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Lutando pela Verdade

Nunca houve tanta urgência em elevar a mente para discernir verdadeiramente sobre o conceito de "Verdade". Vivemos num mundo onde as verdades que sempre tivemos por garantidas, são hoje perseguidas, descredibilizadas, relativizadas, e corrompidas para servir um modelo de uniformidade de pensamento profundamente básico e apto ao controlo.

Diariamente nos apercebemos da grande mentira da democracia por exemplo, onde se vê nitidamente na política e no nosso sistema governamental as evidências de uma ilusão, orquestrada com o intuito de controlar as massas e entregar o poder (Ideológico, económico, legislativo, bélico e militar) nas mãos das grandes corporações oligárquicas internacionais, que são hoje as autoridades por trás do governo Mundial.

A Liberdade tem sido uma "verdade" condicional para todos nós, balançando acrobaticamente nas mãos malabaristas daqueles que determinam as condições pelas quais ela nos é concedida.

Somos "Livres" até que os princípios dos nossos pensamentos não sejam também alvo de perseguição por aqueles que odeiam as Verdades pelas quais temos vivido livremente.

A grande ilusão está na liberdade que é todos os dias revogada subtilmente, enquanto "activistas" do novo modelo de ordem mundial, ditam novos valores morais, celebrando uma liberdade anárquica de rebelião contra os princípios base do pensamento crítico humano, e contra as Verdades imutáveis pelas quais temos sido definidos enquanto "civilização". A opressão dos ditos "influencers" culturais, tem despejado "relativismo à la carte" em todas as áreas de influência, e cuidadosamente disfarçada de modernismo e pensamento de vanguarda, tem conquistado as mentes empobrecidas de inúmeras pessoas sem a habilidade natural de raciocinar.

O fim da nossa Liberdade está próximo, porque -A Verdade- tem sido perseguida e desprezada, e no seu lugar, múltiplas novas "verdades" têm emergido para triunfar a custo de sangue.

A VERDADE

O conceito de verdade é alvo de muita opinião, imenso "achismo", e talvez por isso, seja uma temática tão polémica para discutir entre pessoas mal informadas, ou simplesmente não habituadas a discernir com pensamento crítico.

As Ciências Sociais, (Antropologia, Sociologia e Psicologia) originaram estudos e metodologias extremamente eficazes que hoje são usadas para induzir e reconhecer padrões no comportamento de forma a construir ou corromper sistemas de raciocínio, empatias, convicções, para a integração de novas filosofias (ideologias) no pensamento colectivo. Esta guerra subversiva tem sido travada no secretismo da subtileza subliminar, e tem penetrado na cultura para difundir a ideia de que "todas as ideias são legítimas".

Por isso vemos tanto "apelo à tolerância", como forma de persuadir as pessoas a acreditar que aceitar todas as ideias é sinal de civismo e superioridade emocional. Tolerância é sobre como se tratam as pessoas, e não como se tratam ideias. Todas as pessoas são iguais em direito; todas as ideias não são.

Se tivermos de tolerar todas as ideias, a ideia de que não precisamos tolerar os outros tem de ser também tolerável.

Acompanhando este movimento subliminar, vem a agenda do culto do super-individualismo, que como o próprio nome indica, permite a determinado indivíduo, crer, que em si só (nas suas opiniões e experiência pessoal) existam verdades que se podem impor sobre a realidade, mesmo que não precisem de qualquer espécie de fundamento objectivo a não ser tão somente a expressão manifesta da afirmação pessoal. Desta forma, qualquer pessoa, mesmo não tendo nenhuma espécie de conhecimento relevante, pode regurgitar opiniões como "Verdades", e impô-las sobre a realidade (sobre si mesma e os outros).

Isto leva àquele cenário tão comum de lermos "comentários ignóbeis" serem celebrados com algum orgulho, por pessoas sem conhecimento e cultura, que impondo-os aos outros, esperam receber alguma espécie de louvor e atenção, embora apenas causem vergonha (a quem os profere) e embaraço (a quem os testemunha).

Algures ecoa no pensamento o conselho silencioso de que: "Não devemos deixar a nossa presunção rugir, quando nosso intelecto mal pode sussurrar";

O grande problema das pessoas não saberem conversar nem transmitir opiniões devidamente, é que a maioria das pessoas esqueceu como reflectir, meditar, e raciocinar devidamente.

Dialéctica (do grego διαλεκτική (τέχνη), é um método de diálogo cujo foco é a contraposição e contradição de ideias que levam a outras ideias e que tem sido um tema central na filosofia desde os tempos antigos.

A tradução literal de dialéctica significa "caminho entre as ideias".

Aos poucos, passou a ser a arte de, no diálogo, demonstrar uma tese por meio de uma argumentação capaz de definir e distinguir claramente os conceitos envolvidos na discussão. Também conhecida como "a arte da palavra".

Hegel, filósofo alemão e um dos primeiros pensadores a  preocupar-se com a “modernidade” como base dos estudos sociológicos, desenvolveu aquilo que hoje conhecemos como A dialéctica Hegeliana; a sua complexidade abrange vários aspectos na arte de "conduzir ideias".

dialéctica Hegeliana tem sido usada para a indução destas novas correntes Ideológicas (modernas) que aparentemente "surgiram", como a ideia generalizada de que "Verdades são pessoais, e cada um tem a sua verdade"; Ou que "Género sexual não é determinado pela biologia mas pela identidade pessoal"; etc.

Estas aberrações na forma de pensar, são resultantes desta subversão de ideias imposta pela prática da contínua construção e desconstrução de pensamentos; Estes princípios hegelianos como método de condução de ideias pode ser aplicado da seguinte forma: partimos de 3 princípios base que designamos como: a tese, a antítese e a síntese;

Onde uma realidade primeiramente “se apresenta”, para logo de seguida se "negar a si própria" e num terceiro momento superar e eliminar a sua contradição criando e sugerindo outra “realidade” que a "substitui".

Esta técnica é muito comum nos discursos Políticos, na Cultura Humanística e na Religião secular, na criação de filosofias e correntes místicas, e na orientação de novas ordens de consciência pela destruição das verdades Ancestrais.

A destruição da percepção da Verdade como algo que nos é externo tem sido eficaz, porque a cultura tem virado o Homem para si mesmo, para olhar para dentro de si o tempo todo. Se o Homem estiver apenas contemplando o seu próprio interior, não é de lá que ele estará à espera que procedam as Verdades para as quais vale a pena viver?

VERDADE INCLUSIVA E EXCLUSIVA

A Ideia de Verdade como "inclusiva" é outro dos devaneios que a dialéctica hegeliana produziu pela desconstrução da Verdade, dando lugar a um cenário pitoresco onde -A Verdade- tem de incluir a opinião da percepção humana para ser aceite.

Apenas a questão: -"A verdade é inclusiva ou exclusiva?" tem deixado muitos opinadores totalmente bloqueados mentalmente, quando confrontados com suas filosofias equivocadas.

O Facto de nem saberem responder a esta questão de forma assertiva prova a dificuldade no acto de reflectir sobre as filosofias que defendem.

Quando as convicções de alguém são construídas sobre clichés do pensamento básico, fica fácil encurralar alguém nos escombros dos seus próprios argumentos.

"Todas as ideias são legítimas" Não é uma ideia legítima, pois se Todas as ideias fossem verdade, não existiria Verdade. Um dos primeiros princípios de uma Verdade é o confronto da exclusividade (pela contrariedade ou oposição de factos). Se hoje for quarta feira, claramente não será domingo; E Isto porque a Verdade que determinou o espaço temporal de uma afirmação automaticamente nega a outra. (Quarta é um dia distinto de domingo e entre eles existem quinta, sexta, e sábado -isto são factos da realidade objectiva).

Desta forma entendemos que a Verdade obedece a princípios exclusivos e não inclusivos (A verdade determinou quarta feira e por isso todos os outros dias foram automaticamente excluídos). Como chegamos a esta verdade? Seguimos o calendário temporal pelo qual, TODOS acordamos ser quarta-feira. Logo, o dia de hoje é uma VERDADE COLECTIVA e não pessoal. Ninguém pode ir a um domingo a um estabelecimento que fecha aos fins de semana, e exigir que ele esteja aberto porque ela deseja que aquele dia seja quarta-feira.

A Verdade visa ordem, e a mentira, visa caos. Haveria Ordem numa sociedade onde cada um determinava para si o dia da semana que pretendia? (a maioria do mundo viveria num permanente sábado).

Este tipo de comportamento alucinante parece irreal, mas é segundo este tipo de princípios de pensamento, que muitos dizem noutras temáticas de que "As verdades são pessoais". Quem determina quais verdades são pessoais e quais não são? Quem entre nós tem essa autoridade?

O que é pessoal é a percepção da realidade, e não a construção da realidade, E é na percepção (destas pessoas alucinadas) onde existe um grave problema de estrutura.

O ÓDIO PELA VERDADE

A verdade será sempre odiosa, para todos os que odiarem a Verdade.

A Verdade é perseguida por 3 tipos distintos de pessoas: 

  • -As que odeiam aquilo que ela representa;

  • -As que odeiam os frutos que ela produz;

  • -As que aprenderam a amar a mentira;

Estes 3 tipos partilham o mesmo tipo de modus operandi (modo de operar): seu objectivo é primeiramente diluir a Verdade, tornando-a moldável, depois adulterar a Verdade, tornando-a relativa, para posteriormente destruir a Verdade, tornando-a mentira

A mentira sempre terá como objectivo tornar-se "verdade"; e é sempre a ignorância que lhe passa o certificado.

