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Mateus Capítulo 3

CAPÍTULO 3 - (17 versículos)

Versículo 1 a 6 Versículo 1 a 6


  1. JOÃO O PRECURSOR DE JESUS E O EVANGELHO DO REINO

  2. O ARREPENDIMENTO A METANÓIA E O BAPTISMO

  3. O CONFRONTO DOS FARISEUS E A CONFISSÃO DE PECADOS

  4. O BAPTISMO DE JESUS

  5. JESUS O FILHO AMADO E A GLÓRIA DA TRINDADE

-Versículo 1 a 6- 

[3,1] EN DE TAIS ÊMERAIS EKEINAIS PARAGINETAI IÔANNÊS O BAPTISTÊS KÊRUSSÔN EN TÊ ERÊMÔ TÊS IOUDAIAS

[3,2] [KAI] LEGÔN METANOEITE ÊGGIKEN GAR Ê BASILEIA TÔN OURANÔN

[3,3] OUTOS GAR ESTIN O RÊTHEIS DIA ÊSAIOU TOU PROPHÊTOU LEGONTOS PHÔNÊ BOÔNTOS EN TÊ ERÊMÔ ETOIMASATE TÊN ODON KURIOU EUTHEIAS POIEITE TAS TRIBOUS AUTOU

[3,4] AUTOS DE O IÔANNÊS EIKHEN TO ENDUMA AUTOU APO TRIKHÔN KAMÊLOU KAI ZÔNÊN DERMATINÊN PERI TÊN OSPHUN AUTOU Ê DE TROPHÊ ÊN AUTOU AKRIDES KAI MELI AGRION

[3,5] TOTE EXEPOREUETO PROS AUTON IEROSOLUMA KAI PASA Ê IOUDAIA KAI PASA Ê PERIKHÔROS TOU IORDANOU

[3,6] KAI EBAPTIZONTO EN TÔ IORDANÊ POTAMÔ UP AUTOU EXOMOLOGOUMENOI TAS AMARTIAS AUTÔN

JOÃO O PRECURSOR DE JESUS

João o Baptista aparece como precursor de Jesus a pregar o arrependimento no deserto da Judéia, conforme a profecia de Isaías (Isaías 40:3) anunciando a chegada do reino dos céus e baptizando os judeus por meio do arrependimento e da confissão de pecados. 


No Versículo 1 (KÊRUSSÔN) vem de (Kerux) (kērýssō) que significa precursor no sentido de: pioneiroQuem vem adiante de alguém para anunciar a sua chegada; Que ou quem anuncia ou prevê um acontecimento futuro; Quem é o primeiro a apresentar determinadas ideias ou acções.

Que anuncia João? O Evangelho, apontando para Jesus!


-"Naqueles dias" é um termo que aponta para um momento real histórico; Ainda que Mateus não dê mais nenhuma referência directa ali dos dias a que se refere, Lucas por outro lado completa esta informação (Lucas 3:1-3) afirmando ser no ano quinze do império de Tibério César.


Mateus desde a informação do Menino Jesus fugindo para o Egipto e voltando para Nazaré no fim do capítulo 2, salta para o ano 26/27 A.D quando João que era 6 meses mais velho que Jesus (Lucas 1:26-37) tinha por volta dos 30 anos e começa a pregar no deserto o evangelho do arrependimento; A mesma idade que Jesus também tinha quando começou o Seu ministério público (Lucas 3:23) da mesma maneira (Mateus 4:17).

Isto tudo para apontar João como o precursor de Jesus e tornar evidente a semelhança e relevância da sua mensagem (O Evangelho do arrependimento).


-"Apareceu" (PARAGINETAI) junção de (para+ginomai) quer quer dizer literalmente: Entrar em cena, chegar ao lugar onde devia estar; Estar ali no momento certo; como se algo ou alguém estivesse em movimento só para estar presente em determinado lugar em determinada altura;

O Facto de João estar no deserto a pregar não é uma coincidência; ele foi levado até lá conduzido pelo Espírito Santo.

Esta região ficava com a montanha da Judéia a Oeste, com o mar Morto a Este, e com o vale do rio Jordão a Norte; Este termo que se refere a "Deserto" (ERÊMÔ) de "érēmos" fala de: Lugar ermo, solitário, desolado, inabitado; Um lugar selvagem, inóspito e árido; Um lugar sem pastagens.


O uso desta palavra não só se referia ao estado real da zona desértica da Judéia, mas é intencionalmente proposto a descrever por João o estado actual da vida espiritual dos Judeus a quem a mensagem do arrependimento era dirigida.


Pessoas secas por dentro, espiritualmente séquidas; os judeus eram homens desolados, selvagens, sem Deus. As palavras de João pretendem ecoar entre o cenário do deserto a voz de Moisés ao povo Judeu no êxodo quando estes também espiritualmente séquidos pereceram no deserto por viverem desprezando e tentando a Deus (1 Coríntios 10:5-11).


Note-se que Jesus usa 2 afirmações sobre ele mesmo que parecem indicar que Ele é exactamente o que homens naquela condição precisam:

"Eu sou a porta; se alguém entrar por mim, salvar-se-á, e entrará, e sairá, e achará pastagens." (João 10:9); Os Judeus precisavam de alguém para os transportar do deserto espiritual a um sítio de pastagens, como símbolo de alimento e vida.

"Mas aquele que beber da água que eu lhe der nunca terá sede, porque a água que eu lhe der se fará nele uma fonte de água que salte para a vida eterna." (João 4:14) Jesus é O Messias de Israel, Aquele que pode dar de comer e beber das riquezas eternas de Deus, e vivificar o maior dos desertos interiores de um coração humano morto em pecado. (João 6:35)

ARREPENDIMENTO E METANÓIA

João Vivendo no deserto (Suas roupas e hábitos descritos) (Mateus 3:4) ainda tem o propósito de nos ensinar a ver a Santidade como separação do mundo. João estava de fora "do sistema" de forma a chamar os pecadores para fora dele.


O "Arrependimento" de que João apela, não é só o arrependimento daquilo que o homem pecador faz, mas daquilo que ele é; 

No versículo 2 -"Arrependei-vos" (METANOEITE) vem de "metanoéō", onde vamos buscar o termo "metanóia", que significa: Mudança de curso ou direcção; transformação na forma de ser, estar, pensar e viver;

Junção de 2 palavras: Meta (para além de) + noéō (exercitar a mente); este termo aponta para a conversão do modo natural de pensar através do pecado, para uma libertação que permite pensar para além dessa formatação natural.


Metanóia portanto é o transcender do pensamento para contemplar a Glória em Deus e o pecado em nós; Pensarmos como Deus pensa, vermos como Deus vê.

Este arrepender não é só um arrependimento como um sentimento de remorso por algo cometido, mas uma transformação interior de pensamento e coração, de tal forma que exija da parte daquele que se arrepende, uma nova forma de viver.

Não é uma sugestão mas uma ordem, daí que esteja no tempo presente do imperativo; Esta ordem é dada como um alinhamento necessário ao qual o "Reino dos céus", chegando o exige.


Jesus após ser baptizado por João usa 2 ordens seguindo o mesmo contexto: "E dizendo: O tempo está cumprido, e o reino de Deus está próximo. Arrependei-vos, e crede no evangelho." (Marcos 1:15)

Arrepender significa mudança de vida, e crer significa ter os pensamentos de acordo com os comportamentos.

Crer pode ser distinguido por Fé ou crença; A Fé é espiritual, e a crença emocional. "Crer" para a salvação é muito mais do que uma verbalização emocional de um suposto "acreditar".


"Reino dos céus" (BASILEIA TÔN OURANÔN), fala de Jesus trazendo consigo os princípios do Reino Eterno de Deus; Jesus é O Reino em toda a Sua Glória, Amor, Justiça, Verdade, Santidade, Autoridade, Soberania, impondo com a Sua presença um padrão perfeito ao qual os homens devem atentar, honrar e seguir.

Este é o significado da chegada do reino.


A própria presença de Jesus já nos constrange nos nossos pecados, pois Ele é a perfeição no alinhamento de tudo quanto é elevado, nobre, Santo e irrepreensível; Paulo descreve isto como a “Plenitude da Divindade” (Colossenses 2:9).


Arrependei-vos (No presente do tempo imperativo) é portanto uma ordem de responsabilidade dirigida à consciência de todos os homens.

Mudem” ou “Convertam-se” é o sentido exacto do que “arrepender” aqui constrange.


O uso da palavra "Reino" (BASILEIA) de "Basileus" fala de: Rei, Soberano, Monarca; Regente; Aponta para poder real, selo ou cunho de realeza, liderança, governo ou governança soberana, domínio real.

Envolvido neste termo está a ideia da autoridade de um governante na actividade de dominar, e de um reino que se apresenta com regras, ordem e hierarquia.


A Ideia de "Reino" sempre comunica vários conceitos implícitos; reino tem politica interna (Estrutura, propósito e visão) reino tem súbditos, (servidão e sujeição) reino tem obrigações (deveres e responsabilidades) benefícios (protecção, paz e segurança) reino tem guarda (ordem e zelo) reino tem Rei (Autoridade, Liderança, soberania e domínio) reino tem lei (Regra, rigor, cumprimento e obediência) reino tem Justiça (Juízo, Julgamento e punição);

Este Reino que não é deste mundo (João 18:36) vem para contrastar com todos os "reinos do mundo" (Mateus 4:8).


Implicitamente está 1 reino (todas as Nações, povos e tribos da Terra deste mundo) sendo exposto a 1 outro Reino (o Reino dos céus que não é deste mundo); um é terreno, outro é celestial.


Desta forma as Escrituras sempre anunciam 2 Reinos distintos em acção; 2 Reinos opostos, divididos por ideias, valores e propósito; 2 reinos em guerra:


  • -"o reino deste mundo", temporariamente debaixo do domínio de satanás (Lucas 4:5,6) (2 Coríntios 4:4) chamado também de "presente século mau" (Gálatas 1:4), onde o "mundo" como reino assume um lugar de rebeldia, pecado e malignidade; um mundo perverso e amaldiçoado em inimizade contra Deus (1 João 2:15,16) (Tiago 4:4) (1 João 5:19)


  • -"O Reino dos céus" como um reino Eterno (Salmos 145:13); Um Reino que não é deste mundo (João 18:36) mas ao qual todos os reinos deste mundo serão entregues para domínio perpétuo liderados por Jesus (Daniel 7:27) O Rei dos Reis (Apocalipse 19:16); 


O Reino "chegado" (ÊGGIKEN) de "Eggizo" fala de: Algo ou alguém que se antecipa para trazer algo que está prestes a chegar, ou que se aproxima; iminência de chegada;

Jesus é o espelho do Reino que em breve virá. Nele está o Reino, e é por Ele que temos entrada nele. Faz mais sentido assim perceber porque Jesus se descreve como "A porta" para o Reino (João 10:9) (Mateus 7:13).

No Versículo 3 fala que a voz de João "Clama" no deserto; (BOÔNTOS) de "Boáō" que significa: Levantar a voz em grito desesperante; Palavras chorosas faladas em alta e forte voz; Implorar ajuda em voz alta; um grito de socorro;

João clama, como se implorasse aos homens uma mudança radical da sua forma de viver; João reconhece o estado espiritual daqueles a quem sua mensagem é dirigida, e apela a uma transformação interior.


Sabendo que João como precursor e profeta serve o papel de ser "a boca de Deus" para o povo, é de lembrar que quem "clama" na verdade é O Próprio Deus Jeová, de quem Israel é a noiva desposada e desviada (Jeremias 31:32);

Agora após os 400 anos "silenciosos" sem profetas, João aparece como a "Voz" de Deus clamando que Israel volte aos caminhos de Deus, endireitando as suas veredas até então tortas e escusas (Jeremias 3:14) (Oséias 14:1) (Joel 2:12,13).


No Versículo 4 vemos uma descrição da indumentária e hábitos de João, de forma a espelhar simplicidade e desapego ás coisas materiais do mundo.

Esta descrição revela humildade, e uma postura de acordo com as suas palavras, ao contrário dos fariseus religiosos por contraste que muito se importavam com as aparências (Mateus 23:5); Por isso Jesus mais tarde referindo-se a João, aponta para o seu aspecto como algo que não era motivo de relevância particular (Mateus 11:7,8)

O BAPTISMO DE JOÃO

No Versículo 6 -"eram Baptizados" (EBAPTIZONTO) que refere-se a: Imergir, submergir, mergulhar entre as águas abaixo da superfície; Purificar ou lavar por imersão

O Baptismo representa simbolicamente o revestimento total do homem no Espírito de Deus que simboliza a fonte de águas vivas em Jesus; a água da Vida; O Espírito que refresca, lava, purifica e limpa de todo o pecado; O Baptismo como revestimento é o que o Apóstolo Paulo descreve aos Gálatas (Gálatas 3:27); Revestir aponta para a realidade de sermos mergulhados numa essência de Santidade, como uma película que nos dá agora protecção e separa da contaminação do mundo; Revestidos, guarnecidos, blindados, contra o pecado.


Por isso no ritual do Baptismo está implícita a "separação do mundo" como a morte do corpo mergulhado (Romanos 6:4) e a ascensão de um novo homem das águas, para a "Novidade de vida" (2 Coríntios 5:17) naquilo que a Bíblia descreve como "Nascer de novo" (João 3:3-8) (1 Pedro 2:2);

Ainda diz que o Baptismo era operado mediante a confissão dos pecados; O termo "confessar" usado aqui é (EXOMOLOGOUMENOI) de "Exomologéō";

Este termo é a junção de 2 palavras: "Ek" (Ex) que significa: "meter para fora" implica: uma confissão aberta de expor, libertar de dentro o reconhecimento da culpa pelos pecados; + "Homologeo" que fala de: proferir em concordância com algo; assumir a mesma coisa; concordar com algo; ter em comum a mesma visão;

Do termo grego "Homo" (Igual/semelhante) + "Logeo" (A mesma lógica ou o mesmo pensamento acerca de alguma coisa) implica que os que confessavam tinham tudo em comum ou seja falavam as mesmas coisas; mas sobretudo, que todos os que confessavam, concordavam com Deus das suas misérias e pecados.

-Versículo 7 a 12-

[3,7] IDÔN DE POLLOUS TÔN PHARISAIÔN KAI SADDOUKAIÔN ERKHOMENOUS EPI TO BAPTISMA AUTOU EIPEN AUTOIS GENNÊMATA EKHIDNÔN TIS UPEDEIXEN UMIN PHUGEIN APO TÊS MELLOUSÊS ORGÊS

[3,8] POIÊSATE OUN KARPON AXION TÊS METANOIAS

[3,9] KAI MÊ DOXÊTE LEGEIN EN EAUTOIS PATERA EKHOMEN TON ABRAAM LEGÔ GAR UMIN OTI DUNATAI O THEOS EK TÔN LITHÔN TOUTÔN EGEIRAI TEKNA TÔ ABRAAM

[3,10] ÊDÊ DE Ê AXINÊ PROS TÊN RIZAN TÔN DENDRÔN KEITAI PAN OUN DENDRON MÊ POIOUN KARPON KALON EKKOPTETAI KAI EIS PUR BALLETAI

[3,11] EGÔ MEN UMAS BAPTIZÔ EN UDATI EIS METANOIAN O DE OPISÔ MOU ERKHOMENOS ISKHUROTEROS MOU ESTIN OU OUK EIMI IKANOS TA UPODÊMATA BASTASAI AUTOS UMAS BAPTISEI EN PNEUMATI AGIÔ KAI PURI

[3,12] OU TO PTUON EN TÊ KHEIRI AUTOU KAI DIAKATHARIEI TÊN ALÔNA AUTOU KAI SUNAXEI TON SITON AUTOU EIS TÊN APOTHÊKÊN TO DE AKHURON KATAKAUSEI PURI ASBESTÔ

O CONFRONTO COM OS FARISEUS E SADUCEUS

Aqui nestes versículos João confronta a hipocrisia dos fariseus e saduceus, apresentando O Jesus por vir; Jesus (Mateus 4:17) como João (Mateus 3:2) também vem no mesmo registo de anunciar O reino dos céus e o arrependimento pelos pecados, assim como expor igualmente a hipocrisia das obras mortas da religião (Mateus 23:33), razão porque vemos o confronto de João surgir logo no início do seu ministério público, já apontando para Jesus e a inimizade futura entre ele e a comunidade religiosa de Israel.

João falava para as multidões que iam até ele (Mateus 3:5), e sua mensagem era de arrependimento e esperança, anunciando o reino dos céus, e Jesus como O Messias por vir (Mateus 3:11); 


No Versículo 7 porém, João dirige-se particularmente a 2 grupos de pessoas que são referidos como "Fariseus" e "Saduceus".

A Mensagem de João dirigida a eles é em tom acusatório e de julgamento tocando no aspecto da hipocrisia religiosa que ambos tinham em comum.


Os Fariseus eram "legalistas literais" que usavam a Lei como um fardo, seguiam tradições orais e preceitos dos homens e viviam de aparências de auto-justiça (Mateus 23:23,24);

Os Saduceus eram uma elite religiosa de sacerdotes "Liberais" que governavam as sinagogas, e que negavam muitas Verdades das Escrituras, tendo o Pentateuco apenas como literatura de inspiração Divina, desconsiderando o restante (Atos 23:8).


Estes homens parecem estar em opostos como parece o legalismo do liberalismo, contudo, eram muito semelhantes em coração e vida espiritual.

Em comum estes 2 grupos de pessoas tinham visões meramente religiosas, onde a conveniência pessoal se fazia servir do estatuto que tinham para justificar suas ideias pessoais em relação às coisas espirituais, mas não tinham discernimento, intimidade e relacionamento com Deus (Mateus 22:29) (João 5:39,40).

Em comum tinham ainda o desejo de matar Jesus, e para isso se juntaram (Mateus 21:45,46) (João 11:47-53)


O termo "Raça de Víboras" (GENNÊMATA EKHIDNÔN) é dito num tom acusatório e duro, como de confronto. Estas não são palavras pacíficas, conforme esperaríamos de um Homem como João, contudo esta é a ira Santa que quando necessária é bíblica, e necessária. Por isso Jesus também as disse no mesmo tom (Mateus 12:34) (Mateus 23:33).


João está em confronto, porque é necessário determinar uma posição firme, para contrastar com o posicionamento dos fariseus que é dúbio, dividido entre agradar a Deus, agradar aos homens, e agradarem-se a si mesmos.

Não existe neutralidade Bíblica no que diz respeito a uma firme posição espiritual; Dois pesos e duas medidas, caminhos escusos, relativismo, liberalismo, afectos mundanos, neutralidade, não agradam a Deus! (Deuteronômio 28:14) (Provérbios 20:10) (Mateus 7:14) (Provérbios 2:13) (Romanos 8:7) (Tiago 4:4);


O objectivo de João não é insultar aqueles homens, mas encurralá-los no seu erro; A comparação de homens malignos a cobras venenosas é comum nas Escrituras, no sentido em que a serpente é a imagem do próprio diabo assumindo ligação com os homens (Gênesis 3:1);

Os homens "malignos" estão debaixo da influência e direcção de satanás, daí a associação (Deuteronômio 32:33) (Salmos 140:3) (Isaías 59:5); O termo "Víbora" (Echidna) referindo-se a pessoas trata de passar a ideia de alguém perigoso, tóxico, odioso, vil, cuja interacção sempre resulta em fatalidade. Todas as pessoas a quem os fariseus e saduceus faziam de presa, estavam condenados à morte espiritual pois seu veneno religioso era mortal.


"Fugir da Ira futura" (APO TÊS MELLOUSÊS ORGÊS) trata ainda de referir o juízo de Deus caindo sobre toda a impiedade e injustiça; O Baptismo é um ritual que marca os que por Jesus Pelo Espírito, são nascidos de novo, e como tal, estão fora da condenação e da ira (Romanos 8:1) (Romanos 6:14);

Os fariseus e saduceus sabendo disto, pretendendo passar-se por homens justos diante de Deus, criam serem dignos deste baptismo.


Por isso vemos Jesus dizer: "Serpentes, raça de víboras! como escapareis da condenação do inferno?" (Mateus 23:33); Estes homens estavam debaixo da ira, sem frutos de verdadeiro arrependimento e conversão (João 3:36) (Lucas 16:15,16).


"Ira" (ORGÊS) de "Orgaô" passa a ideia de algo a inchar que eventualmente rebenta da pressão; Portanto descreve uma ira crescente que parte da natureza calma de alguém. Este termo não descreve uma ira descontrolada ou desenfreada como a ira dos homens em pecado segundo o termo grego (THUMOS) como uma ira explosiva e imediata, mas a ira de Deus crescendo ao suportar também o crescimento da iniquidade;

O Uso de "Orgês" em vez de "Thumos" trata primariamente da Ira Santa e justa de Deus debaixo de uma paciência que vai se tornando impaciente; É disto que Paulo fala aos Romanos usando o mesmo termo grego para a palavra "IRA".


E que direis se Deus, querendo mostrar a sua ira, e dar a conhecer o seu poder, suportou com muita paciência os vasos da ira, preparados para a perdição;

Romanos 9:22

(EI DE THELÔN O THEOS ENDEIXASTHAI TÊN ORGÊN KAI GNÔRISAI TO DUNATON AUTOU ÊNEGKEN EN POLLÊ MAKROTHUMIA SKEUÊ ORGÊS KATÊRTISMENA EIS APÔLEIAN)


Porque do céu se manifesta a ira de Deus sobre toda a impiedade e injustiça dos homens, que detêm a verdade em injustiça.

Romanos 1:18

(APOKALUPTETAI GAR ORGÊ THEOU AP OURANOU EPI PASAN ASEBEIAN KAI ADIKIAN ANTHRÔPÔN TÔN TÊN ALÊTHEIAN EN ADIKIA KATEKHONTÔN);


Na Bíblia é possível ver inúmeras passagens que falam desta Ira de Deus dos quais os fariseus e saduceus queriam escapar (Malaquias 4:1) (Isaías 13:9) (Isaías 30:27) (Sofonias 1:2,3) (Sofonias 1:14-17).

No Versículo 8, lemos sobre "frutos dignos de arrependimento" (KARPON TÊS METANOIAS) como algo esperado em sintonia ou equilíbrio com o acto de arrepender;


"Fruto" (KARPOS) fala literalmente de fruto como algo produzido ou gerado na raíz de algo feito para produzir fruto.

Na Bíblia vemos recorrentemente o uso deste termo para descrever os obras e comportamentos espirituais daqueles que são convertidos e salvos. (Mateus 7:16) (Efésios 5:9) (Gálatas 5:22) (Mateus 12:33) (Filipenses 1:11) (Mateus 13:23) (Mateus 21:43)


"Dignos" (AXION) de "Áxios" (ou Áxis) é um termo preciso que fala de: "equivalência; "estar em equilíbrio" ou "trazer ao balanço";

O termo implica a ideia de algo que está de acordo com o esperado, "em sintonia" ou "harmonia" no mesmo peso;


Desta forma o "fruto" (o Espírito de acordo com a obra) serve para autenticar o arrependimento. Um versículo apenas define isto perfeitamente: "Pelos seus frutos os conhecereis" (Mateus 7:20)

No Versículo 9 João fala da presunção dos fariseus e saduceus em associar-se a Abraão de forma a inserirem-se a si mesmos à força na aliança que Deus fez com ele e por conseguinte na herança de Glória.

João precede a intenção deles de se defenderem usando o "trunfo" dos Antepassados, como direito legítimo ao baptismo.


Porque estes Homens estavam mais ligados às Tradições religiosas e costumes dos homens, do que a Deus, sua ideia de justiça diante de Deus era também altamente equivocada.

A linhagem de Abraão não salva ninguém, como ainda pensam hoje muitos Judeus; De igual forma, frequentar igrejas não salva; estar inserido em religiões específicas ou pertencer a denominações particulares não salva; fazer parte de rituais religiosos selectivos, obras de caridade ou ter familiares salvos não salva.


Ser filho ou mulher de Pastor também não salva; Ou Seja nada que não a Graça pela fé e sujeição bíblicas centradas no Jesus Verdadeiro pode tirar alguém debaixo da Ira de Deus.

A Graça está na obra de Jesus, e não em nenhuma obra humana. As melhores obras dos fariseus e saduceus rejeitando Jesus, nada valiam para Deus como afirma Isaías (Isaías 64:6).


João faz um trocadilho dos termos aramaicos  -"Filhos" (bĕenayyāa) e "pedras" (abnayyā) semelhantes em fonética, apontando para a textura pedregosa das margens do rio Jordão de forma a expressar que o valor não está naquilo que entra na promessa de Deus, mas da promessa dirigida a quem entra.

Desta forma, até "pedras" sem valor teriam mais legitimidade de entrar na promessa feita a Abraão, do que eles que achavam que tinham direito a ela. (Mateus 11:12) (Lucas 16:16)

O baptismo de João referido é um ritual externo de testemunho público, contudo o Baptismo de Jesus é uma obra interna, operada pelo Espírito Santo naqueles que verdadeiramente se convertem e recebem pela Graça a absolvição de pecados e o conhecimento de Deus (1 Coríntios 2:12).

Igualmente com Fogo para os que não se convertem e permanecem em trevas, sendo julgados para a condenação pela Ira (Isaías 30:27) (Hebreus 12:29).


O baptismo de João tanto com O Espírito ou com o Fogo, serve o bom e mau testemunho, um na justiça pela misericórdia e outro na justiça pelo juízo; Pois é O Espírito sempre que determina a sentença final de cada um tanto na Graça para a salvação como na Ira para o Juízo (João 16:8-11);

Uns recebem O Espírito e são salvos, outros não O recebem e são condenados.


Por isso O Espírito Santo sempre aponta para Jesus como O Salvador (João 16:13,14) e também como o Justo Juiz (João 5:21,22)

O Baptismo de Jesus é a consequência final resultante dessas duas posturas, tanto uma para a salvação como a outra para a perdição; (Romanos 9:22,23) (Apocalipse 22:11,12) (Hebreus 10:26-31)


Os Versículos 10 e 12 fazem uma analogia sobre árvores cortadas a machado e sobre uma eira onde a palha é queimada; Tanto o cortar da árvore que não dá fruto, como da palha sendo lançada no fogo, fala simbolicamente de pessoas que não são úteis para Deus, sem prestação, que não Lhe agradam.

Existe uma ideia de "Limpeza" feita de acordo com os standards, daquele que empunha o machado e gere a Eira. (Isaías 21:10)

Seguindo a ideia de utilidade no apelo à consciência daquele que ouve e recebe a mensagem do Evangelho estão as seguintes passagens (João 15:5-8) (Mateus 25:14-30) (Mateus 5:13-15) (Mateus 21:19);


A "raíz das árvores" (RIZAN TÔN DENDRÔN), fala de Deus ir directo à base da vida de cada um; A Raíz é a base da vida da árvore, e sem elas, a árvore é "desarraigada" ou seja separada do seu "sustento" para secar e morrer (o Termo “desarraigar” é comummente usado na Bíblia para referir a ira de Deus contra o ímpio) (Salmos 34:16) (Salmos 37:9) (Salmos 37:22) (Salmos 37:34) (Deuteronômio 12:29) (Isaías 29:20);


Por isso a Bíblia diz: "no seu favor está a vida" (Salmos 30:5), e ainda: "Mas o que pecar contra mim violentará a sua própria alma; todos os que me odeiam amam a morte." (Provérbios 8:36); A Palavra de Deus deixa bem claro, que a separação entre os que são de Deus e os que não são é inevitável, pois uns serão conservados para a vida eterna e os outros destruídos (Salmos 145:20) (Salmos 92:7) (Mateus 13:30).


O machado referido como: "agora está posto" à raíz das árvores, fala de uma atitude de Deus face a estas pessoas sem utilidade, que Ele já determinou cortar.


O termo (KEITAI) no tempo presente passivo, fala de algo já posto no lugar devido, como preparado para estar no lugar onde deve; Figurativamente este termo significa "preparado" (Predeterminado ou já decidido), como que o machado já esteja destinado para um fim particular, e neste caso é o de "Julgamento e condenação".


Repare-se de que o "machado" (AXINÊ) não vai ser posto eventualmente, mas já está posto na raíz, preparado para a função que lhe compete, que é a de "cortar" (EKKOPTETAI) Junção de: ek = de um sítio para outro + kópto = cortar) .


Lançado no "Fogo" (PUR ou Pŷr) remete-nos para a ideia de purificação através de "punição e tormento" no inferno como um lugar de condenação.

O Símbolo do Fogo sempre foi usado por Deus para punir Nações e pessoas cujas obras eram provadas odiosas em comparação à santidade de Deus (Gênesis 19:24) (Números 16:35) (2 Reis 1:12);

A Bíblia sempre aponta o lago de Fogo como o fim da ira Divina, ou o destino final de todos os que estão em inimizade e guerra contra Deus (Provérbios 5:5) (Salmos 9:17) (Mateus 11:23) (Mateus 13:50) (Mateus 18:9) (Mateus 5:22) (Mateus 23:33)

Por isso Deus é também descrito na Bíblia algumas vezes como um "Fogo Consumidor" (Êxodo 24:17) (Deuteronômio 4:24) (Deuteronômio 9:3) (Hebreus 12:29) e a sua ira como um "ardor de fogo" (Isaías 30:27) (Malaquias 4:1) (Deuteronômio 32:22)


O BAPTISMO DE JESUS


-Versículo 13 a 15-

[3,13] TOTE PARAGINETAI O IÊSOUS APO TÊS GALILAIAS EPI TON IORDANÊN PROS TON IÔANNÊN TOU BAPTISTHÊNAI UP AUTOU

[3,14] O DE IÔANNÊS DIEKÔLUEN AUTON LEGÔN EGÔ KHREIAN EKHÔ UPO SOU BAPTISTHÊNAI KAI SU ERKHÊ PROS ME

[3,15] APOKRITHEIS DE O IÊSOUS EIPEN PROS AUTON APHES ARTI OUTÔS GAR PREPON ESTIN ÊMIN PLÊRÔSAI PASAN DIKAIOSUNÊN TOTE APHIÊSIN AUTON


Jesus viaja até João para ser baptizado por ele, porém João reconhece que não é digno de o fazer; Ainda assim Jesus apresenta a Justiça de Deus que é necessária cumprir, sinal de que o plano da obra eterna Do Pai Pai já havia sido preparado e determinado que assim fosse, e Jesus veio somente para cumpri-lo. (Efésios 4:10) (João 6:38) (João 4:34)


O silêncio que a Bíblia apresenta em relação à vida de Jesus até esta idade é propositado para dar ênfase a este preciso momento.

O mesmo termo usado para descrever a chegada de João ao deserto para pregar, é a mesmo usado agora para descrever a chegada de Jesus a João para ser baptizado.

Descreve "Veio" (PARAGINETAI) enquanto que relativo a João diz “Apareceu”, embora o termo e o sentido seja exactamente o mesmo; junção de para ginomai quer quer dizer literalmente: Entrar em cena, chegar ao lugar onde devia estar; Estar ali no momento certo; como se algo ou alguém estivesse em movimento só para estar presente em determinado lugar em determinada altura;


João “Opunha-se” a Baptizar Jesus e o termo usado é “DIEKÔLUEN”; Junção de Dia (intensificar) + Koluo (Impedir) e passa a ideia de não permitir que se concretize, ou de estar persistentemente contra.

A razão porque nos é revelado que João não admitia Jesus ser baptizado é a demonstração pública do reconhecimento da Santidade de Jesus;

O Baptismo era um símbolo de arrependimento de pecados, e João reconhecia ali perante todos que Jesus estava sem pecado. (Hebreus 4:15) (1 Pedro 2:22).


Por contraste também vemos que anteriormente João também se opunha ao baptismo dos Fariseus e saduceus mas a estes por razões opostas, que era por estarem cheios de pecado e sem arrependimento.

Este contraste entre a postura de João nestes 2 episódios serve para evidenciar que Jesus ao contrário dos Homens, foi em tudo irrepreensível e que os fariseus e saduceus eram em tudo repreensíveis.


No Versículo 15 vemos que esta oposição de João foi somente até que Jesus refere ser “necessário cumprir toda a justiça” (PLÊRÔSAI PASAN DIKAIOSUNÊN); João estava contra por isso Jesus diz “Deixa por agora” (APHES) que literalmente se traduz como “Permite” -um comando no imperativo que pede a uma execução imediata.

João imediatamente entende o que Jesus quer dizer e obedece.


O termo “Cumprir” (PLÊRÔSAI) de “Pleroo” quer dizer: Levar a cabo uma tarefa; “fechar um círculo; completar ou preencher os requerimentos exigidos;

Este termo aparece muitas vezes o Evangelho de Mateus para descrever o cumprimento de profecias (Mateus 21:4) (Mateus 26:54) (Mateus 13:35), etc.


Toda a “Justiça” (DIKAIOSUNÊN) indica: a completude ou totalidade da Vontade de Deus predestinada; O termo vem de “Dikaios” que passa a ideia de: estar correcto, alinhado com o que Deus requer; No seu sentido mais simples fala de conformidade com um standard normalizado, e quando aplicado no contexto bíblico revela conformado aos “standards” ou padrões perfeitos e santos de Deus.

-Versículo 16 a 17-

[3,16] KAI BAPTISTHEIS DE HO IÊSOUS ANEBÊ EUTHYS ANEBÊ APO TOU HYDATOS KAI IDOU ÊNEÔKHTHÊSAN AUTÔ HOI OURANOI KAI EIDEN TO PNEUMA TOU THEOU KATABAINON HÔSEI PERISTERAN KAI ERKHOMENON EP AUTON

[3,17] KAI IDOU PHÔNÊ EK TÔN OURANÔN LEGOUSA HOUTOS ESTIN HO HUIOS MOU HO AGAPÊTOS EN HÔ EUDOKÊSA


João então, baptiza Jesus e O Espírito de Deus aparece sobrenaturalmente (João 1:33) para reconhecê-Lo publicamente como O Filho Amado, escolhido de Deus. (2 Pedro 1:17) (Lucas 20:13)


O termo (ANEBÊ) de “Anabaino” indica movimento ascendente em direcção a um destino; A segunda vez que este termo é usado na passagem do sermão do monte (Mateus 5:1) quando diz que Jesus “subiu a um monte”.

Aqui descreve literalmente Jesus a subir das águas em que foi emergido totalmente.


eis que se lhe abriram os céus” (IDOU PHÔNÊ EK TÔN OURANÔN) trata de demonstrar e destacar um evento profético sobrenatural da manifestação da Glória de Deus ali.

A expressão “Eis” (IDOU) sempre trata de remeter o ouvinte a um momento de espanto no acto de testemunhar alguma coisa notável ou de prestar a devida atenção; contemplar com atenção. O evento ao qual o termo “Eis” trata é a abertura dos céus e a voz de Deus Pai dirigindo-se ao Filho.


A “abertura dos céus” é um evento frequente na passagem de revelações Divinas e arrebatamento dos sentidos (Ezequiel 1:1) (João 1:51) (Atos 7:56) (Atos 10:11); Assim como é uma “Voz nos céus” (Apocalipse 4:1) (Ezequiel 1:25) (Isaías 6:4);


Assim como os céus se abrem para revelar a Glória de Jesus na Terra em seu Ministério de Graça (Mateus 3:16,17) se abrem também em nos últimos dias para revelar a Glória de Jesus nos céus quando começar Seu Ministério de Justiça e juízo (Apocalipse 19:11).

Num momento os céus se abrem para a redenção da Terra, e noutro momento para que a terra seja julgada.


O Meu Filho amado” (HUIOS MOU HO AGAPÊTOS) é a constatação Divina de que Jesus é O Filho de Deus que Dele partiu; “MOU” descreve: Meu, ou de Mim;


Novamente “Eis” (IDOU) aponta para a relevância de algo que deve ser contemplado, mas desta vez refere-se ao Filho HUIOS” a quem os olhos devem ser postos.

Algo semelhante ocorre no momento da transfiguração de Jesus com Elias e Moisés, em que a voz do Céu aponta para Jesus dando-lhe toda a autoridade. (Lucas 9:35)


O termo “Amado” (AGAPÊTOS) é um termo referente ao amor espiritual perfeito; um amor nascido do Espírito, Divino, incondicional, precioso, cheio de todas as virtudes;

Este termo em grego trata especificamente do Amor de Deus e que O caracteriza em essência, pois Deus É O AMOR; O amor em Espírito do Pai para O Filho e do Filho para O Pai;

Jesus é a expressão desse Amor pleno de Deus (1 João 4:16) (1 João 4:8) (Efésios 3:19) (Romanos 15:30)


Este termo é diferente de “Storge” o "amor fraternal entre família";

O termo “agapētos” é muito maior e mais profundo e passa também a ideia de: honrar e enaltecer o outro em estima e apreço; dar proeminência, homenagem e louvor; Deus Pai glorificando O Filho como é evidente na Bíblia segue este mesmo princípio de amor (Salmos 2:7,8) (João 13:31,32) (João 3:35) (Filipenses 2:9) (Efésios 1:20-22)


Em quem me comprazo” (EN HÔ EUDOKÊSA) revela isto mesmo: O sentimento de agrado, reconhecimento e prazer; fala de alguém em quem é encontrado tudo aquilo que se espera;

Comprazo” (Eudokeo) é a junção de 2 palavras: Eu (bem ou bom ou ainda prazeroso, agradável) + Dokeo (Penso) que literalmente significa: alguém de quem eu penso somente boas coisas a respeito; Alguém em quem me agrado em alta estima; Noutros 3 momentos específicos é usado este termo para descrever o prazer Do Pai No Filho (Mateus 12:18) (Mateus 17:5) (2 Pedro 1:17)

O Exemplo da sujeição de Jesus e a reacção de agrado Do Pai serve para que sejamos inspirados a segui-lo.

O Pai somente se agrada naqueles que são como Jesus sujeitos e obedientes à Sua vontade.

Disse Jesus: "Aquele que me enviou está comigo. O Pai não me tem deixado só, porque eu faço sempre o que Lhe agrada." (João 8:29)


Estar em Deus (ou tê-lo connosco) é estar em Jesus (João 15:2-6) pois é somente por Ele que nós somos aprovados Pelo Pai.






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