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Fanatismo Ateu

É preciso ter Fé para acreditar na existência de Deus, mas é preciso ter infinitamente mais fé noutra coisa qualquer para acreditar que Ele não existe. A incredulidade não é uma condição da mente, mas uma condição do coração; um compromisso emocional com os desejos convenientes que obrigam a mente a racionalizar.

 

A faz parte da percepção humana. A inteligência também. Não são conceitos contrários e opostos, mas engenhos da mente humana saudável que se complementam.

São conceitos não palpáveis, percebidos apenas pela sensibilidade prática. Reconhecemos e aceitamos a sua existência associando-os aos comportamentos visíveis que partem do universo interior.

Acreditamos que tanto a Fé como a Inteligência são resultados perceptíveis derivados de uma percentagem invisível (não perceptível) que determina a objectividade da sensibilidade em relação â existência experimentada.

"Penso Logo existo?" Ou "Creio logo existo?" -Porque não ambos?!

Ao observar o comportamento associado à experiência, julgamos entender que determinado indivíduo possui certas características invisíveis como: inteligência, Fé, criatividade, habilidade artística, sabedoria, liderança, talento etc. A associação feita entre um indivíduo e estas características manifestáveis é para nós suficiente para atribuição destes conceitos. Precisamente por estes conceitos residirem numa esfera invisível e não quantificável de forma objectiva e precisa é que rapidamente ocorrem juízos de valor que podem subestimar ou sobrestimar alguém. Se o comportamento exterior é a única forma de nós provarmos conceitos invisíveis, fica difícil catalogar estes conceitos sem cair em juízo dúbio. Juízo este que pode então baseado em variáveis indeterminadas, produzir juízos determinantes que podem punir ou favorecer indevidamente alguém (e sua prestação). Daí que tais características, sejam colocadas no domínio da filosofia.

 

Entendemos a nível conceptual, que a Inteligência é a habilidade de entender ideias complexas, de um indivíduo se adaptar com eficácia ao ambiente, de aprender com a experiência, de se engajar nas várias formas de raciocínio e de superar obstáculos com o auxílio do pensamento.

Embora tais diferenças individuais possam ser substanciais, nunca são completamente consistentes: o desempenho intelectual de uma dada pessoa vai variar em ocasiões distintas, em domínios distintos, a se julgar por critérios distintos. Os conceitos de "inteligência" ou "Sabedoria" são tentativas de aclarar e organizar este conjunto complexo de características.

A "Inteligência" é então a capacidade mental, de um ponto de vista geral, que entre outras coisas, envolve a habilidade de raciocinar, planejar, resolver problemas, pensar de forma abstrata, compreender ideias complexas, absorver novos processos de pensamento com fluidez e aprender com a experiência.

 

A "" é a adesão de forma incondicional a uma "hipótese" à qual uma pessoa passa a considerar como sendo uma "verdade", sem a necessidade de provas ou critérios objectivos, precisos e vísiveis (Observáveis) de verificação, pela absoluta confiança que se deposita nesta ideia, conceito ou fonte de transmissão. A fé acompanha absoluta abstinência à dúvida, pelo antagonismo inerente à natureza destes fenómenos psicológicos e lógica conceitual. Ou seja, é impossível duvidar e ter fé ao mesmo tempo.

Contudo, a Fé pode dividir-se em 2 espectros distintos:

-A Fé emocional

-A Fé espiritual

O que distingue uma de outra é a origem da convicção; A fé trata de convicções incondicionais, que ignorando a oposição, prevalecem inabaláveis. A Fé quando solidificada é uma espécie de redoma impenetrável que permanece confiante em suas premissas e determinações. Contudo, a Fé emocional é uma fé perigosa no sentido em que a origem da convicção é depositada somente na conveniência pessoal. Se a conveniência é o combustível da Fé emocional, ela é portanto tendenciosa.

A Fé espiritual, é algo muito mais complexo e extraordinário, porque a origem das suas convicções, não são conquistadas e defendidas na conveniência. Muito pelo contrário, a Fé espiritual (referindo à Fé que procede do Espírito Santo de Deus obviamente), opera segundo uma inconveniência que é imposta naquele que a desenvolve. Por isso a Fé na Bíblia é associada a "Loucura" pelo mundo, enquanto para o crente, é "Iluminação" pelo poder de Deus (1 Coríntios 1:18-29) (1 Coríntios 2:4-16).

Até nos campos da "Fé", é possível distinguir a Fé Bíblica da fé mundana, e a ordem de exclusão sempre gira em torno da conveniência pessoal. A Fé que procede de Deus, supre a necessidade humana enquanto suplanta a sua conveniência. Em última instância é sempre a Vontade de Deus que reina sobre a vontade pessoal.

Ora daqui procede a ideia de "loucura" para a mente secular dos homens, que não podem entender como pessoas supostamente racionais, negam a "auto-preservação", que é um dos princípios mais básicos da nossa existência, em defesa da sua fé. 

Ora, a fé é o firme fundamento das coisas que se esperam, e a prova das coisas que se não vêem.
Porque por ela os antigos alcançaram testemunho.
Pela fé entendemos que os mundos pela palavra de Deus foram criados; de maneira que aquilo que se vê não foi feito do que é aparente.

Hebreus 11:1-3


A Fé Bíblica, não é uma muleta de auto-indução contrariamente ao pensamento generalizado; é um talento espiritual através do qual a mente humana dilata para contemplar a realidade da eternidade. Uma vez desperta para a transcendência da vida segundo um propósito eterno, a realidade temporária é percebida e experimentada pela consciência, de uma forma mais profunda.

A inteligência também pode ser espiritual, e dessa forma contribuir juntamente com a Fé, para a elevação da mente, de forma a discernir a realidade de uma forma mais objectiva (ainda que o mundo a tenha por altamente subjectiva).

A palavra de Deus não refere em lugar algum que é necessário ser-se inteligente para se descobrir a Espiritualidade, ou ainda que é por ela que se desenvolve uma ligação com Deus. As Escrituras referem apenas que é pela Fé que Deus se manifesta e se revela ao Homem.