A verdade é que mentiras sempre serão "verdade" somente para os ignorantes, e o seu tempo de vida dura o tempo em que os ignorantes decidem permanecer na ignorância.

Já diz o sábio provérbio: "Quem não sabe, e busca o conhecimento, é ignorante por pouco tempo; quem não sabe e não busca é ignorante todo o tempo";

Confira na Bíblia:

Filho meu, se aceitares as minhas palavras, e esconderes contigo os meus mandamentos,
Para fazeres o teu ouvido atento à sabedoria; e inclinares o teu coração ao entendimento;
Se clamares por conhecimento, e por inteligência alçares a tua voz,
Se como a prata a buscares e como a tesouros escondidos a procurares,
Então entenderás o temor do Senhor, e acharás o conhecimento de Deus.
Porque o Senhor dá a sabedoria; da sua boca é que vem o conhecimento e o entendimento.

Provérbios 2:1-6

Para a corrente filosófica conhecida como relativismo a verdade é relativa (Subjectiva), ou seja, não existem verdades absolutas que se apliquem universalmente à realidade. Assim, a verdade pode aplicar-se para algumas pessoas e para outras não, pois depende da perspectiva e o contexto que cada um experimenta (pela experiência).

A verdade absoluta é aquela que é verdade todo o tempo e em todos os lugares. O que é verdade para uma pessoa é verdade para todos. Ex: "Todos os que nascem, Morrem";

Muitos odeiam a Verdade porque ela representa incómodo. A Verdade "sacode" as pessoas na sua mediocridade e impotência, e contradiz seus comportamentos contraditórios, forçando-os a reconhecer suas próprias limitações e devaneios. A Verdade não obedece à presunção da vontade humana nem se subjuga à imaginação daqueles que a odeiam, demonstrando-se sempre superior à expectativa miserável de quem a condena. (Por isso é tão odiada)

A Verdade tem sempre razão, e por isso é que os homens querem poder dominar sobre a Verdade. O desejo de domínio do Homem é frustrado quando ele percebe, que não tem poder sobre a Verdade (mesmo que a todo o custo a tente subverter), e este é se calhar o grande motivo porque a Verdade é tão perseguida. A Verdade tem uma autoridade própria que contesta constantemente o ego humano.

A verdade dos factos, ou a Verdade da realidade que está acima do nosso controle ou percepção, exerce grande importância no julgamento das acções humanas, por isso vivemos numa sociedade onde existem valores defendidos à extensão da Lei. Os valores que a sociedade defende, vêm das Verdades imutáveis que nos foram passadas por Deus, e gravadas no nosso próprio código genético.

A Moral, a Justiça, a definição do bem e do mal, do certo e do errado, da ética e da equidade, são da valorização comum porquê? Todo o Homem tem um compromisso sério com a Verdade, quando ele precisa que ela prove diligentemente a sua inocência, só para relativizá-la de seguida quando ela estiver inequivocamente evidenciando sua culpa.

De onde vai o Homem buscar a ideia de que A Verdade e a Mentira são 2 opostos que estão intimamente ligados à realidade colectiva presentes na expressão da realidade? 

VERDADES IMUTÁVEIS E VERDADES ABSOLUTAS

O argumento das verdades imutáveis é um argumento para a existência de Deus que pode ser resumido da seguinte maneira:

  1. A minha mente entende algumas verdades imutáveis.

  2. Mas a minha mente não é imutável.

  3. Uma mente mutável não pode ser a base de verdades imutáveis.

  4. Logo, deve haver uma Mente Imutável (Deus).

— Geisler, Norman em Introdução à Filosofia, pg. 209

Neste argumento, "verdades imutáveis" subentendem-se verdades tais como "7 + 3 = 10"; Desejar que 7+3 seja igual a 31 não muda a natureza dos números, portanto todos que presumirem que 7+3= 10 estarão certos, e todos os que disserem que 7+3 = 31 ou = 45 ou = 132 ou ainda = 0, estarão sempre errados. Estar errado não é uma questão da opinião de quem acusa o erro, pois quem dita a verdade e o erro é a realidade, e não quem a observa.

Verdades Imutáveis e absolutas provam a insuficiência da autoridade humana para determinar absolutismos. 

Notem-se as seguintes quotes:

"Não há factos eternos, como não há verdades absolutas."

Friedrich Nietzsche

"Só os ignorantes lidam com absolutos".

Friedrich Nietzsche

Nietzsche tenta negar o absolutismo produzindo ele mesmo afirmações absolutas em tom contraditório, apelidando-se a si mesmo de ignorante; Dizer que não há absolutismo, é atestar para uma verdade absoluta. Da mesma forma que dizer que não se pode tolerar os intolerantes é em si uma declaração manifesta de intolerância.

Muitos acusam os outros de falta de respeito, quando lhes é dito que estão profundamente errados em suas opiniões, apenas para eles seguirem o mesmo comportamento de seguida. Se alguém está errado em dizer que você está errado, você não erra também ao dizer-lhe que ele está errado em fazê-lo?

Se você diz a alguém que ele não pode julgar, você julgou a liberdade que ele tem para julgar, e a sua também julgando-o a ele.

As verdades só são verdade quando reconhecidas como verdade? Ou uma verdade mesmo que percepcionada como mentira, continua a ser verdade? Se uma verdade for vista como mentira, passa então automaticamente a ser mentira?

Que sabemos nós de Verdade e mentira, se olharmos somente para dentro de nós? Do interior do Homem só existe caos e confusão, razão pela qual, vemos homens geniais suicidarem-se, Celebridades rendidas à depressão, e uma infinidade de exemplos de pessoas "bem sucedidas", acabarem com suas vidas num turbilhão de más decisões, que comprometem a sua saúde, sua credibilidade, suas carreiras profissionais e por fim, sua vida.

Augusto Branco disse algo curioso numa entrevista: "Tive tanto êxito em mostrar à minha sobrinha, que não existem verdades absolutas, que agora ela já não acredita em nada que eu lhe diga."

O Homem trabalha contra si mesmo, todas as vezes que luta contra a Verdade, porque Lutar contra a Verdade é resistir à autoridade de Deus, sendo que Ele é O Criador de todas as Verdades pelas quais o Universo é regido.

A Verdade de Deus para a Lei da Gravidade que Ele impôs sobre nós ditou que lançar-se de um prédio sem meios apropriados para sobreviver (pára-quedas por exemplo), não irá garantir que iremos voar, apenas porque assim o desejamos. Pássaros voam, Homens não;

Só um Deus perfeito poderia perfeitamente construir princípios imutáveis e imputá-los a nós como Verdades absolutas. Porque só Ele tem o poder para mudar a condição de todas as coisas, segundo o conselho da Sua Vontade.

O próprio Senhor Jesus, usou do poder que Ele tem sobre toda a Criação para demonstrar que para Deus nada é impossível (Marcos 10:27); Jesus andou sobre a água desafiando a gravidade (Mateus 14:25); Jesus multiplicou os pães e os peixes desafiando a matemática (Mateus 14:17-20); e Ressuscitou dos mortos desafiando a Biologia (João 20:11-16).

 

Relativizar a Verdade é um exercício inútil e perigoso, porque coloca cada homem no lugar de "Augusto Branco", só para a dada altura ele mesmo perceber, que nem em si mesmo ele deve mais acreditar.

Se tudo é relativo, afirmar que não existem verdades absolutas, é uma declaração também relativa, contudo quem profere estas declarações fá-lo sempre em tom absolutista.

Ao perseguir a Verdade (relativizando-a) nós estamos a destruir os próprios pilares da nossa civilização, e por isso o mundo está como se encontra hoje, num verdadeiro caos, entregue à corrupção e à decadência, onde as pessoas se comportam como verdadeiros animais; um mundo onde vale tudo, e onde nada pode ser mais considerado "seguro".

Se não existirem estas Verdades imutáveis, quem pode exercer a Lei? Que conceito de Justiça teremos nós, e justiça feita a partir de que Verdades? Que faremos com A Lei, os Juízes, os polícias, os advogados e as prisões?

"Que sabe o peixe sobre a água em que nada a vida inteira" (Einstein);

 

Considerem-se as seguintes afirmações:

-Eu aprovo a desaprovação. Eu desaprovo a aprovação. Eu aprovo a aprovação. Eu desaprovo a desaprovação.

-Eu tolero a ignorância. Eu ignoro a tolerância. Eu tolero a tolerância. Eu ignoro a ignorância. Eu intolero a intolerância.

Este emparelhamento de posicionamentos é útil para atestar para a "elasticidade" que certos conceitos ganham na comunicação, e é por isso que existe tanta dificuldade em saber distinguir Verdades. 

A habilidade intelectual humana gosta de desafiar a Verdade, porque seu verdadeiro objectivo é contestar sua supremacia e autoridade. Toda a forma de resistência apresentada Às Verdades fundamentais e objectivas procede de uma deficiência emocional causada pelo caos interior. Quanto mais resistente alguém se prova contra a realidade (e suas Verdades incontestáveis), mais evidentes se tornam as mentiras pelas quais essa pessoa tem vivido. Alucinações, instabilidade emocional, resistência à autoridade, Insegurança face ao incerto, cobardia de carácter, solidão crónica, insatisfação compulsiva, Ansiedade, Depressão, rebelião, são sempre as razões que levam pessoas a relativizar a verdade ao ponto de persegui-la.

A Bíblia é um Livro de Verdade e é lá, que através da leitura na comunhão espiritual com Deus, somos libertos de toda a mentira, pela qual muitos vivem alucinando a realidade.

