O termo “Ídolo” vem do Grego Eidolon, e significa, “aspecto; imagem mental projectada na imagem material; estátua ou representação física; espécie de aparição”. Da fusão linguística de Eidos, (forma), e Latreia, (serviço, adoração), temos a palavra “Idolatria”.
A Bíblia faz referência à prática da idolatria nos povos da Antiguidade, que percorreu todas as civilizações antigas, desde que o mundo é mundo, descrevendo-a como uma prática abominável aos olhos de Deus.
-Porque razão a idolatria é detestável e considerada um dos maiores pecados cometidos pelo Homem, razão pela qual Deus abomina tais práticas?
Não terás outros deuses diante de mim.
Não farás para ti imagem de escultura, nem alguma semelhança do que há em cima nos céus, nem em baixo na terra, nem nas águas debaixo da terra.
Não te encurvarás a elas nem as servirás; porque eu, o Senhor teu Deus, sou Deus zeloso, que visito a iniquidade dos pais nos filhos, até a terceira e quarta geração daqueles que me odeiam.
Êxodo 20:3-5
Precisamente porque esta é uma afronta à soberania e supremacia do único Deus, Aquele que criou os Céus e a Terra, o Universo e tudo o que ele contém. Toda a Glória é dada somente a Ele, pois somente Ele é digno de toda a Glória.
-Então O que é mesmo a Idolatria?
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A idolatria é a substituição da Adoração a Deus pelas coisas vãs, atribuindo-lhes a Glória que é exclusivamente devida a Deus.
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É a "fé" equivocada colocada na submissão ao misticismo frívolo inútil;
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São perspectivas pessoais aceites como verdades, e a ridicularização relativa da Verdade Divina;
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É buscar a impressão emocional momentânea de Espiritualidade, sem a presença permanente e sobrenatural do Espírito de Deus;
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É a devoção interior pelo culto à superficialidade material, substituindo a busca das coisas eternas, pela dependência das coisas passageiras.
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É o culto ao paranormal supersticioso através de uma fé empobrecida e pagã, e a resistência à exclusiva, Grandiosa e Transcendente Santidade de Deus;
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A mera rendição ao oculto pelo esoterismo auto-indutivo (que muitos têm por "religião") e pelos desejos do coração, e a contínua rebeldia contra o Poder da voz de Deus operando na consciência;
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É a excessiva confiança no conhecimento de si próprio e na experiência pessoal e o profundo desinteresse pela Autoridade Soberana de Deus.
A Bíblia ensina-nos portanto a fugir de tais práticas, pois com elas vem a ira de Deus sobre todos os que as praticam.
Portanto, meus amados, fugi da idolatria.
Falo como a entendidos; julgai vós mesmos o que digo.
1 Coríntios 10:14,15
Muitos dizem ser somente "Evangélicos, Cristãos ou católicos não praticantes" para justificarem a negligência ou qui ça a sua ignorância face a qualquer questão espiritual que lhes seja apresentada, defendendo que no fundo e apesar disso (de não praticarem) até são pessoas "crentes" ou "espirituais, que "respeitam" a Fé.
A Idolatria torna-se mais evidente nestes declarações, pois é evidente que a razão pela qual elas não "praticam" a sua fé, é porque estão distraídas "Adorando" outras coisas que não Deus.
Cozinheiros que nunca cozinham não são cozinheiros; Músicos que não tocam instrumentos não são músicos; pintores que não pintam, não são pintores; Crentes que não crêem, não são crentes.
Muitos dizem crer, mas se cressem de facto, agiam de outra forma, pois crer que existe um Deus que pune o estilo de vida que elas levam, e mesmo assim não mudarem o estilo de vida, é um contracenso.
Crer que existe um deus, não é a mesma coisa que crer no Deus que existe, convém salientar.
A idolatria é nítida em muitas fórmulas comportamentais, pois ela é altamente contraditória, e vulgar em essência. A idolatria é uma prática degradante que acompanha uma certa promiscuidade emocional. Sim, porque quem é naturalmente idólatra, é naturalmente propenso a deslizar por ideologias, e valores e princípios, com uma maleabilidade ordinária. Os idólatras são sempre pessoas do "agrado" (querem agradar toda a gente, e de toda a gente serem agradados). A idolatria é a condição natural de todo o Homem não crente, que não tem o Temor a Deus como princípio moral. Por isso se "prostituem" espiritualmente com o mundo, entregando-se a toda a espécie de ideologias, e estilos de vida imorais e rebeldes do ponto de vista Bíblico.
Todos nós somos assim naturalmente, antes da conversão. Não há ninguém melhor, ninguém pior nesse sentido.
Uma das formas por exemplo mais óbvias mas menos percebidas como tal, da idolatria, é o pecado da entrega ao desejo sexual/amoroso (pela obssessão que alguém detém por outra pessoa, fruto da paixão e luxúria tidas por "amor").
Isto porque as pessoas em questão que se deixam levar pela sedução da carne, para consumir pornografia, ou as que se envolvem consecutivamente sem prudência em relacionamentos destinados a falhar; as que promovem relações humanas de teor sexual apenas, ou as que se deixam manipular cegamente pelo desejo de serem "felizes", colocam-se a si e ao prazer que sentem nestes desejos como os patamares mais altos de satisfação pessoal, e isto é idolatria.
Uma espécie de "nirvana" (estado de prazer e deleite absoluto), que normalmente tem pouca duração, e depois de consumada, em vez de proporcionar plenitude, gera mais vezes vazio interior.
O vazio interior é o resultado esperado da idolatria em qualquer uma das suas manifestações, pois começa com a ideia de buscar satisfação, ou prazer numa coisa que não nos pode dar nada mais do que alívio, prazer e satisfação temporária.
