisas não corram segundo as suas expectativas.
Todos nós temos natureza mesquinha que tem origem na destituição e afastamento da Glória de Deus, estando sujeitos à constante manipulação do mal que nasce connosco, fruto da nossa condição pecadora e o que está presente no mundo pela influência dos Espíritos malignos.
O que a maioria desconhece é que só existem duas posições a tomar no mundo e aqui não há meio-termo pelo absolutismo da sua natureza. Onde existe o Santo não existe o profano; Onde reside o Divino, não habita o maligno; onde o bem triunfa, o mal não vence.
As Escrituras ensinam a discernir sobre estas Verdades, referindo com toda a transparência que a nossa condição natural por afastamento de Deus é oposta a Ele.
"Porque todos pecaram e destituídos estão da glória de Deus;"
Romanos, Cap. 3:23
"Que diremos, pois, a estas coisas? Se Deus é por nós, quem será contra nós?"
Romanos, Cap. 8:31
"Porque quem não é contra nós, é por nós."
Marcos, Cap. 9:40
"Quem não é comigo é contra mim; e quem comigo não ajunta, espalha."
Mateus, Cap. 12:30
O Homem demonstra incapacidade de permanecer naquilo que é correcto, entregando-se às coisas naturais da sua condição pecadora. Pela desobediência e contínuo desdém pelas Verdades de Deus, procura tudo aquilo que lhe é familiar e de fácil acesso; A rebeldia, a vulgaridade, a promiscuidade e a decadência. Desta forma, Deus dá ao homem pela sua ausência aquilo que ele procura, entregando-os à sua própria natureza para serem vítimas de si mesmos.
"Porque do céu se manifesta a ira de Deus sobre toda a impiedade e injustiça dos homens, que detêm a verdade em injustiça." Romanos, Cap. 1:18
-Por isso também Deus os entregou às concupiscências de seus corações, à imundícia, (Romanos 1:24)
-Por isso Deus os abandonou às paixões infames. (Romanos 1:26)
-Assim Deus os entregou a um sentimento perverso, (Romanos 1:28)
A consciência do mal e da nossa própria natureza é fundamental para o renascimento pois sem ela não nos é possível atingir a iluminação que o Espírito Santo tem reservado para aqueles que O procuram. pelo intermédio da Fé e da actuação do Espírito, o homem conhece a Jesus, e pelo seu sangue derramado na Cruz é redimido. Uma vez regenerado, a natureza do homem renascido é agora totalmente diferente pois já não pertence a si mesmo, mas a Cristo.
Com essa transformação mudam os corações, mudam as vontades e transforma-se o comportamento dos salvos para um testemunho constante da alegria que a reconciliação com Deus proporciona.
"Ou fazei a árvore boa, e o seu fruto bom, ou fazei a árvore má, e o seu fruto mau; porque pelo fruto se conhece a árvore.
Raça de víboras, como podeis vós dizer boas coisas, sendo maus? Pois do que há em abundância no coração, disso fala a boca.
O homem bom tira boas coisas do bom tesouro do seu coração, e o homem mau do mau tesouro tira coisas más." Mateus, Cap. 12:33-35
Aqueles que não são redimidos, continuam à mercê da sua própria natureza, destinados a sofrer o Juízo e com ele a morte eterna.
"E, como eles não se importaram de ter conhecimento de Deus, assim Deus os entregou a um sentimento perverso, para fazerem coisas que não convêm;
Estando cheios de toda a iniquidade, fornicação, malícia, avareza, maldade; cheios de inveja, homicídio, contenda, engano, malignidade;
Sendo murmuradores, detratores, aborrecedores de Deus, injuriadores, soberbos, presunçosos, inventores de males, desobedientes aos pais e às mães;
Néscios, infiéis nos contratos, sem afeição natural, irreconciliáveis, sem misericórdia;
Os quais, conhecendo o juízo de Deus (que são dignos de morte os que tais coisas praticam), não somente as fazem, mas também consentem aos que as fazem."
Romanos, Cap. 1:28-32
A neutralidade é o oposto da Integridade, pois a integridade é justamente a absoluta defesa da Justiça, rectidão, honra, ética e dos valores mais puros e santos. Não se pode corromper, e é alimentada pela pureza e castidade da perfeição que nos é concedida como exemplo máximo; A identidade de Deus.
Deus é perfeito e puro e serve de peso e medida para nós em comparação para todas as coisas. Essa pureza só pode ser alcançada pela sublime e absoluta aniquilação do mal. Deus é o verdadeiro oposto do mal. Em Si não reside nada que não seja a absoluta e íntegra perfeição.
O Homem usa e reconhece o valor da Integridade como suposta comparação com esta Verdade. Desta forma, como pode haver neutralidade longe do mal? Ou do bem? Onde o bem reside, e sabendo que o Bem é absoluto, tudo o que residir fora desta esfera é inegavelmente errado. Fugir da responsabilidade é irresponsabilidade. Desprezar o bem é dar espaço para o mal prevalecer.
"Nenhum servo pode servir dois senhores; porque, ou há de odiar um e amar o outro, ou se há de chegar a um e desprezar o outro. Não podeis servir a Deus e a Mamom.
Lucas, Cap. 16:13
Ninguém pode servir a dois senhores; porque ou há de odiar um e amar o outro, ou se dedicará a um e desprezará o outro. Não podeis servir a Deus e a Mamom." Mateus, Cap. 6:24
Optar pela neutralidade é resistir ao desejo de fazer o que é correcto, optando pela diplomacia politicamente correcta de estar-se do lado errado sem que assim pareça.
Mais importante que o politicamente correcto é o biblicamente correcto e Deus nos adverte constantemente na Sua Palavra para a importância da rectidão e da Santidade.
Compreendendo isto, a neutralidade é nada mais do que a perdição politicamente correcta.
"Porquanto está escrito: Sede santos, porque eu sou santo."
1 Pedro 1:16
"E ser-me-eis santos, porque eu, o Senhor, sou santo, e vos separei dos povos, para serdes meus."
Levítico 20:26