Santifica-os na tua verdade; a tua palavra é a verdade.
João 17:17

E conhecereis a verdade, e a verdade vos libertará.
João 8:32

Pessoas incrédulas e cépticas sempre verão a Verdade como algo relativo, pois estão debaixo do jugo das trevas, onde a mentira criou a ilusão de que "são livres" para viverem segundo sua própria consciência rebelde.

Mas onde fica o Cristão no meio disto tudo? Que tem feito o Filho de Deus para viver a Verdade, em Verdade? Filho de Deus não é apenas aquele que se diz "espiritual" e diz crer que "deus existe" (sendo "deus" aqui um conceito meramente pessoal); Ser Filho de Deus compreende comunhão directa com Deus (O Deus verdadeiro - vivendo debaixo da Sua autoridade)

Porque todos os que são guiados pelo Espírito de Deus esses são filhos de Deus.
Romanos 8:14

Todos aqueles que chamam Deus de Pai, e têm Jesus Cristo como Senhor e Salvador, sabem que ELE é O caminho, A Verdade, e A Vida? (João 14:6)

Como podem "Cristãos" afirmarem serem seguidores de Cristo, e andarem sempre com um pé cá, um pé lá no relativismo? Como podem estes aceitar mentiras como Verdade? Como podem integrar Igrejas ou permanecer nelas estando em comunhão com aqueles que conscientemente tornam a Verdade relativa, diluída, para servir suas agendas mundanas? No Mundo, somos muitas vezes forçados a conviver em ambientes ímpios, e participar de conversas com aqueles que professamente odeiam e perseguem o nosso Deus, por questões além da nossa capacidade de escolha e poder, mas quando se trata de frequentar igrejas deliberadamente, voluntariamente, onde a Verdade é usada para servir propósitos Humanos contrários às Escrituras, isto é Fidelidade e obediência e sujeição à Verdade? Porque razão milhares de Cristãos enganados, permanecem no erro depois de serem confrontados com a Verdade? Amam eles a Verdade, ou a sua visão pessoal do que é a Verdade?

"Ouvi a palavra do SENHOR, vós filhos de Israel, porque o SENHOR tem uma contenda com os habitantes da terra; porque na terra não há verdade, nem benignidade, nem conhecimento de Deus."
(Oséias 4:1)

Mark Twain afirmou: "É mais fácil enganar as pessoas do que convencê-las de que foram enganadas".

Ele mesmo enganou-se uma vida inteira, por meio de ideias hiper-intelectualizadas de quem Deus poderia ser, sem nunca O ter conhecido. Procurou desesperadamente a Verdade, no meio de inúmeras percepções enganosas de verdades pessoais inúteis, que nada puderam fazer por ele.
Só um Homem iludido, que se engana a si mesmo poderia construir a verdade da afirmação acima, sem perceber que era de si mesmo que falava.

Não são os enganadores nossos maiores inimigos, pois eles bem sabem que o que professam é mentira, não crendo eles mesmos nas maquinações que inventam, mas aqueles que se deixam enganar, e ao crerem no seu engano, acreditam nele com tanta devoção, que tornam qualquer mentira em "verdade". 
Estes sim, são os verdadeiros perigos a ter em conta; aqueles que dão às mentiras toda a credibilidade que as torna potencialmente perigosas, irreversíveis, mortais.

Por isso a urgência e a importância da firmeza em Verdade; não só para ficarmos inabaláveis contra aqueles que nos querem enganar, mas especialmente contra aqueles que amam permanecer no erro, dando contínua legitimidade e poder ao engano para operar através deles, e proliferar.
A verdade é que a mentira não tem poder algum, se ninguém acreditar nela. E os enganadores não podem enganar quem está firmado na Verdade.

Corríeis bem; quem vos impediu, para que não obedeçais à verdade?
Esta persuasão não vem daquele que vos chamou.
Um pouco de fermento leveda toda a massa.

Gálatas 5:7-9

Muitas acham que é válido andar na desobediência porque pensam que andando nos caminhos escusos também podem levar pessoas a Cristo; Andam de mãos dadas com o mundo e levam-o para dentro das Igrejas porque têm lemas como: "enquanto nos for útil"; Isto porque crêem num Evangelho diluído onde os fins justificam os meios. 

Nunca pense encontrar mel num pote, que Deus escreveu veneno no rótulo.

"Os fins justificam os meios" é uma expressão que foi imortalizada por Maquiavel, seu autor; Este foi uma figura proeminente do Renascimento, Filósofo e Diplomata; influenciou a Política e a cultura de forma que os seus "meios" ou métodos deram também origem ao termo "Maquiavélico" que significa sobretudo aleivosia, astúcia, esperteza, maldade, maquinação, manipulação. Então a Igreja de Cristo agora pode adoptar sistemas do mundo, para supostamente "Levar pessoas a Cristo"? É isto que é pedido de nós nas Escrituras?

Se você crê que é "você", pelos seus esforços ou méritos que leva alguém a Cristo, você não entendeu a base do Cristianismo. Nunca houve jamais alguém a levar alguém a Cristo senão O Pai.

"Não podeis beber o cálice do Senhor e o cálice dos demónios; não podeis ser participantes da mesa do Senhor e da mesa dos demónios.
Ou irritaremos o Senhor? Somos nós mais fortes do que ele?
Todas as coisas me são lícitas, mas nem todas as coisas convêm; todas as coisas me são lícitas, mas nem todas as coisas edificam."

1 Coríntios 10:21-23

A grande arma de satanás contra o Homem, especialmente contra aqueles não firmados na Verdade, é o Emocionalismo, o grande veículo da percepção para as pessoas que nunca nasceram de novo, nem foram iluminadas pelo Espírito Santo.

Para estes tudo é Pathos, tudo é emoção; a Bíblia é apenas um suporte secundário que pode ou não ser relevante na afirmação de verdades.

Pathos- significa paixão, excesso, catástrofe, passagem, passividade, sentimento doentio. O conceito filosófico  na sua base é principalmente a disposição afectiva fundamental como paixão a que o sujeito está sujeitado. O conceito está ligado a padecer, de modo que, exista uma espécie de entrega desenfreada, onde o sujeito não tem poder para controlar-se emocionalmente. Pathos refere-se à neutralidade da consciência, para um estado de profunda receptividade e passividade emocional. As emoções têm todo o controlo, e o sujeito simplesmente se sujeita.

A bíblia chama a isto de "mornidão", (Apocalipse 3:15,16); alguém ser vítima da inconstância das suas emoções, entregue a algo que não se define, sem domínio próprio; sem controlo, sem consciência. Se o nosso estímulo forem apenas as emoções e a experiência, nós estamos sempre entregues ao relativismo e à passividade, que tem sido para muitos, a única opção viável de se viver.

Pathos, dá também origem à palavra “empatia”. Pathos também é a capacidade de extrair a emoção da experiência e ceder a esta. Não é à toa que até emoções perturbadoras, vídeos atrozes, e escândalos nos dias de hoje gerem mais conversa, visualizações e frenesim do que as coisas dignas.

O ser humano perdeu o "Logos" (Lógica), perdeu a "Ethos" (Ética) e entregou-se de forma afectada a um emocionalismo irracional. Tudo é "Pathos", tudo é emoção e comoção;

Por outras palavras, hoje são os sentimentos que convencem; A persuasão é amparada por um discurso emocionado e a percepção é moldada pelo coração. O discurso destes, passa sempre por afirmações como "eu sinto no meu coração que isto é o caminho"; "o meu coração diz-me que isto é a vontade de Deus"; "eu sinto que isto é bom para mim"; E a bíblia fica onde podemos nós perguntar? Nestes momentos a Bíblia que afirma que "enganoso é o coração, mais do que todas as coisas" (Jeremias 17:9) fica apenas de lado para que não interfira com os desejos emocionais daqueles que se renderam a tudo menos a Deus. Por isso não entendem como algo pode não ser a vontade de Deus, se eles próprios sentem que é.

Mas quem determina o que é a vontade de Deus, nós ou as Escrituras Sagradas?

"Somos aquilo que fazemos repetidamente. Excelência, portanto, não é um acto, mas um hábito." (Aristóteles)

Curioso que Aristóteles, um ímpio, entenda melhor o compromisso com a excelência que muitos Cristãos. Cristãos verdadeiros tendo o Espírito da Verdade vivendo em si sentem um fervor e uma ousadia inexplicáveis que com o tempo da sua conversão se tornam cada vez mais comprometidos com a excelência. E excelência onde podemos perguntar? Na firmeza da Fé, na lealdade a Deus, na fidelidade para com a Igreja de Cristo, no compromisso com o Zelo Escriturístico e na permanência na Verdade. Nisto entendemos que o Hábito, faz o monge, conforme o sábio ditado popular.

A tristeza e vergonha do "Cristianismo" mundano é que um ímpio com um cesto a distribuir maçãs aleatoriamente, tem mais em comum com o termo "dar frutos" do que as obras dos professos filhos de Deus. Sem excelência como podemos dar frutos, quanto mais muito fruto como nos é pedido? (João 15:8)

Os "Evangélicos famosos" que o mundo aceita, ou os activistas Gospel e suas causas impactantes, ou os "Artistas convertidos" e suas mensagens inspiracionais, ou ainda os "Teólogos eruditos" das tão concorridas palestras interconfessionais, facilmente tocam os corações “cristãos” com base apenas em “experiências” com Deus (que muitos dizem ter) ou novas revelações que surgiram fruto da pesquisa intelectual e dos estudos académicos– cujas emoções e não a Palavra de Deus estão no comando, por isso as emoções e as opiniões validam tudo. 

Esta cultura movida pela relevância, a aparência, sensações, aceitação, tolerância, união, redefiniu o amor de Deus como um amor que nada condena, tudo aceita.