O vazio não aparece no momento da satisfação, pois enquanto dura, gera a ideia de que tudo é acerca da nossa plenitude sensorial, que é tudo acerca de nós, e da nossa felicidade, seja ela pelo desejo físico, emocional ou simplesmente pelo alívio de consciência que muitos confundem com Espiritualidade.
Por isso o pecado da idolatria é também na Bíblia equiparado à fornicação (devassidão sexual), no sentido de mostrar quão abominável e decadente é a sua prática.
Curioso que o verdadeiro significado de "fornicar" é ter relações sexuais fora do matrimónio, e a forma como é usada na Bíblia algumas vezes vai muito mais além do que o significado literal entende, demonstrando um comportamento embora diferente na prática, semelhante no coração.
Então um crente pode também "fornicar" quando é evidente o abandono da relação entre si e Deus (o matrimónio que Cristo tem com a Igreja -(a Noiva), para se entregar aos relacionamentos de prazer do mundo e da carne; está é a traição pela qual o Espírito Santo de Deus tem ciúmes referido em (Tiago 4:5).
Porque bem sabeis isto: que nenhum devasso, ou impuro, ou avarento, o qual é idólatra, tem herança no reino de Cristo e de Deus.
Efésios 5:5
A idolatria vista como traição que alguém comete contra Deus (a quem devemos total fidelidade) é verdadeiramente abominável, e do ponto de vista comportamental, degradante.
"Prevaricar", "fornicar", "prostituir" são tudo verbos usados Biblicamente para descrever actos de idolatria do povo Hebreu contra Deus, e por isso tantos Livros Bíblicos sejam Livros primeiramente Históricos, ou seja, focados em descrever a História de Israel e o comportamento e cultura do seu povo.
As referências em apocalipse "daqueles" que se juntaram à "grande Prostituta" engloba, todos aqueles que abandonaram o caminho da Verdade, por caminhos do coração, "embebedando-se" na sua influência e sedução. Estes haviam entregado os seus corações "à fornicação" que aqui é tida como a "Apostasia" + "Idolatria", desonrando a Fé que professavam ter, misturando-se com a decadência da Igreja secular = (Igreja católica Romana) para benefícios pessoais (mesmo que muitos julgavam estar a seguir caminhos que eram de Deus).
Porque verdadeiros e justos são os seus juízos, pois julgou a grande prostituta, que havia corrompido a terra com a sua fornicação, e das mãos dela vingou o sangue dos seus servos.
Apocalipse 19:2
E veio um dos sete anjos que tinham as sete taças, e falou comigo, dizendo-me: Vem, mostrar-te-ei a condenação da grande prostituta que está assentada sobre muitas águas;
Com a qual fornicaram os reis da terra; e os que habitam na terra se embebedaram com o vinho da sua fornicação.
Apocalipse 17:1,2
Poderia alguém dizer: -Como entender então o que é idolatria e o que não é?
A Bíblia é um poderoso manual de comportamento, entre muitas outras coisas, e se a sua leitura for genuinamente motivada por Fé e humildade perante Deus, O Espírito Santo concede discernimento para se perceber que a idolatria de facto é tudo o que conhecemos antes da conversão do entendimento, e a Libertação da ignorância pela Verdade.
Antes de nos convertermos, não podemos ser outra coisa que não professos e orgulhosos idólatras. Tudo o que nós amamos é amado erradamente; tudo o que desejamos é desejado de forma contrária aos propósitos de Deus para nós, e isto porquê?
Sem a transformação de Deus operada nos olhos e no coração, tudo o que percebemos do mundo é prazer ou dor, felicidade ou tristeza, satisfação ou frustração. Isto porque nós somos o centro das nossas expectactivas, e como tal, adoramos tudo o que vá ao encontro da sublimação. Se nos faz bem é bom, se nos contraria é mau.
Por isso rejeitamos muitos vezes o apelo à consciência, o bom conselho e a palavra sábia; Nelas não há contentamento, se elas servem para submeter a crítica a nossa ordem de prioridades. E por isso também que o Evangelho é tão odiado pelo mundo; aquelas que são as "Boas notícias" produzem verdadeiro Ódio e desprezo naqueles que as ouvem.
A conversão muda isto diametralmente, pondo os nossos olhos e o nosso coração nas coisas eternas de Deus, centradas na pessoa de Jesus Cristo, O Deus vivo, encarnado, e Glorificado. Com este novo discernimento, rapidamente se entendem então as coisas que vêm de Deus, e as que não vêm.
Porque onde estiver o vosso tesouro, aí estará também o vosso coração.
A candeia do corpo são os olhos; de sorte que, se os teus olhos forem bons, todo o teu corpo terá luz;
Se, porém, os teus olhos forem maus, o teu corpo será tenebroso. Se, portanto, a luz que em ti há são trevas, quão grandes serão tais trevas!
Mateus 6:21-23
A Bíblia é um Livro especial, porque é para ser entendido somente por aqueles que estão debaixo da Graça de Deus. Pode ser lido por qualquer pessoa, mas sem a permissão e Favor da Graça, é impossível alcançar o discernimento da Verdade, e elevar o pensamento para uma realidade transcendente, que espelhe a sobrenaturalidade da vontade soberana de Deus para nós. A Bíblia é para ser lida com Fé, genuína, motivada, e humilde. Sem estas características, qualquer "fé" não é diferente da mesma "fé" que muitos têm quando esperam ansiosamente o resultado de um boletim do euromilhões; frívola, pobre e miserável.
Neste sentido, sabemos que ler a Bíblia meramente por interesse filosófico, intelectual ou religioso é um exercício inútil, pois acaba por criar toda a espécie de confusão, que frequentemente resulta em verdadeiras heresias ou blasfémias.