Ora, sem fé é impossível agradar-lhe; porque é necessário que aquele que se aproxima de Deus creia que ele existe, e que é galardoador dos que o buscam.
Hebreus 11:6

 

Contudo a Inteligência é importante para a espécie humana em especial, porque é por ela que desenvolvemos o pensamento e o raciocínio para operar as coisas do mundo, mas sobretudo para transcender os limites do corpo, muito além das necessidades básicas de adaptação e sobrevivência. A Inteligência precisa da Fé, tanto como a Fé se sustenta na inteligência.

Não existe coisa como "Fé não inteligente" (Pelo menos não a Bíblica); A Fé que procede de Deus é inteligente, lógica, conclusiva e racional. A Fé Bíblica também recebe provas, sustenta-se em evidências, debruça-se sobre Hipóteses, e vive de análise contínua de observação prática. A Fé Bíblica não é uma espécie de "estado de espírito" (tipo transe) em que a pessoa entra em delírios psico-emocionais para crer em qualquer disparate.

Na Fé bíblica opera a inteligência de Deus.

Porque está escrito: Destruirei a sabedoria dos sábios, E aniquilarei a inteligência dos inteligentes.
1 Coríntios 1:19

Deus contempla a soberba dos homens, que afastados de mente e coração das Verdades Divinas se lançaram a si mesmos num estado de incredulidade anárquica. Por isso vemos no ateísmo uma postura muito mais militante e activista, do que naqueles que crêem com Fé bíblica. Nenhum Homem inteligente, pode afirmar que a Fé em Deus não é uma proposta inteligente tão legítima como qualquer outra.

Existem três tipos de Inteligência a considerar no processo de construção da identidade e singularidade Humana que nos separa do animal irracional.

  • A Inteligência Intelectual é a inteligência analítica, pragmática e a praticidade puramente racional e objectiva pela qual se elaboram conceitos e se desenvolvem as ciências. Com esta, organiza-se o mundo, encontram-se soluções, formulam-se equações e desdobram-se os processos mecânicos do pensamento e da razão. Nesta classificação encontramos o célebre Q.I (Quociente de inteligência), pelo qual se pretende medir a capacidade intelectual de um indivíduo e se avalia a sua capacidade de processar o raciocínio, a dedução, a destreza e rapidez cognitiva, etc.

  • A Inteligência Emocional, é a inteligência de origem Empírica, onde a sabedoria é adquirida pelas percepções, pela constatação e observação do mundo que nos rodeia, analisando a experiência emotiva como fonte inesgotável do conhecimento. Aqui a estrutura base do Homem é primariamente a paixão, a empatia, a ligação emocional do ímpeto, do impulso e só em seguida da razão. Nesta classificação encontramos o célebre Q.E (Quociente emocional), pelo qual se pretende medir a capacidade emocional de um indivíduo, seu papel na integração social, no contacto humano e na experiência pessoal, assim como na subtileza e sensatez  na comunicação e versatilidade do carácter.

  • A Inteligência Espiritual, é a inteligência pela qual o Homem percebe e alcança totalidades significativas da consciência que o posicionam e o despertam para uma transcendência Universal e uma realidade eterna. Esta Inteligência torna o ser humano sensível a valores ancestrais, a ligações extra sensoriais e comunhão com o Infinito. A inteligência espiritual é o combustível da Fé para o discernimento e reconhecimento da Existência e soberania de Deus, culminando num relacionamento directo entre o espírito singular humano, e O Espírito de Deus na colectividade da vida. 

 

A Inteligência entende-se portanto como o conhecimento originado pelo raciocínio intelectual e a experiência emocional, processado pela memória que a armazena e organiza.

É muito fácil para o homem reconhecer a inteligência através da aplicação directa de Cultura ou aptidões intelectuais, ou na repetição de conhecimento previamente memorizado, em aplicações mundanas; ter um discurso rico em informação do mundo nas áreas das intelectualidades e das Ciências é a demonstração mais comum e reconhecida da inteligência. Contudo por si só esta inteligência é insuficiente e empobrecida pela falta de complementação da inteligência emocional e Espiritual.

Estas, são mais incomuns e consequentemente mais difíceis de aprimorar. Um dos grandes exemplos de entendimento empobrecido da inteligência frequentemente aplicada na sociedade é o recrutamento profissional, ou reconhecimento académico.

 

A sociedade sistematizou um reconhecimento incontornável da inteligência através de diplomas que podem ser adquiridos sem haver qualquer tipo de inteligência verdadeiramente relevante. Esta é mais uma forma de impedir o fluxo do verdadeiro conhecimento e de limitar socialmente a expressão da Espiritualidade e da emoção como agentes auxiliadores da Inteligência.

 

No mundo a inteligência intelectual é importante para desenvolvermos aptidões profissionais que nos permitam trabalhar e construir carreiras especializadas, desenvolvendo capacidades distintas e funcionais que melhorem a nossa contribuição social e nos permitam uma melhor qualidade de vida. Mas no mundo a verdadeira inteligência que importa é a Espiritual, que está interligada com a Emocional criando uma riqueza interior mais consistente e uma verdadeira consciência do mundo e das esferas invisíveis que o regem.

A criatividade por exemplo é a melhor expressão de inteligência e esta só existe no campo emocional. A imaginação é mais importante que o conhecimento, pois o conhecimento é limitado e de aplicação restrita. Nós gostamos de acreditar que o conhecimento ou a inteligência intelectual nos dá legitimidade para certificar ou garantir verdades do mundo. Desta forma reconhecemos cada vez mais esta contínua busca pelo superindividualismo em que o homem se engrandece pelas suas conquistas intelectuais e científicas. Mas a verdade é que todo o pragmatismo e relativismo típico do campo analítico é insuficiente sem a paixão e a criatividade; sem a Fé e a sensibilidade.