É comum verem-se então actualmente definições completamente deturpadas tanto do amor de Deus, como daquilo que chamamos amor nas relações humanas.

Se tudo é sobre emoção e sentimentos validando tudo que o homem deseja fazer, sendo atribuído a Deus como definição do seu amor, então tudo que eu desejar é amor, e amar é aceitar tudo que eu desejo.

E se é a auto-validação que alguém busca, nada do que se deseja ficará de fora dessa estranha definição de amor; isto é o tão aclamado "amor inclusivo" que muita gente dita Cristã, defende. Tudo se resume a: “seguir o seu coração” – E se Deus é amor, terá que seguir o mesmo rumo do coração humano, pois o amor visto por este prisma tem de ser forçosamente permissivo. Quando alguém diz que o amor é aceitar, colocando-se de seguida no papel de vítima, todo aquele que negar ou reprimir a concretização da sua vontade, é automaticamente visto como opressor, e por isto muita gente diz coisas como "Não posso crer num Deus que..." terminando a frase como bem entender para justificar o seu prisma de visão do que é ou não é correcto e por conseguinte Verdadeiro.

Mas quando você observa o mundo e a realidade com o temor de Deus, baseado nas Escrituras, tudo muda, e de facto todas as coisas ganham uma dimensão completamente diferente.

O temor do Senhor é o princípio do conhecimento; os loucos desprezam a sabedoria e a instrução.” (Provérbios 1:7)

Quando o Temor do Senhor existe em nós, através da reverência, da obediência e da gratidão, a nossa visão sobre o amor é transformada para entender que nada é acerca de nós, e amar a Deus é servi-LO e ter prazer em fazer a Sua vontade. Este Amor por Deus é o Amor pelo qual podemos até amar os nossos inimigos, coisa que ninguém poderia fazer senão pela força sobrenatural de um amor Perfeito, que é impossível ao homem obter senão por Aquele que se entregou para, por Amor, morrer por nós. Este Grandioso amor que descobrimos em Jesus, no Seu acto de entrega e sujeição padecendo por todos nós, leva-nos a conhecer 3 aspectos importantes do amor Bíblico.

  1. O amor a Deus que é a submissão. (Submissão que gera intimidade)

  2. O amor próprio que é a Dignidade. (Dignidade que é a valorização da nova vida em Cristo que nos foi dada para que não nos desonremos dando mau testemunho)

  3. O amor pelos outros que é o Altruísmo. (Altruísmo que é a extensão do amor de Deus colocando as necessidades dos outros à frente das nossas, para que nisso o Mundo reconheça o Amor de Deus, e o Glorifique).

Convém referir que o Temor com que amamos a Deus não é "Medo", pois temor e medo são coisas distintas, e por isso a expressão temor tem mais que uma aplicação. O temor a Deus é a Reverência e o respeito à Sua autoridade e Soberania, e é por ela que nós honramos e dignificamos o nosso Amor por Ele, e o Amor que Ele tem por nós.

O temor aqui associado ao Amor não é algo que fazemos por temer a punição que Ele tem reservada para todos que O odeiam.

é facil entender isto na passagem seguinte:

E nós conhecemos, e cremos no amor que Deus nos tem. Deus é amor; e quem está em amor está em Deus, e Deus nele.
Nisto é perfeito o amor para conosco, para que no dia do juízo tenhamos confiança; porque, qual ele é, somos nós também neste mundo.
No amor não há temor, antes o perfeito amor lança fora o temor; porque o temor tem consigo a pena, e o que teme não é perfeito em amor.
Nós o amamos a ele porque ele nos amou primeiro.

1 João 4:16-19

O segundo passo é reconhecer que o nosso coração e seus sentimentos não são de todo confiáveis.

O que confia no seu próprio coração é insensato, mas o que anda em sabedoria, será salvo.
Provérbios 28:26

 

Portanto o coração, por muito emocionalismo que gere, não pode, com seus sentimentos, ser árbitro e definidor do amor de Deus, e da Verdade, e sim são as Sagradas Escrituras (Onde está a verdadeira sabedoria) que determinam a extensão e a legitimidade do nosso amor.

Desobedecer obedecendo, foi a "brilhante ideia" de Saul no Antigo Testamento quando recebeu ordens directas de Deus pelo profeta Samuel e decidiu obedecer parcialmente adoptando simultaneamente os conselhos do seu próprio coração.  A Saul lhe havia sido dito que fosse e destruísse a tudo que Amaleque, Rei dos amalequitas possuísse, mas este, movido por um conceito pessoal de "amor" decidiu poupar o Rei e o seu gado para oferecer em sacrifícios a Deus. O amor a Deus justifica desobedecer e relativizar as Suas ordens para um suposto "bem maior"? Esta passagem completa mostra-nos claramente que quando pretendemos servir a Deus em desobediência, mesmo que seja em nome do "Amor", estamos em total rebelião, e prestes a colher as consequências.

"Porém Samuel disse: Tem porventura o Senhor tanto prazer em holocaustos e sacrifícios, como em que se obedeça à palavra do Senhor? Eis que o obedecer é melhor do que o sacrificar; e o atender melhor é do que a gordura de carneiros.
Porque a rebelião é como o pecado de feitiçaria, e o porfiar é como iniquidade e idolatria. Porquanto tu rejeitaste a palavra do Senhor, ele também te rejeitou a ti, para que não sejas rei."

1 Samuel 15:22,23

A definição bíblica do amor é completamente oposta a tudo que a cultura à nossa volta concebe e de tudo que os nossos corações rebeldes podem conceber. À medida que aprendemos de Deus como Ele quer que nós tratemos os outros, ou seja, amá-los mesmo que sejam nossos inimigos (Levítico 19:18); (Mateus 5:44) – Aprendemos que o amor não é principalmente sobre emoção e sentimentos dominando o coração e mente. O amor é sobre fazer o que é para o bem maior do outro, mesmo que isso nos custe muito (Êxodo 23:4,5); (Provérbios 25:21,22) – E podemos ver isso infinitamente amplificado na tela maior do dom do amor do Pai em Seu Filho para a salvação da igreja (João 3:16); (1 João 4:9-11).
Corrigir alguém, assim como repreendê-lo nos seus erros, é uma das maiores e mais nobres manifestações de amor, pois visa a correcção, e por conseguinte o aperfeiçoamento, e isto deve sempre ser feito EM VERDADE.

Na perspectiva dos Apóstatas, quem chama atenção para o erro, ou para as Verdades diluídas, ou para as referências ecuménicas, é sempre automaticamente apelidado de segregário, conflituoso ou hipócrita. Mas os erros devem ser encobertos segundo a perspectiva Bíblica? Toda a Escritura encoraja que os filhos de Deus se admoestem, exortem e repreendam em amor e cuidado, com o único fim de permanecerem firmados na Verdade. (Provérbios 27:5)(2 Timóteo 3:16-17)(Gálatas 2:11)(Romanos 15:14)(1 Tessalonicenses 5:12)(Provérbios 12:1)

A carta do apóstolo Paulo aos Gálatas no Cap.4, faz uma referência importante sobre o deixar a firmeza da Verdade, para abraçar os rudimentos do mundo - "Mas agora, conhecendo a Deus, ou, antes, sendo conhecidos por Deus, como tornais outra vez a esses rudimentos fracos e pobres, aos quais de novo quereis servir?"(Gálatas 4:9), fazendo validar a necessidade de admoestação, para que os menos firmes, se arrependam e entendam que é necessário e fundamental um espírito constante de compromisso e zelo para com a Verdade. Contudo sabemos que muitos "irmãos" não estão interessados em ceder, e arrepender, mas sim em desculpar e justificar. Por isso Paulo diz de seguida no Cap.11 "Receio de vós, que não haja trabalhado em vão para convosco". A Apostasia, é o afastamento ou desvio da Verdade, e portanto sabemos que para alguém se afastar da Verdade, tem de primeiro estar em Verdade; Este princípio é óbvio para entender que serão exactamente aqueles que andaram em Verdade, que falaram a Verdade, que manejaram a Verdade, a desviar-se dela. Se assim o é, porque razão "irmãos" apóstatas, ou aqueles que os defendem, não são capazes de aceitar, ou de ganhar discernimento sobre o engano instalado? Recusam-se a acreditar porque o seu compromisso não é com a Verdade, mas com os relacionamentos humanos emocionais; - "Mas eu gosto tanto de o ouvir falar"; ou "Já aprendi tanto com ele" ou ainda "Isso não é verdade, pois ele é um grande Homem de Deus e ele tem levado tantas pessoas a Cristo"; são recorrentemente as tentativas de negar a verdade quando confrontados com os factos e as evidências. A verdade é que nunca, jamais alguém levou alguém a Cristo, senão o Pai. E caminhos que não vêm de Cristo, não levam a Ele, assim como "grandes Homens de Deus, não andam de mãos dadas com a impiedade.

Nós não devemos amar pessoas, ou o conhecimento que elas nos trazem, ou as "dívidas emocionais" que temos para com elas, ou ainda as relações de intimidade que desenvolvemos com elas, mais do que Amamos a Verdade, pois amar a Verdade é Amar a Deus. E Amar a Deus é obedecer, e servir a Verdade, porque só ela gera amor sadio e comunhão sadia (Bíblicas).