Espiritualmente falando, Quem não é Filho da Graça, é filho da desgraça, e isso nota-se nos comentários que são feitos à Bíblia por meros leigos inaptos, que sem o auxílio do Espírito Santo pretendem ter legitimidade para falar arrogantemente do que lêm e não entendem.
Ler a Bíblia segundo o Favor da Graça, concedida pelo Santo Espírito de Deus, confere-nos uma espécie de êxtase/iluminação, que pela leitura contínua, nos transporta historicamente para outras épocas, outros costumes; entendendo em cada parábola, cada evento, e cada personagem, uma lição, exemplo, ou mensagem intemporal para que todo aquele que pela Graça a buscar, a encontre. São muitos os versículos que nos deixam perplexos, maravilhados, e até incomodados pela forma como penetram no nosso âmago, deixando a semente da Verdade de Deus, neles contida, transformando permanentemente a nossa visão sobre nós mesmos e o mundo.
Por ser Divinamente inspirada (2 Timóteo 3:16), sentimos o seu poder transformando as nossas mentes e corações, tornando as nossas paixões efémeras e idólatras cada vez menos atractivas, e mais incómodas até.
A Verdade é que Liberta, e nenhum outro lugar detém a libertação pela Verdade, senão nas Sagradas Escrituras.
E conhecereis a verdade, e a verdade vos libertará.
João 8:32
Ninguém pode afirmar que encontrou a Verdade e não ter sido transformado por ela, pois uma mente que descobre a Verdade jamais volta ao seu formato original (O próprio Einstein assim o afirmou, ainda que noutro contexto).
Então é possível afirmar, que a idolatria tem como maior característica um pobre domínio da Verdade e uma grande e equivocada ordem de prioridades. Os "tolos" adoram tudo quanto lhes é permitido adorar, desde que com a "devoção" venha alívio da Consciência e prazer emocional, que muitos têm por "espiritualidade".
Embrutecido é todo o homem, no seu conhecimento; envergonha-se todo o artífice da imagem de escultura; porque a sua imagem de fundição é mentira, e nelas não há espírito. Vaidade são, obra de enganos; no tempo da sua visitação perecerão.
Jeremias 51:17,18
A idolatria é, e sempre foi uma forma enganosa de expressar espiritualidade e render as massas ignorantes e supersticiosas. O politeísmo é o resultado de mentes e corações rebeldes, buscando satisfação e plenitude nas suas próprias percepções e prazeres, acabando por materializar o seu objecto de adoração em "deuses" ou "divindades", segundo aquilo que lhes é favorável, apetecível, necessário ou habitual.
Esta ignorância rebelde deu origem a todo o tipo de costumes e tradições místicas, que foram levadas pela cultura humanista, inserindo-se nas ciências, na arte, na educação e na imaginação colectiva.
Nascemos e somos imediatamente impelidos pela cultura a entregar o nosso coração à idolatria. Desde crianças que desejamos as coisas erradas, e aprendemos a "adorar" coisas superflúas.
Quando uma criança não é ensinada a adorar a Deus, ela rapidamente aprenderá a adorar tudo, menos a Deus.
Quando um Jovem não deseja adorar a Deus, ele no fundo deseja adorar tudo aquilo que não vem de Deus.
Quando o Homem assume não precisar de adorar a Deus, ele está adorando a ideia de ele ser o seu próprio deus.
Esta infame idolatria abrange todas as faixas etárias, todas as culturas, raças, e ideologias humanistas, pois ela está no âmago do coração do Homem -A rebeldia.
Idolatria é o resultado da mediocridade emocional e da miséria Espiritual rebeldes, que visa de forma superficial saciar a solidão, a carência, a insegurança e o medo, proporcionando fé frívola que nada pode fazer senão gerar auto-indução e auto-satisfação. Uma espécie de Espiritualidade "à la carte", que pode ser alcançada através de amuletos, símbolos, estátuas, imagens, ou objectos diversos, manufacturados em madeira, plástico, metal, borracha, gesso, exclusivamente para alimentar a dependência do misticismo através do materialismo.
Os povos rebeldes da Antiguidade possuíam objectos representativos das suas divindades, como um ponto focal de adoração. Em geral, o deus maior nessas crenças idolátricas e pagãs era o sol. Para os babilónios e assírios, o deus sol era chamado Shamash, vindo à frente de 66 outros deuses, entre os tais, Tamuz (que, segundo sua mãe, Semíramis, seria o "Messias", o Filho da promessa (Estes, conhecidos por muitos como "A Maria católica e o Jesus" forjado conforme depictados na Pietà (escultura) de Miguel Ângelo).
Tamuz se identifica com divindades de diversos outros mitos que teriam ressuscitado após serem assassinados e descerem a profundezas espirituais. Semíramis era mulher de Nimrod, bisneto de Noé, fundador e rei da Babilónia. Ela foi tida como a Rainha dos Céus (ou Astarote), deusa a quem muitas mulheres judias acendiam incenso nas ruas de Jerusalém, como denunciava o profeta Jeremias (Jeremias 44:17).
Astarte, ou Asterote (Astaroth); há muitas grafias partindo do nome original, no qual a sonoridade do nome pode ter mais de uma representação - era também a personificação celeste do planeta Vénus, que é a estrela mais bela do céu.
Curiosamente o culto católico a "Maria" é o maior embuste da história da religião. A "Maria" venerada pelos "fiéis" é nada mais que a Rainha dos céus, Semirámis, símbolo de fertilidade/sexualidade, cultuada pelos rituais de orgias e sacrifícios a Baal. Feiticeira, responsável pelos templos de necromancia e culto aos mortos na Babilónia. Ela assumiu várias identidades, forma comum de popularizar, expressar e evidenciar o conceito de "Divindade" (impressão de omnipresença). Como Astarte, era Filha de Baal e sua sacerdotisa, irmã de Camoesh (Quemós) (1 Reis 11:33), (2 Reis 23:13) para os Babilónicos.
Pelos Fenícios foi tida como Semirámis que ocupava o papel de esposa/amante do deus Tamuz (seu próprio filho) referenciado na Bíblia em (Ezequiel 8:15,16).
"a rainha do céu" - Ishtar para os acádios, Semíramis para os fenícios, Ísis para os egípcios, Afrodite para os gregos, Yemanjá para os sul americanos e Inanna para os sumérios tem origem na mesma mulher, que foi sendo "adorada" místicamente dando origem a várias interpretações da sua mesma identidade, cada uma focando em aspectos diferentes de culto, em diversas culturas da antiguidade.
O relacionamento mitológico entre Hórus e Ísis, na Mitologia Egípcia e as respectivas características deles, correspondem notavelmente ao relacionamento e às características dos babilónios Tamuz e Ishtar, progressivamente adoptados pelo Império romano depois de invadirem o Egipto e interagirem com a sua cultura. Outra fonte de inserção mística que trouxe as práticas de adoração politeísta, culto aos mortos, e esoterismo vieram do povo Judeu que importou esta cultura do tempo de cativeiro que passaram na Babilónia durante o reinado de Nabucodonosor II.
Quando o Cristianismo foi implementado como religião oficial do Império Romano pelo Imperador Constantino, toda a espécie de idolatria e misticismo destas culturas foi transportado e inserido no Cristianismo como forma de fazer uma transição mais suave para a cultura politeísta do Império de então.
A igreja de Roma faz culto pagão ainda hoje a Semíramis que segundo a mitologia fenícia e suméria apresenta a concepção do seu filho Tamuz como o libertador prometido e assim começa a ser adorado juntamente com sua mãe, dando início a uma prática de adorar o filho salvador e a mulher escolhida para concebê-lo. As similaridades com o Cristianismo servem apenas para dissimular uma adoração verdadeiramente abominável e idólatra.
Referências Bíblicas várias: (I Reis 11:33, II Reis 23:13, Juízes 2:13, Juízes 2:13, I Reis 18:19,1 Reis 11:5, I Samuel 31:10, Ezequiel 8:14, Jeremias 7:18; 44:17-19-25)
Fátima é outro perfeito exemplo da idolatria espalhada pela religião. A Igreja de Roma, o Papado, o Vaticano, a Opus Dei, e todo o episcopado Católico sabem perfeitamente que nunca existiram aparições, têm perfeita consciência da fraude que é todo o negócio da Fé que promulgam e incentivam; estão perfeitamente cientes das almas perdidas que são diariamente lançadas na miséria Espiritual, arrastadas para a morte, pela ignorância numa Fé empobrecida, manipulada e orquestrada deliberadamente para o engano e a manipulação das massas.
O maior Exemplo do "Negócio da Fé", são as peregrinações a Fátima (bastante similares às de Meca pelos muçulmanos), em que centenas de milhares de almas perdidas se deslocam pelo fervor do emocionalismo equivocado, pagando valores exorbitantes retirados das reformas miseráveis que juntaram, pagando alojamento inflacionado, comprando "Velas" que são re-aproveitadas pela própria Igreja com um avançado sistema tecnológico para as tornar a comercializar, ar engarrafado e terra abençoada nas "lojinhas" da Fé, subsidiando um mega-negócio multimilionário de merchandising, berloques, amuletos idólatras, calendários, e imagens, que ardem pelo fervor idólatra dos seus fiéis, chegando às narinas do Deus que professam adorar como cheiro putrefacto a enxofre. Esse Deus que abomina com ira Santa e Fogo consumidor tais práticas e praticantes, irá um dia aparecer nos céus em Glória para Terror e decepção dos idólatras e dos incrédulos, e nesse dia, nenhum amuleto, ou berloque, ou divindade pagã poderá salvar aqueles que neles depositaram sua confiança.
A Bíblia bem nos ensina a reacção de Deus à Idolatria, e qualquer pessoa que professe publicamente servir a Deus não pode nunca de forma alguma compactuar de forma directa ou indirecta com este tipo de práticas.
Então me disse: Vês isto, filho do homem? Há porventura coisa mais leviana para a casa de Judá, do que tais abominações, que fazem aqui? Havendo enchido a terra de violência, tornam a irritar-me; e ei-los a chegar o ramo ao seu nariz.
Por isso também eu os tratarei com furor; o meu olho não poupará, nem terei piedade; ainda que me gritem aos ouvidos com grande voz, contudo não os ouvirei.
Ezequiel 8:17,18
-E quem é Fátima afinal?
Fátima é alvo de veneração pelos Xiitas (em árabe: شيعة ,são o segundo maior ramo de crentes do Islão) e é vista como um modelo pelas mulheres muçulmanas devido às suas "virtudes" morais e religiosas. Um dos títulos que estes lhe atribuem é o de "al-Zahra", ou "a Resplandecente". Uma dinastia de califas, oriunda do Islão xiita ismaelita, afirmava descender de Fátima - dela retirando o seu nome: Fatímidas.
Fátima foi a única dos filhos de Maomé a assegurar uma descendência, graças ao nascimento de dois filhos.
O nome -Fa-ti-mah- é muito comum entre as mulheres muçulmanas. Em África utilizam-se as variantes Fatimata, Fatoumata e Fatou.
A Hamsá (Símbolo idólatra pagão comercializado em todo o lado)- ou Mão de Fátima - é um talismã usado por alguns muçulmanos que acreditam que ele pode afastar o mau-olhado. Também é usado como talismã no judaísmo, por vezes adornado com estrelas de Davi. Segundo a tradição judaica, esta é a mão de Miriam, irmã de Moisés e Arão, profetas que conduziram o povo judeu do Egipto à Terra Prometida.