 

“O que sabe o peixe sobre a água em que vive a sua vida inteira?” (Einstein)

 

Reconhece-se no mundo a importância da Inteligência, e menospreza-se o valor e importância da Fé, precisamente porque a Fé não é dependente do mundo e a inteligência é. O nosso sistema educacional está preparado para o chamado "negócio da cultura", em que a informação e o conhecimento são produtos comercializados para fins hiper-intelectualizados (Poder; reconhecimento; ostentação académica; riqueza; controlo; competição intelectual; influência; Liderança e distinção social;)

 

Constata-se no mundo uma guerra evidente contra Deus no sentido de descredibilizar toda a manifestação da Espiritualidade centrada no Deus Triúno, o único Deus: O Deus de Israel.

Mas a guerra em si geralmente nem é centrada em Deus, ou pelo menos não NO DEUS verdadeiro, que a maioria simplesmente não conhece, mas sim na guerra contra a "Religião" e o seu deus fictício.

Crer que existe um deus, não é a mesma coisa que crer no Deus que existe. Por isso não crer que Deus existe, pode bem ser, crer positivamente que não existe esse deus que na verdade NÃO EXISTE. Negar o Deus que não existe, é um exercício que até os crentes no Deus que existe fazem. Não fosse o termo "Deus" um conceito tão generalizado e abrangente, haveria por certo imensa gente a converter-se rapidamente do seu "ateísmo".

A guerra em questão é geralmente dirigida a um deus fictício que reúne muitas das características do Deus verdadeiro, pintado e promovido como "O deus" que existe, mas que não é quem as pessoas crêem conhecer. Desta forma rejeitam O verdadeiro Deus quando rejeitam este impostor; como diz o célebre ditado: "Paga o justo pelo pecador"; 

Infelizmente a grandiosa maioria das pessoas que rejeitam a Deus, não sabem quem Ele é. Nunca O procuraram verdadeiramente; Nunca O conheceram. Nunca o distinguiram dos pré-conceitos seculares criados contra Ele.

Porque Nele se descobre a justiça de Deus de fé em fé, como está escrito: Mas o justo viverá pela fé.
Porque do céu se manifesta a ira de Deus sobre toda a impiedade e injustiça dos homens, que detêm a verdade em injustiça.
Porquanto o que de Deus se pode conhecer neles se manifesta, porque Deus lho manifestou.
Porque as suas coisas invisíveis, desde a criação do mundo, tanto o seu eterno poder, como a sua divindade, se entendem, e claramente se vêem pelas coisas que estão criadas, para que eles fiquem inescusáveis;
Porquanto, tendo conhecido a Deus, não o glorificaram como Deus, nem lhe deram graças, antes em seus discursos se desvaneceram, e o seu coração insensato se obscureceu.
Dizendo-se sábios, tornaram-se loucos.

Romanos 1:17-22

 

Se não for pela Fé, ninguém pode conhecer a Deus, portanto para quem não O conhece, existirá sempre legitimidade pessoal para O negar, mas a legitimidade começa e acaba na sua própria percepção ignorante. Impressionante é verificar como foi implementado com sucesso, um grande e maquiavélico plano de deturpação da verdade, criando vários pré-conceitos ligados à Fé.

 

  1. É coisa de fanáticos religiosos.

  2. É para pessoas pouco inteligentes.

  3. É tudo uma treta.

  4. A Fé é a origem de todos os conflitos.

  5. O Universo prova a inexistência de Deus.

 

​O fanatismo só parece ter conotação negativa quando é associado à Fé, pois ninguém se envergonha de dizer que é fanático do futebol, ou que é fanático em relação aos seus ídolos da indústria do entretenimento, contudo, a Fé sempre gera a ideia de fanatismo pernicioso condenável. 

O Fanatismo vem da junção de 2 palavras: Fã + extremismo. Ser extremamente fã de alguém ou de alguma coisa, torna a pessoa demasiado investida ao ponto de aquilo se tornar uma obsessão. 

Como é óbvio, se isto for aplicado às artes, musica, hobbies, paixões seculares, hábitos sociais, etc, ninguém confere conotação negativa. Nós vivemos numa sociedade de obsessões e comportamentos obsessivo-compulsivos. 

Espiritualidade e religião são coisas distintas, que podem até certo ponto imiscuírem-se ou não. É preciso saber-se distinguir e identificar o legítimo do ilegítimo, de forma a produzir conclusões não precipitadas e abrangentes.

A cosmovisão de alguém, determina a forma como ela vai receber e aceitar, ou desprezar e condenar todas as outras cosmovisões. 

COSMOVISÕES

 

A Fé geralmente falando é nada mais do que uma predisposição individual colocada nas coisas que acreditamos serem verdades validadas para nós. Muitas pessoas têm fé na ciência, e nas suas teorias em relação à origem do mundo e do universo, e ao papel que o Homem tem nele.

É por haverem inúmeras cosmovisões promovendo verdades antagónicas, que o Homem se separa; 

 

Cosmovisão é o modo particular de alguém perceber o mundo, geralmente, tendo em conta as relações humanas, buscando entender ou definir as questões filosóficas da existência, vida após a morte, etc.

Uma concepção ou visão do mundo, do Universo, do Cosmos.

O modo também pelo qual a pessoa vê ou interpreta a realidade. É a estrutura por meio da qual a pessoa entende os dados (informação) concernente a esta vida que experimentamos.

Este paradigma influencia e determina a maneira em que uma pessoa vê Deus, as origens, o conceito do bem e do mal, a natureza humana, os valores da moralidade, a primordialidade e o destino.

 

As diferentes "cosmovisões" que o mundo hoje apresenta foram impulsionadas na Grécia Antiga, berço da Civilização dita "moderna", origem do nosso modelo actual de Sociedade.

Por volta de 600 anos antes de Cristo os cientistas da época que eram também filósofos, Homens das artes, eruditos, já se envolviam nas mais acesas discussões sobre estes temas tão profundos. Opinavam, teciam teorias, debruçavam-se sobre o desconhecido, no intuito de se afirmarem e de encontrar um posicionamento firme que os definisse. Este era verdadeiramente o seu objectivo. Estes dividiam-se sobretudo em 2 grupos distintos: Os Criacionistas, e os Naturalistas.