Porém, respondendo Pedro e os apóstolos, disseram: Mais importa obedecer a Deus do que aos homens. (Atos 5:29)

Dizer a verdade causa sempre inimizades entre as pessoas, quando elas estão a andar contra a Verdade, e isto porque a Verdade constrange-as a mudar de direcção, contra sua própria vontade, o que é desagradável, especialmente se andar naquele caminho não seja por engano, mas intencional. Contudo Lutar pela Verdade, vale sempre as cicatrizes que deixa. Como um Irmão em Cristo, pode passar rapidamente de irmão a inimigo, apenas por identificar o engano e fazer lembrar da importância de lutarmos contra ele?

"Fiz-me acaso vosso inimigo, dizendo a verdade?
Eles têm zelo por vós, não como convém; mas querem excluir-vos, para que vós tenhais zelo por eles.
É bom ser zeloso, mas sempre do bem, e não somente quando estou presente convosco.
Meus filhinhos, por quem de novo sinto as dores de parto, até que Cristo seja formado em vós;
Eu bem quisera agora estar presente convosco, e mudar a minha voz; porque estou perplexo a vosso respeito.
Dizei-me, os que quereis estar debaixo da lei, não ouvis vós a lei?
Porque está escrito que Abraão teve dois filhos, um da escrava, e outro da livre.
Todavia, o que era da escrava nasceu segundo a carne, mas, o que era da livre, por promessa.
O que se entende por alegoria; porque estas são as duas alianças; uma, do monte Sinai, gerando filhos para a servidão, que é Agar.
Ora, esta Agar é Sinai, um monte da Arábia, que corresponde à Jerusalém que agora existe, pois é escrava com seus filhos.
Mas a Jerusalém que é de cima é livre; a qual é mãe de todos nós.
Porque está escrito: Alegra-te, estéril, que não dás à luz; Esforça-te e clama, tu que não estás de parto; Porque os filhos da solitária são mais do que os da que tem marido.
Mas nós, irmãos, somos filhos da promessa como Isaque.
Mas, como então aquele que era gerado segundo a carne perseguia o que o era segundo o Espírito, assim é também agora.
Mas que diz a Escritura? Lança fora a escrava e seu filho, porque de modo algum o filho da escrava herdará com o filho da livre.
De maneira que, irmãos, somos filhos, não da escrava, mas da livre."

Gálatas 4:16-31

Esta Passagem de Gálatas 4, é importante para percebermos que assim como aqueles irmãos da Igreja de Gálatas haviam entrado em contacto com a Verdade diluída, entrando no seu seio para promover um zelo equivocado pelas coisas erradas, assim também podemos nós estar errados no nosso Zelo.

É a Verdade que move primeiramente o Cristão; não é o amor, tem tampouco o Zelo, e isto para que por engano não acabemos por zelar mais pelo amor, ou amar indevidamente o zelo, mas sim em consciência amar e zelar pela Verdade.

Por vezes estamos mais inclinados para o Zelo do que para o Amor, porque o amor que nos move é o amor ao Zelo. Outras vezes estamos tão cegos no emocionalismo do Amor, que zelamos demasiado por um amor sem Zelo. 

Somente pessoas que entenderam a Verdade, desejam obedecê-la; Somente pessoas que experimentaram a Verdade, desejam praticá-la; Somente pessoas que foram transformadas pela Verdade, desejam partilhá-la;
Somente pessoas que se movem pela Verdade, pretendem defendê-la; Somente aqueles que não mereciam a Verdade, puderam encontrá-la.

E a Verdade, é Cristo (a expressão do Amor de Deus)

Porém, devemos lembrar que se Deus fosse apenas Verdade, e não houvesse Nele o Amor, todos nós já teríamos sido consumidos na Sua Ira. O Apóstolo Paulo no capítulo 13 de I Coríntios põe o amor até à frente da fé.

A verdade é incontornável mas se não for O Amor, a mover o manusear da Verdade, certamente nos iremos desviar do objectivo de Deus, pois Verdade sem Amor, é mentira.

Após Saul ter sido rejeitado por Deus ele procurou matar Davi e este foi obrigado a fugir apesar de inocente. Por duas vezes Davi teve oportunidade de matar Saul mas não o fez pois era um homem "segundo o coração de Deus"; foi o amor que o impediu de seguir o conselho dos seus companheiros que o incitaram a matar Saul pois até "tinha sido Deus a colocá-lo nas mãos de Davi" mas este apenas disse que: "O Senhor o retribua".

Era verdade que Deus já tinha rejeitado Saul, então porque não o destruiu logo ou porque "impediu" Davi de o fazer se até era legítimo que o fizesse pois ele sem razão perseguia Davi mesmo após Samuel o ter ungido "Rei de Israel?

Porque O Amor é benigno e grande em compaixão, e este não deve estar dissociado da Verdade, nem a Verdade do Amor; Da mesma forma que Justiça sem amor, é injustiça. 

Tiago e João até queriam que fogo do céu destruísse aqueles samaritanos que rejeitaram A Verdade, e a resposta de Jesus a eles qual foi? "vós não sabeis de que espírito sois, o Filho do Homem não veio para destruir as almas dos homens mas para salvá-las..." (Lucas 9:55,56).

Contudo Amor não pressupõe condescendência com o pecado e a desobediência, e este é que é o ponto em questão nos dias de hoje. Amor é permissivismo, amor é relativismo, amor é união. Mas nunca se ouve destas pessoas , "Amor é Verdade"; Porque será?

AMOR SEM VERDADE

Sem a Verdade, o que é o amor? 

Existe amor no budismo e no hinduísmo e até no paganismo, como em qualquer outra religião. Todavia, O Amor é a coisa mais importante, apenas quando parte da Verdade. Por isso devemos partir da Verdade para o Amor e não vice-versa, ou corremos o risco de tropeçar numa ideia pessoal do que é o amor, e torná-la legítima (verdade).

Muitas igrejas mundanas têm actualmente tirado a Cruz das suas montras, (para não ofender ninguém), substituindo-a pelo slogan "Um Lugar de Fé, esperança e Amor". Qual é a diferença então deste templo de um templo budista pode alguém perguntar? Se Tiramos a Cruz para não ofender, não virá o momento em que tiraremos também Cristo, afinal Ele foi a ofensa viva para os Fariseus, razão pela qual foi crucificado em primeiro lugar?

A Verdade serve para descobrir o Amor, para que este seja a coisa principal (O Amor a Deus em primeiro lugar - que para o mundo é altamente ofensivo e sempre será)

(Provérbios 4:7) refere que: "a sabedoria é a coisa principal", porque razão? Porque é o conhecimento da Verdade que leva o Homem a descobrir Deus, a descobrir O caminho, A Verdade, A vida, e também a fé, o amor, a obediência, a confiança, a fidelidade, etc. A sabedoria ou o conhecimento na Verdade é que torna legítima toda a percepção da realidade, e a verdadeira interpretação da mensagem de Deus. Se assim não for, é fácil escorregar por meio do emocionalismo de um coração enganoso e perverso. Senão, como evangelizar alguém que crê na sua visão do amor longe de Deus? A dada altura teremos de confrontar o seu amor ao mundo, com a Verdade, e fazendo isto não é a Verdade maior do que o Amor?

A Bíblia diz que a Salvação vem por Cristo, e ELE é a Verdade, então a mensagem verdadeira do Evangelho, começa pela Verdade, para que se descubra o amor depois, no acto do sacrifício, mas antes de chegar ao sacrifício, temos de descobrir quem lá estava primeiro para se sacrificar. Ele (A Verdade) vem primeiro, e só depois vem o sacrifício (O Amor).

A percepção de que o zelo e a luta pela Verdade vêm a custo da negligência ao amor, é uma percepção pessoal que nós colocamos em defesa de nós mesmos por vermos constantemente o legalismo que é o excessivo amor à regra e não ao Deus das regras. Mas nem sempre isso é verdade, porque nem toda a gente que defende a Verdade é automaticamente Legalista. Porque quem pensa assim, é ele mesmo legalista, porque agarrou-se à regra do Amor, e faz dela escudo e arma contra toda a outra forma de pensamento. A Bíblia notavelmente nos ensina a combater o mal; não diz para deixar o engano persistir, ao contrário diz para o combater, e para o remover do meio de nós. As igrejas Bíblicas e os cristãos Bíblicos são estes, onde por meio de muitas falhas e erros e dificuldades, o engano é combatido e forçado a receder. E é isto que Deus pede de nós, o compromisso de zelar pelo bem; E este começa na Verdade.

Deuteronómio 7 tem outra passagem interessante que ajuda a entender este Zelo que Deus pede de nós pela Verdade.

"As imagens de escultura de seus deuses queimarás a fogo; a prata e o ouro que estão sobre elas não cobiçarás, nem os tomarás para ti, para que não te enlaces neles; pois abominação é ao Senhor teu Deus.

Deuteronômio 7:25

Nesta Passagem completa (vers. 1 ao 26) entende-se um tom de ensinamento constante das Bênçãos que há em andar firmados nos caminhos de Deus, e nos prejuízos e consequências do afastamento desses preceitos. É notória a posição de Deus face a ambas as circunstâncias, e quando entendemos que Deus é "Um Deus grande e terrível" no Vers. 21, não serve só para vê-lo desta forma como peso para os inimigos de Israel, Deus deve ser temível para todos os que o desobedecem.

Diriam alguns: -"Era mesmo necessário desfazer-se da prata e do ouro, depois de fundidas"? Prata e ouro líquidos podem ser de novo fundidos noutras coisas de possível utilidade. Mas Deus deixou espaço para isso, ou ao contrário referiu, para que ninguém as tomasse?

O intuito de Deus ordenar que ninguém cobiçasse aqueles metais valiosos ou os tomasse para si, era para que não houvesse enlace, mistura, cedência. A Abominação engloba tudo o que diz respeito à desobediência, e à afronta, e à idolatria. Talvez ajude a compreensão, entender que idolatria é colocar o que quer que seja, pessoas, objectos, hábitos, filosofias, conhecimento acima da nossa adoração a Deus. Nós idolatramos tudo aquilo que para nós é tão importante que compete com o nosso amor a Deus.

Não seria fácil alguém deixar a prata e o ouro para trás, (sendo elementos preciosos de valor prático), Mas a lição a entender é que não há valor algum naquilo que Deus tem por abominável. Não devemos valorizar nada que Deus abomina, se realmente entendemos que o amor que procede de Deus nos ensina a amar o que Ele ama e a odiar o que Ele odeia.

É notório que é o amor a base da nossa conduta, e devemos amar quando pensamos, devemos amar quando agimos, devemos amar quando planeamos, devemos amar quando convivemos. Mas, a diferença entre os Cristãos e os ímpios, é que o Amor de Deus em Verdade é a nossa maior prioridade. O amor a Deus imbui cada cristão com um enorme sentido de responsabilidade, e zelo, criando o fervor necessário, a audácia e a ousadia de lutarmos com todas as nossas forças contra tudo e todos que tenham como intenção ou hábito a prática de meias verdades, o relativismo e o afastamento da Verdade.

É a Verdade que nos mantém no Amor, e não o oposto.

Cristo é a Verdade, e tudo que seja menos que 100% da Verdade não é Cristo, pois Ele é um Deus verdadeiro, completo, perfeito, imaculado e imutável. Qual é a estratégia de Satanás para a confusão dos ignorantes, senão a de remover pequenas percentagens da Verdade, tornando-a extremamente difícil de distinguir entre as inúmeras mentiras que ele lança no coração dos Homens, através da arte, da cultura e das ciências, áreas que lhe são de particular interesse. É 10% da verdade toda a verdade? É 50% da Verdade toda a Verdade? É 99% da Verdade, TODA a Verdade?

Para muitos pseudo-cristãos, 99% da Verdade é verdade suficiente, mas isto não é bíblico, pois seria a mesma coisa que dizer que 99% de Cristo é suficiente.

E a razão pela qual Satanás remove pequenas percentagens da verdade, é porque ele quer preencher o restante com as suas mentiras, e esta é a razão mais óbvia pela qual os Cristãos devem permanecer e perseverar na Verdade.

Este amor equivocado em corações rebeldes e ignorantes é o grande problema das igrejas e comunidades cristãs actualmente, onde as pessoas falam em amor, mas conhecem nada sobre o Amor.

Primeiro atacam a Verdade, pela qual uma vez deturpada, leva a interpretações erradas sobre o conceito do Amor,  que logo de seguida produz um falso sentimento de Paz e de união. Há uma superficialidade enorme no Evangelho apóstata (desviado da Verdade). Não há profundidade por ser um evangelho ligeiro, não penetra os corações, por isso não os transforma. Abordam as pessoas com o conceito do amor incondicional, como muitos dizem "Deus ama-me exactamente como eu sou"; mas se assim fosse onde estaria a necessidade Bíblica do arrependimento e do quebrantamento perante O Senhor?

Deus ama-me apesar de eu ser como sou, mas Deus não me ama como eu sou, porque se assim fosse, ELE não teria enviado o Seu próprio Filho para morrer por mim, e eu não precisaria de mudar absolutamente nada. Isto é um princípio básico para alguém que compreendeu na verdade a mensagem do Evangelho.

A passagem de João 3, onde Jesus fala a Nicodemos, é interessantíssima, pois dá para perceber a omnisciência de Cristo nas Suas respostas, quando abordado por este Mestre que era um homem correcto, moral, religioso até, mas que nada tinha entendido sobre novo nascimento. Jesus sabia que Nicodemos embora exemplar em conduta, não tinha nele Salvação, e por isso disse:

Não te maravilhes de te ter dito: Necessário vos é nascer de novo.
João 3:7

Mas porque é que estas pessoas querem sempre começar com o Amor, e saltar logo para a paz e a alegria em "Cristo" sem o arrependimento e mudança de vida?

Porque o arrependimento e o quebrantamento urgem o homem a mudar, a abandonar o seu ego, o seu modo de viver, os seus propósitos mundanos, e a obedecer. Estas pessoas não querem isto, porque na Verdade elas não vivem para Deus, mas para si mesmos. Este é o modo de operar de todo o Falso profeta, e de todo o apóstata e de todo o pseudo-Crente; e de todos os pseudo-espirituais: Viver segundo a interpretação pessoal daquilo que se entende por Verdade.

À primeira vista a bíblia é um livro de tristezas, não de alegrias; É um livro de separação, não de união; Um livro de conflito, não de paz. Precisamente porque devemos primeiro lidar com estas coisas e entender a sua necessidade; entender que elas são fundamentais para um um novo entendimento da Verdade.

O conflito vem primeiro para criar a consciência do pecado, para de seguida levar ao quebrantamento, e este ao arrependimento, e por conseguinte à obediência. E por aí seguidamente à paz que vem com o perdão, e à alegria que vem da promessa da vida eterna em Cristo. É um processo orquestrado na mente de Deus, para um total e perfeito entendimento e sujeição à Sua vontade. E muita gente que se vê a si mesma como crente, saltou vários destes passos, achando-os desnecessários, e por isso nunca se converteu, nem nasceu de novo, nem tampouco entendeu a Verdade.

Por isso entendem mal o Zelo, entendem mal o amor, entendem mal a união, e tudo o que fazem, é movido por emocionalismo descentrado da Verdade. Por isso a necessidade de Igrejas saudáveis onde a Verdade é pura, não diluída; onde os Ministros e responsáveis são cientes do perigo que há em desviar os olhos desta prioridade.

A Igreja é feita de pessoas falíveis, pessoas fracas, pessoas em constante processo de crescimento Espiritual, e é normal que haverá sempre problemas com que se lidar, divergências de personalidade e opinião, conflitos hierárquicos, mal entendidos, susceptibilidade emocional. Mas não devemos nem podemos confundir problemas gerados no carácter humano, com os problemas gerados na negligência da Verdade.

Pessoas Humanas e suas fraquezas são e devem ser toleráveis, devem ser compreendidas com compaixão, e acompanhados com a prudência, o cuidado e o amor, na medida em que compreendem meramente questões de trato, de carácter e individualidade. A Verdade é que pessoas cometem erros, e por isso devem ser admoestadas, exortadas, corrigidas e instruídas segundo todos os princípios Bíblicos que nos são ensinados nas Escrituras.

Outra questão é a negligência da Verdade, entrando na Igreja pelas mãos de pessoas falíveis, atingindo as doutrinas bases do Cristianismo, afectando o entendimento puro dos dogmas Bíblicos, adulterando o conteúdo Escriturístico por meio do relativismo, e desconstruindo os conceitos essenciais do Evangelho e do Carácter de Deus visando compromissos de origem mundana por intermédio de Homens que não são repreendidos, não são confrontados e não são expostos, visando primeiramente uma ideia absurda de harmonia, tolerância e união.

A Igreja é o lugar onde os oprimidos e cansados vêm em busca da Verdade, desgastados por um mundo de mentiras, farsas e engano. É legítimo preservar a pureza da Verdade, pelos princípios imutáveis, e absolutismo dos conceitos basilares Escriturísticos, ou não?

Pode alguém que tenha o desejo de viver a Verdade, viver rodeado de meias-verdades e sentir-se bem com isso? O Cristianismo é radical porque professa Verdades absolutas; razão porque Cristo foi crucificado em primeiro lugar.

Absolutismo significa 100%, incontornável, 100% inquestionável, 100% Puro, 100% legítimo, 100% credível. Na Verdade falar em Verdades absolutas é um pouco redundante, pois toda a Verdade é Absoluta, mesmo quando ela apresenta cenários relativos, pois é a forma como as pessoas se questionam em relação à Verdade que pode mudar, contudo a Verdade não muda. Isto porque a verdade não nos pertence. Se a VERDADE não fosse alheia ao homem, ela sofreria de forma tendenciosa a nossa pretensão projectada nela. 7 Biliões de pessoas, produziriam 7 biliões de Verdades para a mesma coisa, apresentando múltiplas percepções, que se podiam aproximar ou distanciar nos prismas pessoais de cada um. Nós somos imperfeitos, mas a Verdade é perfeição; Cristo é A Verdade.

Infelizmente é este o mundo em que vivemos, o mundo do relativismo, onde nada é 100% verdadeiro; onde aquilo que temos por "valores" pode ser visto como obsoleto; onde os princípios são negociados, e as Verdades diluídas para darem origem a clichés, e devaneios colectivos.

Toda a Verdade que Deus determinou absoluta é altamente exclusiva, porque esta serve o propósito de colocar o homem em apenas 2 posições: Certo ou errado; Salvo ou perdido; com Deus ou sem Deus;

Ninguém pode entender a Verdade e rejeitá-la, pois a Verdade transforma, e Liberta!

Einstein disse: "Uma mente que se abre a uma nova ideia, jamais volta ao formato original"; Apóstatas não eram homem salvos, eram homens que experimentaram a verdade, mas não a entenderam. Todos os homens naturalmente são inimigos de Deus vivendo sem verdade, pois creram na mentira de satanás, e se rebelaram contra Deus. Todos aqueles que odeiam e desprezam a Verdade ao ponto de persegui-la são pessoas que amam a mentira, e querem viver segundo sua anarquia e ilusão.

PORQUE RAZÃO A VERDADE NÃO PODE SER INCLUSIVA

Se olharmos para um Céu azul, e afirmarmos -"O Céu está azul", automaticamente denunciamos uma verdade exclusiva, pois mesmo sem mais nada dizer, excluímos a possibilidade de ele estar castanho, preto, amarelo, vermelho, rosa às bolinhas, ou azul às riscas. Porque alguém é daltónico e vê o céu verde, quer dizer que o céu é verde? Não! isso só denuncia que a pessoa que vê o céu verde tem uma deficiência física que o impede de ver o céu pela sua Verdadeira cor. Aliás daltónicos nem podem determinar cores correctamente pois a percepção cromática que eles têm está adulterada pela deficiência que sofrem. Nada mais que isto. O Daltonismo não dita novas verdades.

O Daltonismo é uma boa comparação para o pecado, pois nascemos com ele, e estamos habituados a observar o mundo segundo olhos danificados, completamente equivocados em relação à realidade. Mas pelo poder de Cristo, somos restaurados, com uma visão clara, renovada, e apta a distinguir todas as cores num mundo negro repleto de obscurantismo. 

O problema está nos "daltónicos" (pecadores) não quererem assumir que têm um problema de visão, e ao invés, querem que todo o mundo seja obrigado a mudar, para que eles se sintam incluídos.

É preciso Humildade para percebermos que o problema está em nós; ora um daltónico normal (que confunde as cores) não precisa de se arrepender de ter nascido daltónico. Essa pequena deficiência não o faz inferior a ninguém, nem tampouco é relevante para determinar o curso da sua vida espiritual após a morte. Contudo, "o daltonismo espiritual (do pecado na forma de ver o mundo) é uma deficiência pela qual todos temos de nos arrepender, pois ela impede de vermos a Glória de Deus em todas as coisas, e Seu Juízo sobre o pecado.

A expressão Bíblica de referir Jesus como "A porta" (João 10:7) por onde entram as ovelhas (sendo Ele O Pastor) serve para percebermos que é por ELE (por Jesus) que entramos na Vida Eterna, depois da morte; Sem Ele não há vida; (1 João 5:12);

Entrai pela porta estreita; porque larga é a porta, e espaçoso o caminho que conduz à perdição, e muitos são os que entram por ela;
E porque estreita é a porta, e apertado o caminho que leva à vida, e poucos há que a encontrem.

Mateus 7:13,14

A porta larga como destino oposto à porta estreita serve o propósito de identificar somente 2 posicionamentos;

Quem está do lado da Verdade (de Cristo) e quem está contra a Verdade (contra Cristo).

A descrição estética das duas portas é pertinente porquê?

Estreita simboliza sem espaço extra para pluralidade, identificando que a Verdade de Deus não é inclusiva para incluir todas as "verdades"; por Ali, só entra A VERDADE. Jesus primeiro afirma que entrou pela porta: "Aquele, porém, que entra pela porta é o pastor das ovelhas." (João 10:2); para de seguida ir mais além afirmando que ELE é a própria porta: "Tornou, pois, Jesus a dizer-lhes: Em verdade, em verdade vos digo que eu sou a porta das ovelhas." (João 10:7);

Entrar pela porta estreita, é entrar em Verdade com Cristo na vida eterna;

A Porta larga por contraste, simboliza a porta do mundo, onde vale tudo; onde tudo é verdade, tudo é permitido; é a porta da maioria, onde toda a gente entra à toa, onde o espaço é muito, e todos entram levianamente por ela.

Se temos duas portas distintas, temos também 2 destinos distintos.

Nós os Cristãos, somos chamados para defender alguns valores absolutos, imutáveis. Princípios estes encontrados na Palavra de Deus, que é o compêndio da Verdade. Se lá diz professamente que certas coisas são abomináveis aos olhos de Deus, devem ser também abomináveis aos nossos olhos. Se Deus lá diz separação, nós devemos separar, se Deus diz, esta acção acompanha a Salvação, a nossa Salvação deve naturalmente gerar esse comportamento, e por aí fora.

"Por seus frutos os conhecereis. Porventura colhem-se uvas dos espinheiros, ou figos dos abrolhos?
Assim, toda a árvore boa produz bons frutos, e toda a árvore má produz frutos maus.
Não pode a árvore boa dar maus frutos; nem a árvore má dar frutos bons.
Toda a árvore que não dá bom fruto corta-se e lança-se no fogo.
Portanto, pelos seus frutos os conhecereis."

Mateus 7:16-20

Então é fácil de entender que obedecer a Deus leva-nos a defender os valores pelos quais a nossa Salvação foi comprada. Cristo Saldou a nossa dívida, e ELE é a Verdade, portanto, a Verdade é o pilar da nossa Salvação!

O discernimento do Espírito Santo de Deus, acompanha os Filhos de Deus para que nenhum de nós precise particularmente que alguém lhe ensine a discernir as coisas Espirituais básicas, que nos ajudam a reconhecer a Verdade e a distingui-la da mentira. Ainda que uma pessoa esteja a dar os primeiros passos em direcção à sua salvação, ela já está sendo operada Pelo poder de Deus através Do Espírito.

Todavia falamos sabedoria entre os perfeitos; não, porém, a sabedoria deste mundo, nem dos príncipes deste mundo, que se aniquilam;
Mas falamos a sabedoria de Deus, oculta em mistério, a qual Deus ordenou antes dos séculos para nossa glória;
A qual nenhum dos príncipes deste mundo conheceu; porque, se a conhecessem, nunca crucificariam ao Senhor da glória.
Mas, como está escrito:As coisas que o olho não viu, e o ouvido não ouviu,e não subiram ao coração do homem,são as que Deus preparou para os que o amam.
Mas Deus no-las revelou pelo seu Espírito; porque o Espírito penetra todas as coisas, ainda as profundezas de Deus.
Porque, qual dos homens sabe as coisas do homem, senão o espírito do homem, que nele está? Assim também ninguém sabe as coisas de Deus, senão o Espírito de Deus.
Mas nós não recebemos o espírito do mundo, mas o Espírito que provém de Deus, para que pudéssemos conhecer o que nos é dado gratuitamente por Deus.
As quais também falamos, não com palavras que a sabedoria humana ensina, mas com as que o Espírito Santo ensina, comparando as coisas espirituais com as espirituais.
Ora, o homem natural não compreende as coisas do Espírito de Deus, porque lhe parecem loucura; e não pode entendê-las, porque elas se discernem espiritualmente.
Mas o que é espiritual discerne bem tudo, e ele de ninguém é discernido.
Porque, quem conheceu a mente do Senhor, para que possa instruí-lo? Mas nós temos a mente de Cristo.

1 Coríntios 2:6-16

A "sabedoria entre os perfeitos" é o discernimento Do Espírito de Deus, que distingue pela Verdade, aqueles que são Filhos de Deus, daqueles que são filhos do mundo, e amantes da mentira.

Se temos a mente de Cristo, não há desculpa para andarmos metidos no meio da apostasia, ignorantes e néscios em relação a estas coisas. 
Só se deixa seduzir por palavras de mentira, aquele que nunca foi convertido pela Palavra de Verdade.

"Estas coisas vos escrevi acerca dos que vos enganam.
E a unção que vós recebestes dele, fica em vós, e não tendes necessidade de que alguém vos ensine; mas, como a sua unção vos ensina todas as coisas, e é verdadeira, e não é mentira, como ela vos ensinou, assim nele permanecereis.
E agora, filhinhos, permanecei nele; para que, quando ele se manifestar, tenhamos confiança, e não sejamos confundidos por ele na sua vinda."

1 João 2:26-28

Vemos que o mundo tem andado de mal a pior e que cada vez mais, os Valores Cristãos, pelos quais foi criada a nossa civilização, erigidas as nossas cidades, e construído o nosso modelo de sociedade estão sendo afastados e tornados "obsoletos". O fruto deste afastamento da Verdade tem trazido o mundo a um estado descontrolado de decadência, onde podemos ver várias profecias bíblicas serem diariamente cumpridas que denunciam a volta do nosso Redentor. Infelizmente estas coisas até dentro das nossas igrejas se têm instalado, homens e mulheres como descrito em (2 Timóteo 3:1-17) que se instalam no seio das congregações e dos ministérios, amantes de si mesmos, semeando discórdia e introduzindo heresias, facilitando o desvio da Verdade, e o relativismo, sempre com o intuito de promover a união, o amor e a tolerância. Fazem-se acompanhar de mantras repetidos à exaustão como "Quem somos nós para julgar". Na cabeça destas pessoas todos os caminhos levam a Cristo, mesmo que sejam caminhos duvidosos, através de pessoas duvidosas, porque é o emocionalismo que dita a sua percepção. Completamente equivocados e iludidos lutam contra a Verdade baseando-se apenas no relativismo das suas convicções ténues e superficiais. Estes são também aqueles que promovem a dissensão e o separatismo contra qualquer verdadeiro Cristão que pretenda defender a Verdade e alertar para o perigo da apostasia, e a necessidade de separação do mundo.

Vão sorrateiramente introduzir no coração dos outros irmãos a dúvida sobre a idoneidade daqueles que estão firmados na Verdade, e a legitimidade do seu compromisso com a igreja. O verdadeiro Cristão fiel, começa a ser apelidado de fariseu, de legalista, de hipócrita, de sectário, de fundamentalista, de fanático, e por aí fora. A conversa é sempre a mesma, e as estratégias sempre muita básicas, e pouco sustentadas na Palavra de Deus.

É tudo emocionalismo e mau carácter a determinar a conduta destes "irmãos". Daí a importância do versículo 5 do Cap.3 de 2 Timóteo -"Tendo aparência de piedade, mas negando a eficácia dela. Destes afasta-te."

Toda a Doutrina da separação Bíblica é completamente rejeitada e ignorada por estas pessoas mundanas auto-intituladas crentes. Para eles não existe tal coisa, e segundo eles Cristo é uma pessoa de inclusão, e de união e de amor, e batem de frente com qualquer outra informação, mesmo que esteja biblicamente expressa.

Sempre citam os mesmos versículos começando pelo "não julgueis", mas nunca os ouvimos citar o "Julgai todas as coisas"; Os seus versículos preferidos, todos escolhidos a dedo, são disparados sem nexo algum, para fundamentar a confusão das suas convicções, mas o teor bíblico é sempre contraditório e confuso.

Estamos diante de um sistema que foi abraçado pela Igreja, onde o ecumenismo abriu porta para a apostasia, e onde agora tudo está sendo posto à prova: A nossa fé, a nossa firmeza, a nossa missão, a nossa credibilidade.

Quando agimos segundo o propósito ao qual fomos chamado, defendendo a Verdade com unhas e dentes, somos ameaçados e perseguidos dentro das nossas próprias igrejas, muitas vezes pelos nossos próprios irmãos, líderes e pastores, com outra "fé", outra "missão", outro "Evangelho". (Gálatas 1:7)

Se confrontamos estas "agendas" e estes "agentes" de um outro Evangelho maldito, estando eles escondidos atrás dos conceitos da paz e do amor, nós somos automaticamente rotulados de perseguidores, gerando as reacções tão esperadas de quem oprime através de uma cortina de vitimismo. O acto de se fazer vítima para criar uma posição de conforto e auto-defesa no erro é uma doença das pessoas que se acham punidas com qualquer coisa ou assunto, ou evidência que exponha as suas intenções e denuncie o estado incoerente da sua posição. E é esta a posição de todo o apóstata, ou pseudo-crente quando confrontado com a necessidade da Defesa da Verdade.

As armas ideológicas que usam são sempre as mesmas:

  • "Não podemos julgar" (e ao fazê-lo já julgaram os outros)

  • "Não podemos dividir o reino" (eles próprios promovem a divisão entre a visão deles a visão bíblica)

  • "Não podemos ser intolerantes" (e ao dizê-lo intoleram qualquer pessoa que os refute)

  • "Não podemos excluir ninguém" (enquanto vão subtilmente excluindo com indiferença e difamação qualquer pessoa que os confronte biblicamente)​

  • "Proselitismo não é Cristão" (defendendo uma teoria de inclusão verdadeiramente anti-bíblica)

Quando vemos as Verdades do Evangelho, e as doutrinas bíblicas serem bombardeadas com estas e outras heresias, com falsas doutrinas, com psico-terapia e teologia moderna, qual é realmente a nossa opção? Lutar, ou render; Aceitar ou rejeitar; fugir, ou ficar.

Se virmos o palco onde se desenrolam estas batalhas, e olharmos para nós mesmos como guerreiros da Verdade, não é evidente qual é o nosso papel? Não fomos nós separados do mundo para sermos sacerdotes do Deus vivo, guerreiros da Paz, anunciantes da Verdade, e arautos da mudança? Não fomos nós escolhidos por Deus para integrar o Seu povo, Santo, imaculado e irrepreensível?

Então que comunhão há entre a luz e as trevas? (2 Coríntios 6:14)

​Porventura andarão dois juntos, se não estiverem de acordo? (Amós 3:3)

E não comuniqueis com as obras infrutuosas das trevas, mas antes condenai-as. (Efésios 5:11)

Lembrando as palavras de Paulo na carta aos efésios cap.6, podemos entender que depois de resgatados do mundo para sermos co-herdeiros de Cristo, nós temos por herança -a Verdade- com a qual viveremos Eternamente para a Glória de Deus. Como tal, fomos renovados pelo Espírito Santo, no entendimento de outro tipo de prioridades, outra forma de estar e viver, outros afectos, outros compromissos, outro discernimento.

Não fomos Salvos, redimidos e resgatados para vivermos umas boas férias por cá aguardando a volta de Cristo em união com o mundo. Não fomos Santificados para andarmos de novo de mãos dadas com o mundo, em paz, amor e união com o pecado (Tiago 4:4). A paz, o amor e a união Cristãs são dentro da Verdade exclusiva, a tão famigerada porta estreita que os pseudo-crentes odeiam. (Mateus 7:13) (Lucas 13:24).

O mundo já abandonou a Verdade, e a falsa igreja já segue o mesmo caminho. A Apostasia que é o abandono da Verdade, tem batido à porta de inúmeras igrejas, e muitos "crentes" têm sentido o apelo do mundo para a relevância. Sabemos que este é o cenário dos dias do fim (2 Tessalonicenses 2:3), aguardando a chegada iminente do "príncipe deste mundo" (Anti-Cristo). 

Paulo remete os cristãos de Éfeso a sentirem o peso da batalha espiritual que lhes fora imputada, e por isso a comparação maravilhosa que ele faz com a Armadura de Deus, a indumentária clássica de qualquer verdadeiro guerreiro.

Só precisa de armadura quem vai para a guerra, portanto não sejamos ingénuos em pensar que o mundo caminha para melhor. 

"No demais, irmãos meus, fortalecei-vos no Senhor e na força do seu poder.
Revesti-vos de toda a armadura de Deus, para que possais estar firmes contra as astutas ciladas do diabo.
Porque não temos que lutar contra a carne e o sangue, mas, sim, contra os principados, contra as potestades, contra os príncipes das trevas deste século, contra as hostes espirituais da maldade, nos lugares celestiais.
Portanto, tomai toda a armadura de Deus, para que possais resistir no dia mau e, havendo feito tudo, ficar firmes.
Estai, pois, firmes, tendo cingidos os vossos lombos com a verdade, e vestida a couraça da justiça;
E calçados os pés na preparação do evangelho da paz;
Tomando sobretudo o escudo da fé, com o qual podereis apagar todos os dardos inflamados do maligno.
Tomai também o capacete da salvação, e a espada do Espírito, que é a palavra de Deus;
Orando em todo o tempo com toda a oração e súplica no Espírito, e vigiando nisto com toda a perseverança e súplica por todos os santos,
E por mim; para que me seja dada, no abrir da minha boca, a palavra com confiança, para fazer notório o mistério do evangelho,
Pelo qual sou embaixador em cadeias; para que possa falar dele livremente, como me convém falar."

Efésios 6:10-20

Estamos diante de uma batalha Espiritual de grande magnitude, um cenário épico que envergonha qualquer batalha nas fantasias de tolkien; um momento na história, onde se precede a maior e mais gloriosa revelação pública da vitória do bem contra o mal, depois da Cruz, onde Cristo morreu como um simples carpinteiro, pronunciando as palavras "Está consumado".

Naquele momento Cristo venceu a morte, e o Diabo, preparando aqueles que comprou com o Seu sangue na Cruz, para uma guerra que já está vencida. Nós que somos Nele mais que vencedores (Romanos 8:37) temos o compromisso da gratidão e do Zelo, tomando a nossa armadura, o nosso capacete, a couraça, o escudo e a espada que usamos diariamente para combater o engano, lutando pela Verdade.

Não servimos o "príncipe deste mundo", mas o "Rei do Universo".

No fim, aquando do Seu retorno, poderemos nós proferir as mesmas singelas mas ousadas palavras de Paulo:

"Combati o bom combate, acabei a carreira, guardei a fé."
2 Timóteo 4:7

Se você realmente é Cristão, Lute pela Verdade, Lute pelo Evangelho, porque ter a mente de Cristo é ser Seu imitador; somos Cristãos porque queremos 100% da Verdade. Aqueles que nos perseguem por defendermos a Verdade, desconhecem que as feridas da batalha, são a Glória no Final. Nunca se deixe convencer que ter a mente de Cristo não é algo honroso e que vale a pena almejar mesmo a custo de se prejudicar a si mesmo.

Bem-aventurados os que sofrem perseguição por causa da justiça, porque deles é o reino dos céus;
Bem-aventurados sois vós, quando vos injuriarem e perseguirem e, mentindo, disserem todo o mal contra vós por minha causa.
Exultai e alegrai-vos, porque é grande o vosso galardão nos céus; porque assim perseguiram os profetas que foram antes de vós.
Vós sois o sal da terra; e se o sal for insípido, com que se há de salgar? Para nada mais presta senão para se lançar fora, e ser pisado pelos homens.
Vós sois a luz do mundo; não se pode esconder uma cidade edificada sobre um monte;
Nem se acende a candeia e se coloca debaixo do alqueire, mas no velador, e dá luz a todos que estão na casa.
Assim resplandeça a vossa luz diante dos homens, para que vejam as vossas boas obras e glorifiquem a vosso Pai, que está nos céus.

Mateus 5:10-16

O nosso compromisso é o testemunho, e nós só temos testemunhos coerentes e úteis para converter aqueles a quem os dirigimos quando fazêmo-lo firmados e alicerçados na Verdade. Cristo é o nosso testemunho, e a Sua Verdade nosso único propósito e compromisso.

"Jesus respondeu: Tu dizes que eu sou rei. Eu para isso nasci, e para isso vim ao mundo, a fim de dar testemunho da verdade. Todo aquele que é da verdade ouve a minha voz."

(João 18:37)

"Porque, se pecarmos voluntariamente, depois de termos recebido o conhecimento da verdade, já não resta mais sacrifício pelos pecados,
Mas uma certa expectação horrível de juízo, e ardor de fogo, que há de devorar os adversários."

Hebreus 10:26,27

99% não obrigado.

Jesus Cristo é o único Salvador. Ora vem Senhor Jesus. Maranatha.

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