Os xiitas em geral e os iranianos em particular celebram cerimónias anuais durante 20 dias nos meses Jumada al-awwal para comemorar o aniversário do martírio de Fátima. São organizadas procissões fúnebres onde as pessoas reafirmam a sua fidelidade aos ideais de Fátima.
Mas que razão ou fundamento faz Cristãos venerarem figuras do islão, e divindades babilónicas? Isto é Cristianismo? Podemos nós ter "Simpatia" por esta fraude?
Houve alguma nação que trocasse os seus deuses, ainda que não fossem deuses? Todavia o meu povo trocou a sua glória por aquilo que é de nenhum proveito.
Espantai-vos disto, ó céus, e horrorizai-vos! Ficai verdadeiramente desolados, diz o Senhor.
Porque o meu povo fez duas maldades: a mim me deixaram, o manancial de águas vivas, e cavaram cisternas, cisternas rotas, que não retêm águas.
Jeremias 2:11-13
Mas o Espírito expressamente diz que nos últimos tempos apostatarão alguns da fé, dando ouvidos a espíritos enganadores, e a doutrinas de demónios;
Pela hipocrisia de homens que falam mentiras, tendo cauterizada a sua própria consciência;
1 Timóteo 4:1,2
O mais grave Desta situação é ver o histericismo, o frenesim de muitos ditos "Cristãos", querendo retirar tempo de antena e protagonismo às custas deste festival de horrores e seus rituais, entregando-se ao emocionalismo das massas, esperando daí retirar algo de "positivo" ou "relevante".
Mas que digo? Que o ídolo é alguma coisa? Ou que o sacrificado ao ídolo é alguma coisa?
Antes digo que as coisas que os gentios sacrificam, as sacrificam aos demónios, e não a Deus. E não quero que sejais participantes com os demónios.
Não podeis beber o cálice do Senhor e o cálice dos demónios; não podeis ser participantes da mesa do Senhor e da mesa dos demónios.
Ou irritaremos o Senhor? Somos nós mais fortes do que ele?
Todas as coisas me são lícitas, mas nem todas as coisas convêm; todas as coisas me são lícitas, mas nem todas as coisas edificam.
1 Coríntios 10:19-23
A Aliança Evangélica, é uma instituição que representa a "Fé Cristã", e que actua na esfera social como uma intermediária entre os "fiéis" e o mundo, no sentido de defender os direitos religiosos, e neste caso específico, os direitos "Evangélicos", ou seja daqueles que acreditam e defendem o Evangelho de Cristo. Por isso não se chama Aliança Muçulmana, ou Aliança Budista, ou Aliança multi-cultural ou Aliança ecuménica. Os interesses representados deveriam ser os interesses dos Cristãos e do Evangelho de Cristo, e como todos sabemos, o interesse do Cristão é Cristo, Aquele que representa a Verdade, o caminho estreito, e a vida eterna. (João 14:6)
Esta Instituição aquando da peregrinação a Fátima, expressou-se publicamente, para de alguma forma se posicionar em relação aquele que é o "acontecimento do ano"; a vinda do Papa a Portugal.
O Papa, ou a "Sua Santidade" como é apelidado por todos aqueles que são profundamente ignorantes em relação a tudo que é a consistência base do Cristianismo, é uma figura mediática de imenso poder na esfera religiosa; Uma celebridade religiosa por assim dizer; uma personagem que assume ser o representante directo de Deus na Terra; uma profunda heresia por sinal, e afronta contra Cristo que é O verdadeiro e único mediador capaz de assumir esse cargo.
Citando António Calaim (Presidente da Aliança Evangélica Portuguesa) -"descreve-o como alguém por quem a Aliança Evangélica tem simpatia".
Curioso ouvir um representante do povo "Cristão", dizer que tem "simpatia" por um Homem blasfemo, herege, idólatra, mentiroso, que recorrentemente, e sistematicamente corrompe a Verdade, relativizando doutrinas, promovendo valores e ideais mundanos completamente contrários às Escrituras, ao Evangelho e a Cristo.
Mas os disparates não ficam por aí; ao contrário continuam quando António Calaim diz também que, e passando a citar: "que o objectivo dessas equipas não é vender ideais, já que os evangélicos negam em absoluto que as “aparições” tenham ocorrido, tal como recusam o culto a Maria, “mas para dar um abraço e partilhar a palavra de Deus”.
Negam as aparições (sabendo que são mentira), mas acham isso secundário, ou menos relevante e a colocam os olhos nos "abraços mútuos".
Imediatamente nos vem à cabeça as seguintes passagens Bíblicas.
"E rogo-vos, irmãos, que noteis os que promovem dissensões e escândalos contra a doutrina que aprendestes; desviai-vos deles.
Porque os tais não servem a nosso Senhor Jesus Cristo, mas ao seu ventre; e com suaves palavras e lisonjas enganam os corações dos simples.
Porventura andarão dois juntos, se não estiverem de acordo?
Amós 3:3
Todo aquele que prevarica, e não persevera na doutrina de Cristo, não tem a Deus. Quem persevera na doutrina de Cristo, esse tem tanto ao Pai como ao Filho.
Se alguém vem ter convosco, e não traz esta doutrina, não o recebais em casa, nem tampouco o saudeis.
Porque quem o saúda tem parte nas suas más obras.
2 João 1:9-11
-Vender ideais quer dizer propriamente o quê?
O que se pretende dizer com esta expressão esquiva e evasiva, é que a proclamação do Evangelho não é a prioridade, a prioridade é a "causa social" em si, e para tal os fins justificam os meios. Serão estas as pessoas ideais, credibilizadas por aqueles que se associam a eles para a sua representação dita "Cristã"?
Há que notar o cuidado na escolha de palavras, para diplomaticamente dizer que "não se pretende qualquer tipo de confronto ideológico, mas o convívio, a fraternidade e o apoio, e por isso têm apoiada muitos evangélicos a ideia promovida incansavelmente do Papa que o "proselitismo" é coisa de "fanáticos" e deve ser portanto combatido.
-Mas quando a Verdade está o jogo, que deve o Cristão fazer?
A paz se possível claro, mas a Verdade a qualquer preço, dito por Lutero, aquele a quem devemos lembrar e agradecer o seu sacrifício de vida na luta contra as heresias da igreja católica apostólica Romana. Hoje chegamos ao ridículo de ver Cristãos e Católicos marianos celebrarem a Reforma de Lutero juntos de mãos dadas. Querem eles promover o apoio comum, defendendo fervorosamente este tipo de iniciativas.
-Mas que apoio é este?
Segundo António Calaim, e passando a citar outra das suas "pérolas": "Terão uma “forte equipa” que vai estar a “compartilhar com as pessoas que se dirigem até Fátima, apoiando-as nas suas necessidades, sejam físicas, emocionais ou até espirituais”.
Curiosa a forma como refere por ordem de prioridade as necessidades "físicas", depois as "emocionais", e de seguida em tom condescendente coloca a hipótese de até serem de ordem Espiritual, como se essa não fosse a mais relevante, a mais necessária e urgente.
Dar apoio Espiritual sem "Vender ideais" também me parece algo que seria bastante difícil, não fosse a diplomacia uma arte capaz de "grandes milagres". O problema é que milagres que não vêm de Deus, vêm dos demónios e do próprio Diabo que adora fazer-se passar por Deus. Se a Verdade que move alguém não vier de Deus, não levará ninguém a Ele.
Outro versículo vem à mente a propósito disto:
E Jeú, filho de Hanani, o vidente, saiu ao encontro do rei Jeosafá e lhe disse: Devias tu ajudar ao ímpio, e amar aqueles que odeiam ao Senhor? Por isso virá sobre ti grande ira da parte do Senhor.
Todo o tom gerado pela notícia em si é de cariz ecuménico, contraditório, ambíguo promovendo uma espécie de neutralidade conveniente que parecendo querer agradar a todos, não se posiciona nem uma vez segundo a ética Cristã, na absoluta defesa da Verdade. Aliás como ele mesmo refere no início da conversa que teve com a repórter que o entrevistou, -"As pessoas que se dirigem até Fátima nestes dias merecem-nos muita consideração. Percebemos que existe ali uma necessidade e uma convicção em relação ao divino, em relação ao espiritual e nós queremos de alguma forma ser participantes e acabamos por ser”, adiantou António Calaim.
Todo o Cristão sério, temente a Deus, zeloso na preservação da Verdade, fiel, leal e obediente, sabe que a Ira de Deus está sobre todo o lugar onde a idolatria é incentivada, e onde a histeria em massa promove culto a Deuses fictícios.
Não podemos nem devemos ter "consideração" ou "simpatia" com estas causas e seus intervenientes que aderem a estas práticas voluntariamente, e somente ter profunda tristeza, compaixão e quebrantamento, pois sabemos que ali está a porta larga e o espaçoso caminho para a perdição, e muitos são os que estão literalmente a passar por ela.
-"Querer ser participante" quer dizer propriamente o quê?
Não podeis beber o cálice do Senhor e o cálice dos demónios; não podeis ser participantes da mesa do Senhor e da mesa dos demónios.
Existe Temor a Deus quando publicamente um suposto Cristão fala desta forma displicente? Estará o Espírito Santo a mover e a inspirar estas palavras?
O nosso papel, quando a Verdade está em jogo é defender a Verdade, e usar da iluminação que Deus nos dá (luz no mundo) para trazermos das trevas aqueles que estão sendo arrastados para a perdição; não para lhes dar apoio emocional superficial, e ânimo, para que se restituam e continuem no mesmo caminho.
Quem está movido pela adrenalina, o emocionalismo/sensacionalismo da histeria em massa num festival idólatra como aquele, não precisa de palmadinhas nas costas e palavras suaves de persuasão humana, mas da autoridade e audácia de palavras da Verdade (ditas com o amor e sensibilidade necessárias mas não excessivamente condescendentes e permissivas como muitos pretendem fingir que é o amor ao próximo). Moisés quando encontrou a multidão a dançar e a cantar à volta de um bezerro de ouro fundido, que reacção teve? Foi a do permissivismo diplomático, ou foi de ira santa, zelosa e temente a Deus?
Pôs-se em pé Moisés na porta do arraial e disse: Quem é do Senhor, venha a mim. Então se ajuntaram a ele todos os filhos de Levi.
E disse-lhes: Assim diz o Senhor Deus de Israel: Cada um ponha a sua espada sobre a sua coxa; e passai e tornai pelo arraial de porta em porta, e mate cada um a seu irmão, e cada um a seu amigo, e cada um a seu vizinho.
E os filhos de Levi fizeram conforme à palavra de Moisés; e caíram do povo aquele dia uns três mil homens.
Êxodo 32:26-28
Porque grande é o Senhor, e digno de louvor, mais temível do que todos os deuses.
Porque todos os deuses dos povos são ídolos, mas o Senhor fez os céus.
Salmos 96:4,5
Porque dirão os gentios: Onde está o seu Deus?
Mas o nosso Deus está nos céus; fez tudo o que lhe agradou.
Os ídolos deles são prata e ouro, obra das mãos dos homens.
Têm boca, mas não falam; olhos têm, mas não vêem.
Têm ouvidos, mas não ouvem; narizes têm, mas não cheiram.
Têm mãos, mas não apalpam; pés têm, mas não andam; nem som algum sai da sua garganta.
A eles se tornem semelhantes os que os fazem, assim como todos os que neles confiam.
Salmos 115:2-8
O papel do cristão não é a cortesia diplomática em relação ao pecado, não é a neutralidade subtil visando apenas a ilusão de paz, ou o permissivismo amistoso que em nada tem poder para resgatar pessoas das trevas. Só a verdadeira e firme pregação da Verdade pode consciencializar alguém do seu pecado pelo poder e influência do Espírito Santo.
Muito Cristão está embriagado nos conceitos do amor ao próximo, e da paz incondicional, completamente equivocado pela ilusão das obras, permitindo-se a si mesmo e aqueles com quem convive toda a espécie de heresias, blasfémias, relativismos e idolatria que fazem o Deus de amor, virar um fogo consumidor.
O cristão tem de ser zeloso e apto a distinguir o bem do mal, a detectar a falha oculta, a intenção maligna, o subterfúgio inocente que visam a destruição da Verdade. Cristão embriagado não pode ser atalaia, não pode vigiar!
-Porque o Senhor instrui os Seus (Cristãos) a vigiar?? Porque devemos estar preparados para as astutas ciladas do Diabo rugindo como um leão, buscando a quem possa tragar, lembrando sempre que Deus é um Deus zeloso e a Sua Glória não dará a nenhum outro.
Eu, o Senhor, te chamei em justiça, e te tomarei pela mão, e te guardarei, e te darei por aliança do povo, e para luz dos gentios. Para abrir os olhos dos cegos, para tirar da prisão os presos, e do cárcere os que jazem em trevas.Eu sou o Senhor; este é o meu nome; a minha glória, pois, a outrem não darei, nem o meu louvor às imagens de escultura.
É a Verdade que move primeiramente o Cristão. Não o amor nem tampouco o zelo.
E isto para que por engano não acabemos por zelar mais pelo amor, ou amar indevidamente o zelo, mas sim em consciência e integridade amar e zelar pela Verdade.
Por vezes estamos mais inclinados para o zelo do que para o amor porque o amor que nos move é o amor ao zelo. Outras vezes estamos tão cegos no emocionalismo do amor que zelamos demasiado por um amor sem zelo.
E falou o Senhor a Arão, dizendo:
Não bebereis vinho nem bebida forte, nem tu nem teus filhos contigo, quando entrardes na tenda da congregação, para que não morrais; estatuto perpétuo será isso entre as vossas gerações;
E para fazer diferença entre o santo e o profano e entre o imundo e o limpo,
Levítico 10:8-10
É impossível que Cristãos, filhos de Deus, filhos da Graça, servos da Verdade possam ser coniventes com o engano, possam ter corações "simpatizantes" e embriagados com as obras do maligno, e mesmo assim achar que o fazem para a "Glória de Deus".
-Somente pessoas que entenderam a Verdade, desejam obedecê-la.
-Somente pessoas que experimentaram a Verdade, desejam praticá-la.
-Somente pessoas que foram transformadas pela Verdade, desejam partilhá-la.
-Somente pessoas que se movem pela Verdade, pretendem defendê-la.
Porque é impossível que os que já uma vez foram iluminados, e provaram o dom celestial, e se fizeram participantes do Espírito Santo,
E provaram a boa palavra de Deus, e as virtudes do século futuro,
E recaíram, sejam outra vez renovados para arrependimento; pois assim, quanto a eles, de novo crucificam o Filho de Deus, e o expõem ao vitupério.
Porque a terra que embebe a chuva, que muitas vezes cai sobre ela, e produz erva proveitosa para aqueles por quem é lavrada, recebe a bênção de Deus;
Mas a que produz espinhos e abrolhos, é reprovada, e perto está da maldição; o seu fim é ser queimada.
Mas de vós, ó amados, esperamos coisas melhores, e coisas que acompanham a salvação, ainda que assim falamos.
Porque Deus não é injusto para se esquecer da vossa obra, e do trabalho do amor que para com o seu nome mostrastes, enquanto servistes aos santos; e ainda servis.
Mas desejamos que cada um de vós mostre o mesmo cuidado até ao fim, para completa certeza da esperança;
Para que vos não façais negligentes, mas sejais imitadores dos que pela fé e paciência herdam as promessas.
Hebreus 6:4-12
Toda a iniciativa espontânea, zelosa e firmada na oração, na dependência de Cristo, inspirada e movida pelo Espírito Santo de Deus pode ser luz no mundo, exemplo para os perdidos, na proclamação ousada da Verdade. Diplomacia e manipulação dos meios de comunicação para protagonismo e tempo de antena não são necessários quando se deposita a confiança no poder de Deus.
Não devemos desculpas ao mundo pela Santidade de Deus.
Não devemos desculpas ao Homem por denunciar o seu pecado.
Não devemos desculpas à sociedade pela Lei Divina e o absolutismo dos seus estatutos.
Não devemos desculpas a ninguém pela Autoridade da Justiça de Deus.
Devemos apenas o Amor que é a única forma de pedir desculpas ao Deus a quem devemos tudo.
"Entregar novos testamentos" a Católicos idólatras que têm bíblias completas em casa e que se apelidam de "Cristãos" assim como celebrar uma única "profissão de Fé conjunta" com eles não é zelo; é rebeldia e negligência. Estar no percurso onde pessoas perdidas rastejam com joelhos em sangue fruto de uma fé ignorante, para lhes dar água e conforto emocional, não é amor; é hipocrisia. Estar perante multidões que se curvam e choram em convulsão incontrolável a adorar um Homem herege, para lhes apoiar psicologicamente, não é compaixão, é cobardia.
Estas pessoas não precisam de apoio, nem físico, nem emocional, nem psicológico, mas ao invés precisam de vozes ousadas movidas pela audácia do Espírito Santo de Deus para gritar:
-"Arrependam-se e creiam no Evangelho" ou "Entrai pela porta estreita porque larga é a porta e espaçoso o caminho que leva à perdição, e são muitos os que entram por ela"!
Devemos combater toda a Idolatria cheios de ousadia e amor pelas almas perdidas, falando-lhes da Ira de Deus sobre todos os que a praticam, identificando o erro dos falsos mestres que a promovem servindo ao Diabo.
Porque, falando coisas mui arrogantes de vaidades, engodam com as concupiscências da carne, e com dissoluções, aqueles que se estavam afastando dos que andam em erro,
Prometendo-lhes liberdade, sendo eles mesmos servos da corrupção. Porque de quem alguém é vencido, do tal faz-se também servo.
Porquanto se, depois de terem escapado das corrupções do mundo, pelo conhecimento do Senhor e Salvador Jesus Cristo, forem outra vez envolvidos nelas e vencidos, tornou-se-lhes o último estado pior do que o primeiro.
Porque melhor lhes fora não conhecerem o caminho da justiça, do que, conhecendo-o, desviarem-se do santo mandamento que lhes fora dado;
Deste modo sobreveio-lhes o que por um verdadeiro provérbio se diz: O cão voltou ao seu próprio vómito, e a porca lavada ao espojadouro de lama.
2 Pedro 2:18-22
A ira de Deus está com todos aqueles que nunca estiveram na Verdade, mas esta é bem mais merecida por aqueles que já experimentaram a Verdade, e viram os seus frutos e apostataram porque amam mais o mundo do que a Verdade. A idolatria é uma afronta sem igual à Divindade de Deus.
Quando você diz que ama a Verdade, e depois em nome do "amor" engole mentira, relativiza doutrina, tolera engano e desculpa toda e qualquer ameaça à Verdade; você ama alguma coisa de facto; ama pessoas, lugares, opiniões.
Ama—se a si mesmo. Ama circunstâncias, experiências, princípios, conceitos.
Mas não A Verdade.
A seguinte Citação de Spurgeon cai no "Senhor" António Calaim da Aliança Evangélica que nem uma luva:
"Os aplausos matam mais profetas do que a perseguição".
E para quê em especial nos servem os "aplausos" do mundo? (Marcos 8:36) (Mateus 16:26)
O Idolo VS Divindade é uma batalha já perdida para a alma idólatra, pois nesse grandioso "ringue" que é o Universo e a Eternidade, Só UM único Deus reina Absoluto; o Deus de Israel - e Só Jesus é REI e SENHOR.
Viver um novo "Tipo" de Cristianismo que anda de mãos dadas com o Mundo desta forma idólatra, é uma vergonha, porque não existem "novos tipos" de Cristianismo moderno e relevante para a cultura a considerar.
Viver um novo tipo de Cristianismo, é viver um muito velho tipo de heresia.
Quem não serve a Deus, serve ao Diabo.
Não existe um ponto neutro, confortávelmente seguro, diplomata, fora ou ao lado da Verdade, onde consciências possam descansar no relativismo.
Satanás continua os seus esforços para tornar o pecado menos ofensivo, A Verdade mais relativa, A opinião mais legítima, a Igreja mais superficial, os Pastores menos zelosos, os cultos mais terapêuticos, as Doutrinas menos relevantes, os Teólogos menos humildes, os Cristãos menos fervorosos, o Céu menos atraente, o Inferno mais divertido, e o Evangelho menos urgente.
E se você não tem sido movido por um enorme sentido de responsabilidade em ser fiel, útil e disponível para obedecer a Deus com ousadia, audácia fervor e fidelidade, você tem sido um óptimo fantoche para o exército das Trevas.
Quer você acredite ou não.
Nenhum servo pode servir dois senhores; porque, ou há de odiar um e amar o outro, ou se há de chegar a um e desprezar o outro. Não podeis servir a Deus e a Mamom.
Lucas 16:13
No demais, irmãos meus, fortalecei-vos no Senhor e na força do seu poder.
Revesti-vos de toda a armadura de Deus, para que possais estar firmes contra as astutas ciladas do diabo.
Porque não temos que lutar contra a carne e o sangue, mas, sim, contra os principados, contra as potestades, contra os príncipes das trevas deste século, contra as hostes espirituais da maldade, nos lugares celestiais.
Portanto, tomai toda a armadura de Deus, para que possais resistir no dia mau e, havendo feito tudo, ficar firmes.
Estai, pois, firmes, tendo cingidos os vossos lombos com a verdade, e vestida a couraça da justiça;
E calçados os pés na preparação do evangelho da paz;
Tomando sobretudo o escudo da fé, com o qual podereis apagar todos os dardos inflamados do maligno.
Tomai também o capacete da salvação, e a espada do Espírito, que é a palavra de Deus;
Efésios 6:10-17
Porque, se pecarmos voluntariamente, depois de termos recebido o conhecimento da verdade, já não resta mais sacrifício pelos pecados,
Mas uma certa expectação horrível de juízo, e ardor de fogo, que há de devorar os adversários.
Quebrantando alguém a lei de Moisés, morre sem misericórdia, só pela palavra de duas ou três testemunhas.
De quanto maior castigo cuidais vós será julgado merecedor aquele que pisar o Filho de Deus, e tiver por profano o sangue da aliança com que foi santificado, e fizer agravo ao Espírito da graça?
Porque bem conhecemos aquele que disse: Minha é a vingança, eu darei a recompensa, diz o Senhor. E outra vez: O Senhor julgará o seu povo.
Horrenda coisa é cair nas mãos do Deus vivo.
Hebreus 10:26-31
Ora vem Senhor Jesus; Maranatha
(Para consideração segue-se uma das inúmeras fontes das citações de António Calaim aos orgãos de comunicação social, que em natureza excepcional, foi referido neste tema, pela pertinência justificada)
http://observador.pt/2017/05/08/alianca-evangelica-recusa-aparicoes-mas-vai-apoiar-peregrinos/