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A Palavra

 

1,400 AC: A primeira escrita da Palavra de Deus: Os 10 Mandamentos entregues a moisés. (Escritos pessoalmente por Deus).

500 AC: Todos os manuscritos Hebreus originais foram reunidos (completam todos os 39 Livros do Antigo Testamento)

200 AC: Todos os manuscritos Gregos da "Septuaginta" foram reunidos (completam todos os 39 Livros do Antigo Testamento mais 14 Livros apócrifos).

 

Anno Domini (33 anos de vida de Jesus Cristo)

 

1º Século DC: Todos os manuscritos Gregos originais foram reunidos (completam todos os 27 Livros do Novo Testamento)

315 DC: Athenasius o Bispo de Alexandria, identifica os 27 Livros do Novo Testamento reconhecendo e incluindo-os no cânon Bíblico.

382 DC: São Jerónimo produziu a "vulgata versio", isto é "versão de divulgação para o povo" que continha todos os 80 Livros (39 Velho Testamento + 27 Novo Testamento + 14 Apócrifos), das quais muitas traduções ainda hoje são feitas.

500 DC: As Escrituras aqui foram traduzidas para mais de 500 Línguas.

600 DC: Por esta altura o Latim era a única Língua permitida em qualquer versão (todas as outras destruídas por ordem do Papa Leo X (um homem incrédulo e pérfido) que afirmou que a "fábula de Cristo era um negócio bastante rentável" enquanto promovia a manipulação das Escrituras para enriquecer a igreja pelo uso do medo e da superstição; (Negócio feito através da criação inventada de Indulgências, remoção do Purgatório, etc). Alguém na posse de qualquer outra versão era condenado à morte.

995 DC: Foram produzidas versões do Novo Testamento traduzidas para o Anglo-saxónico (Primeiras raízes da Língua Inglesa)

1384 DC: John Wycliffe com a ajuda do seu assistente Purvey é a primeira pessoa a traduzir uma cópia manuscrita (à mão) de toda a Bíblia; Todos os 80 Livros. Isto causou a fúria da Igreja e do Papa. Inspira o movimento pré-reforma protestante dos seus seguidores (os Lollards) entre eles John Hus que mais tarde acaba também por ser condenado à morte na fogueira (em 1417) por persistir e continuar com o trabalho de wycliffe defendendo que toda a gente teria o direito de ler a Bíblia na sua própria Língua, situação desconfortável para a Igreja que perderia o acesso exclusivo às Escrituras e o controle ignorante das massas.

1455 DC: Gutenberg Inventa o sistema de impressão; Os Livros podem agora ser produzidos em massa, em vez de individualmente à mão. O primeiro Livro a ser impresso em todo o mundo foi a "Bíblia de Gutemberg" em Latim.

1516 DC: Erasmus produz paralelamente com a ajuda de Johann Froben (famoso Tipógrafo e Editor) o Novo Testamento em Grego/Latim denunciando a tradução corrompida e errónea da "Vulgata" Latina. As suas traduções foram feitas maioritariamente a partir do grego de alguns manuscritos originais do Novo Testamento, corrigindo a sua tradução anteriormente feita para Latim.

1522 DC: Martin Luther (Martinho Lutero) produz (Setembro de 1522) a sua versão do Novo Testamento para Alemão, fiel aos textos originais, usando a versão de Erasmus também como referência. Publicou ainda uma versão do Pentateuco em alemão em 1523, e outra edição do Novo Testamento em 1529. Nos anos de 1530’s acabaria por imprimir toda a Bíblia completa em alemão.

1526 DC: Versão de William Tyndale do Novo Testamento; O primeiro Novo Testamento impresso em Inglês. Este era considerado um Génio, fluente em 8 línguas e apelidado do "Arquitecto da Língua inglesa (ainda mais que Shakespeare); pastor protestante e académico inglês, mestre em Artes na Universidade de Oxford. Morre em 1536, traído, acusado e perseguido pela Igreja católica e Anglicana e o seu trabalho banido e considerado "herético" por desafiar a Igreja Católica e acusar a sua corrupção.

1535 DC: A Bíblia de Myles Coverdale (discípulo leal de Tyndale); A primeira Bíblia completa em inglês (80 Livros: V.T. & N.T. & Apócrifos).

1537 DC: A Bíblia Tyndale-Matthews; A segunda Bíblia completa impressa em Inglês. Produzida por John "Thomas Matthew" Rogers, também este discípulo e seguidor de Tyndale (80 Livros).

1539 DC: A versão "Great Bible" impressa por Myles Coverdale a mando do Arcebispo de Canterbury, Thomas Cranmer. Permitida e financiada pelo Rei Henry VIII; A primeira Bíblia Inglesa autorizada para uso público e distribuída nas igrejas. (80 Livros). Sete edições desta versão foram impressas entre Abril de 1539 e Dezembro de 1541. Curiosamente este gesto do Rei foi apenas um acto de vingança e desdém para com o Papa com quem quebrou laços por este não lhe ter dado permissão de se divorciar da sua mulher e casar com a sua amante. Acto que levou o Rei a afirmar-se como cabeça do Estado e da Igreja, renunciando o catolicismo Romano, libertando-se do controlo religioso da Igreja Católica. Esta posição que acabaria por não ser nem católica, nem verdadeiramente protestante tornou-se mais tarde naquilo que se conhece pela Igreja da Inglaterra, ou Igreja Anglicana. Após a morte do Rei, Thomas Cranmer e William Tyndale são perseguidos por ordens da Rainha Maria I apelidada de "Bloody Mary", por queimar centenas de reformistas pelo crime de "protestantismo" condenando ambos à morte na fogueira (em 1555). Entra-se aqui na era do Exílio Mariano, levando vários reformistas a fugir de Inglaterra, procurando refúgio na Suiça.

1560 DC: A Bíblia de Geneva impressa; A primeira Bíblia em Língua Inglesa a adicionar os versos numericamente a cada capítulo, notas em rodapé e comentários (80 Livros). Os reformistas refugiados na Suiça encontram-se aqui protegidos pelo Teólogo Francês John Calvin (João Calvino), autor da famosa Obra "Institutio christianae religionis" (As Institutas da Religião Cristã). Entre 1560 e 1644 pelo menos 144 edições desta Bíblia foram publicadas.

1568 DC: A "Bishops Bible" impressa; A Bíblia da qual a versão King James era uma revisão (80 Livros). Após o reinado da Rainha Maria I, os reformistas voltaram à sua Terra. Agora a Igreja Anglicana governada pela Rainha Elisabete I, ainda que reluctante permite novamente a impressão e distribuição de Bíblias na Inglaterra. A versão da Bíblia de Geneva não era bem aceite pelas notas e comentários que acompanhavam os Textos que contestavam e atacavam directamente o sistema religioso da altura (Igreja de Roma e o Papa). Desta forma, outra versão menos "inflamável" era necessária. Surge então a "Bishops Bible" que era nada mais que uma versão revista da "Great Bible". Apesar de 19 ediçoes terem sido impressas entre 1568 e 1606, esta Bíblia perde o seu interesse ficando muito aquém da Bíblia de Geneva que se havia tornado mais prática.

1609 DC: o Velho testamento "Douay" (Impresso pela Igreja de Roma pela Escola Católica da cidade de Douay) é adicionado ao Novo Testamento Rheims (Impresso pela Igreja de Roma pela Escola Católica da cidade de Rheims) (de 1582) formando a primeira completa Bíblia católica; Traduzida do Latim vulgar/Comum (80 Livros). Isto acontece quando a Igreja Católica percebe que não pode controlar a Palavra de Deus, nem parar o movimento da reforma.

1611 DC: A Bíblia King James impressa; Originalmente com todos os 80 Livros. Os apócrifos foram oficialmente removidos em 1885 deixando apenas 66 Livros. Esta Bíblia foi pedida ao Rei pelos protestantes em 1604 para substituir a "Bishops Bible", no sentido de haver uma versão oficial, fiel, cuidadosa e rigorosa como a Versão de Geneva, mas sem a controvérsia dos comentários adicionais nela contidos. Os Apócrifos foram considerados nesta altura não Divinamente Inspirados daí a sua remoção.

1748 DC: Versão Almeida corrigida fiel por João Ferreira de Almeida; Protestante português, foi o primeiro a traduzir a Bíblia para a Língua Portuguesa. Preparado desde criança para o sacerdócio, pela forte presença da inquisição em Portugal viaja para a Holanda e de lá para a Ásia. Lá converte-se à Igreja Reformada Holandesa em 1642, começando a trabalhar de seguida em traduções de trechos dos Evangelhos, do castelhano para o português. Lançou-se em vários projectos desde a idade de 16, de tradução da Bíblia por partes. Com algumas dificuldades e depois de passar por muitas mudanças, a sua versão foi finalizada por Jacobus op den Akker, pastor holandês após a sua morte tendo sido impressa na Batávia posteriormente, em dois volumes: o primeiro em 1748 e o segundo em 1753.

1782 DC: A Bíblia de Robert Aitken; A primeira Bíblia de Língua Inglesa a ser impressa na America (Versão King James).

1791 DC: Isaac Collins e Isaiah Thomas  produzem a primeira Bíblia da Família e a primeira Bíblia ilustrada na America. Ambas eram versões King James, com todos os 80 Livros.

1808 DC: A Bíblia de Jane Aitken (Filha de Robert Aitken); A primeira Bíblia a ser impressa por uma mulher.

1833 DC: A Bíblia de Noah Webster; Depois de produzir o seu famoso Dicionário da Língua Inglesa, Webster produziu a sua versão moderna, revista da Bíblia King James.

1846 DC: A Bíblia iluminada; A mais rica Bíblia ilustrada impressa na America. Uma versão King James com todos os 80 Livros.

1863 DC: A tradução "Literal" de Robert Young; ocasionalmente criticada por ser tão literal que acabava por obscurecer o significado contextual em inglês.

1885 DC: A "Versão Inglesa Revisada" da Bíblia; A grande revisão Inglesa da versão King James.

1901 DC: A "Versão Standard Americana"; A grande revisão Inglesa da versão King James.

Outras tantas versões se seguem até aos dias de hoje, baseando-se com mais inclinação para umas ou outras como referência, mas as fontes históricas serão as mesmas apontando estas datas e os seus intervenientes como elementos chave que permitiram a Palavra de Deus de persistir, tornando-se inegavelmente como a única fonte de conhecimento relevante da Divindade de Cristo, e dos desígnios de Deus para o Homem e para o Mundo.

 

(*Este cronograma foca maioritariamente no percurso das Bíblias de origem Inglesa, sobretudo as que historicamente foram determinantes para a continuidade da autenticidade das Escrituras Sagradas pelo estudo dos manuscritos originais.)

Porque em verdade vos digo que, até que o céu e a terra passem, nem um jota ou um til jamais passará da lei, sem que tudo seja cumprido.
Mateus 5:18

 

Se pela Fé acreditamos que Deus existe e que é o Criador de todas as coisas, temos tendencialmente de acreditar que Ele detém o poder sobre tudo e todos, e que a Sua vontade é soberana; Afinal Ele assim o diz na Sua Palavra. Crer que a Bíblia é a Palavra de Deus divinamente inspirada é uma questão de Fé e nada mais; Se a Bíblia (um Livro comum e disponível a qualquer um de nós actualmente), persiste ao escrutínio intelectual, às perseguições da pseudo-ciência, se resiste às inúmeras tentativas de descredibilização e continua sendo uma autoridade Literária entre todos os Livros do mundo, claramente é porque é um Livro excepcional.

Com os recursos actuais, qualquer outro Livro que presumisse deter a Palavra de Deus, e cunho Divino, seria facilmente dissecado pelas autoridades eruditas, pesquisadores, Teólogos, estudiosos e "experts" em espiritualidade. NINGUÉM nunca em algum momento histórico, muito menos hoje tem credibilidade nem poder, nem informação, nem inteligência para contrariar as afirmações que a Bíblia faz, comprovadas historicamente, sendo ela mesmo um registo que perdura várias épocas temporais, permanecendo mais actual que nunca; A Bíblia é mais actual do que o jornal de amanhã, tendo previsto com uma acuracidade inegável, eventos e desenvolvimentos sociais que ninguém há milénios atrás poderia prever, nem tampouco descrever ao detalhe, se não fora pela influência de Deus.

Todas as profecias Bíblicas cumpridas são irrefutáveis, assim como as que ainda estão para acontecer, e que algumas delas já estamos vendo cumpridas nos nossos dias actuais.

Um Deus com poder sobre todas as coisas claramente pode preservar a Sua Palavra, e assim o fez e faz e continuará a fazer. 

O propósito da Bíblia é guiar os Homens a Deus, pelo auxílio Do Espírito Santo. Por isso a Bíblia é composta em forma de Manual de instruções onde nela descobrimos as ordenanças e Mandamentos de Deus para o comportamento e construção do carácter santos (agradáveis ao Deus Santo que a inspirou).

 

Sendo de novo gerados, não de semente corruptível, mas da incorruptível, pela palavra de Deus, viva, e que permanece para sempre.
Porque toda a carne é como a erva, e toda a glória do homem como a flor da erva. Secou-se a erva, e caiu a sua flor;
Mas a palavra do Senhor permanece para sempre. E esta é a palavra que entre vós foi evangelizada.

1 Pedro 1:23-25

 

Naturalmente pela observação do cronograma acima, é possível entender que já se passaram entre 3400 e 1900 anos desde que um livro da Bíblia foi escrito. A questão sobre a credibilidade da Bíblia é recorrentemente levantada pois pode haver curiosidade ou dúvida sobre o conteúdo original contido nos manuscritos e o conteúdo agora disponível nas versões que nos são disponíveis.

Durante todo este tempo, os manuscritos originais já foram perdidos? Se não, onde se encontram e como ter acesso a eles? Também durante esse tempo, os livros da Bíblia foram copiados repetidamente. Cópias de cópias de cópias têm sido feitas. Levando tudo isso em consideração, pode alguém duvidar da sua legitimidade?

Porque eu testifico a todo aquele que ouvir as palavras da profecia deste livro que, se alguém lhes acrescentar alguma coisa, Deus fará vir sobre ele as pragas que estão escritas neste livro;
E, se alguém tirar quaisquer palavras do livro desta profecia, Deus tirará a sua parte do livro da vida, e da cidade santa, e das coisas que estão escritas neste livro.

Apocalipse 22:18,19

A Bíblia contém mesmo no último capítulo, perto do fim esta advertência para a consciência dos Homens. Isto quer dizer que nunca ninguém jamais tentou adulterar a Bíblia? Claro que não, imensos homens pretenderam isto, contudo os Homens não têm poder para contrariar os desígnios do poder de Deus. Se acreditamos que os homens têm este poder, é porque acreditamos mais que Deus não tem esse poder, e dessa forma fica claro que não existe fé em Deus.

Ora se um Homem não tem fé em Deus, sua fé tem de ser depositada em tudo o resto que substancie seu posicionamento sobre esta questão.

Por isso é que negar a autenticidade da Bíblia seja o primeiro e mais óbvio engenho da mente humana para rejeitar a existência de Deus.

Certa vez alguém disse: "A igreja católica mudou o conteúdo da Bíblia para controlar as pessoas e fazer cumprir a vontade deles e não de Deus"; Ao qual foi refutado este princípio:

-Se a igreja católica tivesse de facto este poder, seria porque ninguém jamais em momento algum teve contacto directo com a Palavra de Deus, o que não é Verdade, porque as Escrituras Sagradas eram propriedade do Povo Judeu, e só com o Império Romano é que a "Igreja de Roma" teve acesso às Escrituras posteriormente, portanto conteúdo divulgado e conhecido de uma Nação inteira, e passado por eles aos 4 cantos do mundo (Pelo evangelho) sempre impediria esta pretensão. Não é à Toa que as palavras de Constantino: "Se não os podes vencer, junta-te a eles", ainda ecoem nos nossos ouvidos.

-Se a Igreja Católica tivesse este poder, não seria óbvio que a primeira coisa que eles eliminariam da Bíblia, seria todas as passagens Bíblicas a condenar a Idolatria? (Culto Às imagens) e culto aos Anjos? (Angiologia), assim como introduziriam imensos textos a promover culto a Maria? (Marianismo)?

A Verdade é que a Bíblia condena todas estas coisas que eles mesmos praticam ainda actualmente pelo sincretismo religioso que fizeram ao fundir o "cristianismo com o paganismo romano idólatra".

Ora não faria sentido nenhum, ter poder para manipular a Bíblia e todo o seu conteúdo e deixar inúmeras passagens, tanto do velho com do novo Testamento, atestando para os seus próprios pecados e ilegitimidade para se auto-intitularem "Cristãos".

 

Uma das armas mais fortes das sociedades secretas que visam o controle das massas sociais, por influência de Espíritos malignos cujo único objectivo é desprezar a Palavra de Deus, é a criação de dúvida sobre a credibilidade e autenticidade da Bíblia, pois ela é o pilar da Doutrina Cristã.

Havendo a incerteza, é mais fácil a criação e divulgação de notícias ou a fabricação de factos e "provas ciêntificas" que venham cada vez mais aumentar a "ideia" das massas ignorantes de que a Bíblia não é um Livro autêntico e sagrado.

 

Visto que é impossível destruir o poder que a Palavra de Deus tem, tendo ela mostrado em estudos inúmeras vezes o seu rigor e exactidão histórico e profético, a estratégia tem de ser de lentamente criar através da incerteza a ideia de que a Bíblia é um livro interessante, positivo pela sua mensagem global de paz e amor e respeito pelo próximo, colocando Jesus no papel de Mestre sábio, homem excelente, mas deprivando-O da Sua Divindade. Desta forma a Bíblia poderá ser lida como se lê qualquer obra de valor, desconsiderando-a como o único caminho para a verdadeira Espiritualidade e conhecimento da Divindade de Deus.

A Bíblia torna-se então num Livro escrito "por homens" como qualquer outro, rapidamente acusado de ser falível e manipulável. Interessante é ainda perceber que quem contesta a veracidade da Bíblia, apresenta factos e dados que absorveu de outros livros que leu e depoimentos que assistiu, não colocando em causa nem a veracidade dos livros que leu, nem das individualidades que lhe incutiram empaticamente as suas convicções.

Se a Bíblia é apenas um Livro, as ideias que eles defendem de outros Livros que mérito têm? 

A questão está em tirar poder de Deus (Divina Inspiração da Bíblia), para colocar nos Homens (que eles citam para acusar a legitimidade da Bíblia, sejam eles cientistas, religiosos, intelectuais de toda a espécie).

Este é o pecado referido em Romanos, que está no âmago do coração idólatra dos Homens, e rebelde contra Deus.

 

Pois mudaram a verdade de Deus em mentira, e honraram e serviram mais a criatura do que o Criador, que é bendito eternamente. Amém.
Romanos 1:25

 

São inúmeras as estratégias para a criação de meias-verdades que ou rejeitam completamente a Bíblia, ou a colocam no patamar de "relativa". A maior necessidade das hostes malignas é a de continuadamente corromper a ideia da Divindade e autoridade de Deus, criando nas pessoas o desdém e falta de interesse pelas coisas Santas e Sagradas.

 

A considerar as seguintes obras infrutuosas das Trevas trabalhando para a descredibilização da Palavra de Deus e Sua autoridade:

 

  • *-Criação infindável de seitas, correntes doutrinárias, filosofias místicas e religiões ocultas proporcionando variedade e  auferindo legitimidade a todas, segundo a "verdade individual" de cada um e não pela Verdade Divina; Pela saturação vem a rejeição. 

  • *-Fabricação de notícias e headlines nas redes sociais, nos fóruns de opinião pública, certificadas por alguns nomes de suposta relevância social e científica que visam instalar a dúvida ou criar apenas o hábito de se ouvir a autenticidade da Bíblia posta em causa. Pela familiaridade do hábito tudo aquilo que primeiramente resiste, rapidamente se convence.

  • *-Fabricar e divulgar "provas científicas" que se afirmam inegáveis, revolucionárias, chocantes, destruidoras da Fé e Doutrina Cristã, mas que só são divulgadas em canais secundários de informação e desaparecem rapidamente pela falta de credibilidade que as acompanham. Contudo são partilhadas nas redes sociais de forma viral para criar a ideia de que são agora do conhecimento comum, portanto verdadeiras, sem que nunca nomes sérios lhes estejam directamente associados.

  • *-Usar os meios de comunicação e entretenimento para passar mensagens subliminares usando o humor e a ridicularização (Sempre associada a Cristo, e aos cristãos, mas nunca a Maomé, Buda, ou Shiva), passando a ideia de que toda a devoção ou Fé na Palavra e nas coisas de Deus são traços de fanatismo, obsessão e ignorância de uma minoria segregária.

  • *-Actualmente também pela criação de versões da Bíblia completamente adulteradas e heréticas, usando a desculpa de se modernizar a linguagem para uma melhor compreensão da mensagem, mas deturpando-a visivelmente com o uso da subtileza que por vezes é até tudo menos subtil. Aqui cada Bíblia vem para se adaptar ao leitor que a manuseia. O propósito da Bíblia é precisamente o oposto. O Propósito da Bíblia é mudar o coração dos Homens.

 

A Bíblia foi escrita por homens (manualmente), mas por intermédio da Inspiração directa de Deus na consciência. Estes homens não foram homens comuns que se sentiram impelidos pela sua própria vontade e conhecimento ou sensibilidade interior a escrever. Foram escolhidos a dedo por Deus a quem predestinou para serem os autores da sua Eterna e Divina Obra.

Sabendo primeiramente isto: que nenhuma profecia da Escritura é de particular interpretação.
Porque a profecia nunca foi produzida por vontade de homem algum, mas os homens santos de Deus falaram inspirados pelo Espírito Santo.

2 Pedro 1:20,21

 

Os manuscritos originais não estão ao nosso alcance (do Homem comum), ainda assim, existindo inúmeras cópias disponíveis para acesso dos eruditos que as examinam detalhadamente e os comparam no sentido de nos continuar a garantir sua irrevogável e fiel semelhança na Mensagem Inspirada, e embora seja legítimo acreditar que entre os milhares de manuscritos gregos e hebraicos não houvessem dois completamente idênticos, não existem razões plausíveis para afirmar que a Bíblia e a Mensagem não tivessem sido preservados intactos. Foram preservados assim, porque o Deus que os inspirou, assim o garantiu na Sua omnipotência.

Não crer na autenticidade da Bíblia é o mal menor para alguém que já não acreditou primeiro no Deus que a inspirou.

 

Na Linguística, poderemos achar provável que no que diz respeito à Sintaxe e à Semântica, houvessem pequenas palavras que possam ter sido substituídas por outras em determinada tradução para dar à mensagem um veículo mais apropriado e propenso ao entendimento. Contudo não é só improvável, como é garantido que a mensagem foi preservada intocável permitindo apenas a interpretação e entendimento do propósito e fundamento originais. Não há nenhuma doutrina da Bíblia que possa ser colocada em dúvida como resultado de pequenas diferenças que existam entre os manuscritos. Pode afirmar-se isto pelos resultados de inúmeros estudos feitos por vários estudiosos e Teólogos; mesmo os mais cépticos críticos da Bíblia admitem que a Bíblia tem sido transmitida durante os séculos de uma forma muito mais exacta do que qualquer outro documento da Antiguidade. Aliás, quando os pergaminhos do Mar Morto foram descobertos, os eruditos estudiosos ficaram chocados ao ver quão parecidos eles eram com as cópias antigas do Velho Testamento, apesar do facto dos Pergaminhos do Mar Morto serem centenas de anos mais velhos do que qualquer manuscrito previamente descoberto. Isto são factos históricos inegáveis que provam que Deus preservou a Sua Palavra e o rigor da Sua Mensagem.

 

Toda a Escritura é divinamente inspirada, e proveitosa para ensinar, para redargüir, para corrigir, para instruir em justiça;
Para que o homem de Deus seja perfeito, e perfeitamente instruído para toda a boa obra.

2 Timóteo 3:16,17

A verdade é que toda a ideia ou pré-conceito de que a Bíblia é apenas um livro, ou que foi profundamente alterada é causada pelos boatos, teorias da conspiração desenvolvidas por informação exposta publicamente contra o Vaticano, ou apenas pela ficção do rumor. A origem destas percepções não é totalmente injustificada porque na verdade o Vaticano tem fabricado as suas próprias "verdades" para alimentar o "negócio da Fé", e isto é ainda visível nas afirmações heréticas deste novo Papa; um agente de Satanás que despreza a autoridade das Escrituras diariamente em seus comunicados à imprensa, visando o aplauso dos homens, e não a fidelidade a Deus em primeiro lugar.

Mas o problema é que por ignorância a maioria das pessoas associa Fé e Espiritualidade às práticas contraditórias e perniciosas da Igreja Católica, e coloca "a Bíblia" como Livro Sagrado no banco de réu, pela culpa daqueles que a distorcem a seu real prazer.

Existem de facto versões adulteradas da Bíblia no mundo, que servem precisamente o propósito de desacreditar as legítimas e autênticas. Contudo não é pelas falsas que rejeitaremos as verdadeiras. Ninguém inteligente dirá que por um mau livro no mundo, toda a literatura é má. O problema do mundo com a Bíblia em questão, é uma questão de autoridade, porque nenhum outro Livro faz declarações como as encontradas nas suas páginas.

A Bíblia fiel ao original (A Bíblia Sagrada) é o único Livro que nos Lê.

Conhecendo a História percebemos que embora a Igreja tivesse feito todas as tentativas de corromper e controlar as Sagradas Escrituras, Deus cuidou de colocar homens tementes e fiéis em cruzadas heróicas para preservar pelo tempo a Sua Palavra. São estes os mártires que pelo seu sacrifício e empenho, abençoados por Deus travaram batalhas contra tudo e todos pagando o preço com as suas vidas para que hoje tivéssemos o privilégio de ter acesso gratuito aos textos fiéis e exactos que contêm a Mensagem da Verdade que Deus nos predestinou. Normalmente as pessoas que descredibilizam a Bíblia, fazem-no com galhardetes disparados sobre "factos que não sabem expor devidamente", "Histórias que ouviram", "informações que leram", mas que nunca podem contextualizar coerentemente no cenário histórico, e isto porque seus comentários procedem da profunda ignorância em relação ao desenvolvimento da História do Mundo, desde aqueles tempos em que Deus pisou a Terra, até os dias de hoje.

É absolutamente necessário e urgente, aprender a separar Cristo da religião (Especialmente da Igreja Católica, que é uma abominação, tão eloquentemente apelidada na Bíblia de "A grande prostituta", pela forma como se "vende ao mundo", sendo o Vaticano o seu bordel, e o Papa (vestido de escarlate) sua maior meretriz.

E veio um dos sete anjos que tinham as sete taças, e falou comigo, dizendo-me: Vem, mostrar-te-ei a condenação da grande prostituta que está assentada sobre muitas águas;
Com a qual fornicaram os Reis da terra; e os que habitam na terra se embebedaram com o vinho da sua fornicação.
E levou-me em espírito a um deserto, e vi uma mulher assentada sobre uma besta de cor de escarlata, que estava cheia de nomes de blasfémia, e tinha sete cabeças e dez chifres.
E a mulher estava vestida de púrpura e de escarlata, e adornada com ouro, e pedras preciosas e pérolas; e tinha na sua mão um cálice de ouro cheio das abominações e da imundícia da sua fornicação;
E na sua testa estava escrito o nome: Mistério, a grande Babilónia, a mãe das prostituições e abominações da terra.
Apocalipse 17:1-5

"A Mulher" aqui descrita é a igreja profana, adorada pelo mundo e suas riquezas; "Seu cálice", simboliza a imundícia da sua liturgia, seus rituais, suas práticas religiosas abomináveis que de mãos dadas com o mundo, simbolizado aqui pelas "muitas águas" (sendo Águas as Nações), produzem toda a espécie de mentiras pelas quais, os Homens servem ao Diabo;

"A Besta" (O governo Mundial) -uma das figuras da pseudo-trindade Satânica composta também pelo Dragão (o Anti-Cristo) e o Falso Profeta (O Papa), é quem suporta a "Mulher meretriz" enquanto ela se exibe ao mundo.

7 Super Nações (As cabeças), 10 Líderes Mundiais (os chifres) são referidos como a imagem estrutural da Babilónia Antiga (Sua hierarquia, sua Glória no mundo, seu poder, sua influência, sua decadência, sua afronta para com Deus); e seguindo esta analogia, observando o cenário da Política Mundial, não fica muito difícil associar os rostos, e observar em suas campanhas de sensibilização a mesma agenda, o mesmo propósito, a mesma afronta para com Deus, apressando as profecias do fim.

A IGREJA CATÓLICA DE ROMA

A igreja Católica é uma instituição pagã, de práticas ocultas, maquiavelicamente dirigida por seitas e ordens secretas (Opus Dei, Rosa Cruz, Grau 33, Maçonaria, etc) com o único fim da adoração demoníaca e Satânica. Em nada honram a Deus, muito pelo contrário, a sua agenda é precisamente corromper a Palavra de Deus e a sua doutrina.

Basta estudar um pouco de História para se ver a evidente mão decadente da Igreja de Roma na alienação dos princípios básicos das Escrituras.

Alguns destes exemplos são verdadeiras heresias e blasfémias que são completamente contrárias às verdades absolutas da Bíblia (Dogmas). A constatar cronologicamente alguns destes exemplos para consideração:

 

  1. No ano 300, iniciou a oração pelos mortos, e no mesmo ano, inicia-se também o fazer o sinal da cruz (o Nome do Pai do Filho e do Espírito Santo, como espécie de simbologia (prática mística ocultista).

  2. No ano 320 institui-se a confecção e o uso de velas de cera, que deveriam agora ser acesas, no momento de culto; (outra evidência do misticismo que lhe é conveniente)

  3. No ano 375, depois de Cristo, a igreja adopta a veneração dos anjos, dos santos mortos, e a confecção e o uso das imagens de escultura;

  4. No ano 394, instaura-se a missa, e a missa é feita como celebração sacra.

  5. No ano 500, os sacerdotes, os padres, começam a vestir-se de forma distinta, dos leigos. Uma espécie de traje "Santo" para os distinguir e os elevar acima dos símplices. 

  6. No ano 593, Gregório I, estabelece a doutrina do purgatório (lugar Intermediário, entre o céu e inferno).

  7. No ano 600, o latim é usado nas orações e nos cultos também, imposto também por Gregório I, todas as missas eram feitas em Latim, independentemente de os ouvintes falarem ou não Latim. Aliás por esta altura, foi também decretado que o Latim era Língua exclusiva aos homens do Clero, e como tal, o seu ensino restrito. Todas as Bíblias deveriam ser em Latim, e todas as outras queimadas.

  8. No mesmo ano, ano 600, orações começam a ser dirigidas para Maria, como coadjutora, mediadora e medianeira, entre Deus e os homens.

  9. Em 607, o Papado Romano é instaurado, e o Papa apresentado como o representante de Deus na Terra, autoridade máxima da identidade Divina nos assuntos Espirituais; Recebendo o título de "Vigário de Cristo" (em latim Vicarius Christi-Uma blasfémia por sinal) podia agora gerir todas as esferas de influência da sociedade da altura com o seu auto-designado "poder divino".

  10. Em 786 adopta o culto à cruz, reforça o culto a imagens, e relíquias autorizadas pelo papado.

  11. No ano de 850, água benta é misturada com um pouco de sal, e é abençoada de forma a "santificar" os locais que ela é aspergida (Sendo também vendida posteriormente com esse propósito. Mais misticismo inserido nas práticas da igreja) 

  12. No ano 995 depois de Cristo, o Papa João XV, ordena a canonização dos santos, certas pessoas ou, apóstolos eram considerados, santos e podiam fazer mediação legítima com autoridade divina. 

  13. A partir do ano 998; a pressão para a instauração do celibato é cada vez maior. apesar de haver vários avanços e recuos na aplicação desta prática eclesiástica, nomeadamente entre o clero secular, chegando até mesmo a haver alguns Papas casados, como por exemplo o Papa Adriano II (867-872). No século XI, vários Papas, especialmente Leão IX (1049-1054) e Gregório VII (1073-1085), conseguiram implementar e regulamentar esta prática. O Primeiro Concílio de Latrão (1123) e o Segundo Concílio de Latrão (1139) condenaram e invalidaram o casamento de clérigos, reforçando assim o celibato clerical, que já era na altura uma prática frequente e aceite pela maioria como necessária.

  14. No ano 1090, é instaurado o Rosário, a oração mecânica criada por Pedro, o Ermitão, o Rosário seria o terço, (a oração do padre nosso, e da ave-maria).

  15. No ano de 1184 que é o século XII, é instituída a inquisição pelo Concílio de Verona.

  16. No ano 1215, a Transubstanciação é proclamada pelo Papa Inocêncio III (No momento da eucaristia, da Ceia, a Hóstia, ela se "transforma" literalmente na carne, no corpo de Cristo. Neste mesmo ano é também instituída a confissão auricular de pecados, ao sacerdote, ao invés de Deus, também instituída por Inocêncio, no Concílio de Latrão. As pessoas só tinham o perdão dos pecados, mediante a confissão auricular, confessar ao ouvido de um padre, um sacerdote, e mediante a penitência imposta por este, aquele pecado poderia ser absolvido. (Forma de controle das massas, com o fim das chantagens, do apropriamento de bens, e como fonte inesgotável de informação para uso na inquisição -Começa aqui o terrorismo da contra-inteligência).

  17. No ano 1229, proibição da Bíblia aos leigos, e colocada no índice de livros proibidos, pelo Concílio de Valência, ou seja, a Bíblia era permitida apenas ao Alto clero, ou só para os sacerdotes, e os cardiais.

  18. No ano de 1251, foi inventado o escapulário, de Simão Escote, um monge inglês, no ano 1414, já no Século XV, é proibido ao povo o uso de vinho, na comunhão, ou na celebração da ceia, se você notar a igreja católica só faz uso do pão, não faz uso do vinho, e Jesus ordenou, que teríamos que “comer do seu pão, e beber do seu vinho”.

  19. No ano de 1439, o purgatório é proclamado como um dogma, pelo Concílio de Florência. No mesmo ano é instaurada a doutrina dos sete sacramentos.

  20. No ano de 1508, já no Século XVI, a ave-maria, parte da última metade foi acrescentada cinco anos depois, e é aprovada pelo Papa Sixtus V, no final do século XVI, a oração da ave-maria.

 

Este é apenas um pequeno exemplo da evolução de aproximadamente 1200 anos, da "religião" de heresias professas que negam a autoridade da Bíblia e de forma provocatória, blasfema e contraditória deturparam a Palavra de Deus, e cegaram os olhos das massas ignorantes, contribuindo agora para esta "resistência actual" que os incrédulos desenvolveram sobre a "Fé".

Aqueles que questionam a veracidade da Bíblia normalmente apenas falam por alto em “livros proibidos” ou de “livros retirados/perdidos” da Bíblia precisamente pela conduta dúbia, mentirosa, e enganadora da Igreja de Roma. Nestes casos, todas as referências e manifestações de conhecimento são vagas e incertas, fundadas apenas numa suposta conspiração, que tem fundamento credível, mas direccionada e sustentada por conhecimento dúbio, adulterado e distorcido. Pouquíssimos têm algum conhecimento substanciado para acompanhar as suas convicções.

Quem conhece e estuda a Bíblia adquire naturalmente respeito e admiração por ela. Quem não a conhece ou só tem conhecimento dela de segunda mão, muitas vezes por meio da imprensa sensacionalista e da indústria da desinformação acaba por desenvolver relutância ou desinteresse duvidoso, como os próprios meios de comunicação que lhe passaram essa impressão.

 

Se a Bíblia fosse um livro, “cheio de erros”, como alguns pretendem defender, a afirmação de ser um livro inspirado por Deus estaria comprometida, pois, se um livro erra recorrentemente, é falível, sendo considerado obra de mérito humano. Contudo, o que se observa é que a Bíblia é um livro “cheio de correcções” em todas as áreas do conhecimento humano: história, geografia, biologia, psicologia, filosofia, educação, etc.

Embora a Bíblia não seja livro proposto a estas matérias, sempre que se posiciona em cada uma destas áreas, fá-lo com rigor e credibilidade não menor que qualquer outra fonte de conhecimento específico.

As profecias bíblicas, por exemplo são uma das provas mais inegáveis da sua inspiração Divina. Só um livro escrito sob a direcção de Deus, poderia prever detalhes da história em previsões fiéis do futuro e sobretudo do percurso de Jesus na terra com tanta precisão e antecedência.

Existe um esforço acrescido da parte do Homem em tentar contrariar as Leis Divinas daí a necessidade constante de descredibilizar a Palavra. Nas tentativas de o fazer, recorre-se constantemente ao escape da "Interpretação", que por si só é a maneira mais fácil para a evasão ou justificação de uma opinião pessoal sobre a mensagem. Daí a importância dos Pastores ou Líderes dentro das comunidades para ensino e preparação da Mensagem. Ler a Bíblia sem conhecimento Bíblico, nem Histórico e sobretudo sem a inspiração e discernimento concedido pelo Espírito Santo é um desafio que acaba sempre em confusão, blasfémia ou engano.

Isto acontece porque a Palavra de Deus foi escrita por homens, mas inspirada pelo Espírito Santo, não ocorrendo nenhum tipo de "Ditado" ou psicografia, mas de influência directa no entendimento daqueles homens para acederem a todos os contornos da Verdade disponibilizada por Deus. O seu tesouro é inacessível a todos os que não o buscarem com o coração. A Palavra foi preparada para ser escrita por excertos em épocas diferentes por pessoas totalmente diferentes, mas cujo propósito era exactamente o mesmo; A preservação da Verdade.

Por isso após ser compilada, se completa na perfeição.

 

Esta foi a razão pela qual os livros apócrifos foram removidos a dada altura. Porque historicamente não podem ser colocados nas mãos de homens escolhidos por inspiração Divina, nem o seu conteúdo é relevante para completar a Mensagem que Deus nos predestinou. Portanto podemos observar que a vontade de Deus é soberana dando a cada um dos seus Filhos a certeza inegável que a Sua Palavra está completa e a Sua Mensagem preservada na totalidade.

 

Alguns exemplos a considerar:

 

*-Jesus aceitou a Bíblia Hebraica reforçando de que as Escrituras seriam cumpridas com toda a exactidão. Estes que seriam mais tarde os 39 Livros do Velho Testamento.

 

E disse-lhes: São estas as palavras que vos disse estando ainda convosco: Que convinha que se cumprisse tudo o que de mim estava escrito na lei de Moisés, e nos profetas e nos Salmos.
Então abriu-lhes o entendimento para compreenderem as Escrituras.
E disse-lhes: Assim está escrito, e assim convinha que o Cristo padecesse, e ao terceiro dia ressuscitasse dentre os mortos,
E em seu nome se pregasse o arrependimento e a remissão dos pecados, em todas as nações, começando por Jerusalém.
E destas coisas sois vós testemunhas.

Lucas 24:44-48

 

*-Jesus autorizou e incentivou os seus apóstolos a relatarem a verdade que o Espírito Santo lhes transmitiria. O seu trabalho resultaria nos 27 Livros do Novo Testamento.

 

Mas aquele Consolador, o Espírito Santo, que o Pai enviará em meu nome, esse vos ensinará todas as coisas, e vos fará lembrar de tudo quanto vos tenho dito.
João 14:26

 

*-Jesus ordenou aos seus discípulos que pregassem o Evangelho a todas as Nações, sendo para isto essencial a sua tradução para todas as Línguas, permitindo as Escrituras de chegar a toda a gente, para que todos tivessem acesso à verdade, para que então venha o fim.

 

E, chegando-se Jesus, falou-lhes, dizendo: É-me dado todo o poder no céu e na terra.
Portanto ide, fazei discípulos de todas as nações, baptizando-os em nome do Pai, e do Filho, e do Espírito Santo;
Ensinando-os a guardar todas as coisas que eu vos tenho mandado; e eis que eu estou convosco todos os dias, até a consumação dos séculos. Amém.
Mateus 28:18-20

 

E este evangelho do reino será pregado em todo o mundo, em testemunho a todas as nações, e então virá o fim.
Mateus 24:14

 

Falar sobre a Palavra é inevitável referir os livros que os protestantes chamam de "apócrifos", e os católicos chamam de "Deuterocanónicos".
Para os protestantes os livros apócrifos não foram inspirados por Deus. São importantes fontes documentais para o conhecimento da história, cultura e hábitos religiosos dos Judeus. Também muito úteis para a compreensão de diversos acontecimentos intertestamentários (entre o Velho e o Novo Testamento), mas não para estarem lado a lado com a literatura canónica (inspirada por Deus), pois ao compararmos uma literatura com a outra, logo percebemos uma profunda e radical diferença no estilo, na autoridade e até nos ensinamentos.

Se Deus inspirou Divinamente cada escritor, o produto destes diferentes autores deve estar em harmonia entre si complementando-se, pois a Mensagem final tem de ser absolutamente perfeita e integrada.
Portanto, os primeiros livros devem constituir o critério para todos os demais livros que se consideram ou são chamados de inspirados. Aliás se todos os Livros são divinamente inspirados não podem ser contraditórios ou escritos em registos nitidamente opostos. Aí se percebe visivelmente a diferença entre a inspiração Divina e a manipulação humana.

Dessa forma identifica-se nos livros conhecidos como apócrifos as seguintes características:

  • 1. Não se harmonizam em ensino e doutrina com Moisés e outros profetas canónicos;

  • 2. Nem Jesus, nem os apóstolos citaram os livros apócrifos como fonte de autoridade em mom.

  • 3. Neles se encontra a defesa de práticas e comportamentos que Deus manifesta noutros Livros como abomináveis pondo em causa todo o resto da Bíblia, portanto ou todos os 66 Livros da Bíblia estariam certos e aqueles errados, ou estes em questão errados e todos os 66 Certos. Se os apócrifos estivessem certos, automaticamente tornando os restantes errados, eles também estariam errados por carecerem do acompanhamento dos demais que são o pilar da Doutrina Cristã. os 66 Livros canónicos  ao contrário são auto-suficientes como estão, e perfeitos em sintonia. Os apócrifos sozinhos não o são nem poderiam ser. Por exclusão é fácil determinar que são estes que não são legítimos no sentido de não serem de origem divinamente inspirada.


Por que então, a Igreja Católica continua apegada aos livros apócrifos? Porque as doutrinas fictícias dos apócrifos confirmam falsos ensinos da igreja, como por exemplo: oração pelos santos e pelos mortos, ensino da arte mágica, a imaculada Conceição, falsas curas, dar esmolas para libertar da morte e do pecado, e salvação pela oração e pelas obras; heresias insultuosas à Santidade da Palavra e Autoridade da Trindade de Deus.

 

Apócrifo significa primeiramente-"não é do autor a que se atribui";

-Sinónimos aplicáveis:

anónimo; não autêntico; duvidoso; ambíguo; arriscado; contencioso; contestável; dúbio; equívoco; escabroso; escuso; flutuante; incerto; inverídico; irresoluto; opinativo; perigoso; suspeito; tremido; falso; artífice; desleal; dissimulado; enganoso; erróneo; fictício; ilegítimo; ilusório; imitado; infiel; mentido; pérfido; proditório; repassado; simulado; traidor; vicioso; suposto; conjecturado; fabuloso; figurado; hipotético; imaginário; irreal; presumido; pretenso; putativo; oculto;

 

Curiosamente a posição da Igreja de Roma em diversos registos históricos, desde a inquisição à fomentação de guerras e destruição das casas Reais Europeias sempre revelou o uso de conspirações, golpes de estado, traições e subornos e a orquestração de planos maquiavélicos de manipulação e controle através da Religião para se impor como autoridade máxima no mundo, apropriar-se de bens e riquezas do povo e colocar-se no centro de toda a organização e estrutura da sociedade.

Se como o próprio nome indica "não é do autor a que se atribui"; porque razão estes Livros são hoje usados nas teorias da conspiração para denegrir a autenticidade das Escrituras, revertendo os papéis para causar dúvida sobre a legitimidade da Bíblia, quando estes em si é que não provêm de fontes credíveis?

 

As "Teorias da Conspiração" fazem parte de uma conspiração Mundial de controlo e manipulação da Verdade. Este controle ideológico das massas empobrecidas é possível através de uma cultura humana antropocêntrica gerida pelo emocionalismo, o vazio interior e a ilusão de conhecimento integrada na cultura pelas indústrias da informação que alimentam este estado de apatia intelectual, onde pessoas amorfas e ignóbeis crêem serem "informadas" ou "cultas" meramente por absorver levianamente "headlines" e acederem aos "meios de comunicação generalizados. (Ninguém mais lê livros, e pesquisa informação séria)

Pelas mãos da "Igreja" (como instituição humana e mundana) nomeadamente da Igreja de Roma, (Católica Apostólica Romana -como se apelidam), a História registou os maiores crimes cometidos em "Nome de Deus", o que actualmente se reflecte numa espécie de "incredulidade e desdém" da parte de todos os que ouvem "Deus ou Igreja, ou pecado" introduzido numa conversa. Existe ódio e desprezo natural e generalizado pelas coisas de Deus não só pelas razões óbvias de que o pecador sempre odiará a Verdade de Deus que o culpabiliza, mas também por realmente haver um percurso de atrocidades "religiosas", que de alguma forma hoje justificam estas tristes reacções, sendo usadas seguramente para descredibilizar a "Igreja verdadeira". A Verdade é que se as pessoas que assim o fazem soubesse um bocadinho de História, saberiam que a Igreja de Roma é pagã e não Cristã; Pois Cristãos cumprem com a Palavra de Deus, e vivem segundo princípios completamente contrários às monstruosidades Históricas destes homens profanos que se auto-intitularam Cristãos, para se apoderarem de poder Espiritual sobre os Homens.

Aproximando-se o final dos tempos e pelo recurso à tecnologia, o aumento de informação torna-se mais frenético, levando a uma saturação do conhecimento disponibilizado pelos circuitos da atenção generalizada, criando alguma dificuldade na triagem do conteúdo credível, impregnando o acesso à Verdade com as inúmeras meias-verdades andando recorrentemente de mãos dadas com a mentira.

Para se crer facilmente na mentira como Verdade, basta olhar para a Verdade como mentira.

 

Com o excesso de informação vem a rápida necessidade de estudo  rigoroso , examinando TODO o conteúdo que chega até nós como "Verdade".

Examinai tudo. Retende o bem.
1 Tessalonicenses 5:21

 

Para consolidar a informação e produzir verdadeiro conhecimento sobre as coisas é necessária a dedicação para o estudo, a pesquisa e o interesse pelo conhecimento, de onde são criadas todas as ciências (áreas de conhecimento).

Para que os seus corações sejam consolados, e estejam unidos em amor, e enriquecidos da plenitude da inteligência, para conhecimento do mistério de Deus e Pai, e de Cristo,
Em quem estão escondidos todos os tesouros da sabedoria e da ciência.
E digo isto, para que ninguém vos engane com palavras persuasivas.

Colossenses 2:2-4

Cristo é onde estão escondidos todos os tesouros da sabedoria e do conhecimento, e é com ELE, -A Verdade- que nós podemos provar e distinguir a mentira para a rejeitarmos conforme a Luz que nos foi dada.

Sem interesse pelo conhecimento de Deus, qualquer informação recebida levianamente sobre estas questões é perigoso. A maioria das pessoas lê headlines e os primeiros 2 parágrafos de uma notícia (se tanto) e formula opiniões e convicções baseadas nisso, já preparadas no subconsciente por outra informação relativa ou similar previamente absorvida, o que produz efeitos tóxicos no entendimento para a rejeição involuntária de tudo que tenha a aparência de Verdade. Se as pessoas passarem anos a absorver mentiras, a dada altura, rejeitar a mentira, é rejeitar tudo aquilo em que elas basearam suas vidas, emoções, expectativas, projectos, ambições, e convicções. 

 

Desta forma, e porque as pessoas não querem o "incómodo da Verdade", passou-se a relativizar tudo à luz do interesse reduzido que a grande e esmagadora maioria tem sobre aquilo que é realmente relevante. Uma sociedade de opinion makers com opiniões ligeiras, fundamentadas exclusivamente na expressão "Eu acho" ou "Eu sinto".

Lembremos sempre das Palavras de Jesus, próximo da Sua partida:

 

Santifica-os na tua verdade; a tua palavra é a verdade.
Assim como tu me enviaste ao mundo, também eu os enviei ao mundo.
E por eles me santifico a mim mesmo, para que também eles sejam santificados na verdade.

João 17:17-19

 

Nós podemos achar imensa coisa sobre tudo aquilo que a vida nos coloca em questão, mas a verdade é que a nossa opinião sobre as coisas não muda a sua natureza. Daí a necessidade de manusear e conhecer a Palavra de Deus como fonte única do verdadeiro conhecimento relevante.

 

Jesus dizia, pois, aos judeus que criam nele: Se vós permanecerdes na minha palavra, verdadeiramente sereis meus discípulos;
E conhecereis a verdade, e a verdade vos libertará.

João 8:31,32

 

Sem o conhecimento da Verdade, tudo na vida é perigoso, pois cada passo dado na escuridão é um passo sujeito ao abismo.

 

Pelos teus mandamentos alcancei entendimento; por isso odeio todo falso caminho.
Lâmpada para os meus pés é tua palavra, e luz para o meu caminho.

Salmos 119:104,105

 

Fruto da nossa condição pecadora e falível, sem a autoridade de Deus nas nossas vidas, estamos sujeitos às fraquezas, à confusão e ignorância. Estamos então vulneráveis às artimanhas dos espíritos malignos e das forças ocultas que nos levam no caminho da perdição. Pela Fé, com o conhecimento do mundo, ou mesmo sem ele, a Palavra de Deus está preparada para conduzir qualquer pessoa, de qualquer grau intelectual ou formação educacional, qualquer raça ou etnia, qualquer herança cultural, qualquer idade, qualquer condição, para a Salvação em Jesus Cristo.

A Fé vence qualquer dúvida, desconsidera qualquer incerteza, e prevalece firme na convicção da Salvação porque através da Palavra é possível entender a natureza de Deus, os seus desígnios e o propósito de todas as coisas na Criação.

Na Bíblia encontram-se: História; Ciência; Filosofia; Profecia; Poesia; Aconselhamento; Instrução; iluminação; Glória; Graça; Sacrifício; Amor; Engrandecimento interior; agradecimento; humildade de carácter; misericórdia; resolução; paz de espírito; convicção; esperança; paciência; cultura; companhia; direcção; força; determinação; perseverança; protecção; Poder; Imortalidade; Mas sobretudo Salvação!

Na Bíblia você encontra auto-conhecimento (descobrir quem realmente você é), e conhecimento de Deus (descobrir quem Deus é, e quem Ele quer que você se torne).

Todos nós somos imortais, (tendo em conta que as almas não terão fim, como o corpo de carbono que temos do nascimento terreno); A Salvação contudo é apenas para aqueles que por sua Fé em Cristo, são glorificados com Ele para uma vida Eterna de Glória como nos garantem as Escrituras!

De facto, “as Escrituras não podem ser anuladas” (João 10:35) e como Jesus afirmou “passará o céu e a terra, mas as minhas palavras não passarão” (Marcos 13.31/Mateus 24:35). Jesus sempre tem razão porque Ele mesmo é A Verdade (João 14:6). Você pode acreditar no Homem da Tv, na rede social, na Palestra; pode acreditar no que leu no jornal, no livro de qualquer autor, ou ainda tão somente, acreditar apenas em si mesmo, mas nós os filhos de Deus, acreditamos em Jesus, porque até hoje, não houve nem um homem em quem realmente valha a pena acreditar.

Em quem você depositar a sua confiança, determinará toda a sua eternidade.

O caminho de Deus é perfeito, e a palavra do Senhor refinada; e é o escudo de todos os que nele confiam.
2 Samuel 22:31

Jesus Cristo é o único Salvador. Ora vem Senhor Jesus. Maranatha.

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