Embora a criação do Universo estivesse em questão, a existência de Divindade não era sequer motivo de debate. Só com a expansão dos pensamentos iluministas (Séc. XVIII) é que se começa a propagar esta linha de pensamento.

Há várias terminologias então para distinguir a posição daqueles que são confrontados com a questão:

-Deus existe?

 

Agnosticismo é a visão filosófica de que o valor de verdade de certas reivindicações, especialmente afirmações sobre a existência ou não existência de qualquer divindade, mas também de outras reivindicações religiosas e metafísicas, é desconhecido ou incognoscível.

O termo Agnóstico vem do grego: (a-gnostos) ou seja (não-conhecimento) ou "aquele que não conhece".

No entanto, o agnosticismo é a visão de que a razão humana é incapaz de prover fundamentos racionais suficientes para justificar tanto a crença de que Deus existe ou a crença de que Deus não existe.

Dentro do agnosticismo existem ateus agnósticos (aqueles que não acreditam que uma divindade ou mais divindades existam, mas que não negam/descartam a possibilidade de suas existências) e os chamados teístas agnósticos (aqueles que acreditam que um Deus existe, mas não afirmam saber isso em convicção).

Muitas pessoas usam erradamente o termo agnosticismo com o sentido de um meio-termo entre teísmo e ateísmo, ou ainda, que se trata de uma pessoa sem posicionamento sobre crenças.

Isso é estritamente incorrecto. Teísmo e ateísmo separam aqueles que acreditam em divindades daqueles que não acreditam em divindades. O agnosticismo separa aqueles que acreditam que a razão não pode penetrar o reino do sobrenatural daqueles que defendem a capacidade da razão de afirmar ou negar a veracidade da crença teística.

 

Ateísmo, num sentido amplo, é a ausência de crença na existência de divindade(s). O ateísmo é oposto ao Teísmo, que na sua forma mais geral é a crença de que existe pelo menos uma divindade.

O termo ateísmo, proveniente do grego clássico ἄθεος (atheos), que significa "sem Deus", foi aplicado primeiramente com uma conotação negativa àqueles que se pensava rejeitarem a devoção a qualquer espécie de Divindade. Com a difusão do pensamento livre, do cepticismo científico e do consequente aumento da crítica à religião, a abrangência da aplicação do termo foi reduzida, simultaneamente elevando o ateísmo como uma nova forma de crescimento intelectual. Os primeiros indivíduos a identificarem-se como "ateus" surgiram no século XVIII, Colocando o Ateísmo como uma forma de pensamento relativamente recente, especialmente tendo em conta a suposta idade do mundo.

 

A batalha entre a afirmação que Deus não existe pela comunidade científica ateísta, e a afirmação que Deus existe pelas pessoas de Fé nem faz sentido algum existir pela simples razão lógica.

Temos duas posições a considerar:

 

Crente em Deus:

  • Deus existe. A Fé que tenho Nele, me basta. Pela Fé tudo o que vejo, em percepção e experiência me comprova inegavelmente a Sua existência. Pela Fé entendo que Ele é o Criador de todas as coisas, e eu sou também Sua criação. Um dia morrerei e estarei com Ele.

 

Ateu descrente:

  • Deus não existe. Tudo que existe tem de ser observado, analisado, escrutinado e comprovado absolutamente para que se afirme ser verdade e existir. não creio naquilo que não vejo. não creio naquilo que não se observa. Não creio naquilo que não se pode provar ser aquilo que se afirma ser. Ver para crer.

Qualquer questão agora colocada, seja ela de que natureza for, com ou sem explicação óbvia, observável e comprovável pela razão pragmática e evidente, pode ser inserida na Fé, pois esta pela sua natureza sobrenatural engloba e justifica todas as coisas, até a falta de provas concretas ou evidentes que sejam exigidas pelo pragmatismo da Ciência. A Fé tem esse poder, pois é alimentada por uma fonte inexplicavelmente infinita que se fortalece no invisível. (Seja ainda uma Fé coerente ou não)

 

Aqui resta apenas ao Ateu pela óbvia ausência de fé no invisível, a sujeição a todo o tipo de provas palpáveis, concretas, objectivas, sistemáticas, conclusivas, evidentes, inquestionáveis, irrefutáveis, irrepreensíveis e distintivamente separadas da criatividade, imaginação e hipótese alguma, substanciada na expectactiva de que apenas assim o seja.

 

Ainda está para nascer o grande cientista brilhante e genialmente incrível que possa apresentar uma tese rica em conhecimento infalível, totalmente ausente de opinião pessoal, baseada exclusivamente em dados inquestionáveis, que possam ser interligados em TODAS as esferas de conhecimento, que sem sombra alguma de dúvida, responda a todas as perguntas, facultando dados observáveis absolutos e provando inegavelmente que Deus realmente não existe. 

Se Deus não existisse, não haveriam ateus. 


Da mesma forma que não existe uma denominação para pessoas que não crêem no pai natal ou no coelhinho da páscoa, não haveriam Ateus, se fosse da consciência colectiva a óbvia inexistência de um Deus Criador. 
Aquilo que indubitavelmente não existe, não move o homem a contrariá-lo em oposição.

A tensão e a relevância sobre a questão da existência de Deus, é por si só a constatação de que esta é uma Verdade absoluta; A Existência de Deus não é um tema ligeiro que possa simplesmente passar ao lado da mente humana (ainda que muitos em rebeldia o desprezem).


Aquilo que não existe mas se manifesta no pensamento, é bem aceite por nós pela criatividade, e pela liberdade da expressão que apelidamos de imaginação. No mundo ninguém se opõe á fantasia, ao contrário ela move o entretenimento, a expressão artística e a genialidade. Muitos até se opõe quando a fantasia é pragmaticamente contestada, defendendo que a imaginação aumenta os processos cognitivos, e que a fantasia é necessária para um desenvolvimento cerebral saudável. 

Quando a "fantasia de Deus" é perseguida, tornada tabu, vitimizada, negada com confrontos ideológicos, e movimentos que até arrastam para a vergonha as comunidades racionais da suposta ciência, então sabemos que não lidamos com meras concepções fantasiosas, mas com Verdades absolutas.

Só a Verdade gera confronto e divide os Homens. Só o absolutismo, gera posições absolutas.

Um dia alguém disse: "Só os ignorantes lidam com absolutos"; 

Tendo em conta o tom absolutista desta afirmação, presume-se que seja o comentário de um ignorante.

 

O cartaz conhecido pelo lema: "Good enough for these idiots" ("Bom o suficiente para estes idiotas"; apresentando nomes como: Ernest Hemingway, Abraham Lincoln, Neil Degrasse Tyson, Carl Sagan, Mark twain, Thomas Jefferson, Benjamin Franklin, Albert Einstein, Charles Darwin) correu o mundo nas redes sociais há alguns anos, acompanhando um movimento online de total repúdio contra a Fé e a espiritualidade sendo palco para as maiores ofensas professas contra qualquer pessoa de Fé, passando-lhes um atestado de estupidez e ignorância pretendendo conotar a espiritualidade e a fé em Deus numa espécie de muleta emocional para gente obviamente ignóbil e saloia.

Claramente o Ateísmo é apenas para os intelectuais, é a mensagem em tom irónico, que pretende defender a legitimidade do Ateísmo, colocando o Teísmo algures na linha do fanatismo ignorante.

Estes são os supostos ateus famosos (presentes no cartaz) que a cultura da desinformação e a Pseudo-Ciência usa para credibilizar a defesa de que Deus não existe. Estas mentes brilhantes, mesmo na sua óbvia superioridade intelectual não podem afirmar disparatadamente que Deus não existe. Mesmo não sendo Crentes no Verdadeiro Deus que existe e muitos até se professarem agnósticos, na sua inteligência entendem não poder negar a possibilidade de que Ele possa existir. Contudo a Indústria da desinformação usa os seus nomes para defender a credibilidade do ateísmo, promovendo continuadamente esta agenda de manipulação que já vem sendo trabalhada desde o século XVIII por meio do Iluminismo, dirigido por homens claramente interessados nesta transformação ideológica.

 

1. -O 16º Presidente dos E.U.A, Abraham Lincoln:

"The best gift God has ever given to man is the Bible". (Inglês)

"O melhor presente que Deus alguma vez deu ao homem é a Bíblia".

 

2. -O Físico, Matemático e filósofo Isaac Newton:

"This most beautiful system of the sun, planets and comets, could only proceed from the counsel and dominion of an intelligent and powerful being". (Inglês)

"Este maravilhoso sistema solar, de planetas e cometas, só poderia proceder do conselho e domínio de um ser inteligentíssimo e poderoso".

(Fonte: "The Principia: Mathematical Principles of Natural Philosophy", Obra de Isaac Newton)

(Crente)

 

3. -O Físico, Albert Einstein:

“In the view of such harmony in the cosmos which I, with my limited human mind, am able to recognize, there are yet people who says there is no God. But what makes me really angry is that they quote me for support of such views. (Inglês)

"Ao observar tamanha harmonia no cosmos, que eu, com a minha limitada mente humana consigo reconhecer, ainda há pessoas que dizem que não existe nenhum Deus. Mas o que realmente me deixa irritado é que estes me citam para apoiar as suas opiniões."

(The Expanded Quotable Einstein, Princeton University, page 214)”

(Membro da Maçonaria, Não ateu)

 

4. -O Escritor Mark Twain:

"None of us can be as great as God, but any of us can be as good" (Inglês)

"Nenhum de nós pode ser tão grande como Deus, mas todos podemos ser tão bons como ele".

(Membro da Maçonaria, Não ateu)

 

5. -0 Cientista e astrofísico, Carl Sagan:

"An atheist has to know a lot more than I know. An atheist is someone who knows there is no god. By some definitions atheism is very stupid. My view is that if there is no evidence for it, then forget about it. An agnostic is somebody who doesn’t believe in something until there is evidence for it, so I’m agnostic.” (Inglês)

"Um ateu tem de saber muito mais do que eu sei. Um ateu tem de ser alguém que sabe que não existe deus nenhum. Por alguma definições o ateísmo é verdadeiramente estúpido. A minha perspectiva é de que se não houver nenhuma evidência, então é melhor não pensar sobre isso. Um agnóstico é alguém que não acredita em alguma coisa até haver evidências para isso, então eu considero-me agnóstico".

(Assumidamente Agnóstico)

 

6. -O Ex Presidente dos E.U.A, Thomas Jefferson:

"I have ever thought religion a concern purely between our God and our consciences, for which we were accountable to him." "Say nothing of my religion, it is known to my God and myself alone". (Inglês)

"Sempre pensei a religião ser uma questão que diz respeito apenas a Deus e às nossas consciências, e por elas damos contas a Ele. Nada falem sobre a minha religião, pois esta é conhecida apenas a Deus e a mim mesmo".

(Fonte: carta a Mrs. Samuel H. Smith Monticello, 6 Agosto, 1816)

(Crente)

 

7. -O Filantropo e Inventor, Benjamin Franklin:

"It is that particular wise and good God, who is the Author and Owner of our System, that I propose for the Object of my Praise and Adoration." (Inglês)

"É esse particular Sábio e bom Deus, que é o autor e soberano de todo o nosso sistema, que eu proponho para objecto do meu Louvor e adoração".

(Articles of Belief and Acts of Religion, November 20, 1728 - Benjamin Franklin)

(Crente)

 

8. -O Naturalista, Geólogo e evolucionista, Charles Darwin:

"When thus reflecting I feel compelled to look to a First Cause having an intelligent mind in some degree analogous to that of man; and I deserve to be called a Theist. This conclusion was strong in my mind about the time, as far as I can remember, when I wrote the 'Origin of Species;' and it is since that time that it has very gradually, with many fluctuations, become weaker. But then arises the doubt; can the mind of man, which has, as I fully believe, been developed from a mind as low as that possessed by the lowest animals, be trusted when it draws such grand conclusions? I cannot pretend to throw the least light on such abstruse problems. The mystery of the beginning of all things is insoluble by us; and I for one must be content to remain an Agnostic." (Inglês)

"Após reflectir, sinto-me impelido a buscar uma primeira causa numa mente inteligente em algum grau semelhante à do homem; E por isso mereço ser chamado um Teísta. Esta conclusão foi forte no meu pensamento de tempos a tempos, desde que me lembro, quanto escrevi "a origem das espécies", e desde então vem vindo muito gradualmente com muitas flutuações tornando-se enfraquecida. Mas depois desperta-se a dúvida: Pode a mente humana, como eu acredito ter desenvolvido de uma mente tão empobrecida como o mais pobre dos animais, ser confiada quando tece tão grandiosas afirmações? Eu não posso presumir contribuir com a mais mínima luz em assuntos tão complicados como este. O mistério da criação de todas as coisas é insolúvel para nós; E é por isso que tenho de me contentar em permanecer agnóstico."

(Fonte: Darwin 1888, I: 304 - Charles Darwin autobiography on God religion and religious belief).

(Agnóstico/Teísta)

 

9. -O escritor, Ernest Hemingway:

"All thinking men are atheists" (Inglês)

"Todos os homens que pensam são ateus".

(Ateu)

Todo o trabalho de divulgação de "Verdades" que os Ateus apresentam nas suas declarações públicas, é sempre substanciado por alguns nomes de renome mundial, especialmente de alguns considerados Génios da Ciência, como forma de angariar seguidores, isto para convencer que ser Ateu é a única opção para os inteligentes, e ser Crente, o escape dos ignorantes.

O Ateísmo produz mais manobras para converter as pessoas a uma Fé cega, do que qualquer outra religião. 

 

De todos os Célebres homens citados acima, Ernest Hemingway foi o único Ateu no tão controverso cartaz. Mas também foi o único a tornar-se alcoólico e a cometer suicídio.

Não seria de esperar outra coisa de alguém que não sabe de onde veio, o que fazer com a sua vida e para onde irá depois de ela terminar.

-Como a mente Humana compreende a existência de Deus?

A nossa consciência processa toda a experiência mediante 2 estímulos base:

  • -PROPÓSITO

  • -SIGNIFICADO

Não há uma única pessoa no mundo, cuja vida não seja centrada nestes 2 estímulos, ainda que consciente ou inconscientemente. 

Ao propósito nós projectamos: Investimento, expectactiva, sonhos, ambição, rumo, compromisso (Quantidade)

Ao Significado nós conferimos: preenchimento, consistência, convicção, valor, Verdade (Qualidade)

Não existe propósito sem significado, nem significado sem propósito.

Deus sempre é o último estágio da evolução interior no percurso em busca de cada um destes estímulos. É inevitável que uma mente que pense, encontre Deus tanto no percurso do propósito, como no trilho do significado, pois Deus é Alvo mais nobre da intenção em viver.

A substituição de Deus pela arte, pela cultura ou pelo prazer é a maior manifestação da mediocridade humana, que rendendo-se à efemeridade, busca encontrar contentamento no conceito da existência aleatória.

Uma das figuras mais notáveis da Bíblia é o Rei Salomão, cuja vida foi de tal forma saturada por Deus com experiências, vivências, riquezas, fartura, oportunidades, circunstâncias, que a dada altura, ele contempla a fugacidade em todas elas. Salomão chega à conclusão de que, se a vida fossem apenas estas coisas triviais que nós aprendemos a chamar de rotina e hábito associados aos conceitos de propósito e significado, então nada mais nos restava senão a dor.

Todas as coisas são trabalhosas; o homem não o pode exprimir; os olhos não se fartam de ver, nem os ouvidos se enchem de ouvir.
O que foi, isso é o que há de ser; e o que se fez, isso se fará; de modo que nada há de novo debaixo do sol.
Há alguma coisa de que se possa dizer: Vê, isto é novo? Já foi nos séculos passados, que foram antes de nós.
Já não há lembrança das coisas que precederam, e das coisas que hão de ser também delas não haverá lembrança, entre os que hão de vir depois.
Eu, o pregador, fui rei sobre Israel em Jerusalém.
E apliquei o meu coração a esquadrinhar, e a informar-me com sabedoria de tudo quanto sucede debaixo do céu; esta enfadonha ocupação deu Deus aos filhos dos homens, para nela os exercitar.
Atentei para todas as obras que se fazem debaixo do sol, e eis que tudo era vaidade e aflição de espírito.

Eclesiastes 1:8-14

O prazer é uma espécie de dor, se Deus não é a nossa razão para viver!

 

Viver para o prazer, sempre acaba em dor, pois sabemos que nada que é terreno é feito para durar. Só em Deus o prazer ganha contornos eternos, e se pode tornar algo porque valha a pena viver. 

Por isso contemplar a existência, sem contemplar Deus e a eternidade, é render a mente à inevitabilidade da morte, e com ela o fim de todo o empreendimento pessoal. 

Se o nosso interesse é a Existência num campo geral, O Universo é o alvo principal da curiosidade humana e ele não trata de prazer ou de satisfação, mas de continuidade e renovação. 

Nada observável na natureza nos impele a observar a vida exaltando o prazer, para que racionalizássemos a vida ao propósito de ser feliz. 

O propósito da vida é Viver, e talvez por isso a morte nunca seja entendida e bem recebida, não interesse quantos milénios de história tenhamos para "evoluir". Colocar um fim, num percurso de experiências nunca faz sentido, seja a abordagem emocional ou racional. 

A vida eterna está gravada em cada um de nós, por isso tememos a morte.

A Ordem do cosmos entre círculos de vida e morte, criação e destruição é a assinatura atómica de Deus na consciência que se debruça para questionar sobre o que vem a seguir.

Nenhum cosmólogo verdadeiramente coerente, pode defender a causalidade de uma realidade sem fundamento, e depois professar votos de união até à morte, desenvolver afectos e laços terrenos, investir em família, produzir uma carreira de méritos, associar-se em sociedades, honrar valores, defender conceitos, promover linhas de pensamento, ao mesmo tempo que defende que nada disto faz sentido existir e perseguir.

A cosmologia é a área da ciência que estuda e observa o cosmos. Actualmente é uma das áreas mais utilizadas para tentar descredibilizar as visões criacionistas.

Cosmo ou cosmos (do grego antigo κόσμος - kósmos = "ordem", "organização", "beleza", "harmonia") é um termo que designa todas as coisas do Universo ordenado, desde as estrelas, até as partículas subatómicas.

Um dos grandes erros da pretensão dos cosmólogos que visam desconstruir o conceito de existência de Deus, é que a cosmologia pode substituir Deus como fonte de respostas para a existência da vida.

A grande questão a fazer não é nem sobre o início do Universo e das coisas que se vêem, mas a questão sobre a origem que determinou o início.

A melhor forma de explicar isto é recorrendo ao uso da analogia de uma sinfonia:

O início de uma sinfonia são as primeiras notas tocadas; A origem da sinfonia, a fonte da sua existência é O Autor da Sinfonia; A mente criativa daquele que a compôs, ainda antes que ela fosse ordenada, preparada e apresentada para todos. Ainda que uma sintonia não esteja a ser tocada, ela existe tão somente porque alguém a criou. A utilidade de uma sinfonia e o seu mérito podem espelhar a Glória daquele que a concebe, mas o valor e o propósito nem sempre é percebido, se a audiência não tiver sensibilidade para a escutar e apreciar. Se não há sintonia entre O autor e a audiência, a beleza, funcionalidade, mestria, e sensibilidade da sinfonia sofrem detrimento. O problema não está na sinfonia que é uma obra prima, mas na sensibilidade medíocre daqueles a quem é apresentada.

Assim sendo, ninguém poderia explicar porque e para quê, uma sinfonia de Beethoven existe, apenas por apontar para as suas primeiras notas; isso seria ridículo, assim como explicar a razão porque existe um universo por apontar para os detalhes do Big Bang ou qualquer outra teoria que vise apresentar um modelo para o início do Universo.

É o mero facto de que o Universo existe em primeiro lugar, que aponta para uma fonte de realidade alheia ao processo que a torna real. Ninguém ouve uma sinfonia e imediatamente crê que ela se compôs a si mesma associando notas a instrumentos, e instrumentos a melodia, e melodia a harmonia atribuindo-lhe depois natureza aleatória. A inteligência é o princípio da ordem. Tudo aponta para uma fonte de existência, e por ela um autor (compositor) que lhe deu forma.

É precisamente isto que diz O Apóstolo Paulo com todas as letras: "Porque as suas coisas invisíveis, desde a criação do mundo, tanto o seu eterno poder, como a sua divindade, se entendem, e claramente se vêem pelas coisas que estão criadas, para que eles fiquem inescusáveis;" (Romanos 1:20)
O Universo não precisa de cosmólogos, para manifestar a origem de propósito e significado para a existência. E é por isso que todos nós estamos inescusáveis perante Deus, dado que todos nós vivemos também debaixo dos estímulos de propósito e significado. Que outra razão haveria para nós existirmos e vivermos a complexidade da vida? Existimos por questão de probabilidade? Tudo na natureza manifesta o carácter de Deus, revelando Ordem e fundamento alinhados em desígnios eternos que Deus preparou.

O FANATISMO ATEU

A incredulidade separa crentes de descrentes no que diz respeito ao reconhecimento da existência, governo, soberania, e autoridade de Deus sobre a Criação.

As mesmas pessoas que se afirmam descrentes na existência de Deus, crêem em inúmeras outras hipóteses, teorias, suposições, realidades alternativas que visam confrontar a posição dos que crêem e defendem a existência de um Reinado Divino sobre toda a realidade universal.

A incredulidade está associada ao cepticismo, e no campo espiritual, sempre professa uma militância de oposição e intransigência no que diz respeito à figura de Deus agindo em soberania.

O curioso é que nem é tanto a existência de Deus que provoca oposição reacionária, mas é o carácter soberano manifesto em autoridade, que gera problemas na concepção de uma figura de poder Divino. Ou Seja um Deus exercendo uma Vontade suprema que contraria a expectactiva humana é que é o verdadeiro objecto de rejeição.

Talvez por isso seja evidente que de todas as filosofias místicas e esotéricas e religiões do mundo, o Cristianismo seja a única visão repudiada pela cultura.

A grande e abismal diferença entre o crente e o descrente na abordagem que têm em defender a sua posição é a seguinte:

O Crente testemunha da sua experiência e vivência espiritual reconhecendo em Deus a autoridade máxima sobre todas as coisas. Conhece e honra a Verdade contida na Palavra de Deus; Esta que promove o amor a Deus e ao próximo; o altruísmo; a humildade; a paciência; a integridade; a simplicidade e a alegria de viver com dignidade, decência, e respeito por si mesmo e pelos outros. O cristão reconhece as suas misérias, e atribui a Deus o valor da vida. Sua ideia de propósito e significado, estão centrados em Cristo, como o pináculo da perfeição, que é o exemplo a seguir. Este, agora desperto para a realidade espiritual do pecado, vive na dependência de Deus para o aperfeiçoamento, e para retribuir a Deus a salvação por meio do perdão Divino colocado disponível aos que crêem e reconhecem a obra Divina da Redenção. Seu maior propósito é anunciar a Verdade e consciencializar outros para o perigo de uma vida sem Deus que ele acredita terminar com a morte eterna. Vive em gratidão, promovendo a Paz, esperando um mundo melhor onde habita a justiça.

O Descrente defende a inexistência de Deus porque atribui à sua e toda a existência nenhum propósito particular senão a aleatoriedade de circunstâncias sem significado. A vida, relações, laços, experiências, vivências, servem nenhum fundamento, e como tal, cada um deve passar por ela buscando somente o prazer e a satisfação. Nascer, viver e morrer é tudo aquilo que é realmente certo; Promove uma consciência básica de estímulos primários e sistémicos; Sua Fé na ciência e predisposição mental fá-lo aceitar uma certeza absoluta na incerteza da morte. O tempo é apenas uma variável; a Verdade um conceito relativo; a morte uma incógnita irrelevante; Sua convicção a longo prazo é que a vida é o cumprimento de uma rotina sem sentido que deve somente fazer sentido, desde que ao fazê-lo, se esteja feliz (o conceito de felicidade aqui é totalmente pessoal e dúbio). 

Quantas pessoas preferem para si a realidade de vida de Ernest Hemingway? Inteligente, culto, reverenciado, popular, célebre, notável e miserável ao ponto de se entregar à depressão e ao suicídio.

 

O Homem renascido tem Fé em Deus, e muito pouca em si mesmo. E isso não faz de si pior que ninguém, mais ignorante, inferior, ou incapacitado para viver uma vida rica e feliz. Nenhum crente verdadeiro, de fé Bíblica, tem Deus na mente e coração como um entrave à felicidade, ou um repressor do prazer e da satisfação. Muito pelo contrário, o reconhecimento da existência de Deus dá sabor e valor à vida.

Disse Jesus:

Quem achar a sua vida perdê-la-á; e quem perder a sua vida, por amor de mim, achá-la-á.
Mateus 10:39

O Universo e tudo o que ele contém é a majestosa e grandiosa sinfonia de Deus no grande concerto da vida;

Deixe o seu fanatismo; Deixe o seu ateísmo, sua rebeldia e incredulidade de lado.

Ouça, desfrute e viva.

Quem tem ouvidos para ouvir, ouça.
Mateus 11:15

Fanatismo religioso Claro que não.

Fanatismo ateu, muito menos.


Somos fãs de Cristo, e do Deus eterno por quem vivemos e existimos.

Se isso faz de nós fanáticos, que assim seja, até que se prove pela morte, o valor da Fé de cada um!

Mas, como está escrito: As coisas que o olho não viu, e o ouvido não ouviu,e não subiram ao coração do homem, são as que Deus preparou para os que o amam.
Mas Deus no-las revelou pelo seu Espírito; porque o Espírito penetra todas as coisas, ainda as profundezas de Deus.
Porque, qual dos homens sabe as coisas do homem, senão o espírito do homem, que nele está? Assim também ninguém sabe as coisas de Deus, senão o Espírito de Deus.
Mas nós não recebemos o espírito do mundo, mas o Espírito que provém de Deus, para que pudéssemos conhecer o que nos é dado gratuitamente por Deus.
As quais também falamos, não com palavras que a sabedoria humana ensina, mas com as que o Espírito Santo ensina, comparando as coisas espirituais com as espirituais.
Ora, o homem natural não compreende as coisas do Espírito de Deus, porque lhe parecem loucura; e não pode entendê-las, porque elas se discernem espiritualmente.
Mas o que é espiritual discerne bem tudo, e ele de ninguém é discernido.
Porque, quem conheceu a mente do Senhor, para que possa instruí-lo? Mas nós temos a mente de Cristo.

1 Coríntios 2:9-16

Filho meu, não te esqueças da minha lei, e o teu coração guarde os meus mandamentos.
Porque eles aumentarão os teus dias e te acrescentarão anos de vida e paz.
Não te desamparem a benignidade e a fidelidade; ata-as ao teu pescoço; escreve-as na tábua do teu coração.
E acharás graça e bom entendimento aos olhos de Deus e do homem.
Confia no Senhor de todo o teu coração, e não te estribes no teu próprio entendimento.
Reconhece-o em todos os teus caminhos, e ele endireitará as tuas veredas.
Não sejas sábio a teus próprios olhos; teme ao Senhor e aparta-te do mal.
Isto será saúde para o teu âmago, e medula para os teus ossos.
Honra ao Senhor com os teus bens, e com a primeira parte de todos os teus ganhos;
E se encherão os teus celeiros, e transbordarão de vinho os teus lagares.
Filho meu, não rejeites a correção do Senhor, nem te enojes da sua repreensão.
Porque o Senhor repreende aquele a quem ama, assim como o pai ao filho a quem quer bem.
Bem-aventurado o homem que acha sabedoria, e o homem que adquire conhecimento;
Porque é melhor a sua mercadoria do que artigos de prata, e maior o seu lucro que o ouro mais fino.
Mais preciosa é do que os rubis, e tudo o que mais possas desejar não se pode comparar a ela.
Vida longa de dias está na sua mão direita; e na esquerda, riquezas e honra.
Os seus caminhos são caminhos de delícias, e todas as suas veredas de paz.
É árvore de vida para os que dela tomam, e são bem-aventurados todos os que a retêm.
O Senhor, com sabedoria fundou a terra; com entendimento preparou os céus.
Pelo seu conhecimento se fenderam os abismos, e as nuvens destilam o orvalho.
Filho meu, não se apartem estas coisas dos teus olhos: guarda a verdadeira sabedoria e o bom siso;
Porque serão vida para a tua alma, e adorno ao teu pescoço.
Então andarás confiante pelo teu caminho, e o teu pé não tropeçará.
Quando te deitares, não temerás; ao contrário, o teu sono será suave ao te deitares.
Não temas o pavor repentino, nem a investida dos perversos quando vier.
Porque o Senhor será a tua esperança; guardará os teus pés de serem capturados.
Não deixes de fazer bem a quem o merece, estando em tuas mãos a capacidade de fazê-lo.
Não digas ao teu próximo: Vai, e volta amanhã que to darei, se já o tens contigo.
Não maquines o mal contra o teu próximo, pois que habita contigo confiadamente.
Não contendas com alguém sem causa, se não te fez nenhum mal.
Não tenhas inveja do homem violento, nem escolhas nenhum dos seus caminhos.
Porque o perverso é abominável ao Senhor, mas com os sinceros ele tem intimidade.
A maldição do Senhor habita na casa do ímpio, mas a habitação dos justos abençoará.
Certamente ele escarnecerá dos escarnecedores, mas dará graça aos mansos.
Os sábios herdarão honra, mas os loucos tomam sobre si vergonha.

Provérbios 3:1-35

 

 

Jesus Cristo é o único Salvador. Ora vem Senhor Jesus. Maranatha